[FP]Calíope Schneider - Coordenadora Administrativa

Nascida em Berlim na Alemanha no ano de 1973, seguindo a tradição de sua família, foi batizada de Calíope em homenagem a fundadora de sua família, uma mulher a cada vinte anos deve ter esse nome, Calíope cresceu por pouco na grande cidade, seus pais voltaram para o Reino Unido assim que puderam, já que eles tinham responsabilidades dentro do mundo mágico.
Ao contrário de muitos de seus antepassados, ela foi criada dentro do mundo mágico, aos seus cinco anos já conseguia fazer poções simples, assim como já tinha um fascino por medibruxaria e já sabia de cor e salteado a história da fundadora de sua família, queria ser tão talentosa quanto ela, sempre foi o orgulho de seus pais por seu esforço e dedicação desde pequena para aquilo.
Em 1984 em seu décimo primeiro aniversário, partiu pela primeira vez para Hogwarts e foi selecionada para a casa de Sonserina, mesmo que na época muitos estudantes tivessem preconceito e medo de muitos alunos pertencentes a casa, ela sempre se destacou em poções sendo uma das melhores alunas de sua sala e também de vários outros anos, após a primeira guerra bruxa, todos pareciam em paz, mesmo que houvesse muitos rumores sobre Harry Potter, o menino que sobreviveu.
Calíope participou do clube de poções, ganhando diversos prêmios na parte, não se interessava muito por quadribol, mesmo que tivesse participado por um ano como apanhadora da casa, levando a casa para a final do campeonato das casas, tudo lhe parecia perfeito, seus anos em Hogwarts foram de fato ótimos, um de seus dias mais especiais foi quando recebeu um elogio vindo do seu diretor, o próprio Dumbledore.
No seu último ano escolar, ela pode ver o próprio Harry Potter em pessoa, indo pela primeira vez para Hogwarts, uma criança tão jovem e destinada a um destino terrível, Calíope foi monitora chefe da Sonserina nesse último ano escolar, ficou noiva de um de seus colegas da casa.
Quando finalmente se formaram, Calíope se casou com Gunther O’Pry um dos aliados a Voldemort, um bruxo brilhante e habilidoso com duelos, trabalhava disfarçado no Ministério da Magia, enquanto ela se encarregava de ser enfermeira no Hospital Saint Mungus, não demorou muito para ela acabar ficando viúva, isso ocorreu alguns meses antes da primeira batalha de Hogwarts, pelo qual Calíope lutou ao lado de Harry Potter, traindo pela primeira vez o lado das trevas.
Desistiu por um tempo de sua carreira de médica, indo para Hogwarts lecionar curandeirismo pela primeira vez, mesmo que adorasse dar aulas, sentia que aquele não era seu lugar, Calíope teve a sua primeira filha Nyx Schneider e em seguida seguindo a tradição de sua família, uma outra Calíope.
Nunca se importou em ser mãe solteira, sua vida sempre foi repleta de homens, seus irmãos também haviam lhe dado sobrinhos encantadores, a família crescia e cada vez mais grande parte deles ia para o lado da nova Lady das trevas, mesmo que não gostasse de seguir o lado das trevas, o sangue sempre vinha primeiro.
Quando tudo não poderia ficar pior, os Schneider foram acusados de trair a Lady das Trevas, a mansão foi atacada, grande parte dos seus familiares foram mortos, mas por uma passagem secreta ela conseguiu salvar a vida de seus netos e netas, as crianças estavam a salvo, como seus sobrinhos, mas sua filha Calíope morreu junto com os outros, mesmo querendo se espernear, ela não poderia, tinha que ser forte pela sua família, haviam perdido quase tudo, tinham apenas uns aos outros.
As crianças foram mandadas para lugares diferentes do mundo, assim como todos os outros se espalharam, novamente Calíope se via sozinha, longe de todos que ela amava, novamente lutou na guerra contra a Lady e quando a mesma caiu, todos os seus familiares retornaram e dessa vez, mais fortes e determinados.

Calíope é uma pessoa simpática e que gosta de espalhar a alegria por onde passa, sempre com um sorriso no rosto e pronta para ajudar, mesmo com todas as perdas que ela teve e baixas, nunca deixou nada abatê-la de forma trágica, transforma suas fraquezas em sua força e vontade de viver, mas não é nada bom tentar tira-la do sério que vai acabar conhecendo a sua verdadeira parte Sonserina, mesmo sendo uma pessoa com um ótimo humor, não deixa de levar seus compromissos e afazeres a sério.
Tendo um tom de voz maternal e ao mesmo tempo um tanto irônico, mesmo com suas rugas no rosto, é possível ver em seus olhos o brilho de uma criança, sempre tendo expectativas em tudo, é uma pessoa extremamente observadora, gosta de interpretar gestos e manias dos outros, assim como tom de voz e expressões.

Adentrou no hospital pela primeira vez em muito tempo, era engraçado o modo que não havia mudado nem um pouco, com sua família de volta a ativa, ela também tinha que estar ativa, se sentia mais animada do que nunca, finalmente poderia retornar a trabalhar, sem aquela coisa de “vovó ter que ficar em casa”, queria mostrar que ainda era forte para trabalhar e que sua idade não a abateria.
Seus cabelos grisalhos perfeitamente arrumado, assim como sua roupa branca lhe caindo perfeitamente em seu corpo, usava um salto da mesma cor da roupa, sem ligar para o barulho que fazia enquanto andava, ajeitou seu óculos no rosto e  foi diretamente para a recepção do hospital, pegando sua prancheta, lendo atentamente os funcionários de plantão, assim como todos que entrariam em serviço após a troca de turnos, caminhou com a prancheta em mãos, riscando e anotando tudo o que o hospital iria receber de encomendas, já começando a imaginar uma próxima reunião com os diretores do hospital.
Passava por pacientes e funcionários, lhes dando bom dia com um suave sorriso no rosto, pegou um café e se sentou em uma das cadeiras da sala de espera, tomando o mesmo e conferindo as metas do mês, viu que as moças da recepção precisavam de ajuda e se levantou para ajudá-las no seu trabalho, ajudando as novatas e lhes ensinando o que era preciso, assim que as coisas se ajeitaram adentrou um pouco mais no hospital, acompanhando as coisas na área de emergência, auxiliando alguns dos enfermeiros mais novos e assim também partindo para ajudar os pacientes que começavam a chegar, deixando os que corriam mais risco com os enfermeiros e médicos do local.
No final de seu turno, colocou sua prancheta junto com as anotações do dia no local de costume, um pouco antes já havia terminado de conferir se o estoque de instrumentos necessários estava em ordem, deu um beijo em suas sobrinhas que ainda estavam trabalhando e por fim, retornou para a casa, o próximo dia seria tão cheio quanto esse.