[7º Ano] Thomas Schneider

 História do Personagem: Eu sou um cara que aprontei e muito na vida, e minha mãe nunca gostou muito disso, muito menos a minha irmã. Sempre me juntei com o Nate e a prima Leslie para pregar umas peças antes mesmo de ter idade o suficiente para entrar em alguma escola, só que a vovó Calíope nunca gostou muito, porque veja só, eu sou o capeta em pessoa. Só que eu lembro que um dia no natal houve uma treta muito, muito grande, a nossa família tem um pezinho no lado negro da força e uma vez tinha escutado a velha Cali dizer que algum dia os caras iam cobrar o preço por alguma merda que nossa família fez, e pareceu que esse dia foi o natal. Estava lá com a Ade, Nate e a Soph torcendo para a prima Leslie vencer o Derek na queda de braço, quando do nada um clarão tomou conta da sala e bicho, foi correria para todo o lado, nunca corri tanto. Mamãe que vive trancada no quarto saiu pela primeira vez lutando com um comensal e seria muito foda se ali não tivesse perdido uma tia, acho que ela nunca se recuperou disso.
Por causa desse ataque a Leslie junto com a mãe, decidiu que seria melhor nos separar, caso alguém tentasse nos procurar. E foi então que fui para Durmstrang ao invés de Hogwarts, lá até que era maneiro, mamãe dava aula lá e era divertido provocar as pessoas, botar umas bombinhas no corredor e tudo mais, só que os diretores não achavam isso engraçado não. Até que em uma reunião, e depois de trilhões de detenções foi decidido que era melhor eu sair da escola e aí sai. Voltei para a Inglaterra e decidi sozinho que estava na hora de conhecer Hogwrtas. Minha irmã invejosa decidiu vir junto também, e ambos caímos na Sonserina. Confesso que passei um ano vagabundando porque não dava para entrar no meio do ano letivo, mas agora estou indo para o sétimo ano e logo, logo pretendo ser um medibruxo como meus primos.

 >Minha casa em Durmstrang foi Haus Feue, onde abriga os corajosos, sensuais e orgulhosos. Não gosto que fiquem muito no meu pé, sou solto no mundo e ninguém pode mudar isso. E nunca na minha vida pensei em me amarrar a alguém, mas a leprechaun dos cabelos bagunçados é uma possível candidata a ser minha noiva, é. Mesmo brigando muito com minha irmã eu gosto bastante dela, somos muito parecidos e gosto de protege-la. E sou cheio de tatuagens, mas a que mais gosto são as rosas que tenho no braço que simboliza luto, assim como todos da família. Dizem que me pareço muito com o Nate, que podemos passar por irmãos gêmeos, mas a diferença que temos e que ele não sabe é que pego mais mulher que ele.

 Finalmente o ano tinha chegado ao fim, agora eu poderia começar os estudos, era um saco ficar andando pelo castelo e fumando sem nada para fazer, mesmo que eu não gostasse nada de fazer as aulas, ao menos seria algo para me distrair. Se tudo desse certo eu iria para o último ano e depois estaria livre de escola, até mesmo poderia morar sozinho, e era isso que eu mais queria. Mas, no momento estava sentado no sofá da comunal esperando minha irmã se arrumar e eu odiava de todo o coração o cacete da demora dela, se arrumava tanto para sair com a mesma cara de demônia. Já não tinha mais ar de tanto bufar esperando ela, tava ficando com sono e ia dormir ali mesmo se demorasse mais um minuto e finalmente ela saiu. Quase dei graças a Merlin por ela ter ido logo e a puxei pelo braço, ouvindo suas reclamações como sempre. – Ow, cacete. Tava nascendo de novo? – Reclamei e empurrei todo mundo que tava na frente, não que eu estivesse ansioso por alguma coisa ali, só que eu queria comer. Minha barriga tava roncado e isso não era legal, além do mais saber o vencedor da copa das casas era importante para mim também, tinha visto a luta do pessoal da Sonserina e isso era bonito pra caramba.
Passei feito foguete por todo mundo que andava feito uma lesma, parecia que o dia de amanhã não ia chegar nunca, dava uma raiva disso. Pedi nem licença, fui empurrando mesmo e deixando a Sophia me seguir, mas não demorou muito pra gente chegar no salão e fui logo sentando na mesa da Sonserina. Dei oi para as meninas e procurei o Cassius que demorava mais para arrumar o cabelo do que minha irmã, mas como ele não estava lá fui comendo sem cerimônia. Devorava tudo o que tava na minha frente mesmo e até me sujava, só que comer muito me dava uma vontade danada de fumar e não podia, aff. E depois de comer tanto iríamos saber os ganhadores de um monte de coisa, e como eu não estava ligando para isso só batia palma por bater mesmo, mas na hora em que a diretora gostosona anunciou que a Sonserinha tinha ganho a copa das casas. Caramba, pulei mesmo, subi na mesa e comecei a pular ali mesmo. Tinha feito porra nenhuma pela casa, mas tínhamos ganhado, cacete.