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[FP] Juan Colt Herrera - Acidentes com Artefatos: Medibruxo Chefe de Ala

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Mensagem por Juan Colt Herrera Ter 01 Dez 2015, 17:14

Juan Colt Herrera
Medibruxo Chefe da Ala de Acidentes com Artefatos
Miguel Ángel Silvestre
Nenhuma
Humano
Hogwarts
Corvinal

História do Personagem
 > Juan, o pequeno garoto espanhol que nasceu em meio a uma família pobre e conservadora. Desde pequeno era obrigado a seguir um "dogma" imposto por sua família, sendo como eles queria, forçado, não podia sequer se expressar da forma que realmente queria. Queria mostrar de alguma forma que se reprovava, não gostava de ser quem era naquele momento, e tudo piorava conforme entrava em Hogwarts, aos seus onze anos de idade. Passou por cinco anos em Hogwarts, sem amizades, completamente sozinho. Talvez por sorte, encontrou uma forma de externalizar toda aquela amargura que sentia presa em seu peito. Com uma lâmina de aproximadamente cinco centímetros fazia cortes verticais e horizontais no pulso, todos os dias, apenas para sentir o corpo ficar fraco, o sangue escorrer e sentir a dor tomar conta de si o faziam se sentir melhor. Entre as lágrimas era o único momento que conseguia sorrir, com vontade e sinceridade. Era feliz por ao menos conseguir se causar dor, mas aquilo diminuía a cada nova vez, sentia que precisava se ferir mais, e sempre colocava a lâmina mais fundo na carne, apenas para sentir mais dor e se sentir mais feliz. Gostava daquilo, precisava daquilo para viver.
Ambos os braços eram cheios de cicatrizes, inclusiva as pernas. Usava sempre calças e blusas para evitar as piadas que provavelmente se seguiriam das pessoas, e que fariam com que ele quisesse se aproximar mais da morte. Juan não queria mais viver, bastava apenas um pequeno empurrão para decidir colocar um fim em sua vida de uma única vez, e como se o destino armasse tudo para ele, isso acabou por acontecer. Conheceu um garoto que parecia perfeito para si, mas não perfeito de ser lindo, ou mesmo perfeito porque o amava. Perfeito porque fazia com que ele se sentisse importante, ou o mínimo que ele poderia. O garoto fazia com que ele se sentisse feliz, mesmo que a família não aceitasse, não precisavam saber daquilo. O último semestre em Hogwarts ficou junto com o garoto, se encontrando às escondidas para expressar afeto por ele, o mesmo que sentia receber em resposta, até o último banquete de encerramento do ano letivo, o último que participaria como aluno. Se arrumou e perfumou, deixando o Salão Comunal após todos. Se sentou no lugar habitual, procurando o garoto que o fazia feliz com os olhos na mesa, não encontrando. Beijaria ele na frente de todos, não se importava. E quando a celebração terminou, encontrou o garoto que procurava, mas ele beijava outra garota. Sentiu seu coração ser quebrado como um vaso de porcelana, e então correu para o dormitório.
Pegou uma pena de ponta afiada que havia encontrado dentro da bolsa de alguém. Andou até o banheiro do terceiro andar e trancou a porta, não queria ser interrompido até a sombra da morte buscá-lo. Colocou a ponta da pena na artéria e deixou pousada ali, forçando para que cortasse e o sangue escorresse pela veia. Sorriu uma última vez, contando até três e forçando toda a ponta da pena de uma vez na garganta, gritando de dor, mas com o sorriso no rosto. Deixou seu rosto cair no chão, vendo a poça de sangue se formar, o vívido tom escuro que clareava conforme se espalhava. Finalmente acabaria o sofrimento, ou ao menos achava que sim. Ouviu um estouro e um vulto correndo até ele, sua visão estava escura, não sabia quem era. Apenas sentiu uma pontada no pescoço, algo envolver ele e por fim apagou, esperando que não acordasse para ver o sol mais uma vez, esperando que a vida tivesse deixado seu corpo inútil e desnecessário para os outros.
Acordou, tossindo enquanto o ar natural voltava aos pulmões. Estava vivo. Não queria aquilo, mas percebeu que provavelmente tinha um motivo para ter sido salvo. Não sabia quem havia ajudado, mas estava ali, deitado na cama do hospital. Decidiu, então, que a única forma de agradecer era ajudar outras pessoas. Podia não ter muito conhecimento em diversas áreas, mas sabia algumas coisas que poderiam ser usadas para ajudar as pessoas. Decidira que se esforçaria para trabalhar no hospital, o melhor lugar para ajudar todos, e quem sabe, um dia, encontrar seu salvador. Ao menos tinha a absoluta certeza que o destino havia deixado ele vivo para que pudesse ao menos tentar encontrar a felicidade verdadeira, então tentaria continuar vivo para que achasse ela.

Características Psicológicas
 > Juan tinha um psicológico fraco, facilmente abalado. Diagnosticado com depressão, toma seus medicamentos e tenta não cair novamente em seu poço sem fundo. Mesmo trabalhando no hospital, sente que ainda não consegue ajudar pessoas suficientes. Além de tudo, não considera ninguém no lugar seu verdadeiro amigo, apenas "colegas de trabalho", pois tem medo de se apaixonar por alguém e ter seu coração partido mais uma vez. Ainda reza em silêncio e diariamente para descobrir quem foi seu anjo que salvou sua vida para poder agradecer de alguma forma e ter a certeza de quem é. Juan não tem mais contato com sua família, e agradece internamente por não ser mais que ver cada um dos familiares. Procura alguma forma de se fazer feliz sem causar dor, e sabe que é difícil, mas insiste em tentar para que possa mostrar como fazer para as outras pessoas que também sente uma dor sufocante.

Narração de Cargo
 > O barulho de uma sirene tocou no hospital. Meus olhos alternavam entre os papéis em minhas mãos e as cicatrizes que subiam da base do pulso até a articulação do cotovelo. Subi os olhos, um tanto cansado de passar horas em um plantão que eu havia me proposto para ajudar mais pessoas. Levantei, deixando os documentos sobre a mesa e colocando o jaleco, deixando a cicatriz no pescoço como a única visível. Tomei o ar nos pulmões e ajeitei a varinha no espaço interior das vestes, trancando a porta com a chave mágica. Estava pronto para ir até a emergência para fazer meu trabalho, meus passos eram lentos, mas decididos. Ali eu tentaria quitar minha dívida mais um pouco, mesmo sabendo que não seria o suficiente. Eu precisava fazer aquilo, em débito com meu salvador misterioso. Por fim acelerei um pouco os passos para chegar mais rápido até onde estava a pessoa que precisa ser socorrida.
Entrou na emergência, olhando para as pernas em ângulos tortos e um monte de panos ao lado da pessoa. Um acidente em um tapete voador, típico de bruxos desavisados que tentam voar sem o menor tratamento. Andei até o amontoado de panos, usando a varinha para abrir o emaranhando para ter certeza que não havia qualquer armadilha. Fiz o objeto flutuar e ser colocado dentro de um saco que vedaria qualquer magia, descartando o tapete dentro do saco em seguida. Algo ainda estava ao seu lado, um pequeno pingente com dois aros, tendo uma pequena ampulheta em seu interior. Um vira-tempo, quase destruído, porém ainda inteiro e provavelmente funcional. - Colapso temporal. - Disse fracamente enqunato flutuava o vira-tempo para outro saco, este indo para dentro de um cofre.
Observei o homem, percebendo seus ferimentos, um braço estrunchado e a dor em seus olhos. - Claramente utilizou o vira-tempo para apostar uma corrida consigo, porém esqueceu da primeira regra ao utilizar tal objeto. - Suspirou ao comentar com um dos enfermeiros. - Chame o ortopedista, é preciso ter certeza que os ossos estejam, no mínimo, reconstituíveis. - O jovem assentiu e correu de dentro da emergência. Havia sido um caso simples, mas percebia que conseguia salvar uma nova vida. - Inner Curats! - Disse baixo apontando para o peito do homem, percebendo um alívio em seu olhar. - Headolov! - Anestesiei as dores dele para que os outros médicos pudessem fazer seu trabalho. Felizmente havia salvo outra vida, então saí da emergência para continuar analisando seus documentos logo que o outro médico tomou meu lugar.
@ RPG HOGWARTS MW 2010-2015
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Mensagem por The Flying Dutchman Ter 01 Dez 2015, 19:40

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