[7º ano] Alef Malkovich Cancheski Grhal

 > Quatro pessoas que vieram (quase) ao mesmo tempo no mundo. Blake, Ádamo, o maravilhoso Alef e Jinx. Por cerca de um ano todos os irmãos viveram na mansão Malkovich, algo esperado por ser a casa da família, algo que mudou em pouco tempo. Quando todos se mudaram para Bistrol, onde a maior parte da vida foi vivida, com brincadeiras, diversão e tudo mais. Neste meio tempo, Ádamo e Alef ficavam cada vez mais íntimos, mostrando que, de fato, eram irmãos gêmeos, e não apenas rostos iguais. Infelizmente para os quatro não era fácil ver o próprio pai, Joseph, já que ele sempre estava viajando, o que acabou tornando Alef ainda mais próximo de sua mãe, ficando mais parecido com ela na personalidade. Ao completarem seis anos de idade, os quadrigêmeos tiveram uma grande surpresa ao receberem dois novos irmãos, Bragi e Astrid, mas os mesmos nunca souberam os reais motivos para tal adoção. Ao completar os onze anos de idade aconteceu a primeira separação de todos. Enquanto Jinx e Ádamo iam para Hogwarts, Alef e Blake foram mandados para estudar em Durmstrang sobre a alegação de ambos demonstrarem sinais de ocluação. Isso abalou Alef, deixando-o um pouco inseguro por ficar tão distante de Ádamo. Mesmo com as dificuldades escrevia cartas para o irmão, para jamais se afastar dele, e aguardava ansiosamente cada uma de suas respostas. Finalmente, ao terminar o terceiro ano em Durmstrang, recebeu a notícia que faria o próximo ano em Hogwarts, já que não apresentava mais os traços da ocluação. Sua cabeça trabalhava a mil, já que no mesmo período descobriu a própria homossexualidade, e se perguntava para quem e como contaria, sendo que a resposta atingiu-lhe como um tapa. [...]No meio das aulas de Hogwarts, quarto ano, dividia uma das grande mesas da sala de aula com seu próprio irmão. Alef decidiu avisar que precisava conversar a sós com ele e deixou um recado, saindo logo em seguida. Como esperava, Ádamo foi ao seu encontro e sem enrolar, Alef soltou as palavras para o irmão. Sua boca secou e a garganta deu um nó quando finalmente terminou de dizer, e então abraçou o irmão fortemente, sentindo as lágrimas escorrendo pelo seu rosto, assim como sentia as lágrimas de Ádamo em seu ombro. Depois daquele dia ambos ficaram ainda mais unidos que antes, tornando-se inseparáveis. O quinto ano em Hogwarts foi o mais complicado de todos. Desaparecimento de Astrid, a doença de Jinx, o silêncio de Blake, Lorena também desaparecida. Isso atormentou Alef e Ádamo também, causando a repetência de todos, exceto Bragi. O sexto ano foi passado sem grandes dificuldades por todos, para todas elas voltarem no sétimo ano, fazendo com que a repetência pairasse novamente sobre todos, deixando Ádamo, Alef e Jinx cada vez mais próximos.

 > É mais novo que Blake e Ádamo e mais velho que Jinx;
> É homossexual, mas só seu irmão Ádamo sabe disso, o que os deixou mais unidos;
> Tem TOC por beleza, se arruma até mesmo para tomar café com a família;
> Perfume e gel não faltam nunca;
> É um pouco direto demais com as coisas, qualidade que herdou de sua mãe, Lilly;
> Mesmo não demonstrando tanto, sente muito a morte do pai, Joseph.
> Tem uma cicatriz no joelho direto, resultado de uma briga aos 7 anos com Ádamo;
> Alef não é animago, diferente dos outros irmãos, com exceção de Astrid.

 > Uma borrifada de perfume para formar uma nuvem e entrei embaixo dela, esperando cair sobre mim e deixar o suave cheiro amadeirado. Ajeitei a gravata verde e prata sobre a camiseta branca e afrouxei um pouco o cinto que ficara apertado. Passei os dedos novamente no cabelo para certificar que nenhum fio saísse do lugar e tudo pronto para mais uma vitória certa da Copa das Casas. Os sapatos engraxados brilhavam de limpos a cada passo que eu dava e quando cada feixe de luz escapava e batia neles. O cheiro suave do perfume agradava a mim e combinava perfeitamente com o cheiro das roupas limpas. Tudo estava perfeito, porém na última hora desviei a escada que iria direto para o Grande Salão e subi diversas escadas. Ádamo estava ali esperando, como havíamos combinado, é claro. O sorriso formou-se em meus lábios, porém logo se desfizeram ao ver seus cabelos despenteados com poucos fios rebeldes. -Por Merlin Ádamo! Como vai deixar alguém te ver deste jeito? – Disse, passando os dedos em sua cabeça para assentar os fios. Logo dei uma risada e abracei-o, tocando cuidado para não amassar minhas roupas. Sem demorar puxei seu braço e guiei-o para o Salão, já que as solenidades iriam começar logo. -Ei, Ád. Já é o fim de mais um ano e logo estaremos andando com nossos próprios pés. – A voz soava um pouco incerta, já que meu grande medo era Ádamo simplesmente desaparecer, mas afastou tudo da cabeça quando vi as grandes mesas do Salão. Com um leve soco no ombro dele, corri até a mesa da Sonserina, logo chegando e prendendo os olhos no outro, logo sendo interrompido e chamado por Jinx. Claro, era muito próximo dela também, mas minha conexão com Ádamo era muito maior do que com qualquer outra pessoa. Sentei assim que ela falou e esperei por diversos minutos até o diretor falar. Antes de acontecer, olhei para a mesa do banquete e vi que muitas coisas deliciosas estavam colocadas ali, mas fiz uma careta de desgosto quando afastei um pedaço de bolo de chocolate de mim e puxei uma maçã de uma cesta próxima. Quando Jinx olhou atônita para mim dei de ombros e disse. -Vai me fazer engordar. – E mordi a maçã sentindo seu suco doce. Logo que o diretor Luch começou a anunciar a última distribuição de pontos, eu ouvia atentamente os brados das outras casas, porém mal sabiam que a melhor casa não precisava de pontos picados. Assim que terminei a maçã sequei a boca e esperei ouvir que a Sonserina era vencedora. Sem demoras o diretor anunciou a casa vitoriosa: Sonserina! Brados, pulos, gritos, assobios e o que mais for saíam da mesa da Sonserina enquanto as outras casas ficavam decepcionas... de novo. Ri e virei, procurando Ádamo novamente. Ele olhava fixamente para mim, como se odiasse por eu estar na casa que estava, então fiz com os dedos uma pequena arma imaginária e atirei, como se dissesse que havia avisado. Era claro que a Sonserina, melhor casa, iria festejar muito mais que aquilo, mas não seria para mim, obviamente. Assim que as comemorações acabaram e todos dispensados, subi na Torre de Astronomia e sentei no chão, observando as estrelas por um longo tempo antes de arrumar minhas malas para ir para a casa.