[5º ano] Katerina Kauffman

 Kate possui um rosto angelical e doce, composto por delicados traços tipicamente ingleses. A pele pálida contrasta com os lábios rosados e as bochechas coradas. Possui uma boca bem desenhada e cheia; olhos claros mas não chegam a ser verdes, cílios espessos e sobrancelhas bem delineadas. Seu cabelo é bem longo, de um tom acobreados quase loiro, que se assemelha a palha ainda viva. De estatura mediana, é bem magra, apresentando poucas curvas. Tem uma beleza natural que dispensa cosméticos, até porque ela não poderia comprá-los, dada a sua condição financeira. Veste-se de acordo com as mulheres de sua classe social, mas sonha com os bonitos vestidos trouxas.

A garota é a bondade em pessoa. Poucas coisas tendem a incomodá-la, pois sempre vê o lado bom de tudo. Sorridente e simpática, não há ninguém nas proximidades do Tâmisa que não a conheça e adore. Apesar de ser tão pobre quanto qualquer um da localidade, recorrentemente é possível vê-la ajudando alguém que passou a noite dormindo na rua, ou alguma criança faminta. Sente-se bem sendo altruísta, o que possivelmente é sua característica mais marcante. Também é bem inteligente para os padrões das pessoas pobres de seu bairro, que em geral não têm acesso à educação, ainda que esteja longe de ter um cérebro tão brilhante quanto o de uma pessoa que viveu com os melhores professores desde a infância. Mas, apesar de ser paciente e bondosa, Kate está longe de ser uma pessoa perfeita. Exige demais de si mesma, em todos os sentidos, o que pode ser irritante para algumas pessoas. Além disso, por ser uma pessoa muito convicta, dificilmente alguém consegue fazê-la mudar de ideia. Também é um pouco deprimida e chora com facilidade; sentimentalismo é seu nome do meio ; drama, o sobrenome.

Nascida e criada em Londres, A pequena bruxa jamais conheceu outro lugar que não fosse aquela cidade cinzenta. De família humilde, viu a situação ficar ainda pior com a morte de seu pai, quando ela contava com apenas cinco anos de idade. A mãe teve de se virar para sustentar ela, que era a mais velha, além dos pirralhinhos, seus dois irmãos mais novos. Foi por essa razão que Kate rapidamente assumiu as tarefas da casa, além da postura maternal, já que os irmãos raramente viam a mãe. Apesar disso, a garota nunca se importou; amava a família e sabia que teria de começar a trabalhar cedo para ajudá-los. 

Assim que os garotos ficaram maiores ela começou a buscar trabalho em casas de família, fazendo limpezas em geral; nas horas vagas, ainda fazia doces para vender, o que incrementava a renda. As coisa iam bem até sua mãe encontrar um novo marido, o que para Katerina foi totalmente desnecessário, como uma traição. 

O novo marido de Margareth vivia em tavernas e outros moquifos de Londres. Não gostavam dos filhos que eram bruxos e lembravam ao padrasto o quão trouxa ele era, constantemente referindo que os garotos eram barulhentos. A garota Gauthier o evitava a todo custo -- o máximo que podia dentro daquela casa minúscula --, mas ele vivia perturbando-a com comentários sujos e grosseiros nos momentos em que sua mãe não estava ouvindo. A mçae de Jate pode ter abrido mão da magia para viver com aquele traste mas ela não iria nunca parar de praticar suas traquinices bruxas, sempre que possível pregava peças no padrasto para se divertir e a seus irmãos e até aí, tudo bem; até chegar o dia em que o homem colocou suas mãos nojentas sobre ela, tampando sua boca com suas enormes mãos enquanto fazia menção de tirar seu vestido. Naquele dia Kate, aproveitando-se da embriaguez recorrente do homem, usou seu poder bruxo para levitar uma mesa que caiu por sobre ele acertando sua cabeça com muita força, fugindo imediatamente, sem parar pra ver se tinha o matado.

Depois do ocorrido, sua mãe a expulsou de casa, acreditando que ela havia tentado seduzir seu companheiro. 

Kate chorou por dias a fio, sem saber o que faria distante de seus irmãos. Foi encontrada na rua por uma senhora que vivia na parte mais afastada dos casebres, que a levou para viver com ela por um tempo, já que Katerina sempre foi simpática com todos, e certa vez havia a ajudado. Mas ela não poderia morar para sempre com a mulher. 


Por esses dias ficou sabendo de uma escola que aceitava bruxos para se especializarem em magia e bruxaria, feliz da vida ela e sua velha amiga juntaram o dinheiro suficiente para que ela pudesse ingressar e esquecer seu passado, por sorte a cara chegou com seu aviso de admissão e sem hesitar Katerina se apegou aquela esperança pois formada em Hogwarts poderia trabalhar e ver seus pequeninos irmãos novamente..

 Kate tem medo de chuva e não vai pra aula se estiver chovendo. 
Tem um gato de estimação todo preto que se esconde muito bem
Tem uma marca de nascença na nuca que se assemelha a um coração.
Odeia fazer exercícios físicos e por isso nem tenta jogar quadribol
Tem medo de altura e por isso a pior matéria da sua vida é vôo
É muito ingênua e tende a confiar nas pessoas que acabou de conhecer
Ajuda a qualquer pessoa, muitas vezes se prejudicando em prol de outrem
Gosta de lavandas
Ama nadar
Muito desajeitada, sempre se machuca.

Tem um vicio reprimido em desenhos trouxas 

 Estava em um dos seus belos dias, sabia que a maioria dos seus amigos iriam pra casa e ela teria que ficar, pois não tinha família e o gentil guarda-caça seu novo amigo, deixou ela “cuidar” de sua cabana enquanto ele viajaria para a Noruega para acompanhar o acasalamento dos dragões, no entanto não estava triste e sim feliz, pois era mais um ano letivo que se findara e mais próxima estaria de se graduar. 

“quem diria que o 4º ano passou tão rápido ?”

Ela era muito agradecida por estar em Hogwarts, Havia ouvido vários múrmuros sobre o quanto os bruxos eram maus e histórias sobre fogueiras e demônios quando viveu com os trouxas, mas tudo já havia sido desmentido e ela amava ser bruxa. 

Resolveu terminar de escovar seus cabelos cobreados para ir jantar junto com seus amigos.

O vestido de uniforme realçava suas curvas, pois havia crescido e não tivera dinheiro para comparar vestes novas, sabia que algum dia os monitores iriam obriga-la a vestir algo mais decente, mas enquanto isso não acontecia ela continuava a desfilar com o que tinha, Hoje  seu corpo estava leve como se todo o peso que carregava em suas costas tivessem tido retirados de uma vez, as provas haviam passado e ela sabia que mais uma vez acabava o ano com excelência apesar das aventuras que vivera. Em alguns poucos momentos se lembrava de sua antiga família e seus irmãos que deviam estar maiores, essas lembranças a enchia de tristeza, mas pelo menos hoje estava feliz, simpática, solta e extrovertida. 

Chegou atrasada naquele imenso salão, era óbvio que não era a hora apropriada, todos estavam comendo e ela não pode deixar de soltar um suspiro.

"Será que o diretor já fizera o discurso? Nem ao menos sei qual casa ganhou a copa este ano." 

Passou os olhos pela multidão tentando ver rostos conhecidos, alguns bruxos ela conseguia reconhecer, mas outras pessoas ela nunca dantes vira, sentou-se junto com os seus e virou-se para uma colega de dormitório.

- Essa escola é tão grande que o ano acabou e tem gente que ainda não conheço. 

Passou  o olho pelo banquete , tentando decidir o que comer, estava morta de fome, pois pela tarde dividira seu lanche com algumas crianças do primeiro ano e ficara sem o que comer.

Estava em busca de alguém especial, um velho amigo qual não via fazia algumas semanas, desde que fora dispensada da aula de trato das criaturas mágicas por se acidentar com um hipogrifo não o vira , muitos bruxos estavam falando alto  e não havia nenhuma organização, mas agora que havia mudado a mesa e chegado a sombremesa conseguia ouvir as conversas, pois muitos estavam de boca cheia e evitavam falar, mas mesmo assim não via o garoto misterioso em lugar algum.

Um bolo de chocolate surgiu a sua frente e ela rapidamente pegou um pedaço. Com a boca cheia perguntou a sua colega que estava ao seu lado.

- E então quem ganhou a copa das casa?

Algumas coisas eram boas em hogwarts, como a comida, mas outras nunca iriam se comparar as trouxas, como a música e os desenhos animados. Ouvira algo como a nossa, mas achou que tivesse ouvido errado.


-Ahn?


Falou aproximando seus ouvidos do rosto da colega, que repetiu : A NOSSA, gritando mais alto que o suficiente.  Katerina levantou-se rapidamente ficando de pé da mesa de jantar e estendeu os braços.

-AEEEEEEEEEEH! GANHAMOS ESSA BAGAÇA!

Todo mundo parou e olhou para ela em silêncio até que um idiota de outra mesa falou:

-Katerina acho que você está atrasada, não quer comemorar pela chegada do natal também não ?

A jovem bruxa sentou-se envergonhada enquanto todos no salão começaram  a gargalhar. Tentou ficar em silêncio e ignorar a zombaria, mas engasgou com o bolo e começou a tossir, novamente todos voltaram a rir ainda mais, no entanto justo neste momento um garoto veio  e se sentou ao seu lado dando alguns tapinhas nas suas costas para ajuda-la.


-Como sempre desajeitada...


Aquela voz a fez corar.


- Espero que ano que vem eu não me meta nessas situações. 


Disse tentando se desculpar, seu coração estava acelerado, então ela evitou olha-lo diretamente, Hogwarts era realmente um lugar mágico e apesar de saber que era passageiro Katerina tentava guardar todas as memórias dos bons momentos em seu âmago. voltando a comer, enquanto ouvia seus amigos rindo e conversando ela desejou que o 5º ano fosse tão bom e cheio de surpresas como o 4º havia sido.