[6° ano] Thuilla Barnes Griffonwood

Thuilla nasceu no pais de Gales, na cidade de Swansea. Filha de um empresário com uma louca, teve sua infância conturbada por conta da insanidade de sua mãe e a falta de posicionamento de seu pai. Sua progenitora não conformava-se com o fato de ter gerado duas crianças e na sua loucura, encontrou a melhor saída afirmando que havia gerado somente uma. Desse modo, Thuilla e sua irmã gêmea foram criadas diferente de qualquer outra pessoa que conhecem, como se fossem um só ser. Anos mais tarde, quando seu pai cansou de ver suas filhas imaginando ser o que não eram, decidiu internar sua mulher em um sanatório e reverter os erros de sua esposa, algo que, até os dias de hoje, não foi totalmente reparado e talvez nunca seja. Como um tapa na cara inesperado, as meninas receberam a noticia, de que eram diferentes. Mesmo depois da noticia, as meninas não conseguiram desacostumar de alguns hábitos e depois de ingressarem em Hogwarts acabaram sendo taxadas de "estranhas" e outros apelidos nos quais não gostam de lembrar. Sentiu-se um pouco deslocada logo após que sua irmã despertou a habilidade da ocluação, principalmente por ela ter se aproximado mais de Thuomas. Antes mesmo de acontecer, percebeu que os dois se olhavam diferentes. E precisava somente sentir o modo como Thuille respirava perto de Thuomas para ter certeza de que os dois se gostavam de um jeito que irmãos não deveriam se gostar. Não aceitou, achava errado, mas ao longo dos anos foi entendendo o sentimento de ambos e percebendo que a unica coisa que ela realmente se importava era com a felicidade da irmã, mesmo que isso dependesse passar por um preconceito que ela tinha. Quase um ano mais tarde depois de sua irmã, sua ocluação se despertou. Thuilla manipulava a água e por isso sempre sentiu-se bem perto dela. Junto de sua irmã foi selecionada para a Grifinória (mesma casa de seu irmão). Thuilla é bem protetora. Segundo ela, enquanto sua irmã vive no mundo da lua, ela segura seus pés para que ela não saia voando. Seu ponto fraco é sua gêmea. Entraria por uma briga e mataria por ela, como também morreria. Gosta de escrever poesias para se acalmar. Possui facilidade em fazer poções e seu grande sonho é tornar-se uma medibruxa.  

► Possui a habilidade contrária que seu irmão Thuomas;
► Só beijou um garoto na vida e considera a experiência muito boa;
► Até os doze anos, pensava que sua irmã e ela eram a mesma pessoa;
► Gosta de pintar e escrever poesias, mas sente vergonha de mostra-las para alguém que não seja sua irmã gêmea.

Após se arrumarem em seu dormitório, as gêmeas Griffonwood se encontraram com seu irmão na comunal da Grifinória. Thuilla ajeitou o uniforme e encarou seus irmãos. – Será que esse ano venceremos? – Indagou. Contudo, dava totalmente de ombros para a competição, enquanto Thuille parecia totalmente animada. Após alguns momentos na comunal, quando todos pareciam que já haviam ido para o banquete, olhou para sua irmã e sorriu. – Acho que já podemos ir ou então ficaremos sentados distantes um do outro. – E com calma, os três saíram de lá. Depois de percorrer todo o caminho até o salão, Thuilla se deu conta de que sentiria falta do Castelo. Apesar de todos os momentos ruins que viveu naquele ano, não deixava abalar-se por essas situações. Afinal, o ano havia sido repleto de coisas boas. E um bom exemplo disso era a conciliação entre seus irmãos e seus primos. Os três sentaram juntos, um ao lado do outro. A comida não demorou até aparecer sobre a mesa e ao olhar para os lados, observou todos os alunos comendo. O jantar foi breve. Mas ela se lembrou de deixar um pouco de água sobre seu cálice. Vivia aquele mesmo momento quase todos os anos e tinha certeza de que o Diretor de Hogwarts iria falar durante longos minutos antes de dizer o nome dos aprovados e o vencedor da tão esperada Copa das Casas, por isso, sempre deixava um pouco de água próximo de si, para poder distrair-se com ela, ao mesmo tempo que treinava sua habilidade. – Nessas férias iremos treinar nossas habilidades. Sinto que meu corpo clama por mais do que tenho feito. – Sussurrou para seus irmãos, enquanto rodopiava o dedo indicador acima do cálice, resultando no movimento da água para o mesmo sentido que seu dedo. Pouco depois da conversa se desenrolar entre os irmãos Griffonwood, Thuille percebeu que a voz do diretor se exaltou um pouco. Inclinou seu corpo para o lado, assim conseguia visualizar melhor o Diretor e logo atrás dele a mesa dos docentes e diretores de Casa.  O grande momento enfim chegou. A hora em que os mais ansiosos ficavam apreensivos. A grande vencedora, então, era nossa Casa. Grifinória, com seu rugido havia deixado para trás todas as outras casas, mostrando-lhes do que seus integrantes eram capazes. – Parabéns Grifinória! – Murmurou ao vento, enquanto lembrava-se dos momentos em que os integrantes da Grifinória se mostraram capazes de fazer tudo o que quisessem. Como a vitória no campeonato de Quadribol, as ótimas aulas feitas por alunos e por ultimo, a grande surpresa que tiveram um pouco antes do fim do ano letivo, quando suas coragens foram postadas a prova e ela teve o (des)prazer de participar. Logo depois da festividade dos demais alunos, ficou atenta novamente para ouvir seu nome ser dito entre os vários na lista dos aprovados. E foi assim que exatamente aconteceu.