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Mensagem por The Horcrux Qui 12 Fev 2015, 09:14



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Mensagem por Galadriel von Stoichkov Qui 19 Fev 2015, 16:15



Now I see fire


Uma nova casa, bem longe de nosso antigo castelo. Uma mansão grande, aconchegante e bela, com vários locais agradáveis e interessantes. Esperava atenciosamente pela chegada de meus filhos, esperando que os mesmos gostassem de seus aposentos e de tudo que o local tinha a oferecer. Respirei fundo, sentando em um dos sofás, cruzando as pernas lentamente. Manteve a cabeça erguida e os olhos no relógio. Eles estavam demorando a chegar e eu, como uma mãe preocupada, estava ficando inquieta. Levantei-me, peguei um dos livros que estava no armário e suspirei.
Onde será que eles estão...
Balancei a cabeça, soltando os grandes e loiros cabelos. Sentei-me novamente no sofá, encostando a nuca numa almofada pequena, porém, muito macia. Estiquei as pernas para o lado, apoiando os pés no baço do sofá. Estava exausta. Ser diretora de duas escolas estava sendo desgastante, mas havia prometido à meu falecido marido que cuidaria de ambos institutos.
Galadriel von Stoichkov
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Mensagem por Sáskis von Stoichkov Qua 25 Fev 2015, 08:27

A viagem não estava sendo nenhum pouco agradável - literalmente - julgando pelo comportamento idiota do meu irmão, Sawyer, que não parava de me fazer perguntas chatas, tipo " Sáskis onde está o Naruto?" ou " Sáskis se despediu da Sakura?" o que era realmente ultrajante, afinal seu nome não e nenhum poço de beleza. - Idiota! - Bufava irritado, esperando que Dorothy tomasse partido daquilo e como uma ótima irmã mais velha desse uma bronca no Sawyer, o que é claro, não aconteceu. Ela como sempre parecia não se importar com nada, o que só me deixava mais irritado. Por fim haviamos chegado ao nosso novo endereço, sem dúvida mamãe tinha caprichado na escolha da casa. Assim que a carruagem desceu, isso mesmo, uma carruagem, uma carruagem mágica tipo aquelas que levam os alunos para Beubaxtons. Coisas extravagantes da familía Bonham-Lyon. Voltando ao momento, assim que a carruagem pousou; pulei para fora como um preso que saía da prisão depois de anos, enfim estava livre daquele tormento. -  Até que enfim.. Espero nunca mais ter de viajar com esses dois.. - Retruquei caminhando na direção da casa, logo adentrando a esta, observando o quão bonito o lugar era. Notando a bela mulher de pele pálida e madeixas loiras deitada ao sofá, Galadriel, minha linda e maravilhosa mãe. - Hey mãe, chegamos... - Falei me aproximando e dando um beijo em sua bochecha. - Bela casa...- Esbocei um curto sorriso, percorrendo o lugar com o olhar.


Última edição por Sáskis Bonham-Lyon em Qui 26 Fev 2015, 03:10, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Sawyer von Stoichkov Qua 25 Fev 2015, 15:07

[



RADIO


Now my life is sweet like cinnamon
Like a fucking dream I'm living in
Baby love me cause I'm playing on the radio
]


A viagem estava um porre, mas havia encontrado uma maneira de me divertir e que estava funcionando muito bem. Zoar com a cara do meu irmão sempre me animava, sempre estava tentando transformar sua vida em um inferno, principalmente zoando com seu nome. Admito, o meu nome não é lá o nome mais bonito do mundo, mas ao menos mamãe teve criatividade ao escolhe-lo, ao contrario como fez com o de Sáskis, em que ela simplesmente pegou de um anime qualquer. Não gosto muito de pensar como seria o nome do próximo filho, afinal, a cada criança que saia do útero de Galadriel, seu senso de humor aumentava, ou seu senso de ridículo deligava-se automaticamente.
Depois de um tempo, suas piadas com o nome de seu irmão mais novo começa a se esgotar, e infelizmente, era o que estava acontecendo no momento, não queria que a viagem voltasse a ser o tédio que estava sendo antes, ao menos agora, estava fazendo Dorothy rir, é claro que a garota geralmente não gostava de demonstrar seus sentimentos em a seus irmãos, mas dessa vez, ela possuía um sorriso de canto de boca, talvez não estivesse rindo de minhas piadas, mas gostava de imaginar que alguém estava se divertindo tanto quanto eu.
Quando a carruagem finalmente pousou, fiquei aliviado, minhas piadas já haviam acabado fazia alguns minutos, e antes mesmo que pudesse dizer algo, Sáskis pulou da mesma e saiu correndo, assim como uma criança corre atrás de seus doces: - ótimo, agora eu vou ter que levar as coisas dessa criatura – disse pegando as duas malas, minha e de Sáskis. Quando sai da carruagem, fui lentamente até a porta que estava aberta, deixei as malas perto da porta e fui em direção as escadarias lentamente, observando cada minimo detalhe. Ao chegar no primeiro andar, deparo-me com Sáskis também observando o local e minha mãe deitada: - Oi, mãe – digo aproximando-me dos dois: - Dorothy já deve estar subindo – digo novamente enquanto me abaixava para dar um beijo em uma das bochechas de mamãe.
 


[addictional info.]
Post #001
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Tagged: Sawyer and Sáskis
Notes: te odeio, Sáskis.
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Mensagem por Galadriel von Stoichkov Qua 25 Fev 2015, 17:24



Now I see fire


Os olhos se fecharam lentamente. Uma paz interior, mas uma grande angustia no peito. O rosto dele começava a aparecer no subconsciente, fazendo-me lembrar de sua grossa e bela voz. Uma lembrança de quando meu marido ainda estava vivo. Respirei fundo, colocando minha mão sobre a dele, esboçando um breve sorriso. O mesmo se aproximou, me aconchegando em seus braços, fazendo com que eu me perdesse em seus grandes e místicos olhos azuis. Levei a mão direita até sua face, dedilhando a bochecha, descendo até o queixo. Ao aproximar meus lábios do queixo dele, sua imagem começou a desaparecer. Olhou para os lados, respirei fundo, mas tinha algo em minha garganta, como um nó preso que me sufocava a cada segundo. Arregalei os olhos, tossiu e olhei para o chão. Ele não estava mais lá, apenas sombras de dragões vermelhos cobriam minhas pernas. Com a varinha em punho, apontei para a cabeça de uma das feras e respirei fundo. Quando o feitiço seria executado, uma voz conhecia me trouxe de volta ao plano real.
Senti lábios macios tocarem minha bochecha e ouvi a palavra “mãe” ser dita. Levantei-me, colocando os pés para baixo, sentando no sofá. Estava um pouco assustada, mas logo a sensação ruim do pesadelo estava passando. Mordisquei o lábio inferior e deu um abraço em Sáskis.
Meu amor, você chegou... Isso é maravilhoso. Onde estão seus irmãos? Oh, Sawyer!
Abracei meu outro filho, dando um beijo em sua testa. O ouvi falar que Dorothy lobo subiria e uni as mãos, passado uma na outra.
Vocês se comportaram? Espero que sim, senhores porcos espinhos. Incrível com o cabelo de vocês dois é arrepiado. Dorothy está bem? Ela tem se comunicado melhor? Fico preocupada com o temperamento dela.
Respirei fundo, levantei-me, ajeitando o vestido e logo esbocei um largo sorriso. Estava muito feliz em vê-los ali, mas olhar para eles era como ver o meu falecido marido ali. Dei de ombros, virando de costas para os meninos e caminhei até o armário.
Então… Quem está no time de quadribol? Eu trouxe presente para o grande dia. Espero que a Sonserina ganhe. E, caso precisem de algo, patrocino, ou qualquer outra ajuda, basta me avisarem.
Peguei três caixas médias e negras, coloquei sobre uma mesinha e olhei novamente para os garotos.
Na caixa 1 tem uma adaga de prata, banhada em sangue de dragão. Quando a lua é refletida na lâmina da adaga, o nome de seu dono aparece escrito na mesma. Não precisa escrever, a adaga reconhece seu possuidor. Trouxe de uma viagem que fiz. Na caixa 2 tem um colar. O pingente é uma pedra opala. Seu núcleo é composto de fibra de dragão, pedra da lua e felix felicis. E, como podem ver, essa pedra opala pode produzir lampejos das setes cores do arco-íris. Mas é da Dorothy, pois vocês ficariam muito afeminados com elas. A caixa 3 tem um livro. Não é preciso ler, ele conta o que você deseja saber. É como um diário, eu acho. Você fala e ele escreve, mas se você manda sumir, tudo desaparece. Ele só pode ser aberto com sangue. Precisa espetar o dedo e o encostar no brasão que é a fechadura. E quando digo sangue, é necessário que seja o sangue do possuidor. Portanto, creio que livros pareçam mais com o Sáskis. As instruções para “programar” o livro estão no verso. Sawyer, a adaga é sua.
Respirei fundo, sentei novamente no sofá e prendi os longos cabelos loiros. — Espero que gostem dos presentes. São coisinhas simples, mas sempre lembro de vocês quando viajo...
Galadriel von Stoichkov
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Mensagem por Charlotte Marie Wolfthorn Qua 25 Fev 2015, 23:08



Bonham-Lyon

As férias estavam terminando, e o tédio começava a reinar em casa,  após uma temporada no Caldeirão, muita coisa havia mudado em pouquíssimo tempo, logo mais era hora de voltar ao colégio e bem, eu havia ficado um ano fora, provavelmente seria o motivo de piadinhas daqueles alunos ridículos, ainda bem que eu tinha Dorothy, e agora Saw, mais cedo Dodo, havia me mandado uma coruja para que fosse a casa dela, fazer companhia, e é claro que eu não ia perder, eles eram a minha segunda família, estive sempre na casa dos Bonham-Lyon me sentia muito a vontade lá.  

Minha relação com Saw que me incomodava, muita coisa estava diferente e aquilo me deixava assustada, não sabia o que me aguardava depois das férias, eu pensei que ia vê-lo apenas no inicio letivo, er, realmente meus planos foram frustrados mais uma vez, aquele garoto me causava uma coisa estranha, era diferente estar com ele.  

Arrumei uma mochila e aparatei para a mansão Bonham-Lyon,  a construção era nova, mas continuava do mesmo jeitinho um ar acolhedor e fino da antiga, segui para o salão principal, e já conseguia ouvir algumas vozes bastante familiar, a senhora Bonham-Lyon estava em casa, a outra voz era de Saw, mas a ultima não conseguia reconhecer, fui até o salão de onde as vozes vinham e fiquei parada na soleira da porta - Senhora Bonham-Lyon, atrapalho uma reunião de família? Ou posso me considerar parte dela? Fui a até o encontro da mesma, eu adorava aquela mulher, ela me lembrava o que era ter mãe, a abracei bem forte e fui até onde Saw estava. - E ai mocinho, senti a sua falta. Disse bagunçando os seus cabelos. Ah então era aquela a outra voz que eu não havia reconhecido Sáskis, o irmão mais novo de Dodo e de Saw - Mas menino, so passei um ano fora de circulação, e você cresceu desse tanto, esses Bonham-Lyon so tem gente bonita e talentosa, fiquei sabendo que está no time esse ano? meus parabéns! E por falar de gente bonita, cadê a linda da minha melhor amiga? disse caminhando até ficar ao lado de Saw e entreguei para ele a bolsa que eu carregava.

NOTA - Residência Bonham-Lyon.
Thank's Lyra' @CUPCAKEGRAPHICS


Charlotte Marie Wolfthorn
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Mensagem por Sáskis von Stoichkov Qui 26 Fev 2015, 04:09

Um sorriso alegre cruzou meus lábios ao retribuir o abraço de minha mãe estava com muita saudade, afinal nunca havíamos passado tanto tempo longe, a verdade e que não gostava de ficar longe dela e não é só pelo fato dela ser minha mãe, mas também por ela ser minha única amiga, fora os livros. Não que meus irmãos fossem ruins ou algo do tipo, eles até são legais, cada um do seu jeito, claro, mais eles não são as primeiras pessoas que eu procuraria para ter uma conversa. Até porque não era nenhum segredo que nunca nos demos bem, Sawyer sempre foi mais apegado a Dorothy e vice e versa e eu sempre preferi viver no meu próprio mundo junto a meus livros, e sem Galadriel por perto me sentia praticamente sozinho. E isso não quer dizer que eu seja a ovelha negra da família, esse papel já tem uma forte candidata, a Dorothy, enfim - retornando ao momento - ouvi a mesma perguntar sobre o resto dos filhos e já estava prestes a responder quando Sawyer adentrou a sala. – Bem, eles estão..  Ai está o Sawyer..  – Retruquei enquanto meu irmão se aproximou e abraçou nossa mãe, caminhei um pouco para o centro da sala observando a decoração. – Essa casa e show. – Murmurei baixinho, voltando à atenção para minha mãe..– Sim nos comportamos.. E Dorothy continua a mesma, pelo menos comigo e assim.– Sibilei observando-a se afastar na direção do armário, e falar sobre presentes. – Sou eu, novo artilheiro da Sly.. – Respondi-lhe com um largo sorriso enquanto ela retirava as caixas do armário e explicava sobre o que continha nelas, nem fiquei muito animado com a tal adaga, afinal não sou muito fã de armas, e o colar era visível que fo feito para uma garota. Por fim fiquei com o diário que foi o que mais me interessou, o peguei - Obrigado mãe.. - Agradeci dando outro beijo em sua bochecha, e pus-me a ler as instruções para programar como ela havia dito, quando de repente uma garota adentrou a sala, era Charlotte a amiga de Dorothy e provável namoradinha do Sawyer.  A fitei com um sorriso. – Obrigado.. – Mencionei em resposta a seu comentário. – Ela deve estar no quarto você sabe como ela e reservada.. – Respondi sobre Dorothy, voltando a prestar atenção no diário.
Off: Espero que não liguem pro erros kkkkk 
Sáskis von Stoichkov
Sáskis von Stoichkov

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Mensagem por Sawyer von Stoichkov Qui 26 Fev 2015, 18:52

[



Brooklyn Baby


They say I'm too young to love you
I don't know what I need
They think I don't understand
The freedom land of the seventies
]


Parecia uma década que não via mamãe, e realmente fazia tempo que não a abraçava, tinha passado algumas semanas do Caldeirão Furado, o que me fez valorizar o que eu tinha, aquele lugar era uma porcaria, havia prometido pra mim mesmo que nunca mais voltaria para lá, o que era mentira, pois uma hora ou outra, eu acabaria tendo que voltar pra lá. Talvez não tenha sido a pior viagem, mas chegou perto, achava que nunca iria sobreviver em um quarto imundo junto com minha irmã Dorothy, mas durante aquele tempo, consegui encontrar uma maneira de me divertir, e felizmente, consegui sair vivo daquele lugar. Quando voltei novamente a realidade, mamãe falava algo sobre quadribol. Ótimo, teria que ouvir mais duas horas de baboseiras de como aquilo era importante, e blá blá blá. Legal, Sáskis havia conseguido entrar no time de quadribol, Dorothy possuía uma habilidade, e mamãe era diretora de duas escolas de magia, e eu ?, provavelmente era a única pessoa daquela família que não tinha nada do que se orgulhar. E quando percebi, estava perdido novamente em meus pensamentos, e logo me perderia se três caixas negras não chamassem minha atenção, dentro delas possuía uma adaga, um colar e um livro. Quando mamãe falou sobre a adaga, sabia que ela havia sido feita para mim, estava encantado com a beleza da mesma, então a apanhei rapidamente, para evitar que Sáskis mudasse de ideia quanto a escolha de seu diário estupido. Aquele seria provavelmente o melhor presente que ela poderia ter comprado para mim, mamãe realmente me conhecia, o que me deixava realmente feliz. Devolvi a adaga para a caixa negra, esperei Sáskis se afastar um pouco de mamãe e sentei ao lado da mesma, então a abracei: – Obrigado, mãe. Esse é o melhor presente de todos – então me levantei, peguei minha adaga e comecei a admira-la. Sáskis logo pegou seus livros e, como sempre, começou a ler, talvez era por isso que ele não tinha muito amigos, sempre trocava o contato humano por livros velhos e empoeirados. Ler é bom, concordo, mas as vezes você deve conversar com as pessoas, interagir. Estava perdido em meus pensamentos quando escuto alguns passos, a primeiro momento, achava que era minha irmã; Dorothy, mas então a voz da garota chamou minha atenção, aquela não era minha irmã, era a voz de Charlotte, então ergui a cabeça de minha adaga e fitei a garota enquanto ela se aproximava, fiquei com vontade de correr e abraçar-la, mas me contive, não sabia como seria nossa relação, na verdade nunca havia parado para pensar sobre o assunto. Então quando ela finalmente chegou perto de mim e me entregou sua bolsa, olhei para Lotte e disse: - Precisamos conversar mais tarde – e voltei a olhar para minha adaga, empunhei a mesma com a mão que tinha mais facilidade, e arrisquei alguns golpes no ar, o que provavelmente nunca mais faria sem alguns treinos antes, era um desastre com aquilo na mão, poderia acabar matando alguém: - Então, o que querem fazer ? – disse colocando a Adaga sobre a mesa de centro que estava ao meu lado.
 


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Mensagem por Dorothy von Stoichkov Qui 26 Fev 2015, 23:43



Capítulo IV
Família? tsc.

Anotações:
Casa nova. Vida nova? Que nada. 

Meus lábios, naquela altura da viagem, já estavam extremamente ressecados. A ponta da língua passava lentamente por meu lábio inferior, enquanto observava meus semelhantes implicarem um com o outro. Era difícil ser a irmã mais velha. Principalmente quando seus dois irmãos mais novos eram completos idiotas. Sawyer era um típico playboy sonserino; era arrogante, irritante, implicante e todos os "ante" que poderia existir em qualquer dicionário. Sáskis era um chato, vivia pelos cantos lendo livros. Seu quarto era repleto deles, que no fundo, eu sabia que era apenas para decoração. — Será que dá pra calarem a boca? — Dizia lentamente. É claro que era em vão, por isso nunca perdia tempo me comunicando com ambos. 

Quando deu-se finalmente fim àquela viagem tediante, descemos todos da carruagem extravagante dos Bonham-Lyon. Os olhos observavam a fachada da enorme mansão, e logo observavam seu arredor. Era um terreno amplo, e com certeza daria pra plantar maconha em algum lugar. Sem os dois garotos percebesse, desapareci entre o enorme lugar. Era bom ficar sozinha e precisaria me preparar para reencontrar a famosa Galadriel. Respirei fundo, soltando o ar de meus pulmões lentamente, com os olhos fechados. 

[...]


Entrei sorrateiramente na sala de estar, tanto que fui notada após alguns longos segundos depois. A família estava reunida, e quando digo família, estou incluindo Charlotte também. — Então... Oi. Charlotte, estou muito feliz por vê-la aqui. — Disse me aproximando de todos e sentando em uma das cadeiras. A sala era ampla e a decoração era muito extravagante. Meus olhos encontraram com os de Galadriel, minha genitora. — Olá... mãe. — Uma tentativa frustrante de esboçar um sorriso sincero se iniciou. Porém, fiz questão de retira-lo de meu rosto rapidamente. Suspirei de um jeito melancólico, notando as caixas que haviam no local, roçando o lábio inferior nos dentes, para que os mesmos encontrassem alguma pele seca que pudesse ser puxada. Minha boca estava um caos, cheia de feridas por causa do hábito. Era um dos sinais da abstinência do cigarro, segundo uma colega de quarto que ainda não havia decorado o nome.

Dorothy von Stoichkov
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Mensagem por Galadriel von Stoichkov Sex 27 Fev 2015, 22:16



Now I see fire


Estar com meus filhos era o melhor presente que poderia receber. Os rostinhos belos e pequenos, com suas peles alvas e os olhos azuis. Respirei fundo, abraçando Sáskis, o observando pegar o presente. Logo uma menina subiu as escadas e foi ao nosso encontro, mas não era minha filha Dorothy. Esbocei um largo sorriso, a abracei forte e dei um beijo em sua testa. Charlotte, melhor amiga de Dorothy e amiga, ou algo a mais de Sawyer. Não era difícil notar o comportamento estranho de ambos quando estavam perto um do outro.
Revirei os olhos, direcionando o olhar à Sawyer que pegava a adaga e me agradecia. Dei dois beijos em sua bochecha, passando o dedo indicador lentamente no contorno de seu rosto. Respirei fundo, fechei os olhos por alguns segundos e ouvi uma voz conhecida. Era Dorothy, finalmente ela tinha decidido se juntar a nós. Mordisquei o lábio inferior, olhei fixamente para a garota e sorri.
Minha princesa, como é bom vê-la aqui... Senti saudade. Eu trouxe um presente para você, está na caixinha preta, o colar.
Arqueei a sobrancelha esquerda, um pouco nervosa, pois conhecia o temperamento de Dorothy. Sua personalidade era forte, lembrando muito a de seu falecido pai. Meu marido faleceu a quase um ano, deixando um grande vazio em meu peito.
Tossi, virando o rosto para o lado, levando a mão direita até a garganta e a acariciando. Olhei novamente para os meninos, depois para Dorothy e Charlotte.
Fico muito feliz em vê-las juntas. É bom saber que minha filha tem uma bela e inteligente amiga. Irei pedir para o elfo preparar um quarto, caso queira passar as férias aqui, nos visitar e dentre outras coisas. Posso avisar a sua família, se quiser. Brigitte trabalha comigo. Ela é sua tia?
Levantei-me, pegando uma bandeja de suco e biscoitos. Coloquei na mesinha de centro, sentei novamente no sofá e esbocei um leve sorriso.
Biscoitos de Dragão com recheio de chocolate. Mas posso pedir o elfo para trazer outras coisas. Só pedirem. E, Dorothy... — respirei fundo, ergui a cabeça e arqueei a sobrancelha. Iria me arrepender do faria naquele momento, mas talvez dessa forma Dorothy tentasse falar mais ou até mesmo sorrir. Abri a bolsa, peguei um maço de Black e entreguei à Dorothy.
Toma, é seu. Metade dele é comum e a outra metade é de menta. Misturei alguns de menta na caixa, não sei se já usou esses... Seus lábios... Tem manteiga de cacau lá em cima, no seu quarto. Comprei e coloquei dentro de uma gaveta na penteadeira.
Puxei um leque negro, fazendo se abrir e comecei a me abanar. Não estava quente, porém, o nervoso me fazia suar. Não gostava de ver Dorothy fumando ou ingerindo bebidas alcóolicas, mas as vezes parecia que a única forma de manter contato era alimentar seu vício. Um erro, um grande erro e, naquele momento, prometi a mim mesma que era a única vez que estaria tendo uma atitude como aquela.
Sáskis... Preciso pegar a vassoura. Uma Firebolt Suprema, um estojo para ela e os óculos de proteção. Eu espero estar presente no dia do jogo... Sinto-me orgulhosa em saber que o meu garotinho é um jogador. Sawyer, e você, o que tem feito? Paquerado muito garotinho em Hogwarts, ou apenas interessado na nossa bela Lotte? — deixei uma risada baixa escapar, cruzei as pernas e arqueei a sobrancelha.

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Mensagem por Charlotte Marie Wolfthorn Sex 27 Fev 2015, 23:48



Bonham-Lyon

Era bom estar rodeada de pessoas que me deixavam bem, e principalmente onde eu podia ser eu mesma, sem medo de parecer esquisita ou anormal, lá em casa a maioria das pessoas corriam de mim,  eu não tinha ficado muito tempo em casa para não ter o desprazer de encontrar com Isabelle. Por mais que a detestasse, eu sentia falta do que já fomos um dia, desde que rompemos todas as nossas ligações, eu não conseguia me conectar a ela como fazíamos desde crianças, eu não podia mais sentir as suas emoções ou coisa parecida, quando ela foi atacada outro dia eu não senti absolutamente nada, talvez nossa ligação tenha se acabado assim como a nossa amizade.

Saw, me olhava de uma forma estranha e depois daquele "precisamos conversar depois" senti uma coisa muito estranha, como se a minha vida fosse se resolver naquele momento, eu teria que escapar de Dodo para encontrar com ele, uma vez que ela morria de ciúmes dele, e achava ridículo eu ter qualquer relação com ele, e ela estava coberta de razão eu so podia ter perdido o juízo mesmo.  Talvez eu colocaria um ponto final naquela historia hoje mesmo, não posso ter nada com ele e ele vai ter que entender isso, mas trataria daquilo mais tarde. Apenas respondi baixinho - Okay.

A senhora Bohan-Lyon era uma verdadeira dama, nunca entendi porque Dodo não curtia a mãe, ela era adorável, sempre fez de tudo para agradar os filhos, certamente que a carreira custou caro, ela perdeu boa parte do crescimento deles, e esse era o grande motivo de Dorothy ter tanto receio em relação a ela. Estava perdida em meus pensamentos quando Dorothy entrou na sala, olhei diretamente para a minha amiga que retribuía o olhar, e por suas palavras comigo, sentia que ela ainda estava bastante brava, consegui dizer apenas um oi que saiu bem mais baixo do que eu imaginava, -Oi, Dodo.  Quando finalmente Dorothy havia se juntado a nós na sala e pego o seu presente a voz de sua mãe voltou a ecoar na grande sala e era direcionado a mim - Também fico imensamente feliz de ter a Dorothy como amiga, ela tem sido uma excelente amiga durante esses anos, e bom fico lisonjeada com tamanha hospitalidade, a Brigg é a minha irmã mais velha, meus pais a adotaram.  Bebi um pouco do suco que Saw tinha me dado segundos antes, estava bom.  

Foi quando que para a minha surpresa a senhora Bohan-Lyon tirou um maço de cigarro e entregou para Dodo, aquilo a deixou incrédula assim como eu fiquei, era uma atitude que jamais esperaríamos. Além dos cigarros, falou que havia deixado manteiga labial no quarto, realmente ela queria agradar Dorothy, mas o que me deixou ainda mais chocada e nervosa, foi o que Galadriel disse em seguida, mas daquela vez era para Sawyer, ela estava perguntando sobre as mocinhas que ele andava paquerando na escola, até a tudo bem, o que me deixou nervosa foi quando ela citou o meu nome "Interessado na bela Lotte." Porra, estava tão na cara assim. Naquele momento queria enfiar a minha cabeça em um balde e sumir, me apressei para responder antes que Sawyer falasse algo a mais, mas era tarde demais, e estava tudo armado.

NOTA - Residência Bonham-Lyon.
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Charlotte Marie Wolfthorn
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Mensagem por Sawyer von Stoichkov Sáb 28 Fev 2015, 01:02



Your make me wanna die, Mother.
tags: FAMILIA E A LOTTE.X Notes: Constrangido X Clothes:  Casual X Música: Your make me wanna die.
Estava feliz que Charlotte também queria esclarecer como seria nossa relação, tudo ainda estava muito confuso em minha mente, nunca fui a melhor pessoa para lidar com os sentimentos, aquilo era novo para mim, até poucas semanas atrás, minha vontade era matar aquela garota, mas agora não sabia ao certo o que eu queria.
Após uns minutos, o som de alguém subindo as escadas chamou minha atenção, e dessa vez estava certo com minha previsão; era Dorothy. A garota se aproximou de onde estávamos e como sempre, evitou o contato com mamãe, o que me deixava realmente irritado. Galadriel sempre se esforçava ao máximo para tentar deixar Dorothy feliz, e a garota sempre retribuía da mesma maneira: com um sorrisinho que não durava por muito tempo. Mas resolvi ficar calado, pois Dorothy de alguma maneira me assustava, e qualquer coisa que eu falasse, ela provavelmente me mataria ali mesmo. Mas nunca o que mamãe fizera tentando conquistar Dorothy se comparava a aquilo, esfreguei meus olhos quando mamãe tirou uma caixa de cigarros e entregou nas mãos de uma garota de 17 anos, mas parte de mim acabou aceitando, que apesar de algumas vezes parecer louca, eu tinha a melhor mãe do mundo.
E novamente a conversa de alguma maneira voltou-se para Sáskis e o time de quadribol, achei que aquilo ia durar mais dois séculos quando minha mãe fez a pergunta mais vergonhosa que ela já me fizera. Nunca havia passado por aquilo antes, senti meu rosto ficar quente, provavelmente, estava tão vermelho quanto uma pimenta. Nunca me senti tão a vontade para conversar com minha mãe sobre aquele tipo de assunto, mas também nunca gostara de mentir para a mesma, exceto quando ela perguntava, quando eu era pequeno, se havia comido todo o meu vegetal: - é.. é não tenho fe-eito muita coisa, mas minha relação com a.. a Lotte está i-indo bem –  respondi enquanto olhava para Charlotte, percebi que deveria ter ficado quieto e deixado Charlotte responder aquela pergunta pois evitaria o constrangimento para ambos os lados.  
Thanks Panda
Sawyer von Stoichkov
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Mensagem por Sáskis von Stoichkov Sáb 28 Fev 2015, 10:43

O momento estava agrádavel até o ponto que Dorothy adentrou a sala, dai por diante só consegui notar o quanto ela e idiota em tratar nossa mãe com indiferença, afinal apesar de as vezes estar ausente, Galadriel sempre se esforçou ao máximo para tentar ser uma boa mãe. E isso parecia bastar para mim e para Sawyer, mas para Dorothy parecia não ser o suficiente, enfim, nunca consegui entender esse comportamento de minha irmã para com nossa mãe, também não cabia a mim fazer uma pergunta sobre isso. Então me mantive quieto como sempre, como se estivesse por fora de tudo aquilo, apenas observando. Notando algo que me fez arquear as sobrancelhas completamente, e se não estivesse vendo com meus próprios olhos diria que era mentira, mamãe dando uma carteira de cigarros a Dorothy. Céus! Mamãe só pode estar ficando louca. Pensei com a boca entre aberta tentando entender o que se passava naquele local. - Obrigado mãe, estou sem fome..- Mencionei com um sorriso, em relação aos biscoitos servidos momentos atrás. [...] Melhor mãe do mundo, era como a via mesmo com toda sua forma maluca de tentar nos agradar. Logo o foco do assunto mudou, mudou para algo melhor, meu matérial esportivo, vassoura, óculos e afins. - Uma Firebolt? - Indaguei, com um sorriso de felicidade que se alargou mais quando ela mencionou estar orgulhosa. - Ficarei muito feliz se estiver lá, e obrigado novamente pelos presentes.. A senhora e a melhor mãe do mundo! - Fazia tempo que não me sentia tão feliz, como estava me sentindo agora. O foco agora era esse chove não molha do Sawyer e da Charlotte, era realmente divertido ver a cara de constragimento do meu irmãozinho.
Sáskis von Stoichkov
Sáskis von Stoichkov

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Mensagem por Dorothy von Stoichkov Sáb 28 Fev 2015, 19:57


Observava todos um tanto quanto tensa. Não costumava ficar à vontade em ambiente familiar. Muito menos com todos reunidos. Me levantei da cadeira e dei alguns passos em direção à mesa, onde estava a pequena caixa. Admito que o colar era lindo, mesmo não fazendo o meu gosto. Coloquei a pequena caixa debaixo do braço esquerdo e voltei a me sentar na cadeira. — Obrigada, Galadri... mãe. — Agradeci, tentando ser o mais gentil possível. Dei três batidinhas na caixa, fazendo um pequeno som, enquanto observava Galadriel conversar com Charlotte.

Naquele ponto, deveria concordar com minha genitora. Charlotte era inteligente, e sempre havia sido uma grande amiga. Amava Charlotte com todas as forças, e ela era a unica que conseguia arrancar algum carinho ou afeto. Talvez fosse por ama-la tanto, que sentia raiva por ela ter tragicamente se apaixonado por Sawyer. Boa parte de mim dizia que ele acabaria magoando ela, e se caso aquilo acontecesse, não me importaria de ter algum laço sanguíneo com ele, isso seria apenas um mero detalhe que não me impediria de fazer algo maldoso com o menino.

Estiquei meu corpo, pegando um dos biscoitos que Galadriel havia deixado sobre a mesa. Comia em silêncio, torcendo para que o tempo corresse logo e que aquilo tudo acabasse. Foi quando o inesperado aconteceu. Arqueei a sobrancelha direita, não acreditando na cena presenciada. Levantei de imediato e caminhei até onde Galadriel estava sentada, pegando o maço de cigarros que ela havia me dado. De todos os presentes que havia ganhado durante toda a minha vida, aquele com certeza era o melhor. 

— Agradeço. — Disse, abrindo em seguida um sorriso um pouco forçado, mas no fundo, queria realmente sorrir. Caminhei novamente até minha cadeira, segurando o maço de cigarros como se fosse um coração de dragão. Torcia mentalmente para que aquilo não fosse nenhuma "pegadinha". Com certeza seria um caos se o cigarro virasse alcaçuz assim que eu o colocasse na boca. 

Meus olhos acompanhavam a conversa. Galadriel havia mencionado o ingresso de Sáskis no Quadribol, coisa que me surpreendeu, já que nem eu mesma sabia do feito. Quando a conversa se direcionou à "relação" (deixando bem claro que fico enojada de ter que dizer essa palavra me referindo ao traste do meu irmão e a minha querida Lotte) de Sawyer e Charlotte, olhei com desprezo para o garoto. Se bem conhecia Lotte, ela deveria estar querendo enfiar a cabeça em algum buraco. De todos ali presentes, Sawyer era o mais repugnante. Ele era como uma maçã. Bonito por fora, mas cheio de vermes por dentro. Duvidava muito que ele conseguisse sentir algo realmente sincero por alguma garota, e tentaria convencer Charlotte daquilo mais tarde.

— Precisamos comprar o material escolar. — Proferi de forma curta e direta. Pouco me importava com a escola, muito menos com os materiais, mas não aguentaria ouvir sobre o assunto da tal "relação"nem mais um minuto.  
Dorothy von Stoichkov
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Mensagem por Elizabeth Du Weldenvarden Sáb 21 Mar 2015, 17:23

I’m Back



Estava chegando a hora e o dia de voltar para Hogwarts. Rever meus antigos alunos, o orgulho de minha vida, que se tornaram grandes professores ou até mesmo diretores. Meu coração permanecia ansioso, coberto de ternura e saudade. Desejava abraçar cada um deles. Porém, minha primeira missão era entregar os presentes para os novos Cobras. Mordisquei os lábios enquanto carregava um grande pacote com três Óculos de Proteção, três estojos para a manutenção de vassouras... E três Firebolt Supremo.
Alguns minutos se passaram e, com a minha mera vassoura, parei num gigantesco jardim. O jardim pertencia aos Bonham-Lyon. A família liderada por Galadriel, uma antiga conhecida. Através da mesma eu voltaria a me comunicar de maneira calma e simples com os meus antigos alunos. Respirei fundo, empurrando devagar a grande porta de madeira e logo um gentil e carismático elfo doméstico me levou para a sala. Chegando ao local pude ver alguns jovens e a belíssima loira, com seus longos cabelos de veela. Levantei as mãos, deixando os pacotes perto de um sofá e corri até ela.
- Queridaaaaa, quanto tempo! - virei de frente para os jovens bruxos e sorri. Estava muito empogada.
- Por Zeus, a quanto tempo não vejo esses rostinhos lindos... Menos de um ano, mas a coordenação não faz o mesmo trabalho da direção. Aposto que a pequena Lillian está cuidando muito bem de vocês... Aaaaah, eu trouxe presentes! Tam tam tam taaam.
Voltei até onde estavam as vassouras e as segurei com firmeza. Coloquei as vassouras, estojos e os óculos de proteção em cima de um largo sofá e sorri.
- Duas vassouras já tem os seus donos. Mas não os conheço, porém, a tia Beth aqui quer um abraço. Charlotte e Sáskis... Podem se apresentar, por favor, e pegarem seus presentes. Uma vassoura, estojo e óculos para cada um. A outra vassoura seria para uma jovem chamada Annelise, porém, como eu não a conheço, quero que vocês, como jogadores da Sonserina, entreguem a vassoura para outro jogador junto com os outros itens.
Respirei fundo, passando a ponta dos dedos nos olhos. Estava muito emocionada. Olhei novamente para eles e esbocei um largo sorriso.
- Quero que tenham um ótimo jogo e, por mais que eu não seja a diretora de vocês, a Lillian foi uma das minhas melhores alunas, monitora de Hogwarts e da Sonserina. Aposto que ela também se sente muito orgulhosa de todos vocês.
 

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Elizabeth Du Weldenvarden
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Mensagem por Charlotte Marie Wolfthorn Sáb 21 Mar 2015, 17:58

Fomos surpreendidos com uma visita inesperada da antiga diretora da Sonserina, trazendo grandes pacotes, que provavelmente tinham endereço certo,eu estava no time por vontade alheia a minha e bom, nunca gostei muito de jogar quadribol. Era um esporte que não me apetitava, mas como era a melhor escolha daquele time resolvi ajudar. -Eu sou a Charlotte, e aquele ali é o Sáskis e muito obrigado pelos equipamentos. Serão muito úteis em nossa partida, vamos jogar contra a Grifinória e bom, é tradição ganharmos daquela casa. E quanto a essa outra vassoura entregarei a Anna, ela fara bom uso dela no jogo. Muito obrigado novamente. Peguei as três  vassouras, joguei uma para Sáskis, que me olhava assustado e corri a procura de  Anna para entrega-la. –ANNAAAAAAAAA, Cadê você mulher? Olha o que eu trouxe.  Ela pegou seu pacote e ficou impressionada com a vassoura que estava embrulhada ali. – Vamos ganhar ou não daquele timeco?  Após ajudar Anna a guardar todos os equipamentos, pego os meus e saio dali.
Charlotte Marie Wolfthorn
Charlotte Marie Wolfthorn

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Mensagem por Sawyer von Stoichkov Seg 09 Nov 2015, 23:27




Kiss me hard before you go


Já faziam exatamente dois meses desde o nascimento das crianças, e estava fazendo o meu melhor ser um ótimo pai, minhas visitas à mansão Wolfthorn estavam sendo constantes, mas mesmo assim todos ainda me julgavam, mas eu não ligava, somente a opinião de uma pessoa importava para mim, e essa pessoa era Charlotte. Durante minhas visitas, não conversávamos muito um com o outro, mas ela sempre estava por perto. Durante um tempo, cheguei a pensar que ela estava com medo de que roubasse as crianças dela, mas percebi que era seu instinto maternal que de alguma forma era maravilhoso e assustador ao mesmo tempo. Como pode uma gravidez mudar tanto uma pessoa? Essa pergunta pairava em minha cabeça sempre que olhava a mulher que Charlotte havia se tornado, e então a resposta caia como uma bigorna sobre mim: Talvez não tenha sido a gravidez que a tenha mudado – talvez possa ter ajudado –, mas o que realmente fez ela se tornar o que é hoje, foi a dor que havia enfrentando sozinha durante essa gravides. Sempre que pensava sobre isso, me sentia de alguma forma mal, pois sem mim, Charlotte havia progredido, e sem ela, me sentia como um nada. Foi por isso que resolvi fazer o que fiz, pode parecer egoísmo, mas precisava ter ao menos a chance de explicar a Charlotte o porquê eu havia deixado a mesma. Sabia que se eu a chamasse para vir até a mansão Stoichkov, ela não iria vir, por isso forjei uma carta, “assinada” por minha mãe:
Carta:
Me senti um pouco envergonhado por ter enviado uma carta como aquela, e não fazia a menor ideia de como iria contar para Charlotte no que havia acontecido uma semana depois do casamento Adabelle.
Acordei no outro dia com um barulho alto e estridente, que me fez dar um pulo da cama. Olhei para o relógio e soube que aquela provavelmente seria Charlotte, então vesti rapidamente uma cueca e uma camiseta e fui atender a porta. Enquanto descia a escada, o mesmo barulho que havia me acordado se repetiu, confirmando assim que eu realmente estava sozinho em casa, pois ninguém havia ido atender a porta. Acelerei então meus passos, não queria que Charlotte fosse embora achando que não tinha ninguém na casa. Quando cheguei na porta, respirei fundo e abri a mesma, a minha teoria havia se confirmado: era Charlotte.




valeu @ carol!



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Mensagem por Charlotte Marie Wolfthorn Ter 10 Nov 2015, 10:42


Não havia conseguido dormir bem na noite anterior, os gêmeos estavam bastante agitados, e eu não conseguia pegar no sono sem me preocupar se eles estariam bem, acho que essa é a tal síndrome do pânico de uma mulher quando esta se torna mãe. Estava totalmente exausta e necessitava dormir, sabia que Alicia ficaria com os gêmeos para eu dormir a tarde toda, ela era uma das poucas pessoas que eu confiava.

Quando Alicia chegou já estava me preparando para dar banho nos gêmeos e ir dormir, mas uma coruja desconhecida parou no sobrado da janela do meu quarto com um bilhete amarrado na pata, quem mandaria algo  aquela hora da noite? Abri o pequeno bilhete e me deparei com um pedido de Galadriel. Mas porque ela me mandou aquilo se sabia que podia vim vê-los a qualquer hora do dia?

Decidiria sobre ir ou não amanhã cedo, não estava disposta a encontrar Sawyer mais que o necessário. Naquela noite dormi como um anjo, graças a Alicia, não sei o que ela e Derek faziam para acalmar os gêmeos, mas eles conseguiam e eu ficava maravilhada com isso não poderia ter escolhido pessoas melhores para viver isso comigo.

Na manhã seguinte questionei mais uma vez a procedência daquele bilhete, mas no fim Galadriel estava certa, não podia priva-la do convívio com os netos, dei banho neles e os arrumei como uma princesa e um príncipe, eles estavam incríveis. – A vovó vai morde vocês. Disse enquanto dava um beijinho neles e os colocava em cada lugar do  carrinho para gêmeos que Derek havia me dado.

Segui para a Mansão Stoichkov em meu carro, por sorte não era tão longe assim, quando parei em frente a mansão um frio na barriga tomou conta de mim, era a primeira vez que voltava ali após quase um ano, suspirei fundo e retirei os bebês do carro e seguimos para a entrada da mansão, toquei a campainha por duas vezes e nada já me preparava para ir embora quando a grande porta fora aberta e para minha triste surpresa quem a abriu foi Sawyer, vestido apenas com uma camiseta e de cueca. – Deveria vestir uma roupa. Disse enquanto empurrava o carrinho para dentro da sala.

Sentando em uma das poltronas com o carrinho em minha frente. – Poderia chamar a sua mãe? Ela pediu para trazer meus filhos para ela ver. Após uma longa enrolação de Sawyer percebi o que havia acontecido ali, não foi Galadriel que me mandou o bilhete havia sido ele próprio, semicerrei os olhos e disse por fim. – Sua mãe não está em casa não é mesmo, armou isso tudo pra que? Quer fazer alguma coisa comigo para sumir com os meus filhos? Disse nervosa enquanto pegava minha varinha e lavava o carinho para a porta de entrada.  Mas antes que chegasse na porta Sawyer me puxou pelo braço, me fazendo parar instantaneamente.

Charlotte Marie Wolfthorn
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Mensagem por Sawyer von Stoichkov Qui 12 Nov 2015, 18:11




Kiss me hard before you go


Havia pensado em tudo, exceto no que diria quando Charlotte perguntasse sobre mamãe: - Galadriel n-não está! Teve que solver uns problemas de última hora – disse um pouco nervoso já que a barriga não estava mais ali para impedir Charlotte de me espancar: - mas logo ela vai estar aqui novamente, você não quer e-esperar? – Falei enquanto andava de um lado para o outro. Nessa altura, Charlotte já desconfiava de que Galadriel não havia enviado aquela carta: - Sério? Sumir com as crianças? Vocês são as coisas mais importantes em minha vida, não seria capaz de fazer mal algum a elas ou a você – disse enquanto via Charlotte ir em direção a porta, não podia deixar ela ir embora sem antes dizer o porquê havia chamado ela ali, por isso segurei em seu braço: - Mandei aquela carta “assinada” por Galadriel porque precisamos conversar – então soltei o braço da mulher: - mas se quiser ir, não vou impedir – voltei até onde estavam as poltronas e olhei para Charlotte, que por um momento hesitou, mas acabou voltando a poltrona onde estava sentada antes.
Olhei para as crianças no carrinho, estranhei o fato de elas ainda não terem chorado: - elas estão lindas – disse enquanto brincava com o pezinho de Théo. Não fazia ideia de como começar a falar o porquê havia deixado deixando Charlotte quando ela mais precisou de mim, então lembrei do dia em que as crianças nasceram e o que Sáskis havia me entregado, por sorte, não tinha levado a poção para meu quarto, ela estava em algum lugar da sala. Levantei e procurei um todo o lugar, e finalmente encontrei dentro de uma gaveta. Fui até Charlotte e entreguei a poção para a mesma: - você sabe o que é isso? – e voltei para a poltrona onde estava sentado antes.  





valeu @ carol!



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Mensagem por Charlotte Marie Wolfthorn Dom 06 Dez 2015, 20:44


Olhava incrédula a cada palavra que Sawyer pronunciava como ele era capaz de ser tão baixo? Jamais o havia privado da convivência com os meus filhos, mas fazer aquela baixaria já era demais, revirei os olhos e suspirei. – Você continua sendo uma criança, e muito mimada por sinal. Respirei fundo e arrastei o carrinho para nossa posição inicial e me sentei em uma das poltronas. – Sim, meus filhos estão lindos. Disse com total desdém enquanto ele brincava com os pés de Théo, como ele podia ser tão babaca? Como ele podia ter tido coragem de abandonar a pessoa que tanto o amava? Realmente não conseguia entender.

Olhava para ele enquanto Sawyer buscava palavras para tentar justificar o que ele havia feito comigo e com os filhos, mas no meu coração sabia que aquilo não tinha perdão, o acompanhei com o olhar quando ele levantou e foi até um móvel, certamente procurava algo, olhava para ele sem sentimento algum, não conseguia demonstrar nada, muito menos raiva. Logo em seguida ele voltou com um frasco em mãos me entregando o mesmo, peguei e logo o coloquei em cima da mesa. – Sem rodeios, diga logo o que quer me dizer.

Minha voz era seca e fria, eu não queria estar ali. Queria pegar meus filhos e nunca mais olhar em sua cara, queria fugir para bem longe e levar minha crianças, contar que o pai delas havia morrido, e de fato morreu quando resolveu nos abandonar. – Nada, absolutamente nada Sawyer vai me fazer esquecer o que você fez comigo, nenhuma desculpa esfarrapada sua será suficiente para fazer com que eu lhe perdoe. Ande, conte suas mentiras conte na presença dos seus filhos porque havia nos abandonado.  


Charlotte Marie Wolfthorn
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Mensagem por Sawyer von Stoichkov Dom 06 Dez 2015, 22:06




Wolfsbane potion



As palavras que jorravam de sua boca, me atingiam como flechas, e me matavam lentamente por dentro, bem que Charlotte gostaria que eu morresse ali mesmo em sua frente, mas infelizmente, ainda sofreria muito por uma besteira que havia feito. Estava com a mente em outro lugar, mas ainda conseguia ouvir as palavras frias que Charlotte disparava contra mim, e ela tinha razão, nada justificaria o fato de ter abandonado a mulher que eu amava, e agora sofreria as consequências como um cão, e por mais que tivesse feito o que fiz, pensando somente nas pessoas ao meu redor, fui muito egoísta, e acabei machucando a quem deveria ter protegido.
Charlotte apanhou o frasco e nem ao menos o observou, e logo colocou sobre a mesa. Me inclinei e peguei novamente o frasco: - você nunca foi boa em poções, não é mesmo? – Disse rindo, e então voltei a seriedade à que o momento exigia, fitei o frasco por um tempo e então voltei meu olhar à Charlotte, não sabia o que dizer, não poderia simplesmente olhar para a mulher que já me odiava e dizer “sou um lobisomem, e existe uma chance de nossos filhos serem também”, precisava dizer com cautela: - você realmente não sabe que poção é essa? – Disse voltando meus olhos para a poção, e continuei antes que Charlotte pudesse dizer alguma coisa: - Ela é conhecida como Poção do Acônito, ou mais popularmente como Poção Mata-Cão. Por isso eu fugi, para evitar que fizesse alguma coisa contra você ou minha família, agora entendo que fui egoísta, e que não mereço seu perdão – Dizer aquelas palavras eram as coisas mais difíceis para mim, porque por mais que admitisse que não sentia absolutamente mais nada por Charlotte, estaria mentido.




valeu @ carol!



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