Quarto de Dionisio Howard

Apos enfrentar toda aquela torrente de acontecimentos inesperados, Sienna precisava dar um fim a dor de Dionísio e talvez leva-lo para casa seja o primeiro passo.
O corpo da mulher juntou-se ao do homem e juntos desaparataram do cemitério sentido a Mansão Howard. Ela escondia muitos segredos Dionísio, principalmente o que deixava-os próximos, ele não sabia mas a mulher o observava de longe, ela tinha necessidade de saber como ele estava, se sua vida estava próspera e feliz, mas desde que conheceu Philipp deixou de visita-lo e assim expulsando da mansão todos os resquícios de sua presença, mesmo que esta tenha sido acobertada por uma poção famosa entre os pequenos bruxos, poção polissuco. Todos os meses que Sienna passou a visita-lo, facilitou em seu acesso na casa Howard, por isso aparatou bem no centro do quarto do homem.
Com dificuldade arrastou o corpo do homem até a cama e o deitou, sem falar nada, retirou os sapatos dele e suas meias, puxou-o para cima e retirou o paletó e desabotoou sua blusa, deixando-o com o peitoral a mostra. Caminhou graciosamente até uma bancada e retirou de dentro de uma pequena caixa alguns remédios para dor, memória e coisas de velhos. Encheu uma taça de água e voltou para perto do homem e o serviu.
Soltou um leve suspiro e foi em direção ao banheiro onde umedeceu uma toalha e voltou para cama, ajeitou o corpo do rapaz de forma que ele ficasse confortável e encostou levemente com a talha em sua testa, enquanto ficava a observa-lo.

Os olhos de Sienna se arregalaram quando as ofensas foram lançadas. Deixou a toalha umida sobre a testa do homem e saltou da cama andando de um lado a outro do quarto, enquanto com a mão esquerda movia a aliança de noivado que jazia em seu dedo. Suspirou e fechou olhos e sussurrou para si mesma - Não dê bola, ele está à beira da loucura - mas mesmo que tentasse repetir, a raiva crescia dentro de seu peito e um tremor tomou conta de suas pernas fazendo-a sentar.
Seus olhos se fecharam e abriram em seguida e as palavras dele, ecoavam em sua cabeça. Passou pela cama pegou sua bolsa e olhou Dionísio que surtava ali - Fique bem Dionísio, não tenho estrutura pra isso - aproximou-se de uma escrivaninha e escreveu um bilhete para Valquiria e mandou a coruja entrega-la. Respirou fundo e se afastou indo em direção a porta saindo dali.