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Pista de Dança

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Mensagem por The Holy Death Sáb 02 Ago 2014, 17:46

Relembrando a primeira mensagem :



Pista de Dança

A três quarteirões já se é possível perceber os verdes esmeraldas lasers do "Duende Bêbado". O maior centro de divertimento do mundo Bruxo e Trouxa atualmente, é um amplo local de decoração despojada e potentes emissores de sons. Assim que se entra no local é possível ver um palco ao centro de toda boate, e rodeado por uma pista de dança, onde dançarinas bailam, um animador anima a galera, um mestre de cassino grita seus números ou um Dj faz valer seus equipamentos.  Ao lado direito do palco se encontra o bar, repleto de alguma bebida verde e possuinte de todas as bebidas existentes na face da terra, e a sua frente algumas mesas e cadeiras  se espalham. Nos outros cantos da boate, poltronas e acentos largos são postos ao redor de uma mesa de centro, e atrás dos mesmos, pode-se ter acesso ao beco.
Cardápio:
Bebidas:
Rum-- G$ 10,00
Cerveja Amanteigada-- G$ 5,00 ( A unidade)
Duende Louco ( embebeda num único gole)-- G$ 13,00 ( A unidade)
Água ( com álcool)-- G$ 10 ( A unidade)
Vodka-- G$ 15 ( A unidade)
Whisky-- G$ 15 ( A unidade)
Coquetel de Frutas ( a escolha)-- G$ 35,00 ( A unidade)
Whisky de fogo-- G$ 20 ( A unidade)
Hidromel-- G$ 25,00 ( A unidade)
Champanhe-- G$ 25 ( A taça)
Vosne-Romanée-- G$ 100 ( a taça)
Richebourg Grand Cru-- G$ 250 ( a taça)
Romaée Conti-- G$ 1.500 ( a taça)


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Mensagem por Kenneth H. Herondale Sáb 23 Ago 2014, 23:24

kenneth herondale
uma noite como qualquer outra

Espantou-se ao ser percebido mesmo que com a mascara, apesar desta não ocultar nem um terço de seu rosto. Direcionou o olhar para contra a garota de cabelos loiros, deixando-se hipnotizar por alguns momentos. – Me conhece? – Disse ele retomando sua bebida enquanto fixava seu olhar sobre ela. Ela inicialmente não lhe deu muita importância, percebeu ele, mas quando por fim falou fora um tanto quanto esclarecedora. Lembrou-se da travessa e da mulher encapuçada que o roubou, ou ao menos tentou.

Era uma joia barata aquela que ela tentara levar, recordou, mas ainda sim fora um pertence dele. – Ah, recordo-me de você, como puderá esquecer. – Falou por entre um tom de deboche. - Não fora todos os dias que uma mulher esbarra em mim devido a itens tão baratos. – Seus olhos logo se desviaram para contra o publico, fugindo do encontro daquela que a pouco lhe direcionara a palavra. Não dera muita importância para aquele que a acompanhava, uma vez que para ele fora desinteressante observa-los.



Kenneth H. Herondale
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Mensagem por Max Sivan Hollingsworth Sáb 23 Ago 2014, 23:30


Me perdi por um instante, sabe aquele instante crucial entre continuar com os pés no chão e perde o equilíbrio e dar de cara contra o chão? Então, não foi bem assim, se já nem mesmo conseguia encostar os pés no chão imagina conseguir a incrível habilidade de encostar a face. Em quem eu tinha tocado havia realmente me notado, isso foi bom, mas ruim ao mesmo tempo. Poderia ser algum conhecido.. Alguém que estudasse em hogwarts e que em algum momento viesse até mim e de algum modo de prejudicar com esse incrível e desastrosa tentativa de ser sociável.


- Mal. - Respondi assim que consegui manter um ritmo para não ter os pés esmagados ou algo do gênero. Para minha infelicidade a coisa estava ficando quente, e estava tendo aquela sensação de que alguma coisa iria acontecer. Levei a mão até a testa, respirei fundo e pisquei algumas vezes. Ele havia tirado a mascara, por que ele tirou a mascara? - - Não é uma boa ideia revelar nome para desconhecidos....Ainda mais em um bar..

Não quis ser rude, mas preferi deixa por fora meu nome. Ele parecia mais velho, isso não era bom, realmente não era bom. Poderia ser qualquer um e estava torcendo para não ser um daqueles maniacos trouxas, realmente não levo jeito para arranjar amigos que agem com a lei. Uma prova disso deve estar lá fora. Meus lábios pressionam. Não pode usar magia fora de hogwarts. Tudo bem, eu daria um jeito. 

-- Sou M. .- Disse perto dele. Vi que ele estava bebendo. Ótimo, mais um motivo para ficar atenta.- - Por enquanto apenas M. Viu um sobretudo? -. Perguntei juntando o cilho. Já estava começando a sentir uma leve pontada. Deveria ter ficado em casa. 

Max Sivan Hollingsworth
Max Sivan Hollingsworth

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Mensagem por Juliana C. Collin Drac Sáb 23 Ago 2014, 23:32


Juliana C. Collin
Party 


Pista de Dança - Página 3 Tumblr_naiylsxpcT1to48pyo1_500


 
Caminhava tranquilamente de um lado para o outro dentro do meu quarto, pensando no que eu poderia vestir para poder ir à festa. Abri meu guarda roupa umas 10 vezes na última meia hora, procurando algo que ficasse verdadeiramente bom. Eu não tinha o que vestir, afinal a festa veio de surpresa, na verdade nem mesmo Luch sabia que íriamos, o fato é que decidi por nós dois que apareceríamos, quando entrei na nossa pequena biblioteca e vi ele mexendo nos convites. Tirei da mão dele e carreguei comigo pelo quarto.

 A verdade é que, enquanto envelhecemos, tudo envelhece obviamente junto. O corpo todo cai e a única coisa que sobre é a auto estima. Me olhei diversas vezes no espelho e me perguntei se continuava sendo atraente. De fato eu não sabia responder. Meus cabelos que eram longos, agora estavam um pouco abaixo do ombro. As rugas começaram a ameaçar. E meus olhos já não eram mais vivos. Eu tinha 3 lindas filhas, o que me assustava, pois o tempo estava realmente passando. Decidi então colocar a roupa que usei no aniversário de 1º aninho de Alice, o que quer dizer que estava feliz, pois ainda servia. Era um vestido preto e na lateral era rendado até o inicio do quadril.

Cabelo escovado. Salto alto. Vestido justo. Estava pronta para surpreender meu marido depois de cílios alongados com rímel e blush para dar uma corada no rosto. Claro que minha boca estava vermelha como uma maçã do amor. Perdi meu cabelo delicadamente ao lado da cabeça, estava sofisticada, embora soubesse que o lugar não era um desfile de sofisticação. Sabendo ainda por cima que de menores estariam lá, pois não perdem a oportunidade de uma aventura.

Desci as escadas lentamente e encontrei Luch sentado no sofá da sala lendo o Profeta Diário. Abri um pequeno sorriso, e caminhei até ele. Pousei minhas mãos pelos seus ombros e apertei levemente olhando para a capa do Jornal. - Gabi tem feito um excelente trabalho, não é? - Disse enquanto esperava seus olhos voltarem a mim. Com os convites na mão mostrei a ele, deixando um evidente sorriso de felicidade em meu rosto. Desde que tivemos Alice saímos muito pouco e eu estava realmente animada.


- O que foi amor? - Perguntei a ele enquanto me olhava. Luch levantou e sorrindo balançou a cabeça murmurando algo. Me deu um beijo carinhoso no rosto e pegou na minha mão. O fato era que mesmo depois de anos de casados, eu ainda sentia uma energia subindo pelo meu corpo toda vez que Luch me tocava. Meu amor, meu amante, meu amigo.


[...]


Chegando na festa, adentramos o local mostrando nossos convites. O local possuía muitas luzes e fumaça, bebidas para todo lado e me perguntei nesse exato momento se não estava me tornando uma careta. Eu e meu marido estávamos de mãos dadas, enquanto conduzia ele para o bar comigo. A música estava alta e eu estava agitada, mal esperava para mexer meu corpo de um lado para o outro. Chegando ao bar pedi uma dose de rum. Virei para meu marido e coloquei minha mão direita em sua nuca e puxando-o em minha direção, dando-lhe um beijo carinhoso e caloroso.
Juliana C. Collin Drac
Juliana C. Collin Drac

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Mensagem por Sienna D. Q' Bárthory Sáb 23 Ago 2014, 23:38

Com um pouco de demora minhas bebidas foram servidas e sem exitar dei um gole na minha e me virei para encontrar Philipp, até que meu corpo chocou com um homem de máscara, o mesmo que a pouco estava apertando as mãos de pessoas que possivelmente conhecia. Nossos corpos ficaram próximos e meus olhos encontraram os dele por dentro da máscara, senti meus lábios tremerem e parte da bebida derramar por sobre nossas roupas - Desculpe-me senhor, mas deveria também olhar por onde anda. - sorri como se tratasse a situação com pouco caso. Meu vestido estava todo ensopado.
Fiz sinal para que o Barmen me servisse novamente com as mesmas bebidas e aguardei enquanto eu fitava o silêncio entre nós dois.
Toquei a varinha que estava dentro de minhas vestes e em baixo tom proferi o feitiço que fez minha roupa ficar limpa e seca. Sorri e ajeitei o vestido no corpo - Animada sua festa - resmunguei para o homem no intuito de que ele respondesse.
Sienna D. Q' Bárthory
Sienna D. Q' Bárthory

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Mensagem por The Holy Death Sáb 23 Ago 2014, 23:43



De volta ao passado


A festa seguia com eventos mais que inusitados, tais como a confusão na entrada em que Diogo e Catarina se envolveram e que com certeza iriam para a capa do Profeta Diário. De repente a escuridão tomou conta do local e todos que estavam no mesmo ficaram sem reação. As portas foram fechadas, exceto pela porta de ferro de entrada. O local era escuro em sua plenitude quando um brilho chamou toda a atenção sobre o palco principal.
- Silence! O tempo é algo sintético que carrega as nossas lembranças, porém o tempo é mutável!- Disse uma voz feminina quando "O Fortuna Remix" ecoou no local- Viva as emoções e o tempo novamente! Não seja atropelado pelo transcorrer do mesmo e viva dignamente como um deus, ou seja subordinado como um escravo!
Logo o formato feminino tomou forma iluminado por uma luz verde sobre o palco, logo era perceptível Valquíria B. Schatten. A mulher trajava um seduzente vestido azul e com bolinhas amarelas, na sua orelha enormes bolas amarelas eram usadas como brinco e sua mascara era um tapa olho. Logo então a luz verde que cercava a mulher se apagou e uma fumaça verde esmeralda fora lançada contra as pessoas acompanhada da volta dos raios de luzes e Valquíria que agora acompanhava a musica correndo pelo palco e quando chegou a ponta do mesmo jogou uma rosa Hippie para Tristan.
- Com vocês, a cantora de grande sucesso, Marronda Graunt e auxiliando a mesma, Os dançarinos de Hogsmeade.
Logo uma mulher gorda invadiu o palco e começou a cantar com sua voz estourante e os dançarinos a acompanhavam. A boate agora lembrava muito o cinema e os filmes estrelados por John Travolta.
Músicas cantadas: AQUI


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Mensagem por Tristan Caleb Tweedracht Sáb 23 Ago 2014, 23:46



A astúcia da menina me colocava no ataque enquanto ela apenas se defendia, realmente o ambiente estava ficando quente por causa das luzes e de todas as pessoas dançando, suando e se esbarrando. Aguentei com meu terno que até me resfriava um pouco, mas coloquei novamente a máscara para combinar com o local: me enturmar novamente. No momento fiquei quase sem saber o que dizer, eu não iria oferecer uma bebida já que ela provavelmente iria me acusar de querer embebedá-la para abusar dela. Também não iria pedir para dançar, acabei de conhecer.

- A gente nunca pode contar com objetos que ficam sumindo. - me curvo como se fosse contar um segredo para ela, em uma voz mais baixa. - Mas sempre podemos contar com magia, Accio, por exemplo. - pisquei e virei para o bar pedindo um copo d'água para tentar reidratar antes que me sentisse tonto ou levemente alterado.

Observei os olhos da menina que não queria se identificar, não posso julgá-la por isso já que também não dei meu primeiro nome cujo era bem mais conhecido. - Então "M" é muito vago. Vou inventar um pseudônimo pra você, te chamarei de Mag, diminuição de magnífica. - sorri mais uma vez, encobrindo o sorriso covardemente logo depois. Levantei-me do bando aproximando-me um pouco mais dela e coloquei as duas mãos no bolso, apenas olhando para a pista de dança e voltando o olhar para ela... Não era a melhor música para se dançar, aqueles embalos dos anos 70's chegavam a dar dor de cabeça, mas talvez também seriam ótimos quebra-gelo.
Tristan Caleb Tweedracht
Tristan Caleb Tweedracht

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Mensagem por Luch Cancheski Drac Sáb 23 Ago 2014, 23:50


Luch havia recebido um par de convites para uma festa à fantasia. Ao olhar o endereço do estabelecimento ele gelou. Era o mesmo que foi outro dia e tinha acontecido algo muito estranho. Afinal, ele tinha quase certeza que eram comensais ou algo muito pior organizados ali. Sem pensar duas vezes, o Diretor escondeu os convites numa gaveta para evitar perguntas da sua esposa, Juliana. Se ela soubesse do ocorrido ia querer ir lá investigar. Adorava essas emoções. Por outro lado, se visse os convites e ele não contasse nada também ia querer ir lá. E ainda assim seria perigoso. Ao menos em sua concepção da situação.
Infelizmente, para Luch, ele teria que encarar as consequências mais cedo do que esperava, pois quem veio do outro cômodo da casa foi sua esposa. Entrou no escritório e não pode deixar de notar que ele tinha algo nas mãos. Para evitar qualquer mal-entendido, o marido resolveu mostrar e contar do evento desta noite. Juliana pareceu animada e foi se aprontar para a ocasião. Para Luch apenas restava a esperança de que nada de ruim acontecesse aquela noite. Mas estaria preparado.
O Diretor amava demais a sua esposa. Ele não sabia se o resto do mundo encontrava a felicidade assim na vida, mas ele havia encontrado. Ele sempre esteve muito bem na presença de Juliana, mesmo quando ela era “apenas” a sua melhor amiga. Os anos estavam passando para os dois e Luch ficava realmente boquiaberto com a forma que Ju não envelhecia. Não parecia ter a idade que tinha, e ele se perguntava se ela também o via assim. Ou será que ele está aparentando toda a idade? Mas uma coisa era certa, os dois se amavam demais e ninguém nesse mundo poderia ir contra esse amor, nem duvidar dele.
O casal de Diretores partiu junto de casa em direção a Boate, Juliana havia descido as escadas com sua beleza estonteante e que atiçava todos os sentidos do marido para buscá-lo e tirá-lo da leitura concentrada do Profeta Diário. E com certeza nada mais roubava a atenção e concentração de Luch do que a presença do seu amor verdadeiro. Estavam devidamente trajados como apenas o Diretor de Hogwarts e a Diretora da Lufa-lufa poderiam estar. Impecáveis. Desfilavam e chamavam a atenção pela entrada do local. Afinal eram convidados VIPs e entravam sem precisar enfrentar aquela fila. As pessoas não imaginavam quem era, graças às máscaras, mas sabiam ser importantes.
- Fico muito feliz pelas máscaras. Assim não vão vir me perguntar sobre dezenove anos atrás, ou sobre Hogwarts ou sobre qualquer coisa, né amor? – Luch riu, conforme entrava no recinto de braço dado com sua esposa.  – Vamos poder aproveitar essa noite em paz, juntos. 
Luch observava tudo ao redor, afinal se aquela louca aparecesse não ia ser para coisa boa. Não lembrava se tinha escutado o nome dela, mas isso não era o maior dos problemas. Era um baile de máscaras e qualquer um ali podia ser suspeito. E depois das visões de memórias da árvore do passado ele realmente estava sobressaltado. Juliana com certeza iria notar como ele estava nervoso, mesmo com aquela máscara. O Diretor suspirou e tentou se acalmar. Ao virar para sua esposa teve uma felicíssima surpresa. Recebeu um apaixonante beijo da mulher que fazia sua vida valer a pena. Nada mais no mundo poderia fazê-lo perder todo o temor assim, e sorriu. Abraçou sua mulher com muito ardor e retribuiu a altura aquele beijo acalorado.

    O casal foi apenas interrompido por um show de luzes que vinha do palco. Juliana e Luch, ainda abraçados se afastaram do beijo lentamente e observaram o que acontecia. Ou melhor, Luch sabia quem o que era, pois identificou por detrás daquela fumaça verde a fisionomia da mulher, da outra vez. O Diretor abaixou a cabeça e sussurrou algo no ouvido da mulher - "Amor, eu devia ter dito antes, mas... Bem, aquela mulher ali, eu tenho quase certeza que ela não é alguém de bem... Mas não sei dizer o que ela pode ser, eu já a vi em outra ocasião e ela estava transfigurada em Lady Saphira. Uma piada de muito mau gosto para uma metamorfomaga... - Enquanto Luch falava mais do show bizarro acontecia. O que será que acontecerá? - Bem, vamos ficar atentos. Algo pode acontecer aqui hoje, e pode não ser bom. Qualquer coisa, vamos sair, não vamos enfrentar ninguém, entendido? Por favor...

     Luch deu um selinho em sua mulher e segurou sua mão, apertando firme.


Última edição por Luch Cancheski Drac em Dom 24 Ago 2014, 00:03, editado 1 vez(es)
Luch Cancheski Drac
Luch Cancheski Drac

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Mensagem por Catarina R. Arathorn Sáb 23 Ago 2014, 23:52


- Ah, o baile. –
Ela não transpassou nenhuma reação. Nenhum sorriso ou um sentido em seu olhar, como se aquilo tivesse sido nada e tivesse sido apagado de sua memória; mas as lembranças estavam ali, mas não se concentravam no salão de bailes, obviamente.

A mulher então encostou-se no bar, imitando o amigo, e virou o rosto para olhar o barman – Um Uísque, sem gelo. – Deu um leve sorriso e rapidamente a bebida estava ao seu lado, ao menos o serviço daquele estabelecimento era prestativo. Pegou o copo de vidro barato com a mão esquerda e depois virou-se novamente para Diogo, ainda mantendo o sorriso despreocupado, porém, um pouco forçado.

- Tenho muitos problemas para me preocupar com diversão. – Levantou o copo, encarando o seu interior e a bebida um pouco densa, como se estivesse sido mantida no congelador por muito tempo.  Problemas eram o que não faltavam naquele exato momento, e muitos não eram totalmente pessoais. Havia sido empurrada para os acontecimentos bruxos bruscamente e rapidamente, ela que não desejava de modo algum participar da história dos acontecimentos, tinha o papel, por menor que fosse.

Mas não teve outra alternativa, se não mentir. – Filhos, trabalho, aulas, casa...Vida de adulto. – Sorriu sarcasticamente, como se ele não soubesse sobre o que ela estava falando e, portanto, ela fosse, em partes, superior a ele.  – Como se você fosse entender. -

Levou o copo até os lábios e bebeu um gole da bebida, saboreando-a com calma. Virou a cabeça  um pouco, como se estivesse pensando.  – O que aconteceu com nós, não?  - Suspirou .

Catarina então balançou a cabeça negativamente, como se tivesse espantando os pensamentos que assolavam sua mente; Pousou o copo no balcão e mordeu de leve o lábio inferior. – Não irá beber nada? – Logo houve uma pequena movimentação no palco, e ela apenas acompanhou a  mudança de atração que se instalava, no entanto, não demorou para perceber que a mulher gorda no palco não iria prender sua atenção.


Catarina R. Arathorn
Catarina R. Arathorn

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Mensagem por Annelise F. Devereaux Dom 24 Ago 2014, 00:00



Embarquei no avião ainda pela manhã, as férias finalmente estavam findando-se, de forma que respirava mais aliviada conforme afastava-me de minha família.
Desfazia minhas malas em um quarto deselegante do caldeirão furado, quando Nix, uma coruja negra e olhos penetrantes bica o vidro da janela. Um breve sorriso escapa-me e dou passagem a ave, que levanta sua pata esquerda mostrando um pedaço de pergaminho. John não perdia tempo, desenrolei o papel.
Pergaminho.:
Reverei os olhos, a possibilidade de eu me fantasiar era nula, cheguei a rir com a ideia. Escrevi no verso do pergaminho "Nem morta!" Enrolei-o e ajeitei na pata de Nix, dispensando-a em seguida.
O quarto ainda estava desorganizado, roupas por todos os lados. Joguei-me na cama que rangeu irritante, aos poucos meus olhos cerraram-se e quando dei por mim estava cochilando.
Batidas na porta, despertei assustada, mais batidas, batidas frequentes e fortes demonstrando irritação. Não poderia ser minha culpa, estava a poucas horas em Londres. Bufei e caminhei fervorosa a porta.—Estou dormindo imbecil, deixe o serviço de quarto para outra hora.— Do outro lado uma risada chamou minha atenção. —Abra logo sua monstra, se não derrubo essa coisa em você.— Abri um sorriso breve que se desfez rapidamente. —Já disse que não vou.—A risada intensificou-se e em seguida ouvi um barulho seco. —É bom que esteja vestida, por que disse que não aceito não como resposta.— John empurrou a porta repentinamente, a mesma chocou-se com meu pé e xinguei-o. O bom e velho amigo apenas riu enquanto eu pulava em um pé só, rugindo de dor.—John seu verme!—Exclamei antes que o mesmo me acolhesse em um forte abraço.
Discutimos por meia hora até o mesmo convenceu-me a ir a maldita festa, os convites haviam sido furtados de seus pais, que felizmente estavam viajando. John sempre muito organizado havia preparado poções polisuco, com material genético de seus pais, sabendo que seria necessário havia trago também uma bela mascara negra que poderíamos utilizar quanto já estivéssemos dentro do local. Tomei uma rápida ducha, John aconselhou-me a vestir roupas que sua mãe usaria, obviamente recusei-me e trajei uma calça preta de couro, uma blusa branca folgada, uma jaqueta jeans e um colar simples. Gozou de minhas vestes e explicou que nunca entraríamos se eu fosse vestida de tal forma, logo expliquei a ele que não iria trocar minhas roupas e se a persistência permanecesse não iria a festa.
Caminhamos pelo beco até o pub novo:  "O Duende Bêbado", ri para John incrédula, ele iria mesmo levar-me para dançar, louco. Não há outro modo de definir. Antes de nós aproximar da agitação ele ofereceu-me a poção cor verde vômito em um frasco, analisei o liquido com uma expressão de nojo.—Eu não vou tomar isso, sinto muito.—Disse devolvendo o frasco, ele fitou-me sério. —Sua monstra! Vai tomar sim! Eu passei meses me preparando para essa festa e você não vai estragar tudo.— Ele apertou minhas bochechas e despejou a substância em minha boca, fiz menção de vomitar. —Anne! Engole, sério.—Ele estava realmente interessando em participar da festa. O gosto era horrível, poroso e descia como fel na garganta, imediatamente senti meu corpo esquentar, bolhas se formaram como se minha pele estivesse fervendo. John olhou-me com um sorriso de satisfação no rosto. —Deu certo... Eu sou um gênio, parabenize-me depois.— Ele tomou sua poção e pude visualizar o efeito semelhante, ele era a cópia fiel do Sr. Maverick.
Ficamos um pouco de tempo a mais do que o esperado na fila, reconhecemos a Vice diretora discutindo com os seguranças, um pequeno vexame para a inauguração. Quando chegou nossa vez, John mostrou-se confiante, embora eu engoli em seco quando o segurança brutamonte disse que precisava conferir uma coisa. Por sorte, acredito eu... Ele foi aconselhado a nós deixar passar sem muita vistoria, primeiro por conta do recém vexame e segundo por que as atrações estavam para começar.
Assim que adentramos o pub as luzes estavam quase que apagadas por completo, não fosse o jogo de luz estaríamos em completo breu. John guiou-me até o balcão do bar e pediu que eu esperasse por ele ali. —Não demore verme.—Ele sorriu e aproximou-se para informar que iria encontrar uma pessoa. —Seu inútil, trouxe-me para ficar de vela.—Ele soltou uma gargalhada que foi coberta pelo som da música. —Já com ciumes, mostrinha?— E afastou-se, como não detesta-ló? Encostei minha cabeça sobre a mão entrando em profundo tédio.




Última edição por Annelise F. Devereaux em Dom 24 Ago 2014, 00:12, editado 2 vez(es)
Annelise F. Devereaux
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Mensagem por Dionisio R. Howard Dom 24 Ago 2014, 00:05

I Feel Pretty
Volta
 E tudo parecia finalmente voltar ao normal. Dionisio queria novamente se alienar a sua antiga vida, e só isso. Queria esquecer de vez sua vida anterior ao seu ataque de loucura do Holocausto, mas parecia que ficava cada vez mais louco e as suas lembranças eram cada vez mais reais. Talvez essa semana fizesse uma visita a Sophie, apenas por desencargo de consciência.
Resolveu então beber algo, e assim que chegou no bar... puf... esbarrou em alguém e logo sua roupa ficou toda lambuzada. Logo então, se irritou e quando olhou para o rosto da mulher, novamente... desta vez mais real... era ela, Sienna. Desta vez mais velha.
Cerrou os pulsos, porém as luzes apagaram e Valquíria fez seu show.
Pensou a todo momento em matar a mulher, pensou nas piores atrocidades, mas lembrou da ultima vez que usou magia das trevas... mas ele não se conteve e enfiou um tapa na cara da mulher de forma que todas as pessoas ao seu redor ficaram a observar.
- Ora, mulher! Perdão, mas nunca mais se insinue para mim!
Saio de perto cercado pelos seguranças enquanto as pessoas olhavam para a mulher. Uma lágrima solitária escorreu pelo rosto de Dionisio. Um monstro queria despertar.

Dionisio R. Howard
Dionisio R. Howard

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Mensagem por Max Sivan Hollingsworth Dom 24 Ago 2014, 00:06


 E eu achando que a coisa não ficaria pior, ok, um sobretudo até vai, mas francamente as coisas ali eram estranhas, as pessoas, o cheiro, e logo mais eu me tornaria uma completa estranha. Onde estaria minha amiga? Estou dando qualquer coisa para ter um conhecido ali e para variar nenhuma sinal. O laço em meu cabelo resolveu ficar caindo, estou tentando o ajeitar, ele se afasta, isso é bom, mas tenho que me apoiar em alguém e antes que eu possa saber o que havia acontecido tudo se apaga. 


- Por Gorgon! - Falei, pareceu que fui a única. Até mesmo algumas pessoas me olharam, virei o olhar para o palco, alguma coisa começava lá. Mordi os lábios, aquela face... Aquela face... De onde eu tinha a visto? Não, não sei, só sei que não vou sair por ai gritando que conheço os outros, ainda mais que essa sensação sempre está na ponta da língua. Ele recebeu uma rosa, sim, o garoto que estava comigo recebeu uma rosa da mulher. Voltei a levar a mão até a cabeça olhando a rosa entre os feixes de luz. 

-Bonita rosa. - Disse quando ele chegou perto de mim. Tinha o interrompido. De qualquer maneira sua cantada foi horrível. Isso é estranho, fui cantada por um cara. Fiquei o olhando por algum tempo, arqueei um pouco de ar para os pulmões, aqueles segundos entre entender que foi uma cantada ou um piada estranha. 

- Não não. Sou Max. Magnifica é muito clichê. - Acho que o trauma foi grande, preferi meu nome ao ouvir Magnifica, mas duvido que ele vá lembrar de mim amanhã, ele não para de beber. E cara, finalmente algumas músicas que eu poderia dançar sem vergonha. Eu adorava aquela época de anos 70. As coisas pareciam tão mais simples, o mundo era uma rosa, ironias a parte. 

- Sinta o ritmo. - Disse levantando um braço em um pequeno espaço que finalmente me deu a oportunidade de colocar os pés no chão. Comecei a mexer os pés. E sério, acho que estou estranhamente normal por enquanto.


Max Sivan Hollingsworth
Max Sivan Hollingsworth

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Mensagem por Juliana C. Collin Drac Dom 24 Ago 2014, 00:07


Juliana C. Collin
Party 


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Luuch sempre respondia minhas carícias, e eu de fato penso todos os dias que o destino não poderia ter sido melhor. Eu tinha uma profissão, a qual eu amava. Tinha filhas lindas, as gêmeas com a minha cara e Alice com a cara do pai. Merlin foi realmente generoso. Ao mencionar sobre as máscaras, coloquei a minha instintivamente no rosto, cobrindo somente os olhos. Era preta com porpurina preta também. Assim que meu rum chegou, virei-o na mesma hora, num gole que desceu raspando e queimando minha garganta. O valor foi anotado na minha comanda. Olhei para Luch que estava de mãos dadas comigo e olhando para todos os lados. Estreitei meus olhos sabendo que havia algo de errado. Eram 16 anos de casado. Mas a princípio achei melhor não falar nada. E para quem disse que a idade só vem para atrapalhar, não conhecia a Juliana impulsiva de antes e a equilibrada de hoje. Claro que tem o fato de que toda mulher tem tpm e um dia no mês que precisamos surtar, e esse dia está fora da tpm.


Mas como nem tudo na vida são flores, resolvi ficar em silêncio e Luch saberia exatamente o porquê eu estaria calada ou pelo menos imaginaria. Encostei no balcão e cruzei os braços olhando para todas as pessoas que dançavam. Escutei ele perguntar o que havia acontecido, mas como a música estava alta, preferi ignorar fingindo que não tinha ouvido. É... o tempo não muda muita coisa mesmo. Então imediatamente Luch falou sobre o que lhe incomodava. Fiquei com uma expressão indiferente. Suspirei me perguntando se Luch estava brincando com a minha cara. E na verdade foi bem expressiva. - Você tá brincando comigo? - Disse zangada. Se ele não quisesse confusão, não teria nem me tirado de casa, pois sabe o quão explosiva sou. Meu coração começou a bater forte de nervoso. Senti minhas mãos ficarem tremulas de raiva, não de Luch, mas de quem estava organizando tudo aquilo. - Não podemos ir simplesmente embora e deixar todos esses alunos aqui, ou você está cego? - Foi totalmente estúpida com meu marido e no mesmo momento dei as costas para ele procurando alguma pista sobre o que estava acontecendo. Havia mais alunos do que adultos naquele lugar, era realmente um presente de mão beijada para comensais da morte. 



Juliana C. Collin Drac
Juliana C. Collin Drac

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Mensagem por Philipp B. Shacklebolt Dom 24 Ago 2014, 00:16


Maybe tonight ...

Sienna demorava para voltar ao encontro de Philipp, o mesmo sentia-se apreensivo pela espera. A espera o torturava. Quando decidiu ir atrás da mulher, tudo ficou confuso, um jogo de luzes e fumaças e as silhuetas foram se fundindo umas as outras; Aguardou até que tudo pudesse retornar ao normal.
Quando o show tinha começado e a voz esganiçada da mulher começou a cantarolar, Philipp deu alguns passos a frente indo a procura de Sienna e foi empurrado por alguns corpos dançantes e logo ela se encontrava ali frente a ele.
O rosto da mulher tomava um tom rubro devido ao tapa. O homem ergueu a mão e levou-a até o local e alisou calmamente - Meu amor, mas o que fora isto? - e ela simplesmente negou a cabeça como quem não sabe a resposta. Ele olhou para suas mãos e não viu sinal algum das bebidas e então a envolveu em seus braços e olhou em volta à procura de alguma situação ou alguém que pudesse denunciar o ocorrido - Vamos, querida, vamos sair dessa muvuca. - segurou nas mãos da mulher e a colocou em sua frente, depositou um beijo em seu pescoço e a envolveu pela cintura e ambos foram caminhando em direção ao lado menos povoado e quieto da boate, sentaram-se em um grande sofá e ficarão a conversar.


...you regret.

Philipp B. Shacklebolt
Philipp B. Shacklebolt

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Mensagem por Tristan Caleb Tweedracht Dom 24 Ago 2014, 00:21



Coloquei a rosa no meu bolso parecendo amigável, mas admito que a tentativa de dançar naquele ritmo foi muito falha e eu simplesmente passei pelo rapaz que se apresentou por Aleister e voltei para o bar, local este que tinha simpatizado comigo. Observava a animação de Max de longe, um pouco mais satisfeito por ela ter dito seu nome e agora eu lembrava que ela era da lufa lufa, mas nunca nos falamos. Pessoas indo e vindo, adultos preocupantemente rondando pelo ambiente irritantemente alegre graças à música.

Notei um fato engraçado, vi quando a poção polissuco de uma menina acabara de perder o efeito e esperei ela passar em minha frente para comentar. - Você fica melhor assim do que com aquela poção. - sorri amigavelmente, ainda olhando por vezes de canto de olho para Max - disfarçando sutilmente. Não dava para saber como a menina era graças a máscara enorme que ela estava usando, porém as roupas eram de grife com certeza.

- Sou Caleb, e você? - Talvez fosse a hora de maneirar na bebida, mas eu não estava preocupado mais com a noite e simplesmente pedi mais uma bebida qualquer. Eu ficava bem sociável quando bebia, o que às vezes era preocupante. - E não se preocupe, bebi uma poção de envelhecimento para entrar na festa. - confessei para ela, tentando criar algum vínculo, alguma similaridade entre nós dois.
Tristan Caleb Tweedracht
Tristan Caleb Tweedracht

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Mensagem por Mandy Frances Dent Dom 24 Ago 2014, 00:21

The Game


Observava os bruxos dançando na pista, ficando bêbados e loucos.  Eu não queria ficar daquele jeito, ou talvez quisesse. Na verdade, eu apenas queria ter o prazer de ver Orion bêbado. Virei o rosto para o lado, ouvindo o que Silthrim dizia e sorri. - Eu acredito. A mamãe não deixava o bebê sair muito, né? - mostrei a língua para ele e olhou para Kenneth. Estava assustada, ele tinha me reconhecido. O medo de ser presa era grande, mas eu não podia demostrar fraqueza. Respirei fundo, peguei um dos copos e entreguei à Orion. Com o outro copo em mãos, dei uma golada na bebida, logo passando a ponta da língua na borda do copo. - Mandará me prender, senhor Kenneth? - mordisquei os lábios e pisquei para ele. Virei de costas para o mesmo e abracei Orion por trás, dando um longo suspiro. - O homem ali atrás... ele sabe quem sou e o que eu fazia antes. Caso tentem me prender, você precisará fugir. - após a fala dei uma leve mordida no ombro de Orion e me afastei, redirecionando meu olhar a Kenneth.
De repente, minha atenção foi tomada por uma voz. Era a voz dela, da Dama de Vermelho, a famosa Valquíria Schatten. Olhei para o palco, arregalei os olhos e pendi a cabeça para o lado. O que raios a Valquíria estava vestindo?! Parecia um palhaço que compra roupas em lojas baratas. Respirei fundo, revirei os olhos e caminhei até Kenneth. - Acho que devo agitar esse lugar. - arfei, coloquei uma das mãos no abdome de Kenneth e arranhei com força. - Você... antes que pense em mandar me prender, terá que dançar conforme a minha música. - dei a última golada no whisky, olhei para a mulher que passava ao meu lado e quebrei o copo em sua cabeça. - Não encoste em mim, vadia! - cerrei os olhos, coloquei uma das mãos de Kenneth em minha coxa e sorri. - Você não devia ser assim, um tarado, abusando de uma mulher indefesa! Orioooon, socoorroo!
Gargalhei, fazendo ele acariciar minha cintura e depois tirando as mãos. Alguns bruxos começavam a se aproximar, e eu tinha certeza de que a festa começaria a partir daquele momento. Olhei fixamente para os olhos de Ken e bufei. - Eu só queria ser sua amiga e você faz isso comigo! Nunca mais encoste em mim, seu tarado! Maníaco, eles predem pessoas como você! - coloquei uma das mãos na boca, tapando a gargalhada e suspirei, olhando para os lados.

Fuck You

 
 
 
clumsy @ sa!

Mandy Frances Dent
Mandy Frances Dent

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Mensagem por Sienna D. Q' Bárthory Dom 24 Ago 2014, 00:22

Tudo ficou tão confuso e uma pressão contra meu rosto, fez-me cambalear. Havia perdido totalmente a noção do que aconteceu ou o que estava acontecendo, quando tudo pareceu voltar ao normal, meus olhos buscaram a imagem do homem que a pouco estava ali. Aquela voz que me acusava, parecia tão familiar que um gosto amargo tomou o mel que antes estava em meus lábios. 
Caminhei no meio da multidão à procura de Philipp, queria sair dali, algo tinha me deixado atordoada, mas o que seria? meu coração acelerava e agora a cabeça doía. A voz da mulher que estava no palco parecia afundar-me na terra como um martelo em um prego. Os braços de Philipp me envolveram e preferi lidar com o silêncio quanto suas perguntas. Caminhamos para uma área mais silenciosa e reservada e fiquei a fitar os pés de forma pensativa enquanto Philipp falava e contava sobre seu dia e problemas.
Sienna D. Q' Bárthory
Sienna D. Q' Bárthory

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Mensagem por Diogo von Lichtenstein Dom 24 Ago 2014, 00:27


Não era difícil notar que alguma coisa que Diogo disse havia despertado algo em Catarina. Ela ficou um pouco mais calada, por um momento. O que também fez o homem diminuir o ritmo da fala e calmamente olhar na direção da vice-diretora. – Er... Tudo bem? – Ela respondeu apenas com a cabeça e ele sabia que algo não estava totalmente certo, mas preferiu continuar falando, pois se era um assunto ruim, talvez não fosse bom tocar mesmo.

Catarina pediu um uísque e dizia não ter muito tempo para a diversão. Diogo achou isso terrível, e ficou com pena da amiga. Mesmo que ela possivelmente não ache que precise de pena nenhuma sobre uma situação dessas. Se ele ainda a conhecesse bem, ela acharia que ele está sendo exagerado, como sempre. E que a vida é assim. – Blé, vida adulta – Diogo colocou as mãos apoiadas nas pernas, que por sua vez estavam apoiadas no banquinho do bar onde havia sentado. O homem ficou com a cabeça meio baixa e apenas ouviu o que Catarina ainda tinha a dizer.

A mulher falou sobre o que fazia e o que considerava “vida de adulto”, enquanto Diogo a observava, ainda meio sério. Talvez estivesse pensando em como sua vida é um tanto fútil, comparada a alguém que tem muito o que fazer e resolver. E duas coisas nesse momento o deram um “soco no estômago”, que o vez torcer os lábios. Primeiramente, a notícia que Catarina teve uma filha, o que levanta a questão imediata. Quem é o pai? Não conseguia imaginar a amiga casada e tendo filhos, não por mal. Simplesmente não conseguia ver ela nessa situação. O segundo “soco” veio com a frase-pergunta se ele entendia alguma coisa sobre a vida. E a resposta, os próprios ventos podiam responder. Um Não, em letras garrafais. É bem verdade que a cabeça de Diogo parecia ainda mais encolhida entre os ombros como um cão sarnento sendo enxotado da igreja.

“O que acontece conosco?”, ela disse. E agora as vísceras de Diogo já estavam do lado de fora do corpo, pelo menos as vísceras da vergonha. Como podia ser tão insensível. Desde que chegou aqui estava mais preocupado em diversão, mas isso porque ele fugiu de todos os problemas e não os enfrentou, como Catarina. Sabe-se lá como estaria se também tivesse tido o caráter de enfrentar a vida ao invés de se afogar em luxo e viagens para massagear seu ego e esconder seus sentimentos. – Ah, mas vou beber sim... Por favor, dose dupla do que tiver mais forte. Nem me diga o nome... – E prontamente um líquido esverdeado o foi entregue e tão rápido quanto engolido. A reação foi uma careta esquisita com a língua pra fora. – “Mas que bosta é essa? Argh. Enfim, filha?”

Por um instante o tom de voz do homem subiu e voltou aos níveis normal, mas ainda continuava sério e cabisbaixo. Com dificuldades de encarar a amiga Catarina. No fundo algo acontecia, mas Diogo não deu muita atenção ao show, uma voz diferente apenas o incomodava fortemente, mas tinha coisas mais importantes acontecendo ali e eram bem pessoais.
Diogo von Lichtenstein
Diogo von Lichtenstein

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Mensagem por Orion E. Silthrim Dom 24 Ago 2014, 00:39





As palavras de Mandy soaram como uma alarme, fugir nunca fora uma opção para Orion. A bebida parecia o convidar com uma dança sensual, pois o rapaz não deixava seu copo esvaziar. Virou-se e fitou Mandy em meio a pista de dança, Orion arregalou os olhos, parecia não acreditar no que estava vendo. - Que diabos é isso? - Falou para sí mesmo, naquele momento ele havia percebido o jogo de Mandy. Bancando a pobre indefesa? Jamais. Ela gritava o nome dele e pedia socorro, Orion se virou novamente para  o balcão, não queria se meter nas insanidades de Mandy. - Que se dane... Não, espera. Droga. Porque eu fui falar para senhora que era noivo dela? É... Lá vamos nós. Orion parecia ainda estar no personagem que interpretará a tarde e, neste momento, pretendia criar mais um. Levantou-se e foi de encontro o a cena ridícula que presenciará.  - Algum problema, Loirinha? Orion indagou Mandy, mas logo se direcionou ao rapaz. - Sugiro que tire as mãos dela, odeio que mexam nas minhas coisas. Ele falava com um ar de sarcasmo, pois sabia que o rapaz não havia feito nada. O problema era que o circo já estava armado e o ego de Orion não o deixava em paz, naquele momento ele simplesmente queria ser o protagonista da história. 
Orion E. Silthrim
Orion E. Silthrim

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Mensagem por Luch Cancheski Drac Dom 24 Ago 2014, 00:46


O clima estava realmente estranho ali. Aquele show devia estar escondendo algo. Eu já havia avisado Juliana, que não estava nada bem com tudo isso. Mão era exatamente o que estava para acontecer que deixava ela assim, mas a atitude que eu tomei e estava tomando sobre isso. Ela comentou sobre o fato de ser explosiva, e que por isso era errado eu ter deixado ela vir, sabe-se lá o que podia acontecer. Também se irritava com o fato de eu preferir sair se algo der errado. Ela me mostrou algo que até então eu não tinha notado e era totalmente preocupante, existiam alunos ali! – Amor, eu realmente peço perdão por tudo isso... Eu achei que não comentando nada, nós iríamos vir e nada aconteceria. Seria melhor do que despertar uma curiosidade em você, graças exatamente ao seu comportamento explosivo...  – Luch suspirou e tocou o rosto da mulher, acariciando levemente suas bochechas – E Ju, os alunos não deveriam estar aqui, mas já que tocou no assunto, realmente acho ter visto uma menina lufana por ali. Essa festa não é para crianças, amor. Ainda mais considerando o que pode acontecer...

Aparentemente algo estava muito errado. Esse show estranho não pode ser só entretenimento. Luch se arrependia amargamente de não ter explicado com mais calma antes para Juliana o que estava acontecendo, mas não era momento para lamentação, precisava fazer alguma coisa. Mas o que? Segurou mais uma vez o rosto da esposa com as duas mãos, carinhosamente e deu um beijo apaixonado nela – “Ju, mais uma vez, desculpe por ser tão idiota, mas precisamos decidir o que fazer agora. Podemos falar com os alunos que é melhor eles saírem, mas também nada pode acontecer e criarmos confusão à toa. Não esqueça que a mulher louca do palco não fez nada de errado totalmente. Pode ser só uma radical. – Luch parecia apressado em tomar uma decisão, o que não era bom para ele, que precisava sempre refletir muito sobre todos os passos antes do final. Por outro lado Juliana era a Rainha do Momento, dentro das quadras e fora delas também. Esperava que juntos pudessem tomar uma decisão mais sensata. Até ali, sempre havia dado tudo certo para os dois quando agiram juntos.

Luch e Juliana, esperaram a situação se acalmar e então saíram dali, juntos.
Luch Cancheski Drac
Luch Cancheski Drac

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Mensagem por Aleister Hades Crowley Dom 24 Ago 2014, 00:53



Pista de Dança


E a noite começava já que tinha planos para a mesma, podia sentir o ar de felicidade ao entrar na primeira festa de sua vida, estava um som alto e muitas pessoas dançavam provocando um calor enorme que saia do centro da pista. Aleister ficou parado por um tempo até porque não conhecia ninguém ali, pelo menos de primeira vista, para um garoto novo já era difícil sair para festas ainda mais sozinho ele iria se sentir desconfortável pelo menos essa foi a sensação de Aleister que paralisado encostado numa parede ficava esperando alguém conhecido aparecer, O jovem sorriu sozinho ao escutar a musica que tocava por incrível que pareça ela tinha um ritmo bom e fazia-o dançar discretamente dando leves e lentos movimentos -Deus será que tem alguém que eu conheça aqui ? Naquele momento o garoto que levava constantes trombadas com outras pessoas pensou andar um pouco e olhar para ver se conhecia alguém.




Aleister Hades Crowley
Aleister Hades Crowley

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Mensagem por Catarina R. Arathorn Dom 24 Ago 2014, 01:01


Seus olhos rápidos conseguiram visualizar de longe alguns alunos de Hogwarts, e sentia que deveria mandar todos para casa, no entanto o Diretor, juntamente com sua esposa estava presente. E outras figuras que reconhecia o rosto, mas não lembrava o nome. A festa havia se tornado uma gigante reunião de pessoas conhecidas extremamente patética. De uma hora para outra a festa havia perdido o seu glamour, mas nem por isso havia deixado de ser instigante. Como um choque em sua mente, algo fez com que a mulher que outrora havia subido ao palco lhe parecesse familiar, como uma memória presa, ou uma memória alheia.

Mas Diogo estava ali, como se tivesse levado um choque de realidade, e pela primeira vez na noite não estava com um sorriso estampado nos rostos, e parecia evitar olhar diretamente para Catarina. Ela deu um longo suspiro, como se estivesse cansada.

– Essa bebida vai te deixar bêbado ou em coma em uma dose, e se continuar com essa expressão, eu prefiro que entre em coma. –
Respondeu lentamente, puxando o copo para longe e entregando a ele o seu, ainda quase inteiro.–  Não quero te carregar até em casa. – Sorriu melancolicamente de canto – Ah, você não sabia. Claro que não sabia. – Falou consigo mesma, em um tom extremamente baixo, como se estivesse pensando em voz alta.

Levou uma das mãos até a carteira e tirou dela um pequeno relógio de bolso trouxa, de prata vagabunda, comprado em um mercado das pulgas em algum país estrangeiro, mas de que de algum modo, havia um certo teor sentimento para Catarina. O abriu elegantemente, puxando o pino lateral e o empurrou até o amigo, deixando ele visualizar a foto de sua filha, cuja única diferença de Catarina quando jovem eram os olhos: mais orientais e escuros do que os dela.  

Catarina não esboçou nenhuma reação de orgulho, como qualquer mãe iria fazer ou muito menos sorriu de forma calorosa. Estava apenas pensativa, e em suas mãos estava o copo que antes pertencera ao seu caro companheiro. – Também não acredito nisso, mas essa praga tem 14 anos.  – Tomou um gole bem pequeno da bebida e enfim seus lábios repuxaram-se em um sorriso sincero –Bem...Eu cometi algumas loucuras na minha juventude, casar foi uma delas. Mas já que você vai aquietar a bunda em algum lugar...Por que voltou?  


Catarina R. Arathorn
Catarina R. Arathorn

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Mensagem por Annelise F. Devereaux Dom 24 Ago 2014, 01:06



O tempo passou e foi difícil admitir que John não iria voltar ao bar, ri de mim por tamanha inocência. Revirei os olhos e pus-me a analisar o cardápio de drinks, precisava de ter uma desculpa para dançar e "estava bêbada" parece se encaixar em qualquer situação. Aproveitei que um barman passava por perto, levantei a mão para pedir a bebida e notei que ela estava fervendo como quando bebi a porção. Revirei os olhos, um gênio ele disse, o efeito durou pouco menos que meia hora, o barman fitou-me notando a trapaça e sorriu maroto. —O que deseja jovenzinha?—Olhei ao redor, procurando possíveis ouvintes. —Que você não estrague minha noite...—Sorri sem jeito, procurei conter minha raiva, como pode ser tão indiscreto? Ser rude com o homem seria uma completa idiotice.—E uma dose de hidromel.—Ele piscou parecendo compreender a situação e entregou-me a bebida em seguida. Tomei em dois goles, minha expressão diante do amargo e o desconforto que o álcool causou a minha gargante era engraçada, arrancando um sorriso do servente. Ele riu de mim? Eu queria arrancar aqueles belos dentes brancos para vender no mercado negro, brincadeirinha. Eu acho.
Levantei-me e procurei um banheiro, afinal se minha pele borbulhasse mais a noite não teria graça, visto que teria que ser simpática com todos. Passava por entre as pessoas quando sou surpreendida pela fala de um desconhecido, analisei a situação, seria necessário ser simpática com ele também? Colocando em consideração o tempo verbal utilizado pelo rapaz supus que já não era necessário ir ao banheiro.—Obrigada— Disse breve e ríspida, como quem não quer conversa. Olhei ao redor procurando John, esse verme sempre metendo-me em maus bocados.
O rapaz aparentava ter 20 anos em média e deveria estar bêbado o suficiente para não entender a mensagem por trás do meu tom de voz. Fitei-o sem dizer uma palavra, não vi sentido em revelar-me a um desconhecido, o mundo não é mais o mesmo é primordial ter precação. Quando ele revela estar utilizando uma poção de envelhecimento pareceu-me menos perigoso. —Pelo menos não sou a única desertora dessa festa.— Disse em um tom engraçado, não tive certeza se ele chegou a ouvir visto que a música estava bastante alta.—Quantos anos você tem, Caleb? De verdade...—Perguntei aproximando-me para garantir que ninguém mais ouviria a conversa.




Última edição por Annelise F. Devereaux em Dom 24 Ago 2014, 01:08, editado 1 vez(es)
Annelise F. Devereaux
Annelise F. Devereaux

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Mensagem por Kenneth H. Herondale Dom 24 Ago 2014, 01:06

kenneth herondale
uma noite como qualquer outra

“Mandará me prender, senhor Kenneth?” Essa simples pergunta o fez perguntar-se “Porque não?” Porém não ganharia nada com isso, não poderia se aproveitar da situação. Kenneth sempre fora do tipo de rapaz preguiçoso, idealista e egoísta, não vendo razões para beneficiar outro. Ela novamente se afastou, seguindo de encontro a seu namorado, quando retornou trazia consigo um singelo e perceptível sorriso de animação. A festa iria começar? Por entre seu abdômen as unhas da garota deslizaram. – Não sou o melhor parceiro para danças. – Ironizou ele já percebendo as reais intenções por de trás das ações dela.

Iria agitar o local para poder então desaparecer por entre a multidão, usando-o como agitador. Porque não? Pensou ele sorrindo para ela. – Você estará me devendo com essa, ladra. - Murmurou ele para ela, de modo que apenas ela o ouvi-se. A garota que tivera o copo quebrado em sua cabeça afastou-se, como se zonza devido a agressão. Os demais seguiram seu exemplo e quando Kenneth notou, já estava envolto de um grande numero de pessoas. Sua mão fora levada a coxa da garota inicialmente, e para garantir que acreditassem na encenação, apoiou o movimento tipo pela loira. Pressionou sua mão com força contra sua coxa, de modo que seus dedos ficassem marcados por entre aquela pele branca, uma sutil lembrança. Levou a outra mão a cintura da mulher e por fim a puxou para perto, assim sentindo seu doce aroma. - Encene. - Disse ele baixinho. - Faça seu publico acreditar. - Sorriu de modo ousado.

Permitiu por fim que ela se afastasse, dando sua grande encenação. Estava se metendo em um tetro de marionetes, e deixou que uma louca puxasse as cordas. Onde a situação poderia chegar? O rapaz por fim tomou sua posição e o afrontou. - Suas coisas? - Sorriu Kenneth debochando da situação. - Pode ficar, não sou fã de qualquer "coisa". - Levou ambas as mãos ao peito de Orion e empurrando para tras, para contra a garota que era denominada como sua. Fora um movimento leve o tomado por Kenneth, estava cansado de debater, e não podia ser aquele que iniciou a briga. Podia se defender facilmente das acusações de "tarado", porem não da de agressor.

Afastou-se por entre a multidão assim que o rapaz caminhara para trás, saindo do local.




Última edição por Kenneth Herondale em Dom 24 Ago 2014, 01:57, editado 1 vez(es)
Kenneth H. Herondale
Kenneth H. Herondale

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Mensagem por Max Sivan Hollingsworth Dom 24 Ago 2014, 01:12


E durante algum tempo eu estava ali olhando para Caleb e logo depois ele tinha sumido, provavelmente deixei que a música me subisse a cabeça e felizmente encontrei um espaço para dançar e curtir o quê de inicio realmente era um desastre. Mordi os lábios, a música finalmente parou e tive a oportunidade de parar também. Aquela roupa estava me incomodando para variar, bordados demais. Levei a mão até a mascara que estava também me tirando do sério, estava sentindo as gotículas de suor escorrendo.  

- Perdão!- Falei. Tenho alguns problemas e um deles agora era ter esbarrado em um cara. Não o vi direito, fui me virar e me virando tirei a mascara e passei a mão pelo rosto, nisso esbarrei com ele. Bom. - Não te vi.
 Fiquei olhando para o garoto como um boba. Para facilitar minha cara de idiota o laço volta a cair, a música recomeça e as pessoas começam a me apertar. 

Agora estava eu com um laço chato na cabeça e assim como fiz com o sobretudo, a lembrei do que estava esquecendo, agora também tinha perdido a mascara. Meus olhos se estreitaram, a luz não ajudava, até mesmo tentei procurar Caleb, mas sem sucesso. Respirei fundo e percebi que o outro garoto estava me olhando. 

Max Sivan Hollingsworth
Max Sivan Hollingsworth

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Mensagem por Tristan Caleb Tweedracht Dom 24 Ago 2014, 01:18



Era fato que a menina ainda estava desconfiada de mim, por Merlim será que todas as meninas são assim? Essa poção que eu tomei já estava começando a me irritar, eu sempre fazia a barba periodicamente para ela não ficar coçando como estava agora. Não deixei a menina levantar suspeitas sobre meus incômodos e percebi que ela estava ainda bastante temerosa sobre burlar regras e estar ali no ambiente +18 com provavelmente bem menos do que isso - igual a mim.

- Tenho quase 16, e você? - levantei uma sobrancelha e forcei os lábios, mostrando que não tinha receio de dizer aquilo. Naquela lonjura da festa eu já duvidava seriamente se alguém iria se importar de que pelo menos a metade dos que estavam ali eram menores e fujões de Hogwarts. Ninguém aguentava mais aquele castelo na verdade, todo mundo queria mesmo era fazer alguma coisa diferente e sair da rotina.

Parado do jeito que eu estava na festa era de se admirar que eu me sentia como o único que não estava se divertindo, pelo menos não como a cantora escandalosa do palco ou as bichas que acabaram saindo do armário devido às doses de tequila. Falando em álcool, eu já estava com um copo de hidromel na mão quase que involuntariamente. Olhei novamente para a menina. - Então, ainda não confia em mim? Não vai me dizer seu nome ou torcer para que uma música decente toque pra que a gente possa dançar e se divertir? - disse antes de tomar um pouco de bebida. Não sabia nem mesmo se eu estava convencido do que acabara de dizer, este deve ser o efeito do álcool.

A bebida me preenchia com um dom que me era quase nulo enquanto sóbrio: o dom de falar com as meninas com naturalidade.- A noite é uma criança não é mesmo? E você já sabe meu segredo. Somos cúmplices um do outro agora, você está condenada. - sorri.
Tristan Caleb Tweedracht
Tristan Caleb Tweedracht

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