Ambientação - Isle of Wale

Uma ilha extensa, de clima incompatível com a região do Caribe. Muito provavelmente Wale pertencia à Grã-Bretanha, mas em algum momento histórico foi banida do continente por magia e passou a vagar pelo Oceano, até se unir ao arquipélago do qual atualmente faz parte. Historiadores bruxos afirmam que esta região era controlada e disputada por diferentes clãs bruxos e que uma guerra entre seus povos gerou um caos tão grande, que foi preciso isolá-la do resto da Europa para impedir que as trevas ali geradas se espalhassem para o restante do mundo. A ilha pode ser dividida em quatro macrorregiões principais. A porção central é composta de leves montes de gramado bem curto onde encontram-se pequenos rebanhos de ovelhas selvagens e alguns rasos lagos nos vales que se formam entre as colinas. Próximo ao litoral norte há uma espécie de cordilheira que termina em contato com o mar na forma de falésias. É um ambiente inóspito, formado por um sistema complexo de canais que abrigam Wyverns de visão adaptada ao escuro. Essas criaturas dracônicas costumam realizar vôos noturnos sobre a porção central da ilha, buscando alimentar-se de ovelhas selvagens ou o que encontrarem pela frente.

Nos litorais leste e oeste encontram-se densas florestas e, apesar do terreno ser menos íngreme do que no norte, não há qualquer chance de aproximação de navios graças a uma grande quantidade de rochas pontiagudas, escondida sob ondas poderosas, mesmo quando não há tormentas próximas. Dentro destes bosques, quase totalmente compostos de pinheiros, encontram-se algumas torres abandonadas de observação que chegam um pouco acima da copa das árvores e que, apesar do abandono, conseguem abrigar alguns aventureiros com devido conforto por uma noite. Lendas também descrevem que em meio às ruínas menos acessíveis na floresta é possível encontrar vestígios místicos de civilizações passadas na forma de artefatos e armas antiquíssimos. Contudo, não há qualquer sinal físico ou mágico que nos revele detalhes específicos sobre qual civilização habitava este local, seja ela de origem humana ou não. Por fim, no litoral Sul, encontra-se uma praia calma, mas constantemente assolada por um clima nebulosos e cinzento. A areia é pedregosa, escura e nada convidativa ao banho. A maior parte da orla é ocupada por um sistema de cais, numa espécie de porto improvisado, com madeiras retiradas das próprias florestas da ilha. Ao redor do porto há algumas ruínas de castelos bem diferentes entre si e distantes uns dos outros, o que indica que um dia esta praia foi um local bem movimentado e de população diversificada. Olhando em direção ao norte é possível ver um mar de morros verdes que terminam em picos cinzentos cortando as nuvens. Abaixo destes morros, mais próximo ao litoral, também é visível um sistema de galerias, que muito provavelmente vão acabar nas falésias do Norte, o lar dos Wyverns.