[7º Ano] Jay Renn Archibald

 > Renegado da família Archibald, Jay cresceu com sua mãe trouxa em Los Angeles. Sua mãe apenas mencionara que seu pai havia sumido quando ele era muito pequeno, mas jamais sobre o fato dele ser um bruxo. Com 11 anos já havia percebido várias características estranhas e fatos que aconteciam sem nenhuma evidente explicação. Recebera sua carta de Hogwarts de surpresa, então, obrigada a contar a verdade, sua mãe esclareceu tudo. Contou-lhe que havia conhecido Mark Archibald, seu pai, em uma festa trouxa e acabaram tendo um caso, entretanto, ele já tinha uma esposa, Selena, a qual não iria deixar e sem nenhuma despedida, sumiu. Sua mãe sabia do mundo bruxo, e disse que antes de sumir sem precedentes seu pai já havia feito a matrícula dele no Instituto Durmstrang, e seria para lá que ele iria.
Sem conhecer nada do mundo bruxo, Jay esforçou-se o máximo que pode para aprender tudo. Sempre fora o aluno exemplar da turma, com notas de alto nível. Quando estava no 3º ano ouvira boatos que um aluno com o mesmo sobrenome que ele havia ingressado no Instituto, seu nome era Henry Archibald. Jay procurou saber tudo sobre o bruxo que compartilhava do mesmo sobrenome que ele e descobrira mais tarde que ele era seu irmão, por parte de pai. Foi mais a fundo e com pesar descobriu que seu pai havia sido assassinado e que jamais iria conhecê-lo. Isso o deixou extremamente aborrecido, mudando seu comportamento para sempre. Quando Henry, seu irmão, completou 13 anos e ingressou no terceiro ano, Selena o transferiu para Hogwarts. Jay descobriu só depois de voltar das férias de verão, e então decidiu que não ficaria longe do irmão e quando passou para o sétimo ano pediu transferência para a escola de magia de Hogwarts também.

 > Apesar de parecer ser muito confiante, sou muito medroso.
> Sou muito solitário.
> Não gosto que mexam no meu cabelo.
> Minha amortentia é o cheiro de pizza, minha comida preferida
> Meu bicho papão é meu pai que nunca conheci.

  > Era demasiadamente frio naquele dia, como a maioria dos outros daquela estação. Levantei da minha cama analisando a neve que caia rodopiando de fora da janela do meu dormitório. Era a última manhã que passaria em Durmstrang, depois das férias de verão estaria sendo transferido, por vontade própria, para Hogwarts. Ainda havia certas coisas que teria que resolver, mas sim, eu iria partir.
Terminar meus estudos no Instituto sempre foram parte do meu plano inicial, me empenhei ao máximo e agora só faltaria um ano para encerrar, mas, apesar disso, durante esse meio tempo descobri que tenho um irmão e agora ele estava em outra escola, a quilômetros de mim, e estar próximo dele havia se tornado minha prioridade. Não havia conversado com ele, nem sequer topado em alguma parte da escola, evitava o máximo nosso encontro, isso porque ele sequer sabia da minha existência. Entretanto, sentia a necessidade de estar perto dele, de um dia poder conversar e esclarecer tudo sobre o idiota do nosso pai, em como ele havia traído sua mãe com a minha, e me abandonado sem nem me conhecer. Assim que descobri sua transferência senti que deveria fazer o mesmo, e abandonar o “plano inicial” parecia ser o certo a se fazer.
Vesti  o uniforme da Haus Feuer, com detalhes em marrom e vermelho, a casa a qual eu pertenço, ou pertencia. Desci as escadas do dormitório, e rumei para o Salão Principal, onde aconteceria a cerimônia de encerramento do ano letivo. Nunca fui de muitas amizades, mas as poucas que eu tinha me fariam muita falta. Cheguei até a mesa onde estavam o resto dos alunos da Haus Feuer e abracei fortemente Taylor, um dos meus melhores amigos. - Vou sentir muito a sua falta Tay...- Disse, apertando seu corpo contra o meu, deixando sem querer uma lágrima rolar no meu rosto.
Me sentei, entre Taylor e Jelena, aguardando as palavras da diretora. Ela começou a fazer uma breve retrospectiva do ano letivo, saudando os alunos corajosos que haviam feito grandes feitos durante ele. E então, o momento mais aguardado chegou, a contagem dos pontos. Iriamos saber quem ganhara a taça das casas e todos estávamos muito confiantes com a nossa vitória naquele ano, havíamos nos empenhado ao máximo! Ela fez o máximo de suspense possível até que... SIM! A HAUS FEUER ERA A VITORIOSA! Todo o salão havia se colorido com vermelho vivo e todos da mesa estavam pulando eufóricos com a vitória. Eu estava feliz, muito feliz, apesar disso lembrava-me, por entre as comemorações, que aquela seria a última ali. Sentiria muitas saudades.