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[6º Ano] Lizzie R. Duchateau
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[6º Ano] Lizzie R. Duchateau
por Lizzie R. Duchateau Ter 24 Nov 2015, 20:09
LIZZIE R. DUCHATEU
6º ANO
História do Personagem
A vida de Lizzie nunca foi muito fácil, a menina havia sido abandonada quando bebê em um orfanato religioso que na época era comandado por freiras e um padre. Jamais foi sociável com ninguém, tendo medo de se aproximar das pessoas quando mais nova, nunca demonstrando seus sentimentos para ninguém, mas conforme foi crescendo a menina foi adquirindo alguns jeitos não muito bons, aprontava sempre que podia e à medida que sua magia ia crescendo e fluindo, cada vez mais ela aprontava. Tentou muitas vezes fugir do orfanato, porém sempre era capturada e castigada por tal ação. A madre superiora lhe dizia que precisava pagar por seus pecados toda vez que desobedecia suas ordens, e lhe castigava com cilícios, amarrando o instrumento sobre as pernas da então criança e deixando-a sofrer com aquilo. Quando a magia por fim foi aparecendo de vez, fazendo a menina se dar conta daquilo a madre lhe expulsou, chamando-a de demônio e deixando-lhe na rua como um ser qualquer. Por sorte Sebastian havia lhe achado e levou-a para sua casa, aos poucos ela foi aprendendo sobre o mundo bruxo, sobre seu jeito, sobre as coisas que havia passado. Ganhou um pai e um irmão que mesmo o odiando, foi adquirindo um carinho fraterno por ele.
Lizzie sempre foi muito complicada, viveu visitando psiquiatras e outros médicos para saber o motivo de sua personalidade tão forte e sua quietude. Soube que na infância adquiriu síndrome de psicopatia, o que lhe rende falta de sentimentos mediante a humanos, isso sempre foi um problema para os outros e inclusive para o seu pai que sempre fez de tudo para vê-la ser alguém diferente. Mas, nunca funcionou. Aos 11 anos foi chamada para ingressar Hogwarts e isso deixou Sebastian aliviado agora que o mesmo era funcionário importante no ministério. A menina jamais abandonou hábitos que ganhou quando mais nova, inclusive o ato de se flagelar cada vez que algo dá errado em sua vida.
Lizzie sempre foi muito complicada, viveu visitando psiquiatras e outros médicos para saber o motivo de sua personalidade tão forte e sua quietude. Soube que na infância adquiriu síndrome de psicopatia, o que lhe rende falta de sentimentos mediante a humanos, isso sempre foi um problema para os outros e inclusive para o seu pai que sempre fez de tudo para vê-la ser alguém diferente. Mas, nunca funcionou. Aos 11 anos foi chamada para ingressar Hogwarts e isso deixou Sebastian aliviado agora que o mesmo era funcionário importante no ministério. A menina jamais abandonou hábitos que ganhou quando mais nova, inclusive o ato de se flagelar cada vez que algo dá errado em sua vida.
Curiosidades
- Usa Cilícios nas duas pernas como autoflagelação
- Tem tendência a cair para a magia negra.
- Tem fascinação por coisas gores
- Não gosta de estar próxima das pessoas.
- É muito ignorante com quem não conhece.
- A maior pessoa que ela admira é o seu pai, mesmo não dizendo isso a ele.
- Seu sonho é ingressar no ministério como o pai.
- Seu nome verdadeiro é Elizabeth.
- Tem tendência a cair para a magia negra.
- Tem fascinação por coisas gores
- Não gosta de estar próxima das pessoas.
- É muito ignorante com quem não conhece.
- A maior pessoa que ela admira é o seu pai, mesmo não dizendo isso a ele.
- Seu sonho é ingressar no ministério como o pai.
- Seu nome verdadeiro é Elizabeth.
Narração de Cargo
Estava sentada na mesa da Lufa-Lufa me deliciando com mais um banquete de fim de ano, era incrível como a comida melhorava a cada ano, parecia que os duendes mudavam ou o saco mudava conforme o tempo, jamais saberia explicar, só sabia que era bom e eu gostava. Alguns minutos depois o discurso seria feito, a tradição esse ano havia mudado por reclamações dos próprios alunos que diziam que a diretora falava demais antes do jantar e eu tinha que concordar, tínhamos que ficar com fome esperando ela anunciar os aprovados e quem havia levado prêmio ou não. No fundo achava uma baboseira, o que importava era a comida e saber quem ganhou a copa das casas. Com os olhos eu procurei Phoebe, me perguntando se ela havia sido aprovada ou não, por fim a encontrei na mesa da Sonserina ao lado de sua melhor amiga, ambas riam e pareciam comentar sobre alguma coisa que eu não sabia, dei de ombros e acenei para o meu irmão que também era Sonserino, sorri de canto e voltei a encarar a comida quando os olhos dela encontraram os meus, suspirei baixo e ignorei aquilo.
A minha frente tinha um prato com uma coxa de frango, a minha comida preferida, mas o apetite tinha ido alguns minutos atrás, só que não iria recusar aquilo. Com as duas mãos segurei a coxa e aos poucos, sem pressa alguma fui mordendo-a e mastigando devagar, minha mente estava vagando por outros lugares, principalmente por meu pai, ele me preocupava e muito desde a última guerra que ele participou, mas no fundo ele sabia se cuidar melhor do que a mim mesma.
Por fim o banquete acabou e estava na hora de saber quem ganharia o quê, e quem havia sido aprovado para o próximo ano. No fundo eu torcia para passar ao sexto ano, eu já havia repetido uma vez e não queria que isso acontecesse uma outra vez, lembro dos olhos marejados do meu pai de decepção. Até mesmo meu irmão tinha sido aprovado e eu não, mas era um novo ano, ou no caso o novo ano estava acabando e eu tinha me esforçado tanto. Respirei fundo e como todos os outros voltei minha atenção para a diretora, aos poucos ela parecia cansada também ao anunciar tantos nomes e a cada nome podia ouvir uma salva de palmas, e eu permanecia calada na minha. Fechei os olhos e a pausa do momento era a premiação do destaque do Quadribol, revirei os olhos quando ninguém da Lufa havia sido anunciado, portanto, deixei de prestar atenção e mentalmente comecei a contar carneirinhos em minha mente. “Elizabeth Russeau Duchateu”, levantei os olhos para verificar se tinha entendido certo e vi meus colegas batendo palmas para mim, eu havia passado de ano. Sorri para mim mesma e agradeci mentalmente os meus esforços.
Com o passar dos minutos todos já haviam sido anunciados, o momento era saber o ganhador da copa das casas. Com muita expectativa fomos ouvindo com atenção todo outro discurso que a mulher fazia, algo realmente para nos irritar, até ouvíamos ela dizer que iria deixar seu cargo, o que nos deixou bastante confusos, mas quem tomaria seu lugar era a atual diretora da Lufa-Lufa, bati palmas animadamente e gritei um “PARABÉNS, PROFESSORA”, em meio aos sorrisos já estávamos comemorando, mas a hora havia chegado. Uma pausa longa foi dada e então o salão inteiro ficou da cor da nossa casa. Eu já nem podia me conter, tudo por dentro de mim vibrava e eu levantei, abraçando a ruiva dos cabelos bagunçados e sua irmã, comemorávamos porque era um motivo de festa. – Puta merda, Lufa-Lufa é campeã. CAMPEÃ. – Gritei e joguei minha blusa de frio para o alto.
A minha frente tinha um prato com uma coxa de frango, a minha comida preferida, mas o apetite tinha ido alguns minutos atrás, só que não iria recusar aquilo. Com as duas mãos segurei a coxa e aos poucos, sem pressa alguma fui mordendo-a e mastigando devagar, minha mente estava vagando por outros lugares, principalmente por meu pai, ele me preocupava e muito desde a última guerra que ele participou, mas no fundo ele sabia se cuidar melhor do que a mim mesma.
Por fim o banquete acabou e estava na hora de saber quem ganharia o quê, e quem havia sido aprovado para o próximo ano. No fundo eu torcia para passar ao sexto ano, eu já havia repetido uma vez e não queria que isso acontecesse uma outra vez, lembro dos olhos marejados do meu pai de decepção. Até mesmo meu irmão tinha sido aprovado e eu não, mas era um novo ano, ou no caso o novo ano estava acabando e eu tinha me esforçado tanto. Respirei fundo e como todos os outros voltei minha atenção para a diretora, aos poucos ela parecia cansada também ao anunciar tantos nomes e a cada nome podia ouvir uma salva de palmas, e eu permanecia calada na minha. Fechei os olhos e a pausa do momento era a premiação do destaque do Quadribol, revirei os olhos quando ninguém da Lufa havia sido anunciado, portanto, deixei de prestar atenção e mentalmente comecei a contar carneirinhos em minha mente. “Elizabeth Russeau Duchateu”, levantei os olhos para verificar se tinha entendido certo e vi meus colegas batendo palmas para mim, eu havia passado de ano. Sorri para mim mesma e agradeci mentalmente os meus esforços.
Com o passar dos minutos todos já haviam sido anunciados, o momento era saber o ganhador da copa das casas. Com muita expectativa fomos ouvindo com atenção todo outro discurso que a mulher fazia, algo realmente para nos irritar, até ouvíamos ela dizer que iria deixar seu cargo, o que nos deixou bastante confusos, mas quem tomaria seu lugar era a atual diretora da Lufa-Lufa, bati palmas animadamente e gritei um “PARABÉNS, PROFESSORA”, em meio aos sorrisos já estávamos comemorando, mas a hora havia chegado. Uma pausa longa foi dada e então o salão inteiro ficou da cor da nossa casa. Eu já nem podia me conter, tudo por dentro de mim vibrava e eu levantei, abraçando a ruiva dos cabelos bagunçados e sua irmã, comemorávamos porque era um motivo de festa. – Puta merda, Lufa-Lufa é campeã. CAMPEÃ. – Gritei e joguei minha blusa de frio para o alto.
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