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NOCTURNA LOUNGE

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Mensagem por The Deep Sea Sáb 18 Out 2014, 10:04



NOCTURNA LOUNGE


Fica ao lado do club M. O bar conta com guest DJs, e  os drinks são padrão casa noturna. Permite reservar salas privadas para grupos, além de um ambiente com diversos consoles de gaming (X-box, wii, etc.) e karaokê, para jogar com os amigos.



Última edição por Dark Shadow em Sáb 08 Ago 2015, 11:24, editado 2 vez(es)
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Mensagem por Chris D'Amico Seg 03 Ago 2015, 23:47

Party in Hawaii baby

Jovens sempre sonham com as merecidas férias após tantos dias de aulas, ou até mesmo os adultos, que se desgastam no trabalho. Christopher não se encaixava em nenhum desses grupos, mas talvez num terceiro. O jovem D'Amico estava desempregado, mas sabia que logo arrumaria um emprego. Após alguns meses de viagem, e finalmente em férias, o garoto queria se divertir com os antigos amigos. Pegou um pedaço de pergaminhou e escreveu uma breve carta.

"Bromance Oreo,

Faz alguns meses que não nos vemos. Queria vê-lo novamente, e a loira maluca, também. Por que vocês não viajam para o Hawaii? Podemos fazer um luau, ou alguma festa muito louca onde eu fique novamente em coma alcoólico. Sinto saudades da Mandy, e suas também. Depois você precisa me apresentar a sua garota nova. Soube que é uma ocluadora de ar. Falando em ocluadores, você bem que podia me arrumar um emprego nessa coisa de almofadinhas, não é? Venham para o Hawaii, chamem mais amigos, também falarei para Milla nos encontrar aqui, flw? Estarei na boate Nocturna Lounge.


Atenciosamente,
Christopher D'Amico, o MotherFucker, mais conhecido como McAngus, ou Big Bob. "



Ele se sentou numa das cadeiras, apoiando os cotovelos no balcão do bar. Respirou fundo, levantou o copo vazio e sorriu. Pediu mais uma dose dupla de Whisky e comeu uma rosquinha de chocolate. Christopher trajava calça jeans, camisa social preta, de manga longa. Tirou os óculos escuros, respirou fundo e pegou o copo, dando uma golada. A balada era animada, mas ele se sentia solitário. Não queria ficar bêbado sozinho, além de estar sentindo saudades de Milla. Pegou outro pedaço de pergaminho e começou a escrever outra carta.

"Querida Milla,

Estou no Hawaii, numa boate, para ser mais exato. Pensei que poderíamos passar as férias juntos e com os nossos amigos. O que você acha? Convidei o Orion, já passou da hora de vocês se conhecerem, afinal, ele é como um irmão para mim. Estou com muitas saudades. Peça Cora para lhe trazer, aposto que ela sabe de qual boate estou falando. Estarei lhe esperando.


Atenciosamente,
Seu bochechudinho Christopher."


Deu mais uma golada na bebida, secando o copo. Comeu outra rosquinha, depois moveu a cabeça para os lados, imitando uma tartaruga. Tentava dançar, mas se sentia tão sozinho que a alegria parecia olhar para ele, se espantar e depois fugir. Levantou-se com o copo cheio novamente, caminhou até a pista de dança e deu alguns passos para a esquerda, depois pra direita. Christopher movia os braços como um boneco do poste, balançava a cabeça como uma tartaruga louca, subindo e descendo.


OFF: Postagens atemporais. Postagens pausadas entre Chris e Orion.
Chris D'Amico
Chris D'Amico

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Mensagem por Milla H. Wolfthorn Ter 04 Ago 2015, 10:48





Aloha ahiahi!

Férias. Quase não acredito que estou de férias, menos ainda que vou passar grande parte delas com meu bochechudinho. Chris e eu estamos juntos a pouquíssimo tempo, mas sinto como se estivéssemos juntos há vários e vários anos. Infelizmente este ano fui reprovada, mas não vejo como um ponto negativo. Estou em fase de mudanças e isso faz parte desse processo. Apesar de estar morando na mansão Schatten, não deixou de passar boa parte do tempo na minha antiga casa. Os motivos são mais que óbvios: não consigo ficar longe da minha família. Estava no jardim com Madeline, fiquei de aprender com ela alguns segredinhos de Como fazer as plantinhas felizes em doze dias, um livreto que ela vem escrevendo há meses, quando recebi um bilhete do meu bochechudinho. Um convite inusitado, mas que aceitei na hora. Me despedi de Madeline e fui atrás de Cora. Também procurei Peter, mas não o encontrei, nem mesmo minha amada Karen. O resultado final foram três divas lindas e maravilhosas, prontas para festejar no Hawaii: Lottie, Cora e eu.

Vestia uma saia godê com florais havaianos de fundo escuro, top croped verde escuro e saltos negros nos pés. Meu cabelo estava solto e havia um sorriso em meu rosto de fazer inveja a qualquer coringa. Minhas primas e eu estávamos na porta da boate em quer Chris estava. Segurei nas mãos delas e, praticamente, as arrastei para dentro da balada. As luzes não paravam de piscar e a música estava alta. Algumas pessoas conversavam nas mesas, outras no balcão e a pista de dança estava mais do que cheia. Tudo aquilo estava me empolgando demais. – Okay, vamos dançar! Vem Lottie, mexe esse quadril. Você também, Cora. – Brinquei com elas. – Volto em dois pulos, vou procurar o bochechudo do seu primo. – Avisei. Tinha de tudo naquela festa, não podia negar o quanto era engraçado. Quase atropelei uma garçonete, tadinha e também interrompi um beijão de um casal gay quando passei entre eles. Foi constrangedor, mas outra coisinha me chamou a atenção. Chris. Corri até o balcão e pulei em cima dele. Enchi suas bochechas de beijinhos e sentei em seu colo. – Amor! – Beijei seus lábios e logo apertei suas bochechas. – Gostei do lugar, podemos ir a praia depois. – Mordisquei seus lábios e sorri. – Quem mais vem?! – Indaguei.
Milla H. Wolfthorn
Milla H. Wolfthorn

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Mensagem por Charlotte Marie Wolfthorn Ter 04 Ago 2015, 11:19

'Cause this is torturous electricity

 
 
 


Lá fora só se ouve o vento. Ele deve ter vindo para me consolar. Tremendo calor de verão, mas ainda estamos na primavera. Contraste curioso entre o clima e o meu coração no momento. Um quente e o outro congelando gradualmente. Sensação estranha, melancolia adversa. Esse nó na garganta está me sufocando, dando a impressão de que quanto mais eu tento desatá-lo, mais espesso ele fica. Abro a janela, enquanto sinto meu coração se quebrando, batendo lentamente. Sinto aquela brisa gelada que vem em direção ao meu corpo. E eu luto... Literalmente eu luto contra essa vontade desesperadora de chorar. Luto para não deixar as lágrimas quentes e salgadas transbordarem dos meus olhos e molharem toda a minha face. Mantenho meus olhos fechados, me focando na escuridão por detrás das minhas pálpebras. Escuridão. É isso o que eu vejo. É isso o que sinto. Escuridão, essa, que me rodeia e me abraça.

Nada estava normal entre a gente, apesar de nos amarmos, as coisas estavam complicadas, eu me sentia ainda mais complicada que o normal. - Porra Charlotte, o que está acontecendo contigo? Era a pergunta que eu fazia desde que nos brigamos pela ultima vez, ele estava estranho e frio comigo, pela primeira vez em muito tempo ele estava estranho e eu não conseguia entender o real motivo, ele tinha que ficar assim logo agora que eu mais precisava dele? – Foda-se! As palavras saíram como alivio imediato. – Se ele quer ficar de paranoia e segredinhos que fique não dou a mínima! Bufei com o espelho, quem eu estava enganando mesmo? – Não seja tola Charlotte! Não seja.

O reflexo no espelho me mostrava completamente o contrario, porque eu tinha que me importar tanto? Existiam abismos entre nós. E entre eles, uma ponte que se recusa a cair: talvez eu tenha encontrado o significado de amor. Não sei se sou forte ou fraca, mas sei que ele cria duplicidades quase incompreensíveis dentro de mim. Uma leoa e uma chinchila, coexistindo numa só face. Fragilidade, indecisão e sensibilidade, dentro de uma mulher ácida que sabe o que pensa e quer. Meu ponto de paz é meu maior desafio. Um Éden coberto de labirintos. Ele me vira e revira, e eu me encontro no avesso. Eu não posso explicar o que não compreendo, e não posso querer que entenda o que eu não posso explicar. Por isso o que existe entre nós se chama magia, talvez toda essa magia fosse o problema de tudo.


Encarei o espelho mais uma vez, e pela primeira vez em dias, desde que voltei para a casa, o que vi m lembrava o que eu era antes de tudo, e era aquela visão que eu queria ter por muito tempo, sequei as ultimas lagrimas que insistiam em cair, - Vai ficar tudo bem. Confirmei para eu mesma, se não ficasse por bem, ficaria por mal. Olhei por toda extensão do quarto, estava tudo como antes nada fora do lugar. – A única fora do lugar é você. Batidas na porta interrompia minha melancolia diária, era Milla, alegre e saltitante como sempre, - Juro que queria ter um terço dessa sua disposição. Dei uma risada e um abraço em minha prima que não via há muito tempo. – Hawai? Suspirei – Mulheres sem roupas e surfistas gostosos? Tentador.  Dei uma risadinha, precisava me distrair e talvez aquilo fosse à salvação. – Porque não hein? Alohaa. A boate estava parcialmente cheia, conversas animadas eram ouvidas por todo lugar, um misto de excitação e alegria tomou conta do meu espirito, a música o ambiente tudo cooperava e a companhia de Cora e Milla, era tudo que eu precisava. – Sossegue mulher, sou eu Charlotte lembra? Não a Isabelle, sei dançar não fia.

Por mais que tivesse feito aulas de dança quando mais nova, não tinha coordenação motora para aquelas façanhas, mas tentei lembrar o máximo de passos possíveis, e até que não me saia tão ruim. Abro os olhos e me deparo com ela. Nada nítido. Tudo confuso. Um emaranhado de emoções e pensamentos. Pensamentos nunca antes analisados. Estranho. Mas um estranho bom, eu diria. Um estranho curioso. – Coralinda de merlim, olha aquilo ali. Não é a Isabelle, tenho certeza. A menina era idêntica à gente, jurava estar olhando para meu reflexo, não podia ser a Isa, ela estava com o viado do Ádamo, - Puta que pariu, meu cérebro deu curto circuito.
tag: name | words: xxx | notes: i love you!
robb stark
Charlotte Marie Wolfthorn
Charlotte Marie Wolfthorn

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Mensagem por Gaia Monalisa A. Durkheim Ter 04 Ago 2015, 12:54




ggg
Come and take a walk on the wild side Let me kiss you hard in the pouring rain You like your girls insane
Persuasão e capacidade de criar ilusões. Esses são só alguns dos fascinantes talentos de um metamorfomago. Quando muito habilidosa, essa figura atraente é capaz de muitas coisas. No meu caso, manipular, confundir e dar prazer, tudo ao mesmo tempo. Gosto de ter meus limites testados, gosto de saber quem está no controle. Sei o que posso fazer e faço quando necessário. Gosto de ser elevada a níveis superiores, porque sei que lá é meu lugar. Considero-me uma forma sutil e indireta de poder, e sei que posso derrubar impérios, vencer guerras e escravizar os grandes e mais poderosos mestres. Mas isso não é surpresa, afinal não me nomearam Gaia atoa. Elemento primordial e filha do caos.

A festa a mim proposta não é irrelevante, é algo que não se recusa. Morwenna, uma amiga de pouco tempo, convidou-me e a resposta é óbvia: sim. Música, dança e aquilo que mais cultuo em minha vida, essência. Gosto de captar a essência das pessoas e aquele lugar tinha algo excitante. As luzes quase me cegam, mas não me importo, quero sentir a vibração de cada centímetro daquele evento. Vejo-me perdida em meio às pessoas, dançando e sentindo a batida da música. Passo os dedos na barra do meu short negro e arrumo a blusa de tecido leve caída sobre ele. A roupa é simples, mas seu valor não. Posso abdicar dos conceitos de moda atuais, mas não esqueço as marcas caras Úrsula me ensinou a gostar.

As batidas se intensificam e nossos olhos se encontram. Meus lábios esboçam lentamente um sorriso malicioso. – Olha ela ali. A julgar pelas vestes despojadas, suponho que seja a incompreendida Charlotte. – Comento para mim mesma. Ela me olha fixamente, então ergo o indicador e a chamo. Quando ela está quase se aproximando, começo a caminhar em meio às pessoas. Meus cabelos loiros agora são negros e compridos, quando passo por trás de um senhor, minha pele está mais bronzeada e, então, desapareço em meio às pessoas. Faço questão de mudar minhas características com paciência, sem deixar que as pessoas percebam. Quando enfim volto, estou completamente diferente. Assemelho-me a uma local, uma verdadeira havaiana. – Oi, tudo bem?! – Indago à loira, logo após forjar um esbarrão. – Turista, né? Sou a Gaia. – Me identifico para dar início a um jogo amoral e divertido.
Gaia Monalisa A. Durkheim
Gaia Monalisa A. Durkheim

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Mensagem por Alícia Adalberon Ter 04 Ago 2015, 16:53

"Minha mãe dizia que a raposa costuma ser vista pela população rural européia como uma demonstração de selvageria, de um animal indomesticado que ainda representa riscos ao rebanho, mas que nessa selvageria, possui uma beleza e nobreza dignas de nota.
Também contava-me diversas histórias sobre o fato de ele parecer ter sido sacrificado ritualmente pode sugerir uma importância espiritual para a pele da raposa, é comum dentro das culturas nativas usar a pele de um animal totêmico como proteção em uma jornada ao mundo dos mortos.
A raposa surge também como animal totêmico de um clã irlandês, os Uí Caharney, que eram chamados de “raposas” pelas outras famílias gaélicas. O folclore da Bretanha Armórica nos reserva algo interessante sobre a raposa: Ele nos diz que as raposas guardam uma pedra preciosa que traz boa sorte. Hoje em dia, a boa sorte está na oportunidade de encontrar um desses belos animais, guardiões da astúcia.
Poderiam se passar anos e anos, jamais iria me esquecer dessas coisas, eu sempre fui bem curiosa, apenas não sabia se aquilo era algo bom ou ruim, louca para aprender e saber, quando era pequena, me perguntava o que era astúcia ou alguém astuto, ainda me pergunto o motivo de ser uma raposa, mas não ser astuta.".

Fechei a agenda, fui surpreendida por um convite para uma festa no Hawaii, eu nunca havia ido para o Hawaii e com certeza iria me animar bastante, fazia um bom tempo que não ia a uma festa, depois de dias estranhos e terríveis, todos merecíamos um pouco de diversão e tentar aproveitar as férias, apenas torcia para que tivesse pessoas que eu conhecia lá.

Coloquei uma roupa apropriada para a festa e fui, sem perguntar para ninguém se ia ou não, não foi difícil de achar a boate onde estava acontecendo a tal festa, dei um largo sorriso ao entrar no local e olhei em volta procurando por rostos conhecidos.

Why'd you only call me when you're high?—Cantava para mim mesma, enquanto acedia um cigarro e pouco ligava se era proibido ou não, logo encontrei Cora com o olhar, assim como Milla e quando vi Charlotte, engoli seco, eu ainda estava chateada com ela pelo que havia acontecido, mas ao mesmo tempo não conseguia ficar chateada com ela, ficava nesse meio termo doido.

Traguei o meu cigarro, enquanto passava os dedos de leve pelos meus cabelos ruivos, arrumando-os de leve e tomando coragem de falar com ela, mas logo vi uma garota idêntica a Charlotte, fiquei realmente confusa com aquilo, não poderia ser Isabelle, ela estava grávida, essa garota era literalmente idêntica a ela, sem barriga, olhei para o meu cigarro, eu já estava vendo tudo dobrado, mas já que uma delas estava com Cora, me aproximei delas e sorri largamente, joguei o cigarro no chão e pisei em cima do mesmo.

LOOOOOOOOIRA!—Berrei abraçando Charlotte, eu simplesmente não me aguentei, vê-la ali era realmente muito bom, ela era minha melhor amiga e era impossível ficar chateada com ela de qualquer forma, soltei ela e abracei Cora em seguida. —Coralinda de minha vida! —Ri baixo, pensando em pegar uma bebida, olhei para as duas e olhei para os jogos que tinham lá, parecia mais interessante pra mim do que ficar dançando, mesmo que tivessem jogos de dança também, balancei a cabeça, estava me sentindo uma verdadeira retardada. —Vamos jogar alguma coisa?
Alícia Adalberon
Alícia Adalberon

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Mensagem por Thierry Blankenburg Ter 04 Ago 2015, 20:26



Sobrevivi da guerra mas a parada agora seria sobreviver às férias. Todo mundo tinha um lugarzinho pra ir e minha unica saída seria voltar pra fazenda. Claro que eu tava com saudade dos meus velhos, mas ficar limpando anus de vaca nas férias ninguém merece. Estava no Expresso em uma das cabines que estava com mais duas garotas. Ouvi elas murmurando sobre uma festança que rolaria no Hawaii durante as férias seria foda e até mostrou o convite. — Quer saber? Vou seguir o fluxo desse pessoal! — Murmurei pro garoto desconhecido que estava ao meu lado. Distraída, uma das meninas deixou o papel cair quando foi sair da cabine, peguei e lá estava lá o endereço da festa.  Não fiz diferente, assim que cheguei estação, mandei uma coruja pros meus pais avisando que um dia  na casa de um amigo, que, com certeza, nunca existiu. O resto foi fácil. Uns contatos aqui e ali e eu já estava lá no Hawaii. 

Dei meu jeito de sobreviver por lá até chegar a hora da festa. Tinha uns galeões extra que consegui com uns rolos que deu pra bancar a estadia em uma pensão furréquinha. No dia da festa na boate doida, vesti uma camiseta e um bermudão. Afinal, era Hawaii e todo mundo se vestia assim, eu acho. Não dispensei o óculos espelhado. Azul Corvinal, claro. E um chapéu estilo marinheiro, até porque as mina adora um marinheiro. Paguei a entrada e dei de cara com uma puta boate a melhor de todas, além de ser a primeira que eu ia. Quando vi o pessoal arrumado, levei a mão até a cabeça e ajeitei o chapéu. — Porra, como tv engana. Pensei que o povo daqui ficava de roupa de banho o tempo todo. Droga! — Fui entrando e andando pelo pessoal. 

Fui até o bar e peguei uma garrafa de água. A música estava bem envolvente, de longe, observava o grupinho de meninas que fofocavam em bando. Lindas, porém me davam medo quando estavam todas juntas. Principalmente com aqueles sorrisinhos de quem trama arrancar o pinto do namorado. Fiquei ali paradão no bar, bebendo uma água e mexendo só a cabeça. Uma mina se aproximou, deixei a garrafa sobre o balcão, me debrucei um pouco e dei meu sorriso colgate. — Aloha! — A mina sorriu e retribuiu aquela palavra louca que eu nem fazia ideia do que era. — Gata, não sei do mahalo, mas do jeito que tu é linda, vai acabar mexendo é com mahola. — Não deu outra, levei um tapão no braço e um xingamento. Olhei pro cara do bar. — TPM é foda...
Thierry Blankenburg
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Mensagem por Klaus Eckhart Wolfthorn Qua 05 Ago 2015, 18:01


Claro que estava muito feliz e emocionado com o que acontecera-me na última semana. Ria como bobo, lembrando-me de cada segundo do pedido de casamento que fizera, e não conseguia prestar atenção no livro que lia para desenvolver as aulas para o, possível, próximo ano de Hogwarts. Passava o polegar na aliança dourada em meu dedo, enquanto brincava de folear o livro em minhas mãos, sentado em uma cadeira em meu quarto quando percebi algo diferente nas páginas daquele exemplar que conhecia bem. Letras cursivas e perfeitas avisavam sobre uma festa, então fechei o livro retirando tal convite. Eu fora convidado para uma festa onde diversos jovens estavam, mas por quê? Dei uma risada ao imaginar coisas aleatórias e levantei-me, dando passos largos até o quarto de minha filha. -Harleen, vista-se. Temos um lugar para visitar. - Sorri para ela, balançando o convite chamativo nas mãos, esperando queela se aprontasse. Logo que ela estava pronta, peguei sua mão e aparatamos para o local.

Ajeitei a roupa casual assim que chegamos ao local. Minha mão ainda estava com a de Harleen enquanto caminhava pelo local apenas para ver tantos alunos de Hogwarts. Ria ao acenar para os que conhecia, vendo que todos estavam bem, mesmo após as coisas terem acontecido. -Vamos lá filha, anime-se! - Balancei o braço da garota ao puxá-la para um lugar mais animado. Possivelmente demoraria para a garota se soltar, porém era necessário para descontraí-la. Eu não precisava ficar nem um pouco mais feliz, apenas se Amélia aparecesse no lugar fariam-me iluminar mais. Meu sorriso estampava o rosto enquanto parava próximo ao bar. Pensava em como seria engraçado ver os alunos bêbados e dando PT no local, então peguei um copo de whiskey e comecei a observar os alunos ali, vendo que alguns, como Thierry, já começavam a tomar um fora, levando um tapa, fazendo-me escapar um riso.

Peguei um copo com cerveja amanteigada e entreguei para Harleen, sorrindo para ela. Abaixei-me para ficar de frente para ela, olhando em seus olhos. A garota não tinha uma mãe, e talvez rejeitasse tal ideia, então respirei fundo antes de falar com ela. -Filha, tenho uma coisa para te falar. Não sei se alguém já te contou, mas... Estou noivo. Você terá uma mãe! - Minha voz estava realmente animada quando levantei-me novamente e peguei o copo novamente, bebendo a bebida alcoólica. Esperava que a garota aceitasse tal ideia, então sem esperar qualquer reação dela, abracei-a, soltando-a após alguns segundos, ainda sorrindo. Agora precisava esperar o que aconteceria e curtir a festa, para terminar de esquecer tudo de ruim que aconteceu.


hawaiiiiiiiiiiii
Klaus Eckhart Wolfthorn
Klaus Eckhart Wolfthorn

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Mensagem por Morwenna Brahms Griffiths Qua 05 Ago 2015, 23:27


-LIKE SHOOTING STARS
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"Não deveria sair novamente sem a permissão de um adulto, garotinha." Ela falava sem parar, e sua voz conseguia ser tão irritante quanto a de uma telefonista velha e solteira. Revirei os olhos, puxando o zíper do vestido para cima. Arqueei a sobrancelha, balançando os cabelos para frente e depois os jogando para trás. "Não se faça de surda, Morwenna! Depois não diga que não avisei.'' Um suspiro foi tudo que consegui expressar, mas logo um largo sorriso brotou em meu rosto. - Eu já disse que irei sair, sua fuinha chata. E você não irá comigo. - dei de ombros, saindo do quarto e batendo a porta. Antes de me preparar para a viagem, avisei ao Gregório para onde iríamos. Gaia e eu nos encontramos antes, e depois o garoto chegou no local marcado.

Percebi que a loira estava atenta a outro fator e logo se afastou de mim. Dei de ombros, me aproximando de um bar. Levantei os braços, abri bem a boca e sorri. - Duas doses de conhaque, por favor. - virei-me de frente para a pista de dança, tentando encontrar Gaia. Mordisquei os lábios, peguei os dois copos de bebida e levei um até Gregório. Arregalei os olhos, movendo a cabeça para os lados. Aproximei o copo dos lábios, virando numa só golada. Tossi, jogando o copo para trás. Fechei os olhos e tapei o rosto. "Sua tonta, provável que tenha jogado aquele copo na cabeça de alguém." Cerrei os dentes e bati um dos pés no chão. - Cala a boca! Eu esqueci, ok? Não percebi. Você não precisa ficar torrando a paciência que não tenho. - dei de ombros e puxei o garoto por um dos braços.

Levantei os braços novamente para cima, fechando os olhos, balançando o corpo. Mexia a cabeça para os lados, dançando. Parei de frente para ele, arqueei a sobrancelha e sorri. - Vai ficar parado? Move esse corpo, balança assim, ó. - coloquei ambas as mãos na cintura dele, movendo para os lados. Gargalhei, ficando na ponta dos pés, o olhando fixamente nos olhos. - Eeei, Gogreeeee. Ou Grego. Algo do tipo. Hmm, se mexe. Não gosta de boates? Não sei onde Gaia se meteu. E você cala a droga da boca, fuinha maldita. Eu não mandei você vir atrás de mim. - disse, olhando para o chão. Balancei a cabeça negativamente, percebendo que a fuinha não estava mais no chão. Cocei os olhos, respirei fundo e revirei os olhos. Movimentei a cabeça para os lados, voltando a movimentar o corpo, dançando. - Voodoo voodoo, voo-von-na-na - gargalhei, mordiscando a ponta da língua.
And satisfaction feels like a distant memory


Última edição por Morwenna Brahms Griffiths em Seg 10 Ago 2015, 18:21, editado 1 vez(es)
Morwenna Brahms Griffiths
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Mensagem por Sophia Schneider Qui 06 Ago 2015, 00:49

Esse é o último... —Falava para mim mesma encarando o pacote de marshmallows, eu havia perdido a conta de quantos eu já havia comido, aqueles doces trouxas eram realmente maravilhosos, eu usava um feitiço simples para aquecer aquele doce estranho, ficava uma casquinha por fora e por dentro era molinho, simplesmente maravilhoso, mesmo que eu sentisse que iria explodir ou vomitar a qualquer momento, mas aquilo fazia parte da gula.

Tudo andava realmente tranquilo em casa, Thomas estava aprontando como sempre, mas nada de anormal, apenas torço para que mamãe ache que isso é uma melhora, nem Durmstrang havia conseguido consertar meu irmão, ainda acho que alguma garota vai tocar o coração dele de verdade e as coisas provavelmente mudem, mas foda-se, eu sempre andava tão entediada, havíamos voltado para Londres e perdemos a tal guerra, eu realmente me interessei sobre o assunto, mas fui vencida pelos marshmallows.

Estava refletindo sobre o fato de acharem que animais não pensavam, pelo menos eu imaginava que Morfeu pensava, ou assim queria que fosse, meu Husky era meu melhor amigo de todo o mundo, jamais largaria dele e ele de mim, como sempre deitado ao meu lado em minha cama, apenas cheirando o doce que eu ia comer, mas não ousei dar um a ele, não queria vê-lo mal.

Não me olhe assim, não é você que vai ter que limpar seu vomito depois. —Rio baixo, nem eu iria limpar, os elfos cuidavam daquilo, ele fez uma cara de mal gosto pra mim e espirrou, voltando a dormir ao meu lado, sorri e acariciei as orelhas dele, ouvi uma barulheira lá fora que fez o meu cachorro levantar num salto, acariciei os longos pelos dele e fechei o pacote, colocando uma roupa decente e indo ver o que Thomas havia aprontado, abri a porta e sai do meu quarto, batendo-a em seguida, procurando o meu irmão. —Mas que porra... —Vi o meu irmão saindo pela porta e fui atrás dele, eu não queria perder seja lá o que fosse. —Onde vamos?

Onde crianças não podem ir, pirralha. —Ele me respondeu de uma maneira seca e fiz uma careta de nojo, apontando para casa e parando em frente a ele.

Então está fazendo o que fora de casa?—Após ele dar outra resposta grosseira, continuei acompanhando ele e dei uns saltinhos, sorrindo de uma forma sapeca. —Posso ir junto?—Após o “foda-se” decidi ir.

Aquelas festas eram realmente fodas, a viajem valia a pena, apenas torcia para que aquelas coisas não fossem pagas, porque eu não havia trazido dinheiro nenhum, meu irmão tentou me deixar longe, mas grudei no braço dele.

Não vai me deixar sozinha, isso é uma puta mancada!—Falei fazendo bico, vi que ele olhava para uma garota e franzi a testa, ela era bonita, mas me parecia inteligente demais para ele, todas as garotas que o meu irmão pegava tinha algum problema sério no cérebro ou deveria ser cega mesmo. —Aquele seu amigo chato não vai vim né?
The ones you know as total fuck ups we're proud of it
Sophia Schneider
Sophia Schneider

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Mensagem por Gabrielle W. Czarevich Qui 06 Ago 2015, 01:42


NOCTURNA LOUNGE Galho_Seco___01_4ff7ab1aceb3f
Hello, Hawaii
Como não sentir a magia preencher os poros? Talvez alguns humanos não sejam capazes de imaginar como o som domina nossos corpos. Vultos, barulho, gritos. Risadas altas, batidas elétricas, cheiro de álcool. Encolhi os braços, passando por entre a multidão. Não queria que aqueles corpos suados e fedorentos encostassem em mim. Meus lábios estavam pressionados, o cenho franzido e os olhos cerrados. Ergui o rosto, ajeitando os óculos escuros com a ponta do dedo indicador. Senti alguns fios de cabelo caindo em meu rosto, revirei os olhos e entortei os lábios. Trajava uma calça de couro, saltos azuis, num tom escuro, e uma blusa branca de botões. Louise estava logo atrás de mim, provavelmente procurando o motivo de estarmos naquele local. Uma boate no Hawaii. O que minha mãe diria sobre os locais que minha madrinha frequenta? Passei a ponta da língua no lábio inferior, logo deixando um sorriso transparecer em minha face. Dei alguns passos para frente, caminhando até o bar e me sentando ao lado de um casal. Os olhei de baixo para cima, analisando as vestes do menino bochechudo. Balancei a cabeça negativamente e levantei a mão direita.

- Olá, querido. Quero uma dose dupla de licor de abacaxi, por favor.

Respirei fundo, tirando os óculos e os guardando em minha bolsa. Estiquei uma das mãos para pegar a bebida, mas antes observei cada pedacinho do copo, afinal, ele poderia estar sujo. Entortei os lábios, franzi o cenho e balancei a cabeça positivamente.

- Obrigada.

Segurei o corpo, mordisquei os lábios e caminhei novamente até Louise. Levantei o copo, mostrando a ela, mas minha madrinha parecia tão desesperada a procura do namorado que mal prestou atenção. Bufei, dando uma golada no licor de abacaxi. O teor de álcool era muito baixo, menos de 3%. Era como bala de abacaxi derretida.

- Eu quero sair desse vuco vuco. Essas pessoas estão fedendo. Daqui a pouco meus cabelos estarão com um cheiro horroso de cigarro, madrinha. - balancei a cabeça negativamente, levando uma das mãos até a testa.


NOCTURNA LOUNGE LINHA-ARABESCO
Gabrielle W. Czarevich
Gabrielle W. Czarevich

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Mensagem por Cassius d’Abbadie Qui 06 Ago 2015, 07:54



Pop it like a go-go.

- Uma dose de Vodka, por favor. Barulho alto, novinhas com pouca roupa. É Hawaii caralho! Sentei-me no bar enquanto apreciava a mulherada no lugar, tudo era propenso para sair dali em direção a uma boa transa. Sentia falta da liberdade, fiquei preso tempo demais em Durmstrang, e a real é que sempre odiei aquele lugar, agora era a vez de Hogwarts, iria iniciar o próximo ano letivo lá, esperava que as meninas valessem a pena. – Preciso agradecer ao Thomas por ter me convidado, isso aqui está divino. Disse enquanto uma morena se esfregava em mim, virei à bebida que estava no balcão e apreciei aquela bunda que por merlim era demais! Puxei-a pelos cabelos e lhe dei um beijo, soltando-a em seguida, precisava procurar por Thomas.

Uma vez me perguntaram por que eu agia assim em relação com as mulheres, bom, minha resposta tem lá suas críticas mais foda-se a opinião vinda de outros. Mas como vou explicar porque deixei de amar e sim viver para o sexo? Sempre que vejo um casal apaixonado eu me lembro da última vez que amei de verdade, e sim, faz muito tempo, por um lado foi bom porque sabia que teria uma pessoa apenas comigo e bla bla bla, mais eu prefiro sim apenas o sexo, sou egoísta, passo por cima do que for para ter o que quero. Já chegaram a me falar que eu era um monstro sem coração, mas amorzinho, eu tenho coração sim, mas deixei ligado a única função, de bombear sangue. Pois eu posso ser feliz sem amar, e prefiro seguir a vida dessa forma porque de um tempo para cá eu não sei o que é sofrer por alguém ou então ficar triste. Se me vê triste não é por causa do amor é só por falta de camisinha mesmo, não tenho medo do que faço porque eu sei bem como manejar as coisas, e de mulher posso até não entender, mas eu sei o que a raça feminina gosta e sente falta, um bom e gostoso sexo. Se machuquei muitas mulheres? Sim, é obvio! Mas não deixei de apreciar o cheiro de uma boa fêmea louca para reproduzir. Esse era meu instinto, talvez eu pudesse mudar um dia, mas esse dia não seria agora. Avistei Thomas com uma menina um tanto linda, - Esse é meu amigo, fazendo o arrastão logo cedo. A boate estava cheia, ia me aproximando aos poucos e por fim estava bem atrás da linda acompanhante de Thomas.

– Espero que o amigo chato não seja eu, docinho. A menina se virou lentamente e me encarou, e porra eu a conhecia bem! Era a irmã de Thomas, mas que diacho, ela estava linda. Não tinha mais traços de uma criança, era uma mulher quase feita, de fato aquilo mexeu com meus instintos. - Obrigado pelo convite cara, disse enquanto cumprimentava Thomas, e falando baixinho em seu ouvido – Mas que porra de irmã gostosa é essa? Desde quanto ela cresceu tanto assim? Dei um risinho daqueles mais cafajestes possíveis, e fiquei ao lado da menina, como era o nome dela mesmo? Sophia, isso mesmo. Sophia! Meus pensamentos foram interrompidos quando uma jovem moça, uma local aparentemente passou pela gente, mas que bunda não resisti e dei um tapa, que mesmo com musica alto podia ser ouvido, a moça imediatamente virou para trás e proferiu algum xingamento trouxa que eu desconhecia. –Estamos no paraíso maninho! Olhava as meninas no lugar, mas só conseguia admirar Sophia, puta merda ela cresceu.


Hawaii, Noitadas, Thomas e Sophia.

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Mensagem por Charlotte Marie Wolfthorn Qui 06 Ago 2015, 10:17

'Cause this is torturous electricity

 
 
 
Isso pode. Aquilo não. Você não deve fazer isso. Essa coisa é errada. E assim são escritos os manuais de etiqueta da sociedade que bane e pune toda e qualquer pessoa que pisa fora da linha. Quando o assunto é ainda mais específico e fala sobre comportamentos que não têm nada de ilegal e não possuem regras escritas, a opinião coletiva sugere que cada ser humano deve agir como a vontade da maioria. Eu sempre fugi desses padrões, talvez por isso fosse à excluída o melhor a antissocial da família, aquilo realmente nunca foi importante, mas de uns dias para cá vinham me incomodando, era estranho ser sempre a estranha. Música alta, batidas eletrizantes, álcool, cigarros sim eles voltaram a fazer parte da minha rotina diária, o gosto era famílias, as sensações que me causava também, era bom curtir a brisa e por um momento sentir os problemas sumirem, problemas esses que eu mesmo provoquei, nunca senti arrependimento de nada, mas aquilo era uma das coisas que eu faria se fosse hoje, mas como diz um ditado trouxa, não se pode chorar pelo leite derramado, e assim seguiria em frente. A minha relação com Alicia era um desses problemas, não conseguia conter um sentimento de culpa pelo que fiz passar na guerra, precisava conversar com ela, mas a menina diante de mim tirava toda a minha atenção, era impossível ser tão parecida comigo e com Isabelle, seria uma metamorfomaga? Precisava me aproximar, - Ruiva, eu já volto preciso ver se estou certa de uma coisa. Não conseguia desviar o olhar da suposta eu, caminhei pela multidão tentando chegar até ela, o caminho pareceu longo, eram muitas pessoas e por fim ela não estava mais lá.
- Caramba, acho que aquela maconha estava estragada. Devo estar vendo coisas. Era a única explicação, a sósia que estava ali a segundos havia desaparecido, estava esfregando mus olhos quando senti o esbarrão era uma jovem que aparentava ser da redondeza, seu corpo, bronzeado era típico daquela região. – Ah, oi. Disse enquanto vasculhava o perímetro mais uma vez em busca da menina, mas sem sinal algum. – Acho que eu bebi demais, estou vendo coisas. A música estava alta demais e era quase impossível entender as conversas. – Sou de Londres, Charlotte muito prazer. O nome da menina não me era tão estranho assim, não era um nome muito comum, mas onde eu havia escutado não fazia ideia. – Belo nome, não muito comum. Havia algo naquela moça que me interessava intuição? Talvez, ela nunca falhou. Tentei manter o foco na menina, e controlar minhas emoções, ela era uma trouxa, e sem duvidas se assustaria se eu começasse a mudar alguma característica do meu corpo, o que sempre acontecia quando eu ficava nervosa demais. Respirei fundo e tentei ser no mínimo simpática. – Odeio essas coisas, minha irmã que iria adorar isso aqui. Sinto-me um peixe fora d’agua, olha pra essa gente dançando feito louca. Sem duvidas aquele ambiente não era pra mim, mas estava me divertindo e não havia tido tempo de pensar nos problemas.
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Mensagem por Harleen Eckhart Wolfthorn Qui 06 Ago 2015, 11:45


mangas limpas
mente limpa


Férias. Férias. FÉÉÉÉRIAS. Repeti isso a mim mesma pelo menos umas sete vezes enquanto estava deitada sobre a cama, sinceramente, eu não tinha gostado de meu primeiro ano em Hogwarts, era tudo muito diferente, de certa forma tudo meio bagunçado demais, desleixado demais, quando a coisa finalmente pegou fogo, ficou boa e essas coisas todas, meu pai me tirou do castelo, com sorte estava tudo bem agora, pelo menos parecia, ele sorria como um idiota, mais do que de costume, quando passei a frente de onde ele estava, mas eu carregava algumas - muitas - coisas dentro de uma caixa, não deu para parar e questioná-lo sobre o que estava fazendo ele tão feliz daquele jeito, deveria ser algo muito bom, será que ele foi promovido? Ganhou alguma coisa especial? Ou melhor .... Não vamos mais ter que voltar pra Hogwarts? Seria uma ótima opção.

Eu estava montando as coisas sobre a cama, com o livro aberto, era um livro de poções, tinha que colocar APENAS uma gota, mas quando alguém chamou na porta acabaram caindo três gotas e PUF, explodiu em mim. — Nós vamos o que? — Perguntei passando a mão no rosto e notando que estava um pouco suja de preto. Ele tinha dito festa, é isso mesmo? Meu velho pai indo em uma festa, além de me levar junto? Isso é alguma pegadinha? Demorei um pouco, pois claro eu tive que tomar um banho depois de toda aquela bagunça com o livro de poções, eu deveria ter deixado escapar alguma coisa, mas teria tempo de voltar depois e reler.

Que ele estava feliz era algo incontestável, o que era eu ainda teria tempo de descobrir, ou tentar arrancar de tia Carrie, que realmente eu não via a um tempo, ja estava ficando preocupada com a ruiva. Ele balançou meu braço pedindo para que eu me animasse, esbocei um sorriso balançando o outro braço em uma falsa tentativa de mostrar que em algum lugar em mim a animação se mantinha presente. — Aconteceu alguma coisa que você queira me contar, papai? — Perguntei enquanto ele me arrastava por entre as pessoas para o bar, sério que ele iria me dar bebida alcoolica? Quem era aquele e o que fizera com Klaus Wolfthorn, o pai que nunca me deixara nem mesmo comer os bombons de licor que tia Carrie me dava, na verdade ele mesmo os comeu, nada legal.

Ele me entregou um copo de cerveja amanteigada, não sei se ele se lembrava, mas eu era alérgica a aquela bebida, possivelmente a felicidade não deixou que ele lembrasse disso. — Não tem um suquinho de morango? Abacaxi? — O cara atrás do balcão balançou a cabeça de forma negativa, eu poderia dizer " Whisky! ", sempre quis beber isso, mas sabia que Klaus não deixaria. Voltei a olhar para ele quando o mesmo se abaixou nos deixando quase na mesma altura, então havia algo, algo que tinha mais pessoas sabendo e eu não, quando ele ergueu a mão e mostrou a aliança eu arregalei os olhos e confesso que quase fiquei boquiaberta. — Você o que? — Perguntei, mas ele de uma certa forma me ignorou, passando os braços em volta de mim em um abraço que não durou muito. — Eu não pedi uma mãe, para que isso? Somos tão bem só nós dois, eu tenho a tia Carrie, posso chamar ela de mãe se você quiser. Pai? Você ta me ouvindo? — Cutuquei ele, mas claramente ele não estava afim de lidar com uma possível rejeição da minha parte. — Não vai me dizer nem quem é ela? — Arqueei a sobrancelha, ele me devia um nome.


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Mensagem por Grego M. Noir Schatten Qui 06 Ago 2015, 12:06


As imagens se alternam entre vultos coloridos e pessoas em suas tentativas falhas de fazer qualquer tipo de dança e, conforme vou analisando cada pessoa daquela boate, fica difícil criar uma visão certa deles. Isso foi novidade para mim, além de estar ali só porque a garota das fuinhas me convidou, sem ao menos ter dito um “não” mais do que sonoro. É difícil dizer não, é quase impossível dizer não a Morwenna. Assim como é difícil fazer o mesmo com Cora. A música é alta e eu olho para o chão feito um pateta, mantenho os olhos fixos nos diversos tipos de pé que circulam próximos ao bar. – Ô maravilha... Digo baixo, indignado com a situação em que me meti. Podia estar em casa comendo alguma coisa ou alguém, mas estou aqui. E então lá vem ela falando sozinha com dois copos na mão. Falando sozinha não, falando com a maldita fuinha morta.

Pego de bom grado o copo e tomo um gole, mas cuspo tudo segundos depois. – Mas que merda é essa? Urina de gato? Vai saber o que Morwenna trouxe pra mim, mas de boa qualidade não é. Então a sessão de louras da magrela começa e o primeiro número da noite é tentar me fazer dançar. Antes de tudo já começo com um expressivo... – Não sei dançar. Mas ela continua e até me mostra como. – Não sei dançar. Vou repetindo diversas vezes, mas ela sabe como me ignorar e aproveita para ter uma breve discursão com a fuinha falecida. – Morwenna, diz pro Grego aqui, pode se abrir... Tu tem demência? Não tem fuinha. Digo, mas sei que não vai adiantar muito. Então antes que ela comece a conversar com a fuinha novamente, a seguro pela cintura e faço o que ela já havia insistido para que fizesse... Dançar.

Olho para as pessoas em volta e avisto Cora com suas amigas estranhas, aceno para ela e continuo dançando com Morwenna. Giro o corpo da garota e a faço parar de frente para mim. – Beleza, já dançamos. Vamos fazer o que agora? Comer, empurrar pessoas em alto mar, bater em alguém ou usar magia indevidamente para fazer uma visita ao ministério? Minhas ideias não são as melhores na opinião de algumas pessoas, mas para mim são. Meu tio costuma dizer que sou assim por ser mimado demais por minhas tias, mãe e avó. Mas não dou atenção não sou de escutar velhos mascarados. Seguro o queixo de Morwenna e sorrio. – Vai me apresentar alguma amiga ou vou ter que te pegar? Tô casado demais pra ficar investindo nessas garotas do ecstasy. Por que não dá pra... Interrompo minhas palavras e avisto um moleque completamente bêbado indo na direção da praia. – Esquece o que eu disse, vamos afogar aquele moleque lá. Seguro na mão de Morwenna e sigo na mesma direção do garoto.
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Mensagem por Thomas Schneider Qui 06 Ago 2015, 13:58

Ajoelha porque vai ter que rezar
Mais cedo havia recebido um convite para uma festa no Hawaii de uma gostosinha lá do castelo, era a desculpa perfeita para sair de casa e beber. Queria causar aquela noite, fazia algum tempo que não estava aprontando justamente para fazer minha mãe pensar que Londres havia me curado e que eu era um rapaz ótimo, mas estava cansando de ter que andar por aí sem nem ao menos pegar uma garota ou abaixar as calças de alguém. Por mais que fosse bem idiota, era divertido no fim.
Me arrumei e esperei que todos fossem dormir, minha mãe mal saía do quarto e minha irmã estava trancada comendo doces trouxas com aquele saco de pulgas que andava ao lado dela sempre. Não fiz um barulho sequer e passei pela porta a caminho do paraíso. Infelizmente Sophia era bem mais esperta do que eu imaginava e me seguiu, bufei com aquilo porque não queria ser babá de ninguém, e mesmo assim ela insistiu em querer vir junto. - Onde crianças não podem ir, pirralha. – Respondi após a pergunta dela, colocando as mãos no bolso da calça.
Era muito chato ter que carregar a caçula por aí, vivia me enchendo o saco, mas no fim quando ela bebia ficava menos insuportável. Infelizmente ela não sairia do meu pé e eu teria que leva-la, ficou toda hora me fazendo perguntas idiotas e eu apenas resmungava e só parou de me encher quando soltei um “foda-se” e grudou no meu braço. Ri, ri bem alto quando falou do Cassius. O garoto era meu melhor amigo e vivia aprontando comigo, tinha um jeito épico com as garotas e era o que sempre tinha as ideias melhores de como aprontar com as pessoas.
A gente chegou lá depois de alguns truques meus e da Sophia, logo fiz ela soltar do meu braço e mandei ela procurar algo para fazer, mas não deu muito certo e continuou no meu pé. Desisti e procurei por Cassius e logo o achei quando cantava a minha irmã. Ri novamente e dei uma batida no ombro dele. – É toda sua, faça bom aproveito. – Dei outra batida no ombro dele e sai andando deixando os dois sozinhos. Provavelmente ela chutaria ele, mas eu não tava nem aí.
Peguei logo uma vodka que estava em uma bandeja e detonei tudo em um gole só. Vi umas garotas no canto se pegando e me aproximei delas, dando um tapa na bunda de uma delas que logo gostou e me puxou. Me agarrou ali mesmo e eu como uma boa pessoa cedi, peguei em todas as partes do corpo dela, enquanto a amiga fazia o mesmo comigo. Opa, aquilo ia acabar no sofá da boate, mas não estava tão afim e a empurrei para o lado e voltando a andar pelo lugar. Ao longe vi a ruiva que conheci outro dia, Alícia e tratei de me aproximar dela, puxando-a sem força pela mão e fazendo com que o corpo dela colasse ao meu.
- E aí, beleza? Quanto tempo. – Pisquei e sorri de lado.
Thomas Schneider
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Mensagem por Gaia Monalisa A. Durkheim Qui 06 Ago 2015, 15:28




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- Obrigada. – Agradeci ao escutar o elogio sobre meu nome. – Charlotte é um belo nome, minha irmã também se chama assim. Mas não deixa de ser tachado. – Falei e pressionei os lábios. Toquei em seu ombro e balancei a cabeça, sorrindo. – Seus traços são fortes demais para um nome tão simples e marcado por mulheres fúteis. –  Comentei. Sentei-me em um dos bancos próximos a escada e indiquei outro vazio ao meu lado para Charlotte. – Vem, sente-se aqui. Diga-me, como anda a tão velha Londres?! – Indaguei. Tenho a ligeira impressão de que Charlotte está deslocada, porém me agrada vê-la assim de tão perto. Parece-me mais desprendida do que Isabelle, mas só posso afirmar depois que conhecer o doce Isa. Coloco uma mecha do cabelo atrás da orelha e passo as pontas dos dedos na borda do meu copo. – Você parece incomodada com algo? Está procurando alguma coisa? – Indago mais uma vez.

Estamos em uma parte escura da festa e logo ela desconfiará do meu interesse repentino em uma turista comum, mesmo assim continuo. – Engraçado, mas acho que conheço você de algum lugar. – Invisto com uma frase vaga. Afasto meu rosto um pouco, escondendo-me. Mordisco os lábios e cruzo as penas. Estalo a língua e chamo a atenção dela. – Já sei! Charlotte Marie Wolfthorn. Irmã da Isabelle e da Brigitte. – Falo baixinho. Coloco os braços em cima da mesa e me debruço em cima deles, ficando mais próxima. – Pensei que continuaria naquela clínica para sempre, mas vejo que agora que viu a luz, não pretende mais voltar. – Suspiro ao terminar e balanço a cabeça ponderando. – Concordo. Viver tanto tempo trancada sob vários tratamentos desnecessários enquanto sua irmãzinha se diverte não é nada agradável. – Esboço um largo e cativante sorriso e observo as pessoas dançando.

Ainda olhando para as pessoas, pergunto a Charlotte. – Como é ser chamada de louca e saber que não é?! – redireciono o olhar para ela e mordo o lábio inferior até fazê-lo sangrar. – Deve ser muito ruim ser espectadora de uma menina idêntica a você, ser apenas a figurante quando ela é o personagem principal. Espero que tenha mudado isso. – Comento com malícia e, então, levanto. – Que lástima, pobre Charlotte. Que lástima. – Vou para a pista de dança e desapareço em meio as pessoas, deixando Charlotte sozinha mais uma vez.
Gaia Monalisa A. Durkheim
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Mensagem por Alícia Adalberon Qui 06 Ago 2015, 15:51

Charlotte se afastou de mim quando teve chance, aquilo de certa forma me magoou muito, eu estava feliz em vê-la, mas não sabia se ela estava feliz em me ver também, não parecia que estava, muito pelo contrario, abaixei a cabeça e segurei as lágrimas, eu não queria perder minha melhor amiga pelo que havia acontecido na guerra, a vi conversando com uma outra garota não tão longe e suspirei, olhando em volta, estava sozinha no meio de uma multidão.

Vi o Pichadinho, com uma garota ruiva grudada nele e um outro garoto loiro, franzi a testa e quando ia para perto de Thierry, vi o sonserino pegando uma garota e logo vindo em minha direção, tentei escapar, mas foi impossível, ele me puxou devagar pela mão e praticamente colou nossos corpos, eu não ligaria se não fosse pelo forte cheiro de vodka, me afastei dele e fiquei parada em sua frente, pegando um cigarro de meu bolso e acendendo o mesmo em seguida, tragando e soltando a fumaça aos poucos, revirando os olhos para ele.

Você tem algum problema nos olhos?Sempre que a gente ta perto você pisca, acho melhor ver isso moço, pode ser algo sério. —Rio e trago novamente o meu cigarro, olhando para cima pela primeira vez, as luzes eram fortes e a música alta, eu meio que tentava ignorar ambos, não estava muito no clima festeiro. —E ai Pichadinho, estou bem, mas nem vou perguntar como está porque o cheiro da vodka responde por você. —Brinco rindo um pouco, em seguida revirando os olhos, eu ainda não sabia ao certo o motivo de ele decidir me perseguir, sempre surgia do meu lado, era até um pouco estranho.

Olhei na direção da garota que estava atacarracada em Thomas e no garoto loiro que insistia em tentar se aproximar dela, a ruivinha não parecia estar gostando muito, a careta dela era realmente de nojo.

Quem é aquela moça que estava com você?—Pergunto olhando novamente para o sonserino em minha frente. —Não parece ter gostado muito de você deixar ela com aquele garoto loiro.
Alícia Adalberon
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Mensagem por Charlotte Marie Wolfthorn Qui 06 Ago 2015, 16:33

'Cause this is torturous electricity

 
 
 
O que acontece é que tenho estado numa fase meio sem saber o que fazer da vida, sem saber que direção seguir. Tudo parece estar no seu devido lugar, até aquele quadro que sempre caía da parede quando eu abria a porta do quarto. Mas a verdade é que eu tenho tentado enxergar em mim algumas mudanças pelas quais passei depois de tantos anos. Aquelas mudanças que hoje definem que me tornei uma pessoa amargurada e esquisita, aquela que sempre fica de lado. Era difícil encontrar alguém que entendia e compreendia tudo que eu já tinha passado, eu era apenas uma adolescente, mas daquele tipo com um monte de bagagem pesada, aqueles que vemos em filmes trouxas que sofrem a vida toda e ao final, se torna uma pessoa feliz e de bem com tudo, nunca tive essa ilusão confesso. Acho que não nasci para viver em clichês.

A menina me tratava de uma forma estranha e aquilo me deixava confusa, conversava comigo como se já m conhecesse ou coisa parecida, no mesmo instante um sentimento estranho tomou conta de mim, uma espécie de frio na barriga, o coisa similar e quando sento sua mão m meu ombro a sensação aumentou em nível consideravelmente estranho. Logo se afastou de mim, sentando-se em um dos bancos vazios que estavam bem diante de nós – Londres continua igual eu acho. A verdade era que eu não estava muito interessada em conversar queria mesmo era encontrar a tal menina parecida comigo. – Digamos que estudei em um colégio interno, me formei esse ano. E mais uma vez me pego percorrendo todo o recinto em busca da sósia, - Acho que eu bebi demais e imaginei ter visto alguém, bobagem. De fato eu estava nervosa, e senti meu cabelo crescendo em minhas costas, - Controle-se Charlotte ela é uma trouxa, não pode saber da sua habilidade, respirei fundo quando a menina me surpreendeu com o que disse logo em seguida. – Como me conhece? E um pânico misturado com surpresa tomou conta de minha face, como uma trouxa podia saber tanto sobre mim? Minhas irmãs, meu sobrenome.

Ela sabia tudo, até sobre a clínica, mas como poderia? A não ser que ela não fosse uma trouxa, mas sim uma bruxa. Respirei fundo procurando minha varinha no bolso da jaqueta, precisava me manter preparada para qualquer movimento de Gaia, eu estava em choque, as palavras sumiram e eu não sabia o que falar, não fazia sentido. Primeiro a tal pessoa que se parecia comigo e agora ela, falando coisas que poucas pessoas realmente sabiam, ela falava de uma forma minha mente lutava para processar tudo que Gaia falava, tentando entender como ela sabia de tudo, ela sabia como eu me sentia, principalmente em relação à Isabelle. Como isso era possível? Ela olhava no fundo dos meus olhos em cada afirmação e aquilo me deixava ainda mais estranha. – Quem você pensa que é para falar assim comigo? Finalmente as palavras que antes lutavam saiam sem pestanejar. Por fim Gaia que antes estava bem diante de mim, se esgueirou em meio à multidão. – Espere menina! Tentei puxar seu braço em vão, estava ali sozinha no meio da pista de dança, perplexa e assustada, não havia entendido o que tinha acontecido ali, estava tudo confuso.

Mas ela tinha razão em uma coisa, eu sempre fui a gêmea problema, a menos interessante, a menos inteligente. Nunca me vesti bem como o restante das minhas primas nem como Isa, minhas notas não eram boas, nunca fui monitora, raramente era elogiada, nunca vivi nos padrões impostos pela sociedade, “Você esta completamente louca, deveria se tratar” Foram as ultimas palavras de Isabelle disse antes que eu pudesse surtar de vez e ficar internada um ano inteiro nem a visita de ninguém, eu sempre soube que não era louca, eu era apenas incompreendida, talvez fosse por isso que havia me afundado nas drogas, no álcool mas de que isso importava, eu nunca fui perfeita e nunca seria, não como a Isa. Sentia as lagrimas escorrendo por meu rosto, e quase instantaneamente meu cabelo ficando um tom castanho, quase ruivo. – Mas que merda! Sentei-me novamente onde estava segundos antes perplexa com as coisas que  Gaia me falava. – Eu devo star ficando louca de verdade, é a única resposta pra tudo isso. Queria sair daquele lugar, sumir por dias, semanas ou anos. E novamente as lagrimas escorriam por meu rosto incansavelmente.
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Mensagem por Sophia Schneider Qui 06 Ago 2015, 16:40

 Thomas tentava me deixar de lado, mas não iria adiantar em nada aquilo, eu iria ficar com ele a festa todinha, não conhecia ninguém naquela boate além dele, naquele momento eu me arrependi muito de ser curiosa, mas pelo menos tinha bebida de graça, peguei um copo de Whisky e desgrudei um pouco do braço dele, mas ainda acompanhava os seus passos, ouvi a voz que eu menos queria ouvir em toda a minha vida, engasguei com a bebida e tossi antes de responder a Cassius, fiz uma cara de nojo ao olhar para seu rosto.

Mesmo com a música alta, consegui ouvir o que ele havia dito para o meu irmão, o que fez com que eu quisesse dar um belo soco na boca dele, mas disfarcei como se não tivesse ouvido nada, vi o louro batendo na bunda de uma garota que passou, a mesma gritou e o xingou, não acreditava que meu irmão e seus amigos eram tão baixos assim, aquilo tudo era por atenção, quando os vi distraídos, retirei os braços de Thomas de minha volta e tentei escapar, mas meu irmão deu uma de filho da puta e me empurrou para aquele amigo estranho dele, me afastei de Cassius.

Thomas!—Gritei olhando para o meu irmão que já estava com uma garota ruiva, foi a primeira vez que eu vi alguma garota escapar dele, segurei o riso e voltei a olhar o garoto que estava na minha frente, cruzei os braços e o olhei dos pés a cabeça, apenas estava mais velho e mais escroto. —Se você ousar se aproximar de mim, juro que faço você preferir o inferno do que estar perto. —Ameaço, mesmo que o inferno e ficar próximo de mim era a mesma coisa, dei alguns passos para trás me afastando dele em seguida, indo para perto de um garoto com chapéu de marinheiro, parecia a vontade ali, me virei para o cara do bar e suspirei pensando em qualquer coisa para beber. —Trás o que você tiver de mais forte ai.—Falei e ele assentiu, logo trazendo uma bebida para mim, fiquei apenas encarando-a e olhando as pessoas dali, com um pouco de medo de falar com elas.

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Mensagem por Gaia Monalisa A. Durkheim Qui 06 Ago 2015, 22:40




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Onde está a frágil boneca de porcelana?! Em meio as batidas altas e luzes distorcidas, com lágrimas nos olhos e dor no coração. Passo o dedo no braço do barman e me sirvo com um drinque tropical, daqueles com guarda chuvinhas e flores coloridas ornamentando de maneira insignificante o copo. Cerro os olhos para Charlotte e a observo de longe. Esperava mais, bem mais da boneca trincada que a Wolfthorn guardou por tanto tempo em uma clínica. Mordisco a ponta do canudo e solto um risinho travesso. É divertidamente trágico vê-la assim, sinto-me uma cientista observando sua mais nova experiencia. Solto um suspiro longo e jogo a cabeça para trás, mexendo-a de uma lado para o outro. Decido levantar e caminhar lentamente, rodeando a pista de dança. Aproximo-me de Charlotte por trás e a puxo pela mão. - Chorar não ajuda em nada. Podia jurar que sua atitude seria outra. Me decepcionou, bonequinha quebrada. Mas posso te adestrar. - Falo e rosno no final para dar ênfase . Minha rota é simples e passa por algumas pessoas até a parte escura da festa, depois segue para o corredor mais vazio da boate.

- Gaia. Monalisa. Allegra. - Falo aos poucos enquanto minhas características originais retornam. Viro-me de frente para ela e continuo caminhando com as mãos deslizando pelas paredes. - Uma mulher não pode ser fraca, Charlotte. Um sorriso, uma lágrima ou uma gemido devem ser dados no momento certo. Fingir que é forte ou rebelde por escolhas infantis e tachadas não fará de você uma mulher, mas uma eterna adolescente incompreendida. - Expliquei. Coloco os indicadores na boca e deixo que uma risada incontrolável tome conta de mim. Observo Charlotte de cima à baixo, então minha expressão muda. Agora estou séria, parada na frente dela e com as mãos na cintura. - Consigo enxergar potencial em você, não é possível que você não enxergue. - Retiro a varinha das vestes e aponto para Charlotte. - Me diga, Charlotte, se eu te matar aqui e agora, alguém sentirá falta?! - Instigo. Em toda sua falta de auto-estima, Charlotte ainda tem algo que a faça continuar, mas prefere se inferiorizar. - Acho que não. - Guardo a varinha e suspiro. - Me faça mudar de ideia ou vou achar que não passa de uma fracassada.
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Mensagem por Klaus Eckhart Wolfthorn Sex 07 Ago 2015, 16:50


Harleen começava a fazer diversas perguntas que eu já esperava dela. É claro que ela faria-as, senão não seria ela. Suas palavras tinham um tom de frieza, como sempre fazia, porém eu sabia que ela cederia aquilo tão cedo quanto possível. -Você não quer ver seu pai feliz Harleen? - Perguntei, pegando um copo de suco e entregando a ela, devolvendo a cerveja amanteigada para o local anterior. Mesmo com uma camiseta social com dois botões abertos, uma bermuda exatamente até a metade dos joelhos e um par de sapatos, eu sentia calor. Sorri para a garota enquanto colocava a mão em sua cabeça e bebia o resto do álcool em meu copo. -Amélia, ela também é professora em Hogwarts. - Sorri para ela, olhando novamente para as pessoas que estavam no local.

Amélia não havia chego ainda, e eu duvidava que ela iria em um lugar tão barulhento e com tantas pessoas que conseguiam ser irritantes para ela. conhecia-a muito bem, porém talvez ela mudasse de ideia e apenas reclamasse de ter ido. Ri quando estendi o copo de volta para o bartender, esperando que ele enchesse novamente. Via que muitos conversavam e se divertiam, então apontei para um grupo de alunos, perguntando para Harleen. -E então Harleen, deveria fazer alguns amigos. Não vejo você conversando com alguém há um tempo. - Olhei para a calça, apenas para certificar-me se a varinha estava ali. Não sabia se algo poderia acontecer ainda, já que aquele lugar nunca estava 100% em paz.

Batia meu pé no ritmo da música, observando Harleen tomar seu suco lentamente com os olhos presos em mim. Mordi o interior da bochecha logo após tomar outro gole da bebida em minhas mãos. Pensava no que ela poderia imaginar, porém ela estava indecifrável naquele momento. Ela não faria nada, é claro, mas ela não era obrigada a gostar também. Suspirei e tomei outro gole, absorvendo a bebida e sentindo ela cortar minha garganta. Aquela noite poderia ser um pouco mais longa do que o planejado.


hawaiiiiiiiiiiii
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Mensagem por Christopher Beaumont Sex 07 Ago 2015, 17:24

Hogwarts. Hoggy Warty Hogwarts. A Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts estava completamente destruída, e aquilo só podia significar uma coisa: festa! Sem aulas, mais tempo para curtir, não é? Normalmente é assim, então é claro que eu tinha que ir até onde ela estava acontecendo, afinal, se a festa não vai até você, você vai até a festa, não é? Ou algo bem perto disso. A pequena garrafa transparente que estava na minha mão dizia claramente "água mineral", mas o líquido parecido com água dentro dela não era exatamente o que se pensava. Abri a garrafinha ao chegar no tal lugar da festa. O cheiro da vodka encontrou meu nariz, fazendo um pequeno riso escapar. -Wow, parece estar meio forte, não é? - Disse para mim mesmo antes de tomar um gole generoso da garrafa. Minha garganta parecia entrar em chamas enquanto a bebida descia, fazendo um pouco de ar quente, ou pelo menos parecia quente, passar pela garganta ao rir daquilo. -É... Um pouco. - Ri de novo, indo até algumas pessoas ali. Precisa muito daquela festa, e beijar muito na boca, porquê... Por ser bom é um motivo? É claro que é. Meus passos não eram tão firmes quanto antes, mas acontece quando você usa alguma coisa pra ficar um pouco mais feliz e se soltar mais, ainda mais álcool. Se alguém falasse algo... Pff, não poderiam dizer nada, meus pais estavam sabe Merlin onde e não estava na escola. Estava em uma f-e-s-t-a.

Ria ao chegar em uma das meninas. Eu ria por simplesmente achar que algumas pessoas estavam engraçadas girando e balançando de um lado para o outro, assim como as coisas que estavam em volta. -Você caiu do céu? Porque parece um anjo. - Soltei, logo tentando beijar a garota, para apenas ser empurrado para trás, e voltei a rir. Aquilo parecia um tanto quanto ridículo, principalmente as garotas que tinham medo de beijar alguém. É só um beijo e nada pode sair de ruim dele, não é mesmo? Eu precisava naquele exato momento... Andei de volta atrás da garota, porém me desviando para a esquerda. Fui atrás de outra garota, fazendo a mesma coisa, conseguindo beijá-la. Era bem fácil quando se era bonito, mesmo algumas não querendo, existia quase o dobro querendo. Ri ao largá-la ali, um tanto confusa e me encostei em uma mesa, abrindo a garrafa e tomando outro gole. E vamos festejar!
Christopher Beaumont
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Mensagem por Convidado Sex 07 Ago 2015, 20:47

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WORDS
Another storm to fight
Is this just a wicked game, will it wash with the next rain? Can't give in, I can't give up, I'm tryin' hard it's not enough throw myself to the unknown


Dizem que as pessoas presas são malvadas. Discordo. Elas são, na verdade, burras. Apesar de ter sido apenas detida e escapado da prisão, me sinto muito tola. Teria, porém, outras oportunidades para melhorar e obter sucesso da próxima vez. Também, quem é que iria acreditaria que a lady ia sair com o rabo entre as pernas e o Luch, logo ele, seria o vitorioso no final? Ao menos eu poderia voltar para Hogwarts no próximo ano letivo. Por enquanto, o que restam são as férias. Oh, as tão esperadas e maravilhosas férias!

Ibiza não é um lugar que se possa enjoar, tendo suas festas malucas, as praias lindas, os trouxas mais ricos, os corpos sarados – ou será efeito das doses de tequila? No entanto, quando um de meus amigos propôs que fôssemos ao Hawaii este ano apenas para variar, tive que concordar. Adoro coisas diferentes e poxa, é o Hawaii!

Passamos o dia na praia de Hanauma Bay e quase nos metemos em apuros quando cobraram uma taxinha para chegarmos a areia da praia. Lidamos bem com a situação. Assim que os trouxas deixaram o local, pudemos nos desfazer das formalidades e encher a cara. Jogamos, brincamos, tomamos banhos de mar, nos afogamos e foi legal até o momento dos casais começarem. Santas não namoram e então o que me sobrou foi pegar uma carona para a boate onde havia uma festa. Tive que pegar emprestado um vestido justo de uma das garotas e o banho que pude tomar foi no mar mesmo, já que não tinha dinheiro trouxa e nem habitação por ali. Os cabelos estavam soltos e ondulados, estilo surfista, mas realçaram meu rosto e minha pele levemente bronzeada. Não me maquiei, e nem precisava, apenas passei um batom vermelho infalível e estava linda como sempre.

Não sei o nome da boate nem o dj residente, mas foi só me exibir e pronto, o segurança já havia liberado a entrada da festa. Segui até o bar, me atirando numa das banquetas para puxar aquele micro vestido para baixo. Baguncei os cabelos e fitei um dos homens musculosos que preparavam as bebidas. —Hmm, vou querer uma tequila. — Pisquei, virando o rosto para a pista e analisando os corpos que balançavam conforme as batidas da música trouxa. Não reconheci ninguém, talvez por estar levemente "alta" e também por todas as luzes serem daquelas que deixam a pessoa tonta.

little dove


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Mensagem por Aleister Hades Crowley Sex 07 Ago 2015, 20:52



Sou o começo e o fim o que há de bom e ruim
O QUE VOCÊ MAIS QUER.


 Havia sido avisado do evento que estava a rolar no Havaii, até achei que não iria conseguir ir, meu pai não era tão liberal assim mesmo sendo ele quem haveria de me ajudar a chegar pela passagem de fluor. Tinha chegado em um lugar discreto e isolado de qualquer casa ou centro comercial em geral. A partir dai fiz o caminho pegando um ônibus para não chamar a atenção dos trouxas.

Cheguei sem chamar atenção até de bruxos, eu não era o cara mais famoso da turma mas por sorte também não era o mais calado "fechado". Ali só tinham pessoas novas aos meus olhos, pessoas já enturmadas pelo que se via, entrei ali sem nenhum problema e fui logo procurando algo para beber, trilhava o caminho até o balcão olhando para as pessoas e acenando mesmo que fosse sem resposta. -Boa Noite! pode me servir um pouco de burbom ?
Esperei que ele me negasse mais pelo visto eu não era o único adolescente que bebia a mais ali, depois de um tempo o homem me serviu o burbom e fiquei por ali no tomando em curtos goles para que fosse suportável de ser tomado.


R U Mine ? 
Aleister Hades Crowley
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