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NOCTURNA LOUNGE

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Mensagem por The Deep Sea Sáb 18 Out 2014, 10:04

Relembrando a primeira mensagem :



NOCTURNA LOUNGE


Fica ao lado do club M. O bar conta com guest DJs, e  os drinks são padrão casa noturna. Permite reservar salas privadas para grupos, além de um ambiente com diversos consoles de gaming (X-box, wii, etc.) e karaokê, para jogar com os amigos.



Última edição por Dark Shadow em Sáb 08 Ago 2015, 11:24, editado 2 vez(es)
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Mensagem por Caitlin Q'B. Linsenbröder Qua 12 Ago 2015, 17:45


As férias não estavam se saindo completamente da forma que eu havia planejado. Infelizmente Avalon havia resolvido nos levar para uma... Viajem em família, como ela mesma havia dito mais cedo, enquanto eu tentava ocultar o riso reprimindo os lábios. Como se não bastasse, para completar a infelicidade, eu teria que conviver com Leon até que as malditas férias acabassem. Nos últimos dias temos nos dado bem até, dentro de nossos limites, é claro. Falamos pouco uma com a outra, apenas o necessário, assim como John que tem se mantido afastado durante toda a viagem. Eu definitivamente não o reconhecia mais. Eu entendia o fato dele ter crescido, já era quase um homem, mas creio que isso não foi o real motivo de sua mudança, Avalon talvez, mas eu preferia me manter afastada desses assuntos.

Olhei para León que caminhava ao meu lado. Ela permanecia calada, como sempre. A sombra de um sorriso surgiu em meus lábios ao pensar o quanto aquela situação era estranha e engraçada ao mesmo tempo. Nós duas saindo juntas, sem brigas ou compartilhar qualquer tipo de ofensa. O local era próximo de onde estávamos  hospedadas, então não tivemos muita dificuldade para encontra-lo. Tirei o bilhete da bolsa, confirmando o endereço. - É aqui.

Um aglomerado de pessoas tomavam conta da pista de dança. Os corpos movimentavam-se, roçando uns nos outros, conforme a batida da música, compartilhavam da mesma sintonia. Mordi os lábios, querendo me juntar a eles na pista, a música era contagiante e meu corpo balançava conforme a batida, mas León ainda estava lá e eu não podia deixar ela sozinha. Não confiava nela, muito menos eu seu instinto vampirescos, então eu ficaria de olho para que ela não fizesse nenhuma besteira por enquanto.  Enquanto caminhavamos na direção do bar não pude deixar de notar alguns rostos bem familiares, professores, alunos e mais algumas pessoas. Puta merda! Pelo visto não éramos os únicos a tentar viver como pessoas normais no mundo trouxa. Era provável que assim como eu havia os reconhecido, eles também tivessem não reconhecido só a mim, mas também León. Todos haviam presenciado nossa escolha durante a guerra, e talvez isso nos trouxesse alguns problemas. Olhei com desdém para Leon enquanto a ouvia falar - Pelo visto sim. - Eu queria acreditar que aquilo tudo era culpa do acaso e não mais uma armadilha.  Balancei a cabeça e peguei a bebida que barman estendia. Dei um longo gole. Eu podia sentir o líquido descer por minha garganta, queimando e causando um repentino calor em meu corpo. Meus olhos seguiram os de León, avistando a garota loira que se destacava na pista de dança acompanhada de uma morena. Virei-me para o barman e lhe pedi  quatro Old fashioned. Segurei duas taças, deixando as outras duas para Leon. - Vamos descobri. - Procurei a barra de meu vestido, levantando-o um pouco mais e ajeitei o decote, jogando o cabelo para o lado. Em meio a multidão eu caminhava, seguida por León, até as garotas. Parei atrás da morena e olhei para Mikaela, semicerrando os olhos e fiz sinal para que ela não dissesse nada. Estendi-lhe uma das taças, mantendo meu olhar fixo na garota - Nunca imaginei que fosse lhe encontrar aqui, querida... - Um sorriso se formou em meus lábios enquanto eu olhava ao nosso redor vendo que a maior parte das pessoas que nos cercavam na pista de dança eram rostos conhecidos - Parece que todo mundo resolveu se divertir na mesma noite - Levei o copo até os lábios, olhando para Leon. - Espero não estar atrapalhando... - Ri, enquanto agitava meu corpo, balançando-o no ritmo da música.




Caitlin Q'B. Linsenbröder
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Mensagem por Brandon Foix-Candale Qua 12 Ago 2015, 17:47


 

p-p-party!

Sorri em direção à Minx quando ela me reconheceu. Certo que havia sido como ’’garoto da árvore’’ e não como Brandon, mas já servia. Pelo menos ela, estando alterada ou não, estava com sua memória intacta. Acompanhei o corpo da loira com os olhos na medida em que ela começava a se embalar de um lado para o outro, tentando acompanhar o ritmo da música. Seu rebolar começava a chamar a atenção de várias outras pessoas, na maioria homens. Eles tentavam se aproximar dela por trás, colando seus corpos, mas a garota parecia ainda ter um pouco de consciência sobrando e simplesmente os acotovelava ou os empurrava. Porém a expressão de felicidade não parecia sair de seu rosto de maneira alguma. Ouvi sua exclamação sobre bebida e aquilo me fez rir baixo.
 
Fui cortado de meus pensamentos quando senti meu rosto ser empurrado para o lado contrário junto de uma ardência em minha bochecha direita. Franzi o cenho, voltando o olhar para Birgita que tinha uma mão estendida no ar. Obviamente havia sido ela a autora do tapa. – Você está ficando louca ou só quer chamar atenção? – Questionei, passando o dedão levemente pela área onde imaginei estar localizada a vermelhidão. A pequena começou a disparar acusações sobre eu não cuidar bem de Francesca, de mimá-la e de deixá-la namorar pessoas sem futuro, tal como o grifino que agora fazia companhia a ela. Arqueei uma das sobrancelhas em incredulidade. – Primeiro, se ela não ouve nem nossa mãe, porque acha que vai ouvir a mim? – Bir não fez questão de me ouvir. Simplesmente virou o corpo para o bar. Aquilo me enfureceu por um momento. Segurei em seu braço com uma força moderada e a puxei em minha direção, fazendo-a olhar em meus olhos. – Olha para mim quando eu falo contigo, me entendeu?
 
A troca de olhares era intensa. Ela tentava se soltar, mas era óbvio que eu tinha mais força e por isso conseguia mantê-la ali. – Eu não tenho culpa se ela quer namorar esses lixos. Você quer que eu faça o que? Mate todos os namorados dela até que ela encontre um que preste? – Percebi que talvez o aperto estivesse ficando forte demais, então a soltei, empurrando-a levemente para trás. Voltei minha atenção para a garrafa de água antes esquecida em cima do balcão. Tomei um gole e joguei o restante em meu rosto, tentando dissipar o estresse e a tensão que se acumulara em meu corpo. Briga familiar em uma festa feita para esquecer uma guerra? Segue tudo normal na família Foix-Candale.

Brandon Foix-Candale
Brandon Foix-Candale

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Mensagem por Louis Cobblepot Störmberg Qua 12 Ago 2015, 21:55


Arqueei as sobrancelhas, com um sorriso torto. - Uma festa então? Aonde? Nocturna Lounge, Hawaii? Humn... Era uma conversa com um amigo alemão que eu havia conhecido em Hogsmead, no Três Vassouras. A noite estava agradável demais para me trancar em casa ou me matar de trabalhar no sítio de meus pais, expulsando duendes de jardim. Resolvi perguntar à população local se alguma coisa interessante estava acontecendo no mundo bruxo – para a minha surpresa, estava. Olhei para meus trajes e me desanimei, sabia que precisaria mais do que uma calça jeans, tênis e uma blusa branca para ir a uma festa onde provavelmente todos os jovens bruxos estavam metidos. Paguei minha conta no bar, duas cervejas amanteigadas, e segui para uma casinha abandonada ali perto, com uma lareira credenciada na rede de pó de flu e voltei para a casa, precisava me vestir de maneira adequada.

Ao chegar em casa já ouvi o podre do meu elfo doméstico espalhar a notícia de minha chegada para toda a casa, sem contar meu pai bêbado já gritando que eu deveria utilizar as luvas surradas do vovô Barns para expulsar os duendes do jardim. - Eu vou sair, Dagoberto. Não tenho horas para voltar, por que o senhor não manda este elfo inútil arrumar o jardim? Gritei antes de bater a porta do banheiro e entrar em meu banho.  Papai havia adquirido o péssimo hábito de se embriagar após as dez horas da noite depois que minha mãe havia morrido, naquele horário. “Preciso terminar meus estudos logo e me mudar dessa cidade com meu pai. Esta casa que está deixando ele doente”.

Finalmente terminei de tomar banho e me arrumar, nada muito sofisticado, porém fugindo do básico. Uma calça preta, sapatênis marrons escuros e uma blusa de uma marca trouxa conhecida com um casaco de couro por cima. Cabelo bem penteado e dentes escovados e brilhantes, uma última olhada no espelho e um chapéu estilo gangster para terminar. Fui até o cofre que mantinha em meu quarto com as economias de minhas mesadas e dos bicos que fazia de vez em quando e peguei uma quantia considerável de galeões, minha certificação bruxa e coloquei no bolso de dentro do casaco, para não perder nada. Respirei fundo e joguei uma caixa de amendoins para meu elfo ingrato. - Não sei porque ainda fico te agradando, você não faz por merecer. Mas obrigado por cuidar de meu pai. O elfo resmungou alguma coisa do tipo “não é porque você está me dando amendoins que eu vou tirar aqueles vermes do jardim” e então eu acenei com a cabeça, peguei um pouco do pó de flu e após dizer Hogsmead, sumi daquele local.

O Hawaii parecia deserto já a essa hora da noite, contudo nada intimidador. Alguns passos e eu já estava na esquina do estabelecimento, e já dava para notar que a noite começara realmente melhor do que eu esperava. Haviam muitas pessoas do lado de fora bebendo para entrar, alguns jovens encostados em carros e ouvindo som ali mesmo e até mesmo alguns tentando flertar com as bruxas de todas as partes do mundo que apareciam ali. Ergui meus ombros e os descansei, respirei fundo e caminhei para a porta de entrada do estabelecimento. Após pouca burocracia consegui entrar, cego de primeira instância. Luzes piscavam e a música estava mais alta do que eu estava acostumado. Aproximei-me do balcão de bebidas e me encostei, para olhar as pessoas melhor e pedir uma bebida. Como eu imaginei, todos os tipos de bruxos estavam na festa e já acreditava que mais algumas cinco ou seis biritas já me deixariam a vontade o suficiente para dançar. Apenas observava o povo, esperando minha bebida.
Louis Cobblepot Störmberg
Louis Cobblepot Störmberg

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Mensagem por Aleister Hades Crowley Qua 12 Ago 2015, 23:20



Sou o começo e o fim o que há de bom e ruim
O QUE VOCÊ MAIS QUER.


A musica alta junto com o efeito da bebida já começava a dar enjoo, não era acostumado a beber tanto assim nem mesmo quando bebia um pouco de cada garrafa do papai escondido, Ele era um bêbado nas horas vagas quando não estudava magia. Mostrei-me calmo no meio de toda aquela festa, era normal um monte de jovem que já parecia se conhecer beber dançar e conversar entre si. Estava sentindo falta de meus amigos de verdade que eram meu tio avô, meus primos gêmeos e meu irmão, sim todos da família, não eramos muito de conversar com a vizinhança até porque não podíamos levar nenhum amigo em casa se não ele acabaria se tornando um experimento para meu pai.

Olhei para uma garota loira que parecia ter ma irmã gêmea senti que ela era interessante, sim pelo menos uma era! E por mais que ela tivesse cara de adolescente não parecia pela forma que se portava, as duas pareciam discutir mas nada que desse para ouvir bem, e eu nem queria. Tomei mais um gole e depositei o pequeno copo depois de esvaziado no balcão. Fui tomado por uma energia anormal sabendo de que deveria aproveitar a oportunidade de estar longe de casa. Me empolguei o bastante para dançar a musica que tocava me aproximando de uma parte onde tinham várias pessoas dançando [...]

E como beber muito ainda era uma novidade me senti mal, algo que começava na barriga e parecia quente até a garganta, mantive meu olhar para a frente olhando para os outros indivíduos dançarem. Por um momento fiquei sem visão, tudo havia escurecido parecia até que eu tinha desmaiado mas não! Eu só tive um breve e rápido apagão que logo seguia de uma dor de cabeça, -Não vou passar vergonha na frente de todo mundo! Afirmei a mim mesmo sem exitar, estava quase desmaiando ou vomitando ali, não queria que ninguém visse, me sentei e assim que senti que era seguro me levantei e fui em direção a saída do local, sabendo que ninguém iria se importar com minha deixa mais cedo da festa, e foi assim que fui saindo dali.


R U Mine ? 
Aleister Hades Crowley
Aleister Hades Crowley

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Mensagem por Niklaus Bulwer-Lytton Qui 13 Ago 2015, 00:43


Acabei as provas de fim de ano e antes de notificarem que as férias haviam começado oficialmente ou mesmo quem era o grande vencedor da copa das casas, eu já estava longe do colégio e enfiado na farra. Foram festas de segunda a segunda, todas regadas a bebidas dos mais diversos tipos, e garotas das mais diversas cores de pele, cabelos, alturas e massas corporais. Sonserinas, grifinas, ravinas, lufanas, meninas de outros colégios e até uma maluca de Salém. Para minha surpresa, eis que um velho amigo, Brandon, me convidara para uma festa que seria "muito louca" em pleno Hawaii. Hawaii, caramba! Gatinhas fazendo a dança da ula, luau, muito biquíni e muita mulher gata. Acabei vindo parar aqui (no Hawaii) muito antes do que o que o convite sugeria, apenas para aproveitar a vibe. Que culpa eu tenho se acabei perdendo a noção do tempo enquanto conhecia alguns costumes locais? Nenhuma, mané. 


As gatas já estavam agitadas e a boate cheia quando resolvi dar as caras, mas um homem como eu sempre dá um jeitinho de se destacar. Tocava ao fundo uma música bem diferente daquele estilo hippie do lado de fora. Sinistro. Deixei Megan, a garota peituda de lado e fui até o bar, mas qual foi a minha supresa? Encontrei Brandon, meu bom camarada, bem ali, com duas gatas. — ALOHAAA! Sejam bem vindas ao Hawaii, minhas queridas! Aloha irmão!— Cumprimentei o camarada e voltei minha atenção as garotas. Uma delas era extremamente novinha, com a pele bem pálida e os cabelos bem claros. Linda. A outra aparentava ser mais velha, mas tinha aquele rosto de garotinha inocente, com olhos de ressaca. Tesão. — Nunca te vi tão bem acompanhado, camarada. — Pisquei as meninas, aplicando a velha mentirinha de sempre. Elas eram mesmo lindas, mas ainda assim. Tirei dois colares havaianos dos bolsos e me aproximei da mais nova primeiro, colocando o colar no pescoço da mesma e lhe dando um beijo singelo na bochecha. Era novinha demais para tentar qualquer coisa. Já a outra… Dobrei o ultimo colar ao meio, diminuindo seu comprimento e dando um pequeno nó no mesmo para que ficasse firme. — Com licença, dama. — Me aproximei, quase colando nossos corpos, e então coloquei o colar improvisado sobre sua cabeça. A garota parecia meio bêbada, então aproveitei para lhe beijar a bochecha próximo, bem próximo a sua boca. Dei dois passos para trás, ficando próximo ao meu amigo. — Ficaram ainda mais lindas, não acha? E então, Brand, não vai me apresentar as suas amigas? — Perguntei, sorrindo maroto. Estava ali para me divertir e assim gostaria que fosse, com gatas e um irmão de outrora. Aproveitei para olhar ao redor, mas não haviam outros conhecidos.


Última edição por Niklaus Bulwer-Lytton em Qui 13 Ago 2015, 00:56, editado 1 vez(es)
Niklaus Bulwer-Lytton
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Mensagem por Harleen Eckhart Wolfthorn Qui 13 Ago 2015, 00:49

mangas limpas
mente limpa


Eu fiz aquilo totalmente na brincadeira, mas parece que Mikaela não gostou nada daquilo, não que eu fosse me agarrar aquele rapaz, ele era um completo desconhecido, na verdade eu não iria encostar minha boca na de alguém que eu nem conheço, mas que minha amiga parecia ter um demasiado ciúme com, é claro que não era ciúme da minha pessoa com quaisquer que fosse, seria eu a ingênua em pensar que Mikaela estava querendo me proteger da impureza do mundo.

— Tudo bem, não vamos arrumar problemas com o meu pai. — Pisquei para loira enquanto o garoto se afastava entre as pessoas. — Me liga. — Falei brincando e fazendo um sinal como se realmente ele fosse me ligar, se quer tinha passado o número do telefone inexistente lá de casa para isso. Mikaela me olhava com as bochechas um pouco rubras, eu pelo contrário caí na gargalhada deixando a cabeça até pender um pouco para trás, aquilo era mais divertido do que eu pensei que realmente fosse ser, deveria sair mais ela legal até.

Puxei a mão de Mikaela entre as pessoas, uma coisa que eu queria fazer e nunca tinha feito era dançar como uma doida, uma louca, alguém que não tivesse que se preocupar com o amanhã, não que minha vida estivesse recheada de problemas, na verdade ela não estava, mas eu simplesmente queria mexer os quadris e esquecer de tudo. Ergui os braços balançando o corpo, meu vestido na altura do joelho não me deixou pular sem mostrar a calcinha, então para toda minha sanidade de pessoa que não estava bêbada, me contive apenas em mover-se num ritmo mais parecido com o da música.

— VAMO LÁ MIKAELA, MEXE ESSA BUNDA. — Falei mais alto do que deveria, mas creio que só dessa forma ela estaria de fato me ouvindo, nos mexíamos entre as pessoas e WOW, como aquilo era divertido. Ela estava de costas para mim enquanto eu ainda girava como se aquilo fosse a coisa mais divertida na vida. As vezes tomamos decisões erradas, com certeza aquela tinha enormes chances de ser uma delas, mas por um instante me pareceu mais divertida que inconsequente. Não me contive em pular nas costas de Mikaela, estando ela preparada para aquilo ou não, por alguns momentos aproveitei-me do fato de estar maior que algumas pessoas pra balançar um dos braços enquanto me segurava nela com o outro, pra só segundo depois constatar o óbvio, estávamos as duas caídas no chão e eu não parava de rir.

Harleen Eckhart Wolfthorn
Harleen Eckhart Wolfthorn

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Mensagem por Blake M. Cancheski Grhal Qui 13 Ago 2015, 00:53



You turn me inside out

Arrebatada, aficionada, e plenamente entretida ao ler seus contos ingleses prediletos, Blake usufruía ao máximo sua tarde livre. Encontrava-se inquieta em demasia, portanto não comparecerá em seu grupo de estudos ministeriais ao final daquele dia. Elucidaria a cerca do sumiço depois, pois atinava sobre o quão compreensíveis eram seus colegas. Como monitora do grupo, por vezes sentia-se assoberbada pelos afazeres. Sendo assim carecia de átimos simples e libertos, com o intuito de extravasar seus estresses cotidianos. Após o falecimento de seu pai, mergulhará de cabeça em seus estudos. Mesmo que Joseph não estivesse vivo para vê-la, a loura havia prometido no tumulo do homem que o orgulharia. O pesar dentro de si era enorme, visto que seu maior alicerce durante todo o torneio tribruxo não conseguirá observa-la triunfando.

Findará mais um capítulo, constatando estar finalmente regozijada. Pode afinal suspirar aplacada, permitindo que os arrepios de jubilo percorressem toda a extensão de seu corpo. Ergueu-se de seu leito, abandonado aquele exemplar otimizado sobre o travesseiro. Atentou para o relógio em formato de abelha que jazia sobre a cabeceira, notando que a refeição noturna se aproximava. Apalpou suas vestes limpas, removendo-as rapidamente de dentro do closet. Conduziu-se até o toalete, depositando seus pertences sobre a enorme borda do lavabo. Apressando-se em direção ao chuveiro, começou a cantarolar despreocupada. Pendurou a toalha, com detalhes azuis e seu nome bordado, em um gancho de metal próximo a porta.  Adentrou sua repartição, percebendo a água cair leve e quente ao molhar suas louras madeixas.

Não trocaria aquela sensação de liberdade por nada no mundo, e se não fosse pelos compromissos os quais deveria comparecer, permaneceria ali por horas a fio. - Liberdade, liberdade... Consuma-me e nunca se esvaia. Não há melhor sorriso em meus lábios, do que quando te encontro outa vez. - Poetizou seus sentimentos, achando engraçado o jeito como recitava. Nunca fora do estilo sentimental, mas após ver o pai em um caixão sem ter tido a oportunidade de dizer que o amava, Blake decidiu que não cobraria tanta rigidez de si mesma. Exatamente quinze minutos depois, finalizou o breve banho. Seus cabelos agora cheiravam a chocolate, e sua pele ostentava um perfume sútil de hortelã. Recuperou sua toalha, sentindo o toque aprazível da seda percorrer toda a extensão de seu corpo curvilíneo.

Já totalmente seca, e sem mais delongas, colocou as vestimentas apropriadas para uma festa no Hawai, vestindo por fim o seu salto alto mais barulhento e chamativo. Prostrou-se em frente ao espelho, mirando sua face angelical e sem qualquer resquício de maquiagem. Na realidade nunca precisará de muitos retoques, devido sua beleza verdadeiramente natural, mas sua vaidade a impedia de sair sem algum delineado nos olhos e uma cor nos lábios. Abriu sua nécessaire de luxo, expandindo-a por completo. Não lhe faltava nenhum acessório. Eram dos mais variados, desde brilhos labiais adocicados, até delineadores de várias cores. Ligou para Alexis, colocando o celular no viva voz. Gargalhadas contagiantes e zombaria fora de hora, esse era o clima pairando sobre o local enquanto as garotas conversavam.

Pensava se os garotos faziam coisa parecida, mas achou tola tal constatação. Quase prontas para partir, Blake percebeu que não havia mais tempo para enrolação. Apressou-as de imediato, informando o pouco tempo que ainda lhe restava. Deligou finalmente o telefone, e guardou todos os seus bens espalhados pela pia contemplando a ordem em que sempre os depositava. Olhou mais uma vez para o espelho, passando sobre os lábios seu gloss preferido. Encontrava-se pronta, demasiado animada para a comemoração. Sorriu para o reflexo, dando uma piscadela para si mesma. - Acho que não podemos demorar mais do que isso... Está pronta! Sim você está pronta Blake. - Sibilou consigo mesma, ordenando que seu elfo guardasse a refeição preparada para quando retornasse da balada.

Aparatou já na entrada de Nocturna Lounge, em um canto sombrio para não ser percebida. Adentrou o local, finalmente sentindo o odor de bebida alcoólica aguçar suas narinas. Suas íris procuravam aflitos Alexis, e não foi muito difícil encontra-la. Com os passos apressados, evitava tropeçar em quem cruzava o seu caminho. Contudo a carranca que aparentava, já fazia o trabalho árduo de afastar intrusos. Não se encontrava triste, ou sequer irritada, mas ela necessitava chegar logo ao encalço de sua amiga. Alinhou mais uma vez suas vestes, assim que pós os pés ao lado da corvina. A garota parecia despreocupada, apenas a sua espera. Abraçou-a por trás, fazendo questão sussurrar brincalhona em seu pescoço desnudo. - Agora podemos dançar milady!

Riu pretenciosa, embrenhando-se na multidão de pessoas que chegavam ao mesmo tempo. Todos conversavam animadamente quando A MÚSICA iniciou. Ambas entreolharam-se seguindo até a pista de dança.  Blake mexia seu corpo com maestria, fazendo movimentos sutis que apresentavam ao mesmo tempo sentidos sensuais. As mãos seguiam linhas desgovernadas, enquanto o seu quadril fazia pequenos e angelicais círculos. A loura então fechou seus olhos, sentindo as batidas tomarem conta do seu ser. Passava os dedos sobre o vestido verticalmente, no momento em que cantarolava a canção. - Did you think it all through? All these things will catch up to you. And time can heal, but this won't. So if you're coming now, wait, just don't. Oh, it's so sad to think about the good times…You and I! 'Cause baby, now we got bad blood.

Assim que a música findou-se, Blake fez questão de puxar a amiga na direção oposta. - Ainda não possuo uma gota de álcool em meu corpinho. E isso precisa mudar agora! - Bradou decidida a aproveitar sua “maioridade”. Arrastaram-se pela pista de dança lotada, acenando para os conhecidos que encontravam no caminho até o bar - Cora, Harleen, Brandon, Greg, Leon. Após alguns minutos desviando-se de pervertidos extremamente sem noção e notoriamente bêbados, finalmente chegaram ao destino final. - Duas doses de tequila, com sal e limão, por favor! - Pediu sem delongas, percebendo o quão rápido era o serviço. - Está de parabéns, hein moço? - Comentou rapidamente, realizando em seguida o ritual que aprenderá. Terminada a primeira rodada, decidiu que pediria outra dose mais tarde. Puxou Alexis de supetão, fazendo com que as duas garotas esbarrassem em um individuo que observava a movimentação - Louis, o pinguim. - Foi mal, cara... Eu sou meio desastrada assim mesmo!

BLAKE: party TAG: Lexis e Louis
Blake M. Cancheski Grhal
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Mensagem por Convidado Qui 13 Ago 2015, 02:04

But I got a blank space, baby...

Eu não era boba nem nada, perder a tal festa que ouvi Brand falar a semana toda seria uma coisa estupida demais e por mais que não tivesse recebido um convite eu iria, arrastando John  para a tal festividade, ele gostando ou não. Enquanto aproximava-se da hora eu me arrumava, mas como sempre fazia uma bagunça pela casa toda, despertando atenção até mesmo de Bir, sorrindo ao falar:

- Vou com John em uma festa, no Hawai, vai ser legal. Acha que o vestidinho azul combina ou o rosa? - Mostrei a ela a peça vendo que seu interesse era outro, não demorando a assentir lhe dando permissão: Claro, acompanhe-nos. - Eu disse, me dirigindo ao quarto, continuando a me arrumar.
Demorou cerca de alguns minutos para me arrumar, mas assim que fiquei pronta John chego e como uma boa namorada o recebi com um beijo, elogiando sua aparência: Hoje está cheiroso e lindo. - Me mantive abraçada ao rapaz, até que era hora de irmos: Vamos Bir! - Eu gritei, aguardando minha corvina.

-

Parecia um lugar bacana, com boas musicas, boas bebidas e companhia, já dentro do espaço deixei com que Bir fosse se divertir, era sua primeira festa assim e eu não seria uma irmã chata de impedir que ela fosse se divertir, enquanto e dançava com John, que não era um pé de valsa, mas acompanhava meus movimentos conforme eu rebolava.
Minhas mãos afagavam os cabelos do mesmo, enquanto eu ameaçava beija-lo, sempre desviando e abrindo um sorriso com certa malicia, obrigando-o a se envolver mais na dança, recompensando no fim com um beijo delicado, sincronizado e intenso:

- Vamos beber... - sussurrei com o termino do beijo, rindo animada ao segurar a mão de meu namorado e o puxar por entre a multidão até o bar, percebendo Brand e Bir em discussão, chegando com certa pressa, mantendo John do meu lado.
- EI! O que está acontecendo? - Perguntei, entrando na frente de Brand e Bir, encarando ambos seria: Briga até aqui, sério? Poxa, é diversão, brincadeira, zoação. Vocês tem mesmo que brigar assim? Qual o motivo dessa vez? Em? Espero que valha a pena, no minimo. Viemos nos divertir, podemos?


E enquanto eu aguardava as resposta pedi para mim uma bebida tropical com um nome estranho que havia no cardápio, ela havia frutas, havia álcool, mas estava doce e deliciosa, sendo a mesma colorida, podendo notar a companhia de Brand, acenando para a garota(Minx), mantendo um sorriso simpático.


Vestes
...And I'll write your name!
Convidado
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Mensagem por Minx Bärbel Fürtzmann Qui 13 Ago 2015, 02:30


Minx sentia-se eufórica enquanto dançava de um lado para o outro sem notar o que acontecia. Enquanto Birgita acertava o irmão física e psicologicamente, Minx apenas podia ver uma explosão de cores. Seu corpo sacudia em uma frequência própria, mais lenta e descompassada do que a música. Enquanto subia e descia, as mãos percorriam o próprio corpo: barriga, cintura, pernas e então recomeçava. Não estava se tocando no sentindo maldoso, mas sim como alguém que descobre a si mesmo a cada toque. O mundo poderia desabar naquele momento, e nem isso acabaria com aquele momento. Não haviam problemas, planejamentos, família, amigos - ou a falta deles. Nada. Uma mente vazia sendo preenchida por sentimentos desconexos, novos e surpreendentes.

Enquanto desfrutava dos efeitos de sua primeira festa verídica, várias pessoas se aproximavam. Talvez pela forma como dançava, talvez pela proximidade com o bar, talvez até por sua beleza angelical mesmo bêbada e perdida. Acontece que nem todos os rapazes sabiam fazer abordagens educadas e não demorou muito para um aproveitador de quinta categoria tentar arrastá-la para um canto. Minx o empurrou com uma força que nem mesmo sabia que tinha, rogando algumas maldições imperdoáveis que nem bem sabia executar ainda. Sorte a dele ela não ter sua varinha por perto. Quando o menino finalmente se afastou, a sonserina suspirou aliviada e voltou sua atenção ao garoto do jardim e a menina novinha que antes estava com ela. Para seu espanto, Brandon estava segurando firme os braços da outra loira e a balançando. Para piorar, quando a soltou ainda teve a cara de pau de empurrar a garota. "Pobrezinha!", pensou Minx. Bem nesse momento o barman surgiu com dois copos de um suco qualquer. Ela não havia pedido suco e nem faria nada se estivesse em seu estado normal. Ir contra um garoto violento em prol de uma desconhecida não fazia seu estilo. Bêbada, no entanto, se descobriu corajosa. Quando deu por si já havia jogado todo o líquido arroxeado no rosto do agressor, que a olhou perturbado. — Você não vê que ela é só uma garotinha? Venha cá, Birita, eu vou te cuidar! — Minx não sabia se ele havia conseguido entender porque sua voz saiu enrolada e muito rápida, como um foguete sendo lançado, mas nem precisou.

A bagunça já estava instaurada. Minx havia jogado bebida no garoto que agrediu a nova amiga com nome de tequila da primeira e agora ela tentava puxar Birgita para longe de Brandon, mas apesar de pequena, a outra era teimosa e relutava em sair dali. Poderia ajudar Minx, mas ao invés disso ficava xingado o outro. Eis que pra piorar surge um projeto de galã, cujos cabelos brancos e pose de descolado acabaram roubando a cena. O rapaz parou ambas, sendo até gentil considerando a situação. Ele parecia conhecer Brandon, se dirigindo à ele com muita naturalidade. Ou o tal "aloha" era muito cínico, ou não havia percebido o circo que estava se apresentando ali. — Agora não é um bom… — Tentou se explicar, mas acabou sendo ignorada. O bom humor em pessoa mostrou dois lindos colares havaianos e ela quis um naquele mesmo instante. Parou de tentar se esquivar e viu o estranho presentear Birgita e ela com os colares, no seu caso uma tiara improvisada. Ela gostava de coisas do estilo indie, então sentiu-se maravilhada com o presente. Até ali tudo bem, mas então o "aloha" se aproximou e depositou um beijo no canto de sua boca. Minx sentiu a pele ficar arrepiada. Não gostou da forma como o estranho descarado se aproveitou da situação, mas a sensação do "beijo" fora gostosa. Antes de expressar sobre o ocorrido, o menino buscou outro copo de tequila, então passou os braços sobre o pescoço dela e de Birgita que ainda não havia parado de reclamar. Seu perfume podia ser sentido de tão próximos. Então chegaram mais dois e Minx sentiu que a treta iria piorar. Olhou para cada um ali de forma curiosa, em especial a recém chegada (Fran) e a Brandon, pessoa que ela havia ensopado pouco antes. Bebeu mais alguns goles de sua tequila e ficou a observar.
Minx Bärbel Fürtzmann
Minx Bärbel Fürtzmann

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Mensagem por Birgita Foix-Candale Qui 13 Ago 2015, 03:08

H

______________________

A cabeça de Birgita já estava latejando devido ao volume altíssimo da música, mas não só por esse fator, havia uma espécie de trepidação que acompanhava as batidas da música e a estavam deixando aflita. Há poucos minutos havia atacado seu próprio irmão e agora, enquanto os olhos estavam focados em observar Minx – maldito instinto maternal, sua razão voltava lentamente. Brandon estava certo sobre não poder proibir Francesca sobre qualquer coisa, ainda mais sobre namorados que era sua área favorita da vida. Ela sabia que havia feito um julgamento de cabeça quente e com certo equívoco. Mais do que isso: estava agindo como a garota mimada que ela lutava para não ser. Respirou fundo e pensou em se desculpar, mas não iria engolir o orgulho. Havia aprendido com Brighid uma careta que fazia qualquer membro da família perdoá-la por qualquer coisa errada, mas nem teve tempo de usá-la. Brandon a pegou pelos braços e agiu da forma mais rude que ela podia imaginar. O queixo dela só não caiu ao chão porque era impossível. Sua dor de cabeça triplicou e seus olhos ficaram marejados. Brandon jamais a havia tratado de forma tão brutal. Apesar de não ser boazinha como sua gêmea, Birgita era da dupla "bebês" dos Foix-Candale e sempre escapava de confusões por isso. Agora, no entanto, estava sendo envergonhada publicamente. Doía. Não só os braços, mas o lado sentimental também. Com um empurrão, Brandon a soltou e desequilibrada, quase caiu. Uma mão amiga surgiu – Minx, que jogou uma boa quantia de suco no rapaz cuja camisa era branca – e tentou tirá-la dali, mas a gêmea relutou e perplexa, desatou aos gritos: — Como você ousa me machucar assim, seu idiota? Não impôs limite a SUA responsabilidade e agora vem pra cima de uma garota de treze anos? — Disparou, sentindo a raiva invadir cada uma de suas células. Minx a puxava para saírem dali, mas Birgita não ia se render. Fugir não era uma opção. 

Um desconhecido parou em sua frente, entregando um colar de flores para ela e sendo todo gentil. Em outros tempos, Bir teria sido gentil com ele, mas seus olhos não se desviavam de Brandon de forma alguma. Sua mandíbula estava cerrada. Seu olhar era de uma caçadora querendo devorar até as tripas de sua caça. Birgita empurrou o abraço do intruso (Niklaus) e parou em frente ao irmão. — Vai me bater, irmão? Pois parece que não consegue impor limites a uma, mas a outra consegue coagir de forma brutal. Que belo discurso! — Birgita estava preste sa estapear o irmão quando Francesca e o namorado apareceram. A mais nova se calou, não querendo criar mais confusão. Francesca deu um sermão de "festa não é local para irmãos se matarem", coisa que a fez rir de forma sarcástica. — Assustou a minha amiga, me machucou… agora beije os pés da Fran e desse namoradinho dela. — Disse por fim, rolando os olhos e indo até o bar para pedir outro suco. A noite seria longa. 
Birgita Foix-Candale
Birgita Foix-Candale

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Mensagem por Brandon Foix-Candale Qui 13 Ago 2015, 04:01


 

p-p-party!

Depois de já ter esfriado a cabeça com a água gelada percebi que ter tratado Birgita daquela forma fora um ato ridículo e impensado. Não era eu, não parecia, não poderia ser. Eu deveria proteger minhas irmãs e minha família, ao invés disso me pego sendo grosso e praticamente machucando-as? Afundei a cabeça nas mãos, balançando a cabeça negativamente outra e outra vez. Sabia que precisava me desculpar. A questão é, conhecendo a pequena, ela não aceitaria nada menos do que perdão de joelhos, coisa que eu não estava disposto a fazer. Pelo menos não ali. Mas precisava enfrentá-la cedo ou tarde, então preferi que fosse cedo. Virei o corpo para encará-la, contudo no momento em que o fiz, senti algo gelado cobrindo minha cabeça e meus ombros. Permaneci estático por um momento, com os olhos fechados e as mãos erguidas. Acordei do transe pela voz de Bir que agora parecia gritar descontrolada em minha direção. Não consegui acompanhar suas palavras por tamanha surpresa do que acabara de acontecer. Passei as mãos limpas pelo rosto buscando tirar o excesso de líquido gosmento dos olhos. – Todo mundo pareceu perder o juízo comigo hoje? Mas que porra está acontecendo aqui?! – Rosnei alto mais para mim mesmo do que para qualquer outro envolvido.
 
Simplesmente me pus a ignorar as duas – Birgita e Minx – e comecei a avaliar o tamanho do estrago causado pelo suco. Minha camisa, anteriormente branca, agora se encontrava com várias manchas roxas indo desde o ombro até o tórax. Não tinha outra saída além de tirá-la. Irritado, arranquei a roupa do corpo e a joguei para um canto. Pude ouvir alguns gritos femininos aleatórios por causa da ação. Apenas revirei os olhos e voltei a encarar as duas garotas, pronto para cobrar explicações, porém me surpreendi novamente e dessa vez de uma forma positiva. Niklaus estava ali com suas mãos – que mais pareciam tentáculos de polvo – para cima de Minx e, conhecendo-o da forma que eu conhecia, sabia que suas intenções eram as piores possíveis, por assim dizer. Porém, não dei a mínima. Ela não era corajosa o suficiente para me ’’atacar’’? Então que fosse também para se livrar do que a esperava se continuasse na companhia dele. – E aí, mano. Não esperava te ver aqui. – Falei de forma feliz e sincera. Dei um leve tapinha em seu ombro, cumprimentando-o.
 
A confusão tinha tudo para se alargar, mas achei melhor ignorar as garotas, principalmente Bir e suas acusações – por mais que ela estivesse parcialmente certa. Até porque de cabeça quente não se resolve nada, só se piora. Vi um corpo entrando em minha frente e sorri de canto ao reconhecer Francesca, contudo apertei o maxilar ao notar que estava acompanhada de seu novo namorado. Passei a língua nos lábios e respirei fundo algumas vezes ao fechar os olhos. Estava buscando algum tipo de autocontrole feng shui ou algo do gênero no qual havia lido sobre. Apertei os punhos no exato momento em que coloquei um sorriso leve no rosto. – Oi para você também, irmã. Você está linda. – Elogiei-a, ganhando um singelo acenar de cabeça. Ela ainda parecia preocupada com a discussão que havia presenciado anteriormente. Dei de ombros. – O importante é que não estamos mais discutindo. Pelo menos é o que parece. – Apontei para Bir que ignorava a todos, sentada na cadeira defronte ao balcão de bebidas. – Quer saber? É ótimo ver a maioria de vocês aqui, mas o clima ficou muito pesado. – Dei ênfase no ’’maioria’’ deixando claro que a presença de Jony ou Joaquim, tanto faz, era completamente dispensável.
 
Mirei o olhar para Nik. O rapaz parecia conversar algo com Minx e ela não parecia nem um pouco desconfortável ao seu lado, por isso então resolvi que iria dar uma volta pelo lugar. Sozinho. – Se alguém quiser me procurar para algo que não seja brigar, agredir ou sujar, vou estar dançando por aí. – Não dei tempo para que rebatessem, apenas comecei a caminhar em direção a multidão, mas um estalo se fez em minha cabeça. Sair dali não seria a melhor forma de se terminar um assunto; Na realidade pareceria mais uma vírgula do que um ponto final. Então decidido, girei em meus calcanhares agora visualizando a figura minúscula e irritada que estava no bar. Fui à sua direção e de imediato a envolvi em meus braços carinhosamente. Senti seu corpo se retesar em alerta. – Me desculpa, Bir. – Sussurrei, não querendo que aquele momento íntimo fosse compartilhado com mais ninguém. – Você sabe que é meu anjo, meu bebê. Eu não deveria ter te tratado daquela forma. – Depositei um beijo demorado em seus cabelos e aos poucos a senti relaxar os músculos. Talvez tudo fosse ficar bem.
Brandon Foix-Candale
Brandon Foix-Candale

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Mensagem por Klaus Eckhart Wolfthorn Qui 13 Ago 2015, 13:44


Cumprimentei Amélia com um beijo, e logo fiz uma expressão séria para Harleen. Ela deveria saber respeitar Amélia, e sabia que não gostaria de ser punida tão cedo por algo tão egoísta. Logo que a garota se afastou fui atrás dela, acenando para a mulher aguardar alguns segundos. Ignorando os outros, protestos e qualquer coisa puxei minha filha de novo para o ponto inicial, olhando sério para ela novamente. -Não saía daqui, entendeu? Não quero você andando com essas pessoas, ainda mais sendo que eu trouxe você para passear. - Suspirei e peguei sua mão, entrelaçando nossos dedos. -Programa pai e filha, lembra? - Sorri para ela e depois para Amélia, sendo cauteloso para falar com Harleen. -Olha Har, agora Amélia nos acompanhará, mas isso não significa que você vai ter menos atenção minha. - É claro que Amélia conseguiria entender aquilo, já que Harleen era uma garota difícil.

A música alta fazia meu corpo tremer levemente enquanto tentava passar a informação com cuidado para Harleen. É claro que não diminuiria a atenção com a garota, mas agora a mesma atenção seria dada para a futura mãe dela. Puxei-a para um abraço, mantendo por alguns segundos. Ela não conseguiria fugir tão fácil quanto imaginava. Ela esquecia que eu era alguém muito grudento quando queria.


hawaiiiiiiiiiiii
Klaus Eckhart Wolfthorn
Klaus Eckhart Wolfthorn

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Mensagem por Acalântis Grace Qui 13 Ago 2015, 15:40

Butterfly fly away
Acalântis após a guerra se sentia vazia, havia conseguido ficar inteira, mas se sentia vazia, pelo fato de estar sem nenhuma aventura, nada que a fizesse sentir vontade de ir atrás, nem nada que fosse interessante ao ponto de fazer uma reportagem apenas mortes e o mundo mágico se reconstruindo, o tédio tomava conta da mulher, mesmo que Ellye e Avalon a fizessem companhia vez ou outra, seu tédio passava por partes, voava com Thanatos todas as tardes, a sensação de estar voando em Thanatos era uma das melhores coisas, mas mesmo a liberdade andava sem sentido.

O som de seu violino andava tão desanimado quanto ela, queria se mover, correr, sentir a adrenalina correndo em suas veias, ouvir gritos de pânico, o pavor nos olhos de quem estava prestes a morrer, saltar de Thanatos sem medo de cair no chão.

Soube de uma festa que estava ocorrendo no Hawaii, Acalântis mesmo achando aquilo realmente muito estranho, era até mesmo uma falta de respeito por aqueles que se foram, mas a vida continuava e os vivos queriam comemorar a sua sobrevivência, a curiosidade tomou conta da ruiva, que se arrumou colocando vestes similares a de uma havaiana e junto uma coroa de flores, iria descalça e sem medo de ser feliz, mesmo simples como estava.

Sua viagem até o Hawaii foi bem interessante, Thanatos lhe deu uma carona pela metade do caminho, em seguida continuou voando na sua forma animaga, a pequena borboleta era rápida e chamava a atenção de quem conseguia a ver, a casa noturna não foi difícil de encontrar, se transformou novamente em humana antes de entrar lá dentro, olhou em volta procurando algum rosto conhecido, avistou as filhas de Avalon e acenou para elas, mas foi até o bar onde pediu uma bebida e se sentou ali, apenas vendo as pessoas se divertindo e jovens caindo no chão de tão bêbados, aquilo era divertido de fato.

Avalon está perdendo isso tudo... —Comenta e da uma risada ao ouvir uns gritos de alguns alunos no meio da pista de dança, cruzou as pernas e suspirou, apoiando o braço no balcão.
© LOUIS!
Acalântis Grace
Acalântis Grace

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Mensagem por Convidado Qui 13 Ago 2015, 16:26



———————————

Havia conseguido me livrar de Brandon com sucesso e a operação babá parecia estar dando certo. Harleen era meio maluca e mimada, mas sabia dançar. Entre risos e doses de bebidas, dançávamos como se ninguém estivesse olhando. Eu subia, descia, empinava a bunda, provocava e mandava a santidade para longe. Minhas pernas pareciam amortecidas e foi uma das primeiras festas da minha vida em que não senti nenhuma dor nos pés mesmo com salto alto e com aqueles requebrados malucos. — Você quer que eu balance a minha bunda? Então olha só! — Gritei, tomando a bebida de um garoto bêbado que nem mesmo se importou em ter perdido o copo. Bebi todo o líquido azul e devolvi o copo, então deixei o ritmo da música me consumir e guiar. — É A DANÇA DA VOVOOOOZONA! — Berrei, ficando de costas para Harleen e grudando meu corpo no dela. Levei as mãos a cintura e joguei o quadril de um lado para o outro, flexionando os joelhos e deixando a bunda bem solta. Quando a música mudou, parei a dancinha e fui surpreendida por um peso a mais nas minhas costas – Harleen é mesmo doida – e minhas pernas excederam o limite. Acabei me batendo em algumas pessoas e despenquei, caindo no chão com certo efeito amortecido graças aos corpos que encontrei pelo caminho. Harl caiu em cima de mim e eu queria muito levantar, mas só conseguia rir. Estranhos nos colocaram em pé, evitando que fôssemos pisoteadas. — Harleen, eu vou matar você! — Puxei meu vestido mais para baixo enquanto ria. Estava tudo bem divertido até as gêmeas dos cabelos em chamas chegarem. O pai de Harleen surgiu como um foguete e arrastou a menina dali, me deixando sozinha com as minhas novas amiguinhas. — Que ótimo ver vocês aqui, meninas. Mandem um beijo para a Avalon. —Lancei a elas aquele olhar que elas entenderiam muito bem e as deixei para trás, seguindo em direção ao bar onde encontrei meus primos. — E AÍ CAMBADA! Ei, garoto, sai de perto da garota aí. Olha a safadeza! — Me aproximei dos dois (Minx e Nik) e os separei. Ainda restava outro casal: Fran e seu novo namorado. Caminhei meio tonta em sua direção e me coloquei no meio dos dois. — Prima, acabei de cair o pai dos tombos na pista de dança. Me leva ao banheiro, por favor? — Pedi, fazendo carinha de cachorro que caiu da mudança. Deveria ter esperado que ela decidisse, mas estava mesmo precisando de um espelho. Peguei em seu pulso e carreguei-a para o banheiro. Empurrei a porta e a puxei para dentro, me jogando sob o balcão em seguida. Algumas pessoas nos olhavam curiosas. Desci do mármore gelado e empurrei todas para fora, ficando apenas nós duas ali. — Sabe aquele dia em que nos encontramos no castelo? Eu nem desconfiava sobre quem você era. Parecia uma menina solitária, meiga e perdida no castelo. — Puxei conversa enquanto retocava a maquiagem em frente ao espelho. — Você me lembra sua mãe. — Fitei seu rosto, sorrindo de maneira inocente. 
Convidado
Convidado

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Mensagem por Alice Harkness Qui 13 Ago 2015, 21:22

You're the fear, I don't care, Cause I've never been so high. Follow me to the dark, let me take you past our satellites. You can see the world you brought to life, to life. Only you can set my heart on fire, on fire. Yeah, I'll let you set the pace, Cause I'm not thinking straight. My head spinning around I can't see clear no more. ---------------------------------------------------------------------------------------

fading out


No beco com uma garrafa na mão era onde eu estava, estava porque eu não queria muito ficar em um lugar cheio de pessoas que se esfregavam ali e aqui como se não houvesse amanhã, a real mesmo era que eu queria encher a cara e já estava fazendo isso o dia todo, era talvez a terceira garrafa e tudo o que eu via na minha frente era um borrão, talvez se eu fosse andando até a boate que era ao lado eu iria me divertir, porque com a bebida tudo ficava bem mais engraçado. Caminhei segurando-me na parede e trocando os pés aqui e acolá e joguei a garrafa em qualquer canto, ria atoa para qualquer pessoa que passasse ao meu lado, coloquei a mão à frente da boca e baforei na mesma, fazendo careta. – Eca, eu deveria ter comprado bala. Esse cheiro de bebida não tá legal. – Continuei caminhando até encontrar o que eu achava ser a porta do lugar, passei por várias pessoas e esbarrava em muitas delas, escutava alguns xingamentos e me dignava apenas em mostrar o dedo do meio para elas ou até mesmo respondia xingando também.
As luzes me deixavam tonta demais e isso era divertido, eu podia ver em alguns cantos uns duendes e me perguntava se isso era realmente possível ou não. Uma vontade enorme de vomitar me invadia e eu não poderia deixar essa vontade passar, não é mesmo? – Abram espaço que o Hugo vem aí. – Gritei e estiquei as mãos e antes mesmo que alguém pudesse fazer algo eu vomitei, vomitei pra caralho e deve ter respingado em muita gente. Limpei a boca e logo me afastei dali antes que me tirassem. Fui até o balcão e sentei em uma das cadeiras, pedi gentilmente para o barman que me desse uma bala ou qualquer coisa que desse bom hálito e o mesmo me providenciou um chiclete trouxa que ele tinha no bolso da calça, agradeci dando-lhe um selinho e me afastei, colocando o chiclete na boca.
- Oh caralho. Não sei para onde ir. – Semicerrei os olhos e procurei na multidão alguma mesa e achei uma com um rapaz sentado, seria ali mesmo que eu iria me sentar. Aproximei e puxei uma das cadeiras e sentei ao lado dele, apoiando a cabeça na mesa e rindo muito alto. Mas, aquilo logo passou, a brisa teimou em dar espaço para outra coisa, parecia que estava voltando ao normal, meus olhos arregalaram-se e eu levantei a cabeça rápido demais. Meus lábios ficaram secos e eu engoli em seco também, antes era um homem que estava a minha frente, mas agora não mais. A música pareceu ficar abafada e tudo o que eu via era um espaço pequeno, muito pequeno, sentia medo, desespero e o cheiro do que seria... Morte.
Uma visão, outra vez uma visão e eu não tinha controle sobre aquilo. Minhas mãos agarram-se na borda da mesa. E meus lábios começaram a se mexer e palavras desconexas a saíram sem que eu pudesse ter controle também.
- Cheiro ruim, putrefato. Desespero, raiva, ódio. Assassinando belezas e paixões. Ninho de uma víbora. A morte. – Dei um suspiro longo e voltei ao normal, rindo outra vez. – Que brisa louca. – Falei para o menino que eu reconhecia da escola. O mesmo se não me engava era um Lufano, sorri e acenei para o mesmo. 



what are you waiting for?
love me like
THANK YOU SECRET DELUXE EDITIONS FROM TPO!
Alice Harkness
Alice Harkness

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Mensagem por Christopher Beaumont Qui 13 Ago 2015, 21:42

-I hear your heart beat to the beat of the drums. Oh what a shame that you came here with someone... - Cantava, mesmo sem saber se era realmente aquela música que estava tocando. Estava agora sentado em uma mesa, Percebia as pessoas andando para lá e para cá na festa enquanto uma garota se aproximava. Ela era... Onde já tinha visto ela mesmo? Foda-se, mais uma pra eu pegar. A anterior mordeu meu lábio e agora ele formigava, foi bem legal, mas agora já era passado. A menina era bem estranha para a idade que ela aparentava ter. Quinze? Acho que sim... Seu rosto estava embaçado e eu tentava focá-lo novamente, sorrindo para ela. -E aí boneca, eu sou... - Porém fui interrompido quando sua voz ficou estranha e os olhos arregalaram. Ela dizia coisas esquisitas enquanto eu observava. Logo ela saiu do tal transe e então eu dei uma gargalhada sonora. -Eu sou Chris. Tu tava na brisa mesmo em garota? - Disse, mordendo o lábio e passando a mão nos cabelos. Todos tinham esquisitices, e claramente a tal não seria uma exceção à regra. Sentia o cheiro forte de álcool, mesmo com a menta tentando tomar lugar. Baforei em minha mão para sentir meu próprio hálito forte, rindo novamente. Queria apenas pegar ela logo e ir embora, já que provavelmente veria ela no colégio em breve. -Ei, tá afim de mais alguma diversão? - Disse, aproximando-me dela com um sorriso malicioso, mordendo novamente o lábio inferior. Sentia as calças apertarem um pouco quando começou a rir de novo. Era algo bom e ruim ao mesmo tempo, fazer o quê? Mas seria apenas alguns beijos e pronto, algo simples e rápido. A garota parecia muito nova para qualquer coisa a mais, mesmo ela parecendo estar tão fora da casinha quanto eu próprio. Um pouco de consciência é melhor que nenhuma às vezes, por isso eu sempre mantenho meu estoque separado.
Christopher Beaumont
Christopher Beaumont

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Mensagem por Gaia Monalisa A. Durkheim Qui 13 Ago 2015, 23:31




Come and take a walk on the wild side Let me kiss you hard in the pouring rain You like your girls insane
O mundo estava desolado depois de todos aqueles ataques e mortes de inocentes, o que se ajustava perfeitamente ao meu humor. Eu, finalmente, alcancei o fundo do desespero de Charlotte. Através de suas palavras aparentemente frias, percebi o quanto ela acha sua existência sem pé nem cabeça. Sente-se deslocada e perdida, mesmo assim decidiu demostrar força. Ponto para a gêmea peculiar. Sinto-me feliz e desejo, desesperadamente, algo obscuro, que eu não tenho a menor ideia do que é. - Não existe categorias para jogos quando aplicados nas pessoas e nos momentos certos, Charlotte. É como uma adaga, basta saber em que ponto acertar. - Falo com calma como uma professora de pré-escola. Encosto na parede e a observo de cima a baixo, finalmente consigo enxergar a Charlotte que queria.

Espero com calma a minha cópia desabafar, ela precisa soltar seu desconforto com minha presença e eu aceito. Fico olhando fixamente para o teto, as luzes se fundem umas nas outras formando raios coloridos. Houve um clarão repentino vindo da pista de dança seguido de luzes baixas. Balanço meu corpo ainda colocado na parede no ritmo envolvente da música enquanto Charlotte fala. Antes que ela termine, interrompo suas palavras com uma gargalhada. - Era uma vez... - Falo alto e quanto consigo sua atenção novamente, continuo. - Um casal de bruxos que não podiam ter filhos, então resolveram adotar uma menina, Brigitte. - Com calma, me aproximo de Charlotte. Passo a língua nos lábios e continuo falando enquanto ando. -  Pouco tempo depois, esse fofo casal é contemplado com trigêmeas, porém, só conheceram duas. Charlotte e Isabelle. A pequena Gaia fora levada e o casal jamais soube, pois acreditavam que o terceiro bebe havia morrido. - Paro de frente para Charlotte e levo a mão até meu colo. - Oh, que trágico. - Expresso tristeza e, em seguida, um sorriso.

- Não vai abraçar sua irmãzinha?! - Indago com ironia e caio na gargalhada. Pela expressão de minha cópia, consigo saber exatamente o que ela está pensando. Conexão de gêmeos?! Não, experiência. Respiro fundo e me disponho a responder sua pergunta. - Sabe o que significa preparar?! Acho que não. Não uma garota que esteve privada da vida por tantos anos por muros e enfermeiros. - Sorrio e repito sua pergunta. - Porque aparecer depois de tantos anos?! Porque, para ser o que sou hoje, me preparei durante todos esses anos e é exatamente o que quero fazer com você agora. - Passo a ponta do indicador em seu queixo e estalo a língua. Aprendi muito nessa vida e ainda não se passaram duas décadas. Muitos tentaram me me dissuadir, mas não tinham a menor chance. Eu sei o que fazer e Charlotte também sabe. Paro atrás dela, aproximo meus lábios de sua orelha e sussurro. - O que será?! Vai continuar como a sombra incompreendida ou vender sua alma ao diabo? - Dou alguns passos ao som da música e sorrio. - Faça sua escolha, estamos perdendo uma festa ma-ra-vi-lho-sa.
Gaia Monalisa A. Durkheim
Gaia Monalisa A. Durkheim

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Mensagem por Hector Woody Jones Sex 14 Ago 2015, 00:20






You think I'm psycho, don't you, Mama I didn't mean to break your cup You think I'm psycho, don't you, Mama You better let 'em lock me up

São muitos os recursos retóricos presentes na vida de um ser humano, porém verifica-se, no mais inicial, o modo como a história começa. A minha história não tem um começo certo, sei o que os familiares contam, mas não sei se é verdade. Não lembro de nada do momento do meu nascimento, portanto me limito a acreditar naquela que diz ser minha mãe ou realmente é minha mãe. Não sei, acabei de me enrolar nas minhas filosofias. Típico, afinal minha mente é programada para me confundir quando estou confuso para que eu não fique mais confuso. Se confundiu? Eu também. Entre outras coisas, consigo, além de causar o impacto inicial da curiosidade nas pessoas por ainda não estar em estado vegetativo, uma das facetas mais buscadas pelos meus pacientes: se encontrar na bagunça que nossas mentes fazem. Deixando as filosofias de lado por alguns instantes, vamos analisar a ideia idiota que tive hoje a tarde depois de receber um convite. Algo como "festa no Hawaii. Hoje a noite. Não falta." Bem... Não faltei. Fui até a tal festa encontrar alguns amigos, só esqueci que não sou o tipo mais popularizado. Então o que eu fiz? Fui para o bar beber e observar meus amigos enquanto eles dançam. No caminho esbarrei com dois cidadãos e derrubei uma das estátuas tribais que compõem a decoração da festa. Levei ambas as mãos até o rosto na tentativa falha de fingir que nada havia acontecido. Ainda com o rosto coberto, continuei meu caminho o que me fez esbarrar em um garçom e fazê-lo derrubar sua bandeja. - Puta merda... Não vai adiantar pedir desculpa, não é? O garçom balançou a cabeça de forma negativa, então me limitei a sentar ao bar e pedir uma pedida. - Cara, pelo amor de Deus... Me dá qualquer coisa, mas que seja forte. Segundos depois o copo estava em minhas mãos, tomei todo líquido de uma só vez e bati o copo em cima do balcão. - Cara, porque sou tão desastrado assim? É maldição essa joça... Pedi algumas outras doses sem me importar com o resultado. Bêbado eu não faria nada além do que faço quando estou sóbrio.

Hector Woody Jones

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Mensagem por Louis Cobblepot Störmberg Sex 14 Ago 2015, 11:03


Como imaginado a bebida chegou rápido o suficiente para não me deixar perder nenhum detalhe da festa. Algumas pessoas eu conhecia de vista, ou de revista – no caso de funcionários da witch magazine. Haviam também alguns alunos bem loucos do meu ano ou de anos diferentes de Hogwarts, roupas estranhas e falta de roupas também (preocupando só no caso dos meninos, porque eu não ligava de ver meninas semi-nuas). Coloquei o braço por dentro de minha blusa, batendo em meu peito para que entrasse ar, tirando rapidamente e voltando para desarrumar ainda mais o meu cabelo. A outra mão levara o meu copo à boca e com um sorriso discreto observei duas das meninas que me interessaram naquele lugar (que vocês nunca vão saber quem são, claro).

Após o segundo copo de bebida eu percebi uma movimentação para meu lado, tentei desviar da desengonçada que se aproximou de mim e quase me derrubou. Mas ela era linda, não tem como não desculpar alguém assim. E também tinha uma companhia linda, sou fraco para pessoas bonitas. – Tudo bem, na próxima eu fico mais atento e desvio de vocês. Sou Louis, sei que entendem que não tem como escutar ninguém aqui. Apontei para o local, o somo havia reiniciado com uma virada de DJ profissional. Tudo que conseguia-se ouvir eram zumbidos e “tunts tunts”, uma mistura louca de êxtase com desespero. Sorri mesmo assim, tomei mais um gole de bebida e cheguei perto do ouvido de Blake, para sugerir algo. - Dança comigo esta música e as duas estarão perdoadas por quase me matar segundos atrás. Me afasto com um sorriso e uma piscada de olhos, eu sabia que era exagerado e gostava de usar ironia cruel a meu favor. Paguei mais duas bebidas para as meninas, quando de repente escutei algum tipo de briga no local. “Crianças...”

Pareceu algo sério inicialmente, atraiu olhares de muitos e os seguranças da festa pareciam ter aparatado para algo mais importante naquele momento. Entreguei a bebida para as meninas e sem nos mexermos observamos e “chutamos” o conteúdo da briga. – Mulher, com certeza mulher. Homem vive brigando por mulher ou dinheiro. Olhei para as meninas rindo, e acrescentei. - O que não é meu caso... Eu jamais brigaria por isso. Nunca mesmo, eu jamais brigaria por dinheiro. Agora por mulher... Resolvi que iria gastar muito dinheiro comprando de pouco em pouco, investi em uma garrafa de whisky, três latas de redbull e um big Apple – para ficar legal o resto da noite.

Mesmo com as duas meninas ali perto, eu estava com a sensação de que iria passar a noite sozinho. Mas já tinha valido a pena até então, pelo menos não estava limpando jardim em casa. - Então, decidiu se iremos dançar? Eu sabia que ela iria topar, afinal estávamos ali para se divertir. Momentos de distração acontecem mesmo. Bebi mais do que já estava em meus planos, mal conseguia conta de 1 à 30 sem pular dois ou três números. “Números? Números são engraçados...”
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Mensagem por Madja von Störmberg Sex 14 Ago 2015, 20:54

Alloha

Não se esqueças, sois tão bela


O tempo passa e com ele várias coisas, sentimentos e pessoas vão se perdendo, se esquecendo. Uns entram, outros saem, coisas mudam, ou permanecem no mesmo lugar, intactas. Memórias. Dias que se passaram convictos de que seriam lembrados para sempre. Para sempre? O que seria a eternidade para você? Até que a sua mente ache coisa melhor para se preocupar? Sentimentos, juras, fotos, palavras jogadas ao vento que um dia foram ditas com toda sinceridade existente, mas eles, os sentimentos, também mudam. Não que isso seja ocasionado pelo tempo, o tempo -coitado- muitas vezes recebe uma imensa dose de culpa pelo que nada tem a ver, este nada faz, apenas é uma desculpa dos poucos criativos.  Há algo dentro de nós que sempre está disposto a mudar, rever os hábitos, jogar papéis empilhados fora, mudar os móveis de lugar, preservar antigas amizades e jogar algumas fora, algo que nos faz vibrar, algo que bate descompassadamente em nosso peito.

Estar finalmente longe das paredes de Beauxbatons me enchia de alegria, - Formada- finalmente! Poderia desfrutar de tudo que o mundo podia me oferecer, começando pelas baladas. Os trouxas sabiam como organizar uma boa festa eu sabia como curtir, soube de uma boate que estaria com alguns colegas e decidir por ir até lá, não havia conversado com Louis naquele dia, e de fato não queria saber o que ele faria naquela noite, sabia o que eu faria e muito bem feito! Aparatei para o Hawaii, as ruas estavam desertas, mas a boate não era tão longe de onde eu havia aparatado, meus saltos entravam em atrito com o chão fazendo um barulho que me incomodava, conseguia sentir a brisa do mar, havia passado umas férias aqui a alguns anos, era um bom lugar para curtir minhas férias permanentes agora, minha saia curta e minha blusa croped chamavam a atenção, colocando em evidencia as curvas que meu corpo tinha, sempre adorei ser cobiçada pelos homens e até mesmo pelas mulheres.

Entrei na boate e vi rostos conhecidos, e um que realmente me chamou atenção, - Louis- trataria dele mais tarde, fui até o bar e pedi uma dose de Tequila. – A mais forte, por favor! Minha noite só estava começando  tinha tudo para ficar interessante, alguns homens vinham até meu encontro mas nenhum deles me interessava, quando por fim o garçom me serviu virei a dose de tequila e fui até onde Louis estava, notei algumas meninas a se redor, - Garanhão, hm. Parei atrás dele e coloquei minha mão direita em seu ombro. – Espero não estar atrapalhando, disse enquanto passava para seu lado colocando o braço ai redor de sua cintura, - Não vai me apresentar, hmm.. Interrompi a frase olhando as meninas de cima a baixo. - Suas amigas?

Olhava para as meninas que já não esboçavam nenhuma gracinha para com ele, era bom me sentir superior. – Temos coisas mais importantes para fazer, vou roubar ele de vocês meninas. Puxava Louis para o outro canto da balada. – Nunca faça nada escondido de mim, eu te acharei até no inferno. E olha que hoje eu estava com intenção de curtir a noite sozinha. Olhava ao redor e era visível o interesse de alguns homens por mim. – Mas acho que não terminaria tão sozinha assim. Olhei mais uma vez para Louis. – Mas já que está aqui, teremos que curtir juntos, querido.


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Mensagem por Louis Cobblepot Störmberg Sex 14 Ago 2015, 22:16


Fui completamente surpreendido por uma mão quente e firme em meu ombro. "Por favor Merlin, qualquer uma pessoa, menos ela..." Escutei sua voz e vòi-la: Madja. Ela era uma garota um ano mais velha do que eu, o que já me atraía bastante. Terminou os estudos em Beauxbatons, o que também me atraía bastante. Mas era a minha prima mais irritante de todas, a que eu menos gostava da companhia e ao mesmo tempo não conseguia ficar sem. Respirei fundo e olhei nos olhos dela já com um ódio mortal pela cena ridícula que estava fazendo, porém eu daria corda àquele espetáculo. - Engraçado Madja, você sempre atrapalha minha vida. Um sorriso amarelo seguiu de um arrepio na espinha pelo seu braço enrolando minha cintura. Será que algum dia dessa existência medíocre eu vou me ver livre desse encosto? E ela continuou o show, eu já fui logo me desculpando com as meninas. - Desculpe, ela não sabe esperar a vez... E não tem o porquê apresentá-las para você, Madja. Você esqueceria no segundo seguinte pensando nas boutiques das quais tanto ama frequentar. Cheque-mate.

Virei o copo de whisky com redbull na boca, era hoje que eu enlouqueceria ou mataria alguém. Ergui as duas mãos como quem diz que não tem o que fazer. - Recompenso vocês duas depois, meninas. Vai para outro canto dali com a Madja, totalmente de contra vontade, porém bebendo bastante para não fazer besteira... ou fazer. Cruzei os braços na frente dela enquanto falava algo de me encontrar até no inferno, com isso eu concordava. Éramos como ímãs, não podia ir nem no banheiro que ela ficava sabendo de alguma maneira. - Você está familiarizada com o inferno, veio de lá. Dou um ataque nela, já pensando que ir para casa era minha melhor opção. Ela estava insinuando algo sobre os garotos darem em cima dela, reparei por alguns minutos e vi que era verdade. Eles a atacavam com os olhos e com expressões desagradáveis em seus rostos, como um cachorro babando por um osso, mas com ela não e nem na minha frente.

Respirei fundo. – Não vou ficar brigando com você, fica com quantos quiser. Essa é sua laia mesmo! Fitei-a com os olhos em fogo de ódio. Empurrei ela para cima de um dos garotos que estavam babando por ela. - Vai lá, Madja. Já está nos braços dele, o pinto fica mais embaixo. Virei as costas e fui saindo daquela balada, eu com certeza machucaria alguém. "Que vontade louca de beijar essa... essa... gostosa."
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Mensagem por Madja von Störmberg Sex 14 Ago 2015, 22:31

Alloha

Não se esqueças, sois tão bela


Luxúria é o pecado de ser livre, de apreciar cada momento com toda a força da alma, de desfrutar a vida em plenitude, de saber que cada segundo é único. De não ter vergonha de ser feliz, nem de ser de verdade. A luxúria adora se enredar nos cabelos: soltos ao vento, desgrenhados na cama, molhados da chuva. Ah, banho de chuva… transgressão de criança que alimenta a luxúria da alma. Mas afinal, quem sou eu? Será que alguém realmente se interessa em quem eu sou? Em quem meu eu “procura” encontrar? Muita gente me julga ser uma pessoa fria, insensível, ou até mesmo sem sentimentos, ou seja… talvez eu não seja considerada um alguém. Em tese eu concordo. Porém ser fria não quer dizer que você não sente absolutamente nada, quer dizer que você já não sente com tanta intensidade quanto antes.

Todo frio já foi intenso. O sentimento de um frio pode ser tão quente quanto daquelas que não é a diferença é que ele não expõe, no meu caso não exponho mesmo, fui criada assim mamãe sempre disse que eu precisava fazer as pessoas sofrerem, não podia me contentar com pouco, era sempre muito e muito mais. Vida regada a luxo e sexo, tudo que uma adolescente queria. Conseguir as coisas nunca foi difícil para mim, um corpo de dar inveja e uma inteligência fora no normal, sempre tive tudo que eu queria e o que não queria e o mais importante disso tudo era que eu tinha controle de tudo e todos.

Exceto dele. Passamos anos sem nos encontrar e por fim fomos parar na mesma casa, as lembranças que tinha dele era um menino asqueroso, e irritante. O ultimo adjetivo de certa forma permanece até hoje, mas ele estava diferente, os anos foram bons a ele, ele me atraia -oh sim- eu o desejei desde o primeiro momento que eu o vi, sem camisa na piscina. E o desejei ainda mais quando transamos pela primeira vez, não era normal aquele sentimento, era intenso demais. De fato não iria prestar em algum momento.

Sabia que ele estava com raiva de mim e com razão, mas eram meus instintos e não tinha como eu ir contra a minha natureza. Ele estava mordido isso é fato, e toda a situação me deixava excitada, eu precisava dele com ou sem consentimento. Seu ciúmes era visível a quilômetros de distancia, e por fim sua ultima explosão, me jogou nos braços de um cara qualquer. E saiu bufando de raiva, olhei para o rapaz local que parecia estar animado. – Desculpa benzinho, hoje não. Disse enquanto saia atrás de Louis, parando no caminho e mandando um beijo para o local. Quase que precisei correr para alcança-lo, por fim segurei em sua mão esquerda o fazendo parar. – Eu deixo você me fazer suar, mas não aqui. E antes que ele pudesse responder alguma coisa, me aproximei o suficiente para ouvir a sua respiração. – Ele era até bonitinho, mas é você que eu quero. Dei um beijo em seu pescoço. – Com raiva ou sem, e dei outro beijo em seu pescoço, - Você que escolhe. E por fim dei um beijo em sua boca, Louis retribuía o beijo que se tornou intenso e quente demais. Eu o desejava mais que qualquer coisa, o contato de nossos corpos, era uma junção de sensações estranhas e apavorantes, me afastei dele depois do melhor beijo que já tinha dado em minha vida. – Com raiva é mais gostoso.



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Mensagem por Kira R. Petrovich Sáb 15 Ago 2015, 01:36



Hawaii?

Bullshit!

Após a guerra os dias tornaram-se dias escuros e cheios de tristeza, Kira sentia isso no ar, não sentia culpa de ter matado Florence e ninguém havia a julgado por aquilo, ela pagou por todas as vidas que a naga havia tirado, incluindo a da diretora da Lufa-Lufa e de ambas as alunas de Beauxbatons.

Agora que havia se formado no Instituto de Durmstrang, precisava continuar sua vida da melhor forma que conseguiria imaginar, assim como ela Blake e Islander tinham concluído os seus dias no Instituto, se sentia confortável em saber que no final não estaria sozinha, iria recomeçar sua vida em um lugar diferente do que estava acostumada, com os seus dias agitados e conhecendo coisas novas, e procurando por um emprego, ela não havia conseguido ir ao enterro do pai de Blake, mesmo não o conhecendo queria poder dado apoio a sua amiga em uma hora tão desagradável e ruim para ela.

Recebeu um convite para ir a uma boate no Hawaii, não sabia o que era mais estranho naquilo, ela ser convidada para ir a uma boate ou essa boate estar localizada no Hawaii, mas como sempre gostou de ir a lugares novos, Kira se trocou e aparatou para o endereço indicado na carta, aquilo deveria no mínimo ser interessante, ela nunca foi fã de música alta, mas bebidas a chamavam a atenção.

Entrou no lugar e olhou em volta, fazendo uma carta ao ouvir a música quase estourando os seus tímpanos, como queria um abafador naquelas horas, ela poderia ser um pouco careta por causa daquilo, mas nunca foi acostumada com músicas daquele jeito, mesmo conhecendo algumas, não sentia tanto prazer ao ouvi-las.

Sem nem pensar meia vez, foi até o bar quando o viu, os olhos da loira brilharam, fazia tanto tempo que não bebia bebida alcoólica, sentia falta daquilo e também de tomar aquilo acompanhada a Islander ou Blake, eles sempre faziam os seus dias serem melhores, ela só tinha um problema na hora de pedir...

Ahn... Vodka... —Ela disse em poucas palavras, o moço do bar até achou estranho e ela ficou um pouco sem graça com aquilo, Kira sempre foi uma pessoa bem fechada e o sotaque dela era muito forte e tinha muita vergonha em falar com estranhos por causa dele, pegou a bebida assim que o moço a serviu, bebeu tudo de uma vez e se sentiu um pouco melhor após sentir a bebida quente descendo pela sua garganta.

Ficou sentada por um tempo em um dos bancos do bar e olhou em volta, encarando as pessoas ali presentes, conseguia ver alguns rostos que já havia visto em Hogwarts de raspão, mas quando viu Blake, Kira se levantou e foi correndo abraçar a amiga, apenas esperando a mesma não se assustar.

Achou que iria se esconder de mim até quando?—Perguntou rindo e indo para a frente de Blake, colocando suas mãos nos bolsos da calça que vestia e deu um largo sorriso, assoprando os fios loiros que caiam em seus olhos.

Kira R. Petrovich
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Mensagem por Louis Cobblepot Störmberg Sáb 15 Ago 2015, 13:27


Eu estava irritado. Tinha ido para esta festa justamente para me esquecer da existência desta mulher, e olha no que deu. Acabei de praticamente agredir e abandonar Madja, logo ela, céus. Me arrependi instantaneamente, porém não iria dar o braço a torcer de maneira alguma e continuei saindo dali, já passava pelos seguranças quando a loira me alcançou novamente e a nossa proximidade impediu quaisquer ações que eu pudesse fazer ou pensar em ter naquele momento. - Eu odeio você, Madja. Odeio por ser fácil demais. De repente me deparo com minhas mãos em seu pescoço, beijando-lhe vorazmente e de um jeito diferente do que estava acostumado a receber dela. Tinha carinho, estranhamente falando. Depois do beijo, balancei minha cabeça voltando ao meu juízo perfeito e tirei as mãos dela. Desde pequeno eu criava inimizades muito mais fácil do que amizades e por algum motivo eu não queria ser inimigo dela - mas ela me forçava a tomar certas atitudes. Naquele momento eu sabia que se ela fosse um inseto, eu a esmagaria.

Respirei fundo, já com o humor mais alterado do que de costume. - A única coisa que é mais gostoso com raiva é matar alguém. Certamente não é o caso aqui. Neste ponto da conversa eu não me preocupava em magoá-la, parecia que ela era impossível de sentir mágoa ou tristeza, sempre saía por cima de tudo. - Madja você não vai me ter esta noite, nem noite nenhuma, nem com poção do amor. Fica longe de mim! Será que você não percebe que você incomoda, sua imunda? Eu já gostei sim de você. Depois que descobri que você é incapaz de amar alguém, eu passei a esquecê-la e estou quase conseguindo isso. Nem pedi licença, dei a volta pelos fundos do Nocturna Lounge e peguei uma água para beber e me acalmar. Para a minha surpresa ela ainda não havia me seguido, o que me proporcionava um tempo interessante para pensar. Sentei-me em um banco de pique-nique que se encontrava ali atrás, o barulho do som abafado da boite estava agradável,

"Como posso ficar tão alterado na presença dessa garota?" Tudo nela me irritava, o jeito de falar, de se vestir, de olhar, o jeito de se expressar e até mesmo quando respirava mais alto com seu ar de soberba. Essa irritação tinha virado uma paixonite há tempos atrás, sabia disso. Sabia também que brigara com ela mais cedo e por isso resolveu ir beber no bar e tudo mais. Ela era implacável e eu sou uma bomba relógio prestes a explodir. Naquele momento, taquei a garrafa d'água em minha cabeça e deixei que escorresse pelo meu corpo, tirei a blusa e coloquei sobre o rosto, respirando fundo e pensando seriamente em voltar para a festa e me divertir até amanhecer o dia.
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Mensagem por Madja von Störmberg Sáb 15 Ago 2015, 18:33

Alloha

Não se esqueças, sois tão bela



Particularidades em você que eu nunca imaginaria que existissem hoje se tornam nítidas e perceptíveis. Hoje te descubro, em um processo intrigante de colonização da sua alma e do seu corpo. Desvendar-te gradualmente me intriga. Seus extremos e sentimentos tão bem camuflados me fascinam. Você é a tal mistura de “tudo-o-que-há-de-bom”. Você é uma mistura de coisa fofinha com putaria, de palavras meigas com boca suja, e isso meio que me enlouquece. Você fode com a minha mente e com a minha estabilidade de uma forma inenarrável.

E é nesse auge máximo de sentimento que o sofrimento aparece. Na realidade, tem que haver atenção, porque ele aparece camuflado em várias situações anteriores. Situações em que eu - totalmente vendada pelos laços de um sentimento que só crescia a cada dia - deixei passar. Forcei-me a esquecer o que me amedrontava, ainda que diversas vezes a vida esfregasse em meus olhos e me remetesse à situações anteriores, intensificando tudo o que eu já temia e todas as conclusões que cheguei a ter a partir disso.  Eu o amava, e o amei desde sempre. Desde que éramos crianças. - Se você tem tanta certeza disso. Minha voz era baixa. - Tem todo direito de me dizer não.

Mas, convenhamos. Coração apaixonado é coração burro. Ingênuo, para falar a verdade. Que mesmo apanhando incessantemente, continua com seus batimentos típicos. Ou, então, atípicos, numa arritmia curiosa e involuntária, com sonoridade significante e semelhante a um pedido de socorro.  Mamãe sempre me alertou sobre romances com sentimentos: Eu deveria ficar longe deles. Pois bem aqui estava eu sendo humilhada por Louis, Cadê o amor próprio minha filha? Você não precisa disso. Imaginei minha mãe me falando aquelas palavras.

Crueldade. Esse é o ponto. É aquilo que destrói. Corrói. Estraçalha todo e qualquer coração. Alimentar o sentimento de alguém, para depois destruí-lo de tantas formas consecutivas. Curar superficialmente com palavras ilusórias, e depois destroçar tudo o que ainda havia intacto. – Foda-se! Permaneci no meu lugar enquanto o via se afastar, curtiria a minha noite e não iria mais atrás dele. – O azar é dele. Joguei meus cabelos para o lado e dei meia volta, parei no bar e pedi uma dose de vodka. – Que idiota, ele não sabe com quem mexeu. Virei o copo e fui para a pista de dança, me acabaria ali e não voltaria para casa sozinha.

Dançava até o chão no ritmo da musica, vários rapazes estavam ao meu redor, me sentia cobiçada e desejada, era assim que eu sempre estive e queria estar.  Louis que se dane, ele fez a escolha dele. Quando me virei ele estava lá olhando para mim. Xeque Mate! Mandei um beijinho para onde ele estava e lacei meus braços sobre um dos rapazes que me observava, foi quando eu senti a Ira a centímetros de distancia de mim, e um puxão no meu braço, ele veio reivindicar o que lhe pertencia.



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