Quarto XIII
Página 1 de 1• Compartilhe
Quarto XIII
Quarto
The Golden Compass
Administradores
Re: Quarto XIII
Marien P. Griffonwood
Re: Quarto XIII
Acompanhava Marien para o quarto, sentiu o clima pesar um pouco quando eles entraram no cômodo, a garota parecia nervosa como se tivesse feito uma burrada muito grande, aguardou ela começar a falar, que foi breve, estranhou ela soltar sua mão, franziu a testa e colocou as mãos no bolso da calça, se assustou quando a viu caída no chão, mas viu que ela havia feito isso de propósito e respirou fundo, se acalmando novamente.
Marien já começou pedindo desculpas, se sentiu irritado pelo que ela havia feito, mas não estava bravo, sabia que ela havia feito aquilo porque se preocupava, não sabia se aquele tônico iria impedi-lo apenas de se transformar, ele havia tido aquele trabalho todo para a solução ser tão simples?Suspirou fundo, se agachou e a olhou nos olhos.
—Eu não estou bravo com você, mas deveria ter me falado antes da lua cheia e também que o diretor tinha esse tônico. —Ariel passa a mão pelos seus cabelos ruivos bagunçando-os, não sabia exatamente como reagir a tudo isso, tinha que ficar calmo e demonstrar que estava calmo, mas estava muito nervoso. —Não sei o que tem nesse tônico e também não sei se vai apenas me impedir de me transformar, não tomarei nada sem saber o que realmente faz. —Diz virando o rosto, encarando uma das paredes do quarto, torcia para que Lícia chegasse logo e tirasse esse clima pesado do ar, podia ouvir os berros da ruiva do andar de baixo, sorriu de leve, mas o mesmo desapareceu e olhou para a prima pelo canto do olho, ela parecia uma pilha de nervos, se sentia realmente culpado, mas tinha uma solução, sairia do hotel na próxima noite e se transformaria longe de tudo e todos, assim não machucaria ninguém, não queria dizer nada, mas não gostava nenhum pouco da ideia do diretor saber que ele era um lobisomem, principalmente do risco que tinha caso o ministério descobrisse, lobisomens não conseguem se controlar e também não tem culpa de seus atos, abaixou a cabeça e se sentou no chão, sem falar mais nada, deixando o silencio prevalecer.
Marien já começou pedindo desculpas, se sentiu irritado pelo que ela havia feito, mas não estava bravo, sabia que ela havia feito aquilo porque se preocupava, não sabia se aquele tônico iria impedi-lo apenas de se transformar, ele havia tido aquele trabalho todo para a solução ser tão simples?Suspirou fundo, se agachou e a olhou nos olhos.
—Eu não estou bravo com você, mas deveria ter me falado antes da lua cheia e também que o diretor tinha esse tônico. —Ariel passa a mão pelos seus cabelos ruivos bagunçando-os, não sabia exatamente como reagir a tudo isso, tinha que ficar calmo e demonstrar que estava calmo, mas estava muito nervoso. —Não sei o que tem nesse tônico e também não sei se vai apenas me impedir de me transformar, não tomarei nada sem saber o que realmente faz. —Diz virando o rosto, encarando uma das paredes do quarto, torcia para que Lícia chegasse logo e tirasse esse clima pesado do ar, podia ouvir os berros da ruiva do andar de baixo, sorriu de leve, mas o mesmo desapareceu e olhou para a prima pelo canto do olho, ela parecia uma pilha de nervos, se sentia realmente culpado, mas tinha uma solução, sairia do hotel na próxima noite e se transformaria longe de tudo e todos, assim não machucaria ninguém, não queria dizer nada, mas não gostava nenhum pouco da ideia do diretor saber que ele era um lobisomem, principalmente do risco que tinha caso o ministério descobrisse, lobisomens não conseguem se controlar e também não tem culpa de seus atos, abaixou a cabeça e se sentou no chão, sem falar mais nada, deixando o silencio prevalecer.
Ariel Griffonwood
Re: Quarto XIII
O corredor já estava vazio quando eu andava em direção ao último quarto dele. Ariel estava lá dentro, um dos licantropos do lugar. A pequena maleta pesava na minha mão. Com a varinha na outra, toquei na fechadura da porta que se abriu, mostrando os dois grifinos sentados ali. Virei e tranquei a porta, lançando o feitiço "Abaffiato" para que ninguém escutasse nada.
-Ariel, vim lhe trazer uma poção para sua licantropia. Ela se chama Poção do Acônito ou Poção do Mata-Cão. Talvez tenha estudado ela em Durmstrang. Esta poção torna-o semi-racional durante sua transformação. Ela foi feita pela nossa mestre de poções, Juliana.
Peguei um dos frascos de dentro da caixa que agora estava aberta na mesa próxima a porta. Ele olhou duvidoso para o frasco, então me coloquei a falar:
-Caso tenha alguma dúvida, qualquer uma, em relação a poção, pode me perguntar.
Olhei para tudo que estava no quarto. Nada muito interessante. Alícia não estava ali ainda, e mesmo que tentasse entrar não conseguiria. A dúvida no olhar do garoto era clara, quase assustadora. Olhei para Marien, esperando seu olhar de aprovação. Aproximei-me da janela e lancei alguns feitiços de proteção, apenas por segurança. Voltei-me para eles.
O calor leve do ambiente era confortável. Esperava que meu quarto estivesse assim também. Sabia que podia confiar em Marien para o que precisasse, mas não sabia o que poderia acontecer caso alguma coisa tentasse entrar pela janela. Meus olhos passavam em cada centímetro do quarto procurando áreas vulneráveis lá, enquanto o garoto observava o frasco e Marien olhava-o.
-Ariel, vim lhe trazer uma poção para sua licantropia. Ela se chama Poção do Acônito ou Poção do Mata-Cão. Talvez tenha estudado ela em Durmstrang. Esta poção torna-o semi-racional durante sua transformação. Ela foi feita pela nossa mestre de poções, Juliana.
Peguei um dos frascos de dentro da caixa que agora estava aberta na mesa próxima a porta. Ele olhou duvidoso para o frasco, então me coloquei a falar:
-Caso tenha alguma dúvida, qualquer uma, em relação a poção, pode me perguntar.
Olhei para tudo que estava no quarto. Nada muito interessante. Alícia não estava ali ainda, e mesmo que tentasse entrar não conseguiria. A dúvida no olhar do garoto era clara, quase assustadora. Olhei para Marien, esperando seu olhar de aprovação. Aproximei-me da janela e lancei alguns feitiços de proteção, apenas por segurança. Voltei-me para eles.
O calor leve do ambiente era confortável. Esperava que meu quarto estivesse assim também. Sabia que podia confiar em Marien para o que precisasse, mas não sabia o que poderia acontecer caso alguma coisa tentasse entrar pela janela. Meus olhos passavam em cada centímetro do quarto procurando áreas vulneráveis lá, enquanto o garoto observava o frasco e Marien olhava-o.
a excursão
Klaus Eckhart Wolfthorn
Re: Quarto XIII
Marien P. Griffonwood
Re: Quarto XIII
Ouviu os passos de alguém do lado de fora e olhou para a porta, esperando para que a pessoa entrasse, Marien parecia aliviada quando viu o diretor Klaus entrando no quarto, o mesmo usou um feitiço para que ninguém os ouvisse, ele foi direto ao assunto, falando da poção do mata-cão, havia estudado um pouco sobre ela, mas nada aprofundado, era uma poção bem difícil de ser feita e estava longe do alcance de um aluno preparar. Suspirou e pegou a poção, olhando para o frasco com uma careta, mas assentiu da mesma forma.
—Isso vai me deixar apenas mais calmo, certo?—Pergunta olhando para o diretor, em todas as suas transformações Ariel acordava em lugares estranhos e machucado na maioria das vezes, em florestas e com animais mortos no caminho, na maioria das vezes nem se lembrava do que havia feito, se aquela poção aliviasse aquilo, já seria algo. —Obrigado diretor. —Agradeceu e olhou para a prima por um momento, enquanto o diretor lançava um feitiço de proteção nas janelas.
Klaus deixou o quarto pouco tempo depois, deixando Ariel e Marien a sós por um tempo, não sabia quanto tempo Lícia demoraria para chegar, mas aproveitaria o momento que tinha com a prima, tinha certeza que ela achava que ele estava bravo, mas ele apenas estava preocupado com ela e envergonhado também, não gostava de receber ajuda, sorriu de leve com o carinho dela e entrelaçou seus dedos, o seu sorriso desapareceu quando ouviu o tom de voz de Marien, parecia que iria começar a chorar a qualquer segundo, assim que ela se sentou na cama, ele fez questão de se sentar ao lado dela, mexendo o frasco da poção em seus dedos.
—Eu não estou bravo, só preocupado. —Diz e beija o canto da boca dela, logo em seguida com uma das mãos acariciando os cabelos dela. —Me perdoe por tudo isso, queria que estivesse se divertindo e não se preocupando comigo.
—Isso vai me deixar apenas mais calmo, certo?—Pergunta olhando para o diretor, em todas as suas transformações Ariel acordava em lugares estranhos e machucado na maioria das vezes, em florestas e com animais mortos no caminho, na maioria das vezes nem se lembrava do que havia feito, se aquela poção aliviasse aquilo, já seria algo. —Obrigado diretor. —Agradeceu e olhou para a prima por um momento, enquanto o diretor lançava um feitiço de proteção nas janelas.
Klaus deixou o quarto pouco tempo depois, deixando Ariel e Marien a sós por um tempo, não sabia quanto tempo Lícia demoraria para chegar, mas aproveitaria o momento que tinha com a prima, tinha certeza que ela achava que ele estava bravo, mas ele apenas estava preocupado com ela e envergonhado também, não gostava de receber ajuda, sorriu de leve com o carinho dela e entrelaçou seus dedos, o seu sorriso desapareceu quando ouviu o tom de voz de Marien, parecia que iria começar a chorar a qualquer segundo, assim que ela se sentou na cama, ele fez questão de se sentar ao lado dela, mexendo o frasco da poção em seus dedos.
—Eu não estou bravo, só preocupado. —Diz e beija o canto da boca dela, logo em seguida com uma das mãos acariciando os cabelos dela. —Me perdoe por tudo isso, queria que estivesse se divertindo e não se preocupando comigo.
Ariel Griffonwood
Re: Quarto XIII
Ao perceber que Ariel aceitara a poção, virou-se para a porta. Sequer teve tempo de sair quando uma raposa prateada saiu debaixo da porta e voou ao seu ouvindo, sussurrando que "Leon é a nova vampira". Nenhum dos dois alunos ouviu, já que estavam absortos na própria conversa. Apontei a varinha para a porta e conjurei:
-Finite Incantatem!
Os feitiços foram desfeitos, inclusive o patrono. Saí do quadro e fechei a porta encostando a varinha na fechadura. Era engraçado como a coincidência era incrível. Reconhecera o patrono, mas não tinha certeza absoluta de quem era. Procurei no corredor mas não encontrei ninguém.
Os pensamentos fluíam tão claramente que parecia que ele mesmo já sabia de tudo aquilo antes de contarem. O afastamento repentino dela de todos. A aproximação de outra garota... Eu tinha que avisar Carrie, de qualquer maneira e o mais rápido possível.
Andei em direção as escadas, pensando onde Carrie poderia estar, já que não estava na sala dos professores. Desci as escadas indo para o lugar que ela possivelmente estaria: a cozinha. A urgência de tal assunto necessitava que eu falasse pessoalmente com ela, afinal não queria a informação extraviada em qualquer lugar já que era algo tão importante.
-Finite Incantatem!
Os feitiços foram desfeitos, inclusive o patrono. Saí do quadro e fechei a porta encostando a varinha na fechadura. Era engraçado como a coincidência era incrível. Reconhecera o patrono, mas não tinha certeza absoluta de quem era. Procurei no corredor mas não encontrei ninguém.
Os pensamentos fluíam tão claramente que parecia que ele mesmo já sabia de tudo aquilo antes de contarem. O afastamento repentino dela de todos. A aproximação de outra garota... Eu tinha que avisar Carrie, de qualquer maneira e o mais rápido possível.
Andei em direção as escadas, pensando onde Carrie poderia estar, já que não estava na sala dos professores. Desci as escadas indo para o lugar que ela possivelmente estaria: a cozinha. A urgência de tal assunto necessitava que eu falasse pessoalmente com ela, afinal não queria a informação extraviada em qualquer lugar já que era algo tão importante.
a excursão
Klaus Eckhart Wolfthorn
Re: Quarto XIII
Comida.
Um escondidinho de carne era o prato principal e que tomava grande parte do carrinho. Alguns copos traziam bebidas de diversas cores, todas sendo sucos. Bandejas menores continham pequenas tortas salgadas com o conteúdo de hortaliças.
Uma caixa irregular feita de uma pedra preta continha doces em formatos circulares e em tons brancos, imitando a lua cheia. Um bilhete escrito em letras finas tinha a seguinte mensagem:
Sejam bem vindos a pousada do Porco. Lugar onde o nome é raramente dito, sempre caçoado, talvez, tachado de amaldiçoado, mas que sempre foi abençoado. Pedimos para que não saiam da pousada durante a noite e tomem cuidado com as janelas. Não nos responsabilizamos pro ataques vampirescos. Caso corpos sejam encontrados no quarto, o elfo doméstico fará a limpeza assim que os sobreviventes acordarem.
Atenciosamente,
Mr. Huxley fucinho de porco.
Mr. Huxley fucinho de porco.
The Question
Re: Quarto XIII
Marien P. Griffonwood
Re: Quarto XIII
“Só preocupada” A frase de Marien inundou os pensamentos de Ariel, o deixando um pouco bravo com si mesmo por ter ido e atrapalhado tudo no meio da história, agora não adiantava chorar pelo leite derramado, tomaria a poção e torcia para que tudo acabasse bem no final, achou uma boa ideia terem levado essas poções por precaução, se perguntava o que o ministério faria se soubesse de sua raça, do jeito que a professora Carrie havia falado, deveria ser para uma passagem gratuita para uma cela de “luxo” em Azkaban, observava a garota comendo e rindo do momento em que seu pedido foi “ouvido”, pegou o bilhete que vinha junto com a comida e fez uma careta.
—Não estou com fome, mais tarde eu como algo. —A respondeu e sorriu de canto. —Você é especial... —Diz e acaricia os cabelos ruivos dela, Marien devorava a janta, mesmo assim não deixava o seu jeito fofo de ser, era muito bom tê-la por perto e não ter ninguém para interrompê-los, mesmo que logo Lícia chegaria.
Num movimento rápido, Marien se aproximou dele e sussurrou em seu ouvido, o rapaz sentiu seu corpo estremecer e arrepiar-se levemente, ele ficou paralisado no lugar por alguns segundos, sentiu sua respiração pesar, quase que não a deixou se afastar para terminar o seu doce, a pequena garota de cabelos ruivos voltou para onde estava sentada e abaixou a cabeça, Ariel sabia que ela estava tão corada que suas sardas chegavam a sumir. Foi até ela e a esperou terminar o doce, retirou os cabelos ruivos dela de seu rosto e ergueu o mesmo devagar e cuidadosamente com os dedos.
—Eu já lhe disse, que você é especial... A única pessoa que realmente me importo. —Deu um sorriso nervoso, aproximou mais seus rostos, fechou lentamente os olhos e tocou o rosto da garota com uma das mãos, acariciando sua bochecha com o polegar, com sua outra mão segurando a dela de leve e enfim tocando seus lábios nos dela.
—Não estou com fome, mais tarde eu como algo. —A respondeu e sorriu de canto. —Você é especial... —Diz e acaricia os cabelos ruivos dela, Marien devorava a janta, mesmo assim não deixava o seu jeito fofo de ser, era muito bom tê-la por perto e não ter ninguém para interrompê-los, mesmo que logo Lícia chegaria.
Num movimento rápido, Marien se aproximou dele e sussurrou em seu ouvido, o rapaz sentiu seu corpo estremecer e arrepiar-se levemente, ele ficou paralisado no lugar por alguns segundos, sentiu sua respiração pesar, quase que não a deixou se afastar para terminar o seu doce, a pequena garota de cabelos ruivos voltou para onde estava sentada e abaixou a cabeça, Ariel sabia que ela estava tão corada que suas sardas chegavam a sumir. Foi até ela e a esperou terminar o doce, retirou os cabelos ruivos dela de seu rosto e ergueu o mesmo devagar e cuidadosamente com os dedos.
—Eu já lhe disse, que você é especial... A única pessoa que realmente me importo. —Deu um sorriso nervoso, aproximou mais seus rostos, fechou lentamente os olhos e tocou o rosto da garota com uma das mãos, acariciando sua bochecha com o polegar, com sua outra mão segurando a dela de leve e enfim tocando seus lábios nos dela.
Ariel Griffonwood
Re: Quarto XIII
Marien P. Griffonwood
Re: Quarto XIII
Sai do quarto do Gio, depois de uma viagem longa, andar a tarde toda e ainda conversar um pouco, ir pro meu quarto não era nada mal, ainda pensava se iria na tal festa ou não, talvez eu fosse só pra fumar e comer um pouco, tentar aliviar um pouco a minha cabeça, eu me sentia bem confusa em relação ao Gio, era estranho, mas me sentia bem confusa, me sentia desconfortável em relação a Madness e Bragi, já que eu gostava da Mad e não conseguia nem olhar mais direito na cara de Bragi, tinha o lance do lado negro da força, assim como o lado da luz, planos e planos, minha cabeça não conseguia focar numa festa, muito menos em esvaziar a minha cabeça e fingir que tava tudo bem... Respirei fundo e parei na frente da porta do quarto número 13 e olhei para Cook, estava um silencio dentro do quarto, será que Marien e Ariel já estavam dormindo?Abri a porta com o máximo de cuidado, por sorte ela não havia nem mesmo rangido, assim que entrei me deparei com os ruivos se beijando.
Como eu queria documentar aquilo, estava tão fofo que eu nem sai do quarto, não me importava em ser vela... Mas eles não eram primos?Cocei a nuca e ouvi Cook rosnando e olhando fixamente para Ariel, tinha esquecido do cheiro de lobo, Cook não gostava muito de lobos por causa do Bragi, era complicado fazer o amasso ficar quieto, eu sabia que Ariel era um lobisomem, assim como Mia e Leon eram vampiras, só não queria que Cook acabasse com aquele romance todo no ar, praguejei baixo e tentei me esconder, mas foi uma tentativa bem falha.
—D... D...Desculpe... E...Eu já estava de s...saída...
Alícia Adalberon
Re: Quarto XIII
Os doces lábios de Marien surpreenderam o ruivo quando corresponderam ao seu beijo, ele não se importava do jeito desastrado dela no momento, tentava pensar no seus atos e também no que havia o levado a beijar Marien, sentia o seu coração disparar de um modo bem estranho, nenhuma garota havia o feito ficar daquele jeito, sua prima era bem mais do que apenas prima para ele, era sua paixão secreta, talvez não mais secreta para ela, isso não lhe importava mais, por um momento havia se esquecido completamente de tudo e de todos.O beijo continuou até que um rosnado os interrompeu, Ariel se afastou de Marien um pouco ofegante e olhou para Lícia olhando para eles e parecendo completamente envergonhada, carregava um amasso no colo e provavelmente ele havia feito o som, ele rosnava olhando para o rapaz, que respirou fundo e sorriu um pouco para Lícia, sem soltar a mão de Marien.
—Não precisa sair por nossa causa Lícia... —Se incomodava fortemente com o bichano rosnando para ele, olhou novamente para sua prima e lhe deu um rápido selinho, se levantando em seguida, pegando uma toalha. —Irei tomar um banho, já volto. —Sorriu para ambas e entrou no banheiro, trancando a porta do mesmo e olhando-se no espelho, pensando em algo para falar quando voltasse, mas logo deu de ombros.
Assim que saiu do banheiro, olhou para as duas ruivas conversando e pegou um pouco da comida que havia sobrado, sentando-se de frente para o bichano de Alícia e tentando acaricia-lo, fazendo uma leve careta.
—Não seja teimoso... —Pediu para o bichinho que insistia em morder o seu dedo com força, riu e olhou de lado para sua prima e piscou para ela, voltando a encarar o amasso quando sentiu uma mordida realmente forte, afastando seu dedo dele e rindo baixo. —Acho que ele não foi com a minha cara.
—Não precisa sair por nossa causa Lícia... —Se incomodava fortemente com o bichano rosnando para ele, olhou novamente para sua prima e lhe deu um rápido selinho, se levantando em seguida, pegando uma toalha. —Irei tomar um banho, já volto. —Sorriu para ambas e entrou no banheiro, trancando a porta do mesmo e olhando-se no espelho, pensando em algo para falar quando voltasse, mas logo deu de ombros.
Assim que saiu do banheiro, olhou para as duas ruivas conversando e pegou um pouco da comida que havia sobrado, sentando-se de frente para o bichano de Alícia e tentando acaricia-lo, fazendo uma leve careta.
—Não seja teimoso... —Pediu para o bichinho que insistia em morder o seu dedo com força, riu e olhou de lado para sua prima e piscou para ela, voltando a encarar o amasso quando sentiu uma mordida realmente forte, afastando seu dedo dele e rindo baixo. —Acho que ele não foi com a minha cara.
Ariel Griffonwood
Re: Quarto XIII
Marien P. Griffonwood
Re: Quarto XIII
Para uma festa, havia se passado tudo realmente bem rápido, após o comentário dela sobre o beijo deles, tudo pareceu fluir mais calmamente, ela perguntava coisas para ele e ele para ela, Marien parecia curiosa com tudo em Durmstrang, pelo que ela havia dito, a apresentação da escola quando chegou em Hogwarts para o tribruxo, havia sido perfeita e impecável, normalmente as coisas em Durmstrang eram daquele jeito, até mesmo as festas, onde eles passavam a noite apenas conversando e bebendo, sem aquela zona que estava sendo ali, a ruiva logo adormeceu em seus braços, segurou o riso e acariciou os cabelos ruivos dela, observando-a dormindo tranquilamente, mesmo com todo aquele barulho, deveria estar realmente exausta, Lícia havia se provado uma verdadeira fumante, fumou a festa inteira, mas parecia de saco cheio.
Quando deu o horário, a ruiva lufana apareceu e logo começou a rir de Marien dormindo no colo de Ariel, chamando-os para ir embora, Ariel suspirou e assentiu, com cuidado, pegou Marien no colo e começou a andar atrás de Lícia que parecia bem disposta ainda, deu uma risada baixa com o comentário da garota sobre Marien babando, o rapaz abaixou o olhar e realmente viu a prima babando em sua roupa, revirou de leve os olhos com uma expressão divertida, não se importava com aquilo.
A lufana abriu a porta para ele e logo deixou a prima na cama, dando um beijo em sua testa e a cobrindo, logo ele também se deitou e ficou conversando com Alícia, outra que era bem curiosa sobre o sangue e o instituto que ele havia vindo, o amasso dela ainda rosnava para ele, Ariel apenas ignorava, quando estava finalmente pegava no sono, ouviu a voz de Marien e sentou-se na cama no mesmo momento, a ruiva remexia-se na cama inquieta enquanto dormia, ela estava sendo bem clara em cada palavra que dizia, olhou para Alícia como se a perguntasse o que faria.
“Eu gosto de você, eu tô apaixonada por você.” O coração de Ariel pareceu disparar e apertar no mesmo momento, ouvia risadas de fundo, ignorou os risos e se sentou ao lado de Marien, que pedia para ele ficar, acariciou os cabelos dela e seu rosto delicado.
—Estou aqui e vou ficar até você não quiser mais a minha presença... —Sussurrou no ouvido dela e lhe deu um beijo no alto da cabeça, duvidava que ela se lembraria daquilo, sorriu e puxou delicadamente a prima para o seu lado abraçando-a, soltando um suspiro e esperando que ela não acordasse.
Quando deu o horário, a ruiva lufana apareceu e logo começou a rir de Marien dormindo no colo de Ariel, chamando-os para ir embora, Ariel suspirou e assentiu, com cuidado, pegou Marien no colo e começou a andar atrás de Lícia que parecia bem disposta ainda, deu uma risada baixa com o comentário da garota sobre Marien babando, o rapaz abaixou o olhar e realmente viu a prima babando em sua roupa, revirou de leve os olhos com uma expressão divertida, não se importava com aquilo.
A lufana abriu a porta para ele e logo deixou a prima na cama, dando um beijo em sua testa e a cobrindo, logo ele também se deitou e ficou conversando com Alícia, outra que era bem curiosa sobre o sangue e o instituto que ele havia vindo, o amasso dela ainda rosnava para ele, Ariel apenas ignorava, quando estava finalmente pegava no sono, ouviu a voz de Marien e sentou-se na cama no mesmo momento, a ruiva remexia-se na cama inquieta enquanto dormia, ela estava sendo bem clara em cada palavra que dizia, olhou para Alícia como se a perguntasse o que faria.
“Eu gosto de você, eu tô apaixonada por você.” O coração de Ariel pareceu disparar e apertar no mesmo momento, ouvia risadas de fundo, ignorou os risos e se sentou ao lado de Marien, que pedia para ele ficar, acariciou os cabelos dela e seu rosto delicado.
—Estou aqui e vou ficar até você não quiser mais a minha presença... —Sussurrou no ouvido dela e lhe deu um beijo no alto da cabeça, duvidava que ela se lembraria daquilo, sorriu e puxou delicadamente a prima para o seu lado abraçando-a, soltando um suspiro e esperando que ela não acordasse.
Ariel Griffonwood
Re: Quarto XIII
Aquela festa tinha acabado e eu não consegui nem ficar brisada, o pior era que tudo estava realmente muito estranho e silencioso, pelo menos eu havia conseguido pegar alguns doces da festa, eu já estava elétrica e com aqueles doces estava só piorando, ia saltitando na frente de Ariel durante o caminho, girando também, cheguei na porta do quarto tão tonta que quando fui abrir a porta quase cai no chão, no mesmo segundo que ia cair no chão, me deixei cair de cara na cama, fiquei ali por um tempo e me sentei na cama, voltando a comer os doces como se nada tivesse acontecido, Cook fechou a porta e logo pulou nas minhas pernas pedindo comida, mostrei a língua pro amasso.
Fiquei um bom tempo conversando com Ariel, ele me contou bastante sobre Durmstrang e eu contei sobre o meu sangue, principalmente algumas histórias que meu pai me contava quando era pequena, mas teve uma hora que ele nem mesmo respondia, devia ter dormido, só eu não estava com sono?Fiquei conversando com Cook e brincando com ele, quando Marien começou a falar, olhei para ela e vi que ela ainda estava dormindo, arregalei os olhos e coloquei as duas mãos na boca pra não deixar a risada acordá-la, vi que Ariel também acordou para ver. Quanto mais Marien falava, mais impossível era de segurar o riso, deixei uma risada ou outra escapar, quando Ariel deitou com ela, sorri largamente e peguei a minha varinha, “Conjurius Army” conjurei um castiçal já com as velas, peguei um fósforo da minha bolsa e acendi as velas, peguei uma lasca bem grande de madeira que estava jogado ali no chão e peguei a faca do meu bolso, me sentei no chão e comecei a fazer uma flecha com aquele pedaço de madeira.
—Essa noite o amor chegou, chegou pra ficar no ar... —Cantei baixinho, mas o baixinho era meio alto pra madrugada.
Alícia Adalberon
Re: Quarto XIII
Após fazer a ronda e também lembrar Dimitri de tomar a poção, Ariel caminhou até o seu quarto, o corredor estava vazio a única movimentação vez ou outra eram dos monitores entrando e saindo dos quartos, mas a maioria já havia feito o seu trabalho, se sentia cansado, mas sabia que no próximo dia estaria o dobro de cansaço graças a transformação, após tentar abrir a porta do quarto diversas vezes e também chamar por Marien e Alícia, mas nada adiantava, respirou fundo irritado com a situação que se encontrava, pegou a sua varinha e apontou para a fechadura da porta.
—Alohomora!—A porta se destrancou e ele entrou no quarto, fechando a porta exagerando na força, o barulho da mesma foi como uma explosão, se surpreendeu quando viu que ela não havia quebrado, deu de ombros e retirou sua blusa, jogando a mesma em cima da cama e logo em seguida se jogando na mesma.
Olhou para a janela e via o céu escurecendo aos poucos, pegou o frasco da poção e ficou analisando-a por um tempo, suspirando e abrindo o frasco, fez uma careta e prendeu a respiração, aquilo não tinha um cheiro agradável, tomou a poção e ignorou o gosto, deixou o frasco vazio de lado e olhou para a porta, esperando as garotas chegarem.
—Alohomora!—A porta se destrancou e ele entrou no quarto, fechando a porta exagerando na força, o barulho da mesma foi como uma explosão, se surpreendeu quando viu que ela não havia quebrado, deu de ombros e retirou sua blusa, jogando a mesma em cima da cama e logo em seguida se jogando na mesma.
Olhou para a janela e via o céu escurecendo aos poucos, pegou o frasco da poção e ficou analisando-a por um tempo, suspirando e abrindo o frasco, fez uma careta e prendeu a respiração, aquilo não tinha um cheiro agradável, tomou a poção e ignorou o gosto, deixou o frasco vazio de lado e olhou para a porta, esperando as garotas chegarem.
Ariel Griffonwood
Re: Quarto XIII
Marien P. Griffonwood
Re: Quarto XIII
Chegou a hora.
Boa sorte.
The Question
Re: Quarto XIII
Aquela mania de Marien achar que tudo era culpa dela e que fazia tudo errado, realmente o incomodava muito, não gostava de quando ela falava de si mesma daquela forma e muito menos que achasse que ele pensasse da mesmo, ela não precisava nem mesmo dizer, a sua expressão quando entrou no quarto dizia tudo, sorriu com o que a ruiva havia dito e não comentou nada, apenas assentiu. O amasso de Alícia como sempre rosnando para ele feito doido, com certeza pioraria após a transformação, chegava até a ser engraçado, não entendia o motivo do bichinho rosnar tanto para ele.
As horas passaram rápido, sabia que logo chegaria a hora, não poderia esperar mais tempo, se levantou e foi até Alícia que parecia dopada e exausta, mas teria que pedir um favor a ela da mesma forma, sentou-se ao lado da garota empurrando o amasso rosnando para ele para fora da cama, não pode deixar de rir um pouco.
—Não a deixe se aproximar ou se arriscar muito, o mesmo para você e o seu bichinho... —Sussurrou para que apenas ela ouvisse, se levantou novamente e caminhou para o banheiro, onde fechou a porta e retirou a varinha do bolso, apontando a mesma para a fechadura da porta. —Colloportus!—Guardou a varinha novamente e se sentou no chão, encostado na porta, esperando.
Pela pequena janela que havia no banheiro, era possível ver a luz vinda da lua cheia, sua pupila aumentou o dobro do que realmente era, as finas veias ficaram completamente visíveis, todos os pelos de seu corpo começaram a crescer rapidamente, Ariel sentia seus ossos latejarem por estarem aumentando também, soltou um gemido meio alto e bateu a cabeça na porta, mesmo estando acostumado com as transformações, aquilo era realmente incomodo. A real transformação era o que acontecia na mente dele, aquilo tentando tomar posse de si, era impossível lutar, piscava algumas vezes tentando se livrar daquilo, não acompanhava mais a transformação do seu próprio corpo, perdia mais sua consciência a cada segundo que se passava.
O enorme lobo de pelos escuros, uivou para a lua, seu uivo era alto e parecia duplicar o som graças ao local que estava, balançou a cabeça de leve, sua respiração regulando aos poucos, sua raiva e fúria que normalmente era descontrolada, estava controlada pelo garoto que estava no seu interior, ficou em silencio por um momento enquanto farejava por debaixo da porta, arranhando-a um pouco, suas garras eram fortes , algumas lascas de madeira caíram no chão, se ele quisesse derrubaria facilmente aquela porta, sentia o cheiro das garotas e principalmente do amasso do lado de fora, seus pelos arrepiados e rosnou alto, levou uma das patas até a maçaneta da porta e arranhou a mesma, com tamanha força acabou quebrando.
As horas passaram rápido, sabia que logo chegaria a hora, não poderia esperar mais tempo, se levantou e foi até Alícia que parecia dopada e exausta, mas teria que pedir um favor a ela da mesma forma, sentou-se ao lado da garota empurrando o amasso rosnando para ele para fora da cama, não pode deixar de rir um pouco.
—Não a deixe se aproximar ou se arriscar muito, o mesmo para você e o seu bichinho... —Sussurrou para que apenas ela ouvisse, se levantou novamente e caminhou para o banheiro, onde fechou a porta e retirou a varinha do bolso, apontando a mesma para a fechadura da porta. —Colloportus!—Guardou a varinha novamente e se sentou no chão, encostado na porta, esperando.
Pela pequena janela que havia no banheiro, era possível ver a luz vinda da lua cheia, sua pupila aumentou o dobro do que realmente era, as finas veias ficaram completamente visíveis, todos os pelos de seu corpo começaram a crescer rapidamente, Ariel sentia seus ossos latejarem por estarem aumentando também, soltou um gemido meio alto e bateu a cabeça na porta, mesmo estando acostumado com as transformações, aquilo era realmente incomodo. A real transformação era o que acontecia na mente dele, aquilo tentando tomar posse de si, era impossível lutar, piscava algumas vezes tentando se livrar daquilo, não acompanhava mais a transformação do seu próprio corpo, perdia mais sua consciência a cada segundo que se passava.
O enorme lobo de pelos escuros, uivou para a lua, seu uivo era alto e parecia duplicar o som graças ao local que estava, balançou a cabeça de leve, sua respiração regulando aos poucos, sua raiva e fúria que normalmente era descontrolada, estava controlada pelo garoto que estava no seu interior, ficou em silencio por um momento enquanto farejava por debaixo da porta, arranhando-a um pouco, suas garras eram fortes , algumas lascas de madeira caíram no chão, se ele quisesse derrubaria facilmente aquela porta, sentia o cheiro das garotas e principalmente do amasso do lado de fora, seus pelos arrepiados e rosnou alto, levou uma das patas até a maçaneta da porta e arranhou a mesma, com tamanha força acabou quebrando.
Ariel Griffonwood
Re: Quarto XIII
Marien P. Griffonwood
Re: Quarto XIII
Marien foi me pegar no quarto do Gio no meio de sua ronda, mas tive que acompanha-la em uma de suas rondas, ouvia Ariel chamando nós duas e por fim um estouro que me fez dar um salto e acordar para a vida, ou ele estava bravo por estar trancada ou com alguma outra coisa que eu ainda não sei o que, Marien me perguntou se ele estava muito bravo, fiz bico e neguei com a cabeça.
—Ele não tem motivo para estar bravo, Marie... — Fomos até o quarto e finalmente eu me joguei na minha cama, cochilando ao ver os dois conversando ou não, eu estava realmente cansada e o efeito do que havia comido tinha passado.
Acordei com algo pulando em minha cama, quando abri os olhos para xingar Cook, vi Ariel sentado e bem próximo de mim, tanto que arregalei os olhos e ele sussurrou em meu ouvido, pedindo para deixar Marien longe dele, para que eu e Cook fizéssemos o mesmo, por um momento fiquei me perguntando o motivo de ele ter falado aquilo, mas ai me lembrei que era noite de lua cheia e que ele era um lobisomem... Eu não sabia se aquilo era foda ou assustador, então com certeza seria assustadoramente foda.
A ruiva grifina estava dormindo em sua cama, apenas assenti e observei os passos de Ariel, ele parecia preparado para aquilo, com certeza não era a primeira vez que ele se transformava, achei inteligente da atitude dele de se trancar no banheiro, mesmo não sabendo quanto tempo aquela porta iria o segurar, mordi o lábio e me assustei um pouco quando Marien apareceu do meu lado sussurrando.
—Ele não está chateado com você, apenas está preocupado. —Eu a reconfortei, não sabia exatamente o que dizer, iria ajuda-la ao máximo que conseguia, mesmo a conhecendo a tão pouco tempo a considerava amiga minha, eu não havia ficado próxima de uma pessoa tão rápido, até mesmo com Bragi havia sido difícil eu me aproximar, ela era meiga e fofa, impossível de não gostar de sua companhia.
O tempo passou e alguns barulhos estranhos vinham do banheiro, principalmente batidas na porta, com certeza eram cabeçadas, olhei para Marien e a abracei de lado, como se tivesse a preparando para algo e estava ali para lhe dar apoio, o uivo me assustou e não pude conter o sorriso, Ariel ou lobisomem farejava e arranhava a porta, que com certeza seria quebrada em pouco tempo.
—QUE FODA MANO!—Não aguentei, mas logo olhei para a minha amiga e respirei fundo, a garota se sentou no chão olhando para a porta como se estivesse de luto, engoli seco e peguei a minha varinha, apontando para a porta. —Reparo!—Me sento ao lado dela e encosto a cabeça no seu ombro. —Espero que o segure por enquanto...
—Ele não tem motivo para estar bravo, Marie... — Fomos até o quarto e finalmente eu me joguei na minha cama, cochilando ao ver os dois conversando ou não, eu estava realmente cansada e o efeito do que havia comido tinha passado.
Acordei com algo pulando em minha cama, quando abri os olhos para xingar Cook, vi Ariel sentado e bem próximo de mim, tanto que arregalei os olhos e ele sussurrou em meu ouvido, pedindo para deixar Marien longe dele, para que eu e Cook fizéssemos o mesmo, por um momento fiquei me perguntando o motivo de ele ter falado aquilo, mas ai me lembrei que era noite de lua cheia e que ele era um lobisomem... Eu não sabia se aquilo era foda ou assustador, então com certeza seria assustadoramente foda.
A ruiva grifina estava dormindo em sua cama, apenas assenti e observei os passos de Ariel, ele parecia preparado para aquilo, com certeza não era a primeira vez que ele se transformava, achei inteligente da atitude dele de se trancar no banheiro, mesmo não sabendo quanto tempo aquela porta iria o segurar, mordi o lábio e me assustei um pouco quando Marien apareceu do meu lado sussurrando.
—Ele não está chateado com você, apenas está preocupado. —Eu a reconfortei, não sabia exatamente o que dizer, iria ajuda-la ao máximo que conseguia, mesmo a conhecendo a tão pouco tempo a considerava amiga minha, eu não havia ficado próxima de uma pessoa tão rápido, até mesmo com Bragi havia sido difícil eu me aproximar, ela era meiga e fofa, impossível de não gostar de sua companhia.
O tempo passou e alguns barulhos estranhos vinham do banheiro, principalmente batidas na porta, com certeza eram cabeçadas, olhei para Marien e a abracei de lado, como se tivesse a preparando para algo e estava ali para lhe dar apoio, o uivo me assustou e não pude conter o sorriso, Ariel ou lobisomem farejava e arranhava a porta, que com certeza seria quebrada em pouco tempo.
—QUE FODA MANO!—Não aguentei, mas logo olhei para a minha amiga e respirei fundo, a garota se sentou no chão olhando para a porta como se estivesse de luto, engoli seco e peguei a minha varinha, apontando para a porta. —Reparo!—Me sento ao lado dela e encosto a cabeça no seu ombro. —Espero que o segure por enquanto...
Alícia Adalberon
Página 1 de 1
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos
|
|