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Quarto XIII

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Mensagem por The Golden Compass Qui 21 maio 2015, 20:34



Quarto

Um local repleto de magia, calmo e aconchegante. Quando um bruxo coloca a mão na maçaneta, um quadro com número surge na porta. É preciso que o bruxo (a) escolha o número de pessoas que ficará no quarto e, dessa forma, o local se ajustará ao pedido do consumidor. Ou responder a quantidade correta de pessoas, mas de forma oral, informando a porta quantos ficarão no quarto. Quando abrem a porta é possível ver as cortinas negras e acinzentadas decorando o local. As grandes camas de colchões macios e lençóis escuros, uma caixa com velas em cima de uma mesa de mogno e cobertores grossos sobre a cama. Do outro lado do quarto era possível ver dois banheiros com cerâmica azul e prata, uma grande banheira, produtos de banho e toalhas.
 




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Mensagem por Marien P. Griffonwood Sex 22 maio 2015, 12:20

a lovely afternoon tea
E
stava em frente a porta do quarto e sabia que o rapaz queria conversar, precisava ser rápida antes que sua nova aparentemente amiga aparecesse e não queria deixa-lo mais angustiado do que já estava.
- Vamos ficar em três pessoas no quarto. Três pessoas. – Disse para a porta e ela ajustou-se perfeitamente na quantidade correta.
Adentrou o local e fechou a porta, reparou o quão aconchegante e bonito era o quarto, guardou a chave no bolso e suspirou baixinho como sempre fazia. Encostou-se sobre a porta e soltou a mão dele, fechou os olhos por um momento e mordeu o lábio inferior tentando encontrar na mente alguma coisa que o fizesse entender o motivo de ter contado para outra pessoa, torcia para que ele não ficasse bravo e simplesmente decidisse sair e dormir sozinho ou com outra pessoa. Ao abrir os olhos notou que o mesmo a encarava confuso, sorriu sem graça e foi deixando seu corpo escorregar até o chão e se tornar largado ali mesmo.
- Me perdoa, sei que pediu segredo, mas eu não sabia o que fazer. Sabia que o professor tinha uma solução. Só não fica bravo comigo...
Engoliu a seco, respirou fundo e continuou.
- ... Ele tem um tônico que vai te ajudar a não se transformar, amanhã é noite de Lua Cheia e não daria para ir embora, ficaria óbvio demais. E pedi que não contasse a mais ninguém. Nem avisasse o Ministério. – Parou de falar e esperou que o mesmo a xingasse ou deixasse a compostura de lado e falasse o quão estava bravo.
Levantou o rosto e o olhou, estava apreensiva e não queria deixa-lo bravo, mas não tinha outra alternativa, não sabia como deter um Lobisomem e não tinha levado nada consigo para fazer uma poção e nem poderia, seria muito óbvio. Pensou antes em fugir com ele, mas como iria explicar depois? Além do mais os professores estavam atentos e com toda a certeza alguém iria ver. No fim a única solução era pedir ajuda a outra pessoa e foi o que fez.
Não queria vê-lo bravo logo com ela, mas sabia que haveria essa possibilidade apenas pela cara que ele havia feito o caminho todo, não tinha como evitar isso, mas esperava que entendesse. Ao menos isso. Por fim levantou e se aproximou da cama do canto e sentou na mesma, abaixando a cabeça. 
Marien P. Griffonwood
Marien P. Griffonwood

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Mensagem por Ariel Griffonwood Sex 22 maio 2015, 14:51

Acompanhava Marien para o quarto, sentiu o clima pesar um pouco quando eles entraram no cômodo, a garota parecia nervosa como se tivesse feito uma burrada muito grande, aguardou ela começar a falar, que foi breve, estranhou ela soltar sua mão, franziu a testa e colocou as mãos no bolso da calça, se assustou quando a viu caída no chão, mas viu que ela havia feito isso de propósito e respirou fundo, se acalmando novamente.

Marien já começou pedindo desculpas, se sentiu irritado pelo que ela havia feito, mas não estava bravo, sabia que ela havia feito aquilo porque se preocupava, não sabia se aquele tônico iria impedi-lo apenas de se transformar, ele havia tido aquele trabalho todo para a solução ser tão simples?Suspirou fundo, se agachou e a olhou nos olhos.

Eu não estou bravo com você, mas deveria ter me falado antes da lua cheia e também que o diretor tinha esse tônico. —Ariel passa a mão pelos seus cabelos ruivos bagunçando-os, não sabia exatamente como reagir a tudo isso, tinha que ficar calmo e demonstrar que estava calmo, mas estava muito nervoso. —Não sei o que tem nesse tônico e também não sei se vai apenas me impedir de me transformar, não tomarei nada sem saber o que realmente faz. —Diz virando o rosto, encarando uma das paredes do quarto, torcia para que Lícia chegasse logo e tirasse esse clima pesado do ar, podia ouvir os berros da ruiva do andar de baixo, sorriu de leve, mas o mesmo desapareceu e olhou para a prima pelo canto do olho, ela parecia uma pilha de nervos, se sentia realmente culpado, mas tinha uma solução, sairia do hotel na próxima noite e se transformaria longe de tudo e todos, assim não machucaria ninguém, não queria dizer nada, mas não gostava nenhum pouco da ideia do diretor saber que ele era um lobisomem, principalmente do risco que tinha caso o ministério descobrisse, lobisomens não conseguem se controlar e também não tem culpa de seus atos, abaixou a cabeça e se sentou no chão, sem falar mais nada, deixando o silencio prevalecer.


Ariel Griffonwood
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Mensagem por Klaus Eckhart Wolfthorn Sex 22 maio 2015, 15:23



O corredor já estava vazio quando eu andava em direção ao último quarto dele. Ariel estava lá dentro, um dos licantropos do lugar. A pequena maleta pesava na minha mão. Com a varinha na outra, toquei na fechadura da porta que se abriu, mostrando os dois grifinos sentados ali. Virei e tranquei a porta, lançando o feitiço "Abaffiato" para que ninguém escutasse nada.

-Ariel, vim lhe trazer uma poção para sua licantropia. Ela se chama Poção do Acônito ou Poção do Mata-Cão. Talvez tenha estudado ela em Durmstrang. Esta poção torna-o semi-racional durante sua transformação. Ela foi feita pela nossa mestre de poções, Juliana.

Peguei um dos frascos de dentro da caixa que agora estava aberta na mesa próxima a porta. Ele olhou duvidoso para o frasco, então me coloquei a falar:

-Caso tenha alguma dúvida, qualquer uma, em relação a poção, pode me perguntar.

Olhei para tudo que estava no quarto. Nada muito interessante. Alícia não estava ali ainda, e mesmo que tentasse entrar não conseguiria. A dúvida no olhar do garoto era clara, quase assustadora. Olhei para Marien, esperando seu olhar de aprovação. Aproximei-me da janela e lancei alguns feitiços de proteção, apenas por segurança. Voltei-me para eles.

O calor leve do ambiente era confortável. Esperava que meu quarto estivesse assim também. Sabia que podia confiar em Marien para o que precisasse, mas não sabia o que poderia acontecer caso alguma coisa tentasse entrar pela janela. Meus olhos passavam em cada centímetro do quarto procurando áreas vulneráveis lá, enquanto o garoto observava o frasco e Marien olhava-o.


a excursão
Klaus Eckhart Wolfthorn
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Mensagem por Marien P. Griffonwood Sex 22 maio 2015, 17:44

a lovely afternoon tea
E
le estava bravo, não adiantou nada esconder isso através de um sorriso forçado, estava evidente em seu rosto a preocupação e a raiva. Sentia-se culpada e isso estava evidente também, porém sabia que o que tinha feito era o certo. Encarava o ruivo que agora olhava o nada e imaginava no que ele estaria pensando àquela altura. Será que ele tentaria fugir mesmo? Como seria lá fora em uma cidade de vampiros que provavelmente tinha muitos escondidos?

Ficou pensando até ver que alguém adentrava o local, olhou e viu que era Klaus, sorriu aliviada e ouviu as explicações dele, a pergunta agora era saber se Ariel ia aceitar tomar ou não. Deu de ombros e balançou a cabeça em sinal de positivo para o homem, enquanto o mesmo lançava feitiços pela janela. – Não sabiam o que poderia entrar por ali, a qualquer hora. –
Ignorou-o, relaxou o corpo e se aproximou do primo, segurou a mão dele e o puxou um pouco para perto de si, ficou um pouco na ponta dos pés e levou uma das mãos até o rosto dele, esperando que Lícia não chegasse naquela hora. Acariciou o rosto do menino com delicadeza e com o dedo indicador começou a desenhar os traços do rosto dele, ignorando a vergonha e a raiva que ele estava sentindo.
- Eu sei que eu errei, mas eu não ia te deixar sozinho nessa. E-e, e eu não vou deixar nada te acontecer. Então, não fica assim, não comigo. – A voz dela estava embargada e parecia que iria chorar a qualquer momento.
Abaixou o olhar e respirou fundo, tirou a mão do rosto dele e voltou a sentar na cama, torcendo para que a outra ruiva entrasse a qualquer hora e alegrasse o ambiente. E queria saber o motivo dos berros dela no outro andar, certamente era de felicidade. Ao menos alguém estava feliz por ali. 
Marien P. Griffonwood
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Mensagem por Ariel Griffonwood Sáb 23 maio 2015, 01:07

Ouviu os passos de alguém do lado de fora e olhou para a porta, esperando para que a pessoa entrasse, Marien parecia aliviada quando viu o diretor Klaus entrando no quarto, o mesmo usou um feitiço para que ninguém os ouvisse, ele foi direto ao assunto, falando da poção do mata-cão, havia estudado um pouco sobre ela, mas nada aprofundado, era uma poção bem difícil de ser feita e estava longe do alcance de um aluno preparar. Suspirou e pegou a poção, olhando para o frasco com uma careta, mas assentiu da mesma forma.

Isso vai me deixar apenas mais calmo, certo?—Pergunta olhando para o diretor, em todas as suas transformações Ariel acordava em lugares estranhos e machucado na maioria das vezes, em florestas e com animais mortos no caminho, na maioria das vezes nem se lembrava do que havia feito, se aquela poção aliviasse aquilo, já seria algo. —Obrigado diretor. —Agradeceu e olhou para a prima por um momento, enquanto o diretor lançava um feitiço de proteção nas janelas.

Klaus deixou o quarto pouco tempo depois, deixando Ariel e Marien a sós por um tempo, não sabia quanto tempo Lícia demoraria para chegar, mas aproveitaria o momento que tinha com a prima, tinha certeza que ela achava que ele estava bravo, mas ele apenas estava preocupado com ela e envergonhado também, não gostava de receber ajuda, sorriu de leve com o carinho dela e entrelaçou seus dedos, o seu sorriso desapareceu quando ouviu o tom de voz de Marien, parecia que iria começar a chorar a qualquer segundo, assim que ela se sentou na cama, ele fez questão de se sentar ao lado dela, mexendo o frasco da poção em seus dedos.

Eu não estou bravo, só preocupado. —Diz e beija o canto da boca dela, logo em seguida com uma das mãos acariciando os cabelos dela. —Me perdoe por tudo isso, queria que estivesse se divertindo e não se preocupando comigo.


Ariel Griffonwood
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Mensagem por Klaus Eckhart Wolfthorn Sáb 23 maio 2015, 01:34



Ao perceber que Ariel aceitara a poção, virou-se para a porta. Sequer teve tempo de sair quando uma raposa prateada saiu debaixo da porta e voou ao seu ouvindo, sussurrando que "Leon é a nova vampira". Nenhum dos dois alunos ouviu, já que estavam absortos na própria conversa. Apontei a varinha para a porta e conjurei:

-Finite Incantatem!

Os feitiços foram desfeitos, inclusive o patrono. Saí do quadro e fechei a porta encostando a varinha na fechadura. Era engraçado como a coincidência era incrível. Reconhecera o patrono, mas não tinha certeza absoluta de quem era. Procurei no corredor mas não encontrei ninguém.

Os pensamentos fluíam tão claramente que parecia que ele mesmo já sabia de tudo aquilo antes de contarem. O afastamento repentino dela de todos. A aproximação de outra garota... Eu tinha que avisar Carrie, de qualquer maneira e o mais rápido possível.

Andei em direção as escadas, pensando onde Carrie poderia estar, já que não estava na sala dos professores. Desci as escadas indo para o lugar que ela possivelmente estaria: a cozinha. A urgência de tal assunto necessitava que eu falasse pessoalmente com ela, afinal não queria a informação extraviada em qualquer lugar já que era algo tão importante.


a excursão
Klaus Eckhart Wolfthorn
Klaus Eckhart Wolfthorn

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Mensagem por The Question Sáb 23 maio 2015, 01:51



Comida.

Era curioso o segredo que algumas pessoas escondiam não? O cozinheiro decidiu preparar pratos inspirados nisso então.
Um escondidinho de carne era o prato principal e que tomava grande parte do carrinho. Alguns copos traziam bebidas de diversas cores, todas sendo sucos. Bandejas menores continham pequenas tortas salgadas com o conteúdo de hortaliças.
Uma caixa irregular feita de uma pedra preta continha doces em formatos circulares e em tons brancos, imitando a lua cheia. Um bilhete escrito em letras finas tinha a seguinte mensagem:

Sejam bem vindos a pousada do Porco. Lugar onde o nome é raramente dito, sempre caçoado, talvez, tachado de amaldiçoado, mas que sempre foi abençoado. Pedimos para que não saiam da pousada durante a noite e tomem cuidado com as janelas. Não nos responsabilizamos pro ataques vampirescos. Caso corpos sejam encontrados no quarto, o elfo doméstico fará a limpeza assim que os sobreviventes acordarem.


Atenciosamente,
Mr. Huxley fucinho de porco.





The Question
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Mensagem por Marien P. Griffonwood Seg 25 maio 2015, 11:51

a lovely afternoon tea
U
m arrepio, um arrepio foi tudo que sentiu pelo corpo no momento em que ele beijou o canto de seus lábios, os olhos arregalaram-se e tudo dentro de si mexia-se como se nem ela mesmo se conhecesse. Algo em seu estômago lhe dava um frio, como se muitas borboletas voassem dentro dela, mas até poder entender isso ficou se perguntando se não era fome. Mas, suas mãos tremiam e ela segurava diante do seu corpo para que ele não notasse, mordia o próprio lábio e fechou os olhos, sorrindo de lado.
- Eu estou me divertindo, só estava e estou preocupada. Mas, isso não vai mudar a diversão. – Enquanto falava procurou uma das mãos dele e encontrou, entrelaçando seus dedos aos dele. – Estou com fome.
Ao terminar de dizer isso abriu os olhos e assustou-se ao se deparar com um carrinho repleto de comida. Perguntou a si mesma quem tinha trago aquilo porque não ouviu barulho algum, mas deu de ombros ao lembrar que não deveria achar nada estranho, ela era uma bruxa afinal. Riu baixinho e levantou-se ajudando o primo a levantar também. O puxou até o carrinho e começou a olhar para o alimento, rindo novamente ao ver o toque de humor sobre o assunto de Lobisomem, balançou a cabeça e pegou um copo com uma cor entre rosa e vermelho e deu um gole, suspirando ao notar que era apenas suco e provavelmente de morango.
- Come, não comemos nada desde que chegamos aqui. E ei, obrigada por confiar em mim ao contar seu segredo. E-eu... Me sinto especial por isso. – Mexia o copo, vendo o suco balançar ali dentro.
Peguei um doce que parecia uma lua cheia e mordeu o mesmo, aproximando-se de Ariel e ficando na ponta dos pés pelo mesmo ser mais alto que ela. Fechou os olhos e aproximou os lábios da orelha dele e sussurrou.
- Aliás, você me faz sentir especial sempre. – Abaixou a cabeça por estar totalmente vermelha e voltou para a cama, sentando novamente. Terminando de comer seu doce.


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Mensagem por Ariel Griffonwood Qua 27 maio 2015, 01:22

“Só preocupada” A frase de Marien inundou os pensamentos de Ariel, o deixando um pouco bravo com si mesmo por ter ido e atrapalhado tudo no meio da história, agora não adiantava chorar pelo leite derramado, tomaria a poção e torcia para que tudo acabasse bem no final, achou uma boa ideia terem levado essas poções por precaução, se perguntava o que o ministério faria se soubesse de sua raça, do jeito que a professora Carrie havia falado, deveria ser para uma passagem gratuita para uma cela de “luxo” em Azkaban, observava a garota comendo e rindo do momento em que seu pedido foi “ouvido”, pegou o bilhete que vinha junto com a comida e fez uma careta.

Não estou com fome, mais tarde eu como algo. —A respondeu e sorriu de canto. —Você é especial... —Diz e acaricia os cabelos ruivos dela, Marien devorava a janta, mesmo assim não deixava o seu jeito fofo de ser, era muito bom tê-la por perto e não ter ninguém para interrompê-los, mesmo que logo Lícia chegaria.

Num movimento rápido, Marien se aproximou dele e sussurrou em seu ouvido, o rapaz sentiu seu corpo estremecer e arrepiar-se levemente, ele ficou paralisado no lugar por alguns segundos, sentiu sua respiração pesar, quase que não a deixou se afastar para terminar o seu doce, a pequena garota de cabelos ruivos voltou para onde estava sentada e abaixou a cabeça, Ariel sabia que ela estava tão corada que suas sardas chegavam a sumir. Foi até ela e a esperou terminar o doce, retirou os cabelos ruivos dela de seu rosto e ergueu o mesmo devagar e cuidadosamente com os dedos.

Eu já lhe disse, que você é especial... A única pessoa que realmente me importo. —Deu um sorriso nervoso, aproximou mais seus rostos, fechou lentamente os olhos e tocou o rosto da garota com uma das mãos, acariciando sua bochecha com o polegar, com sua outra mão segurando a dela de leve e enfim tocando seus lábios nos dela.


Ariel Griffonwood
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Mensagem por Marien P. Griffonwood Qua 27 maio 2015, 11:59

a lovely afternoon tea
A
pesar de seu primo ainda parecer preocupado e bravo deu de ombros para aproveitar a comida ali, ele não estava com fome e ela também não comeria tudo, no fim Lícia ia acabar ficando com toda comida e talvez a menina gostasse de tanta comida.

Esquecendo tudo aquilo lembrou da preocupação real e ficou encarando o rapaz a sua frente antes de abaixar a cabeça. Sentia medo por ele porque o futuro era incerto, com essa nova regra do Ministério era impossível confiar nos mesmos, essa medida que estava sendo tomada é apenas para controlar pessoas com habilidades e fazê-los marionetes do governo. E era isso que a deixava com medo, Ariel não queria isso e muito menos ela e não havia outras opções, o melhor mesmo era guardar segredo e não dar bandeira, mesmo sabendo que havia vampiros e outros lobisomens por aí. Só não sabia se eram amigos ou inimigos.
Deixou tudo isso de lado porque queria aproveitar a excursão, a noite e sequer notou quando ele sentou ao seu lado. Sorriu e permaneceu de cabeça baixa e sentindo suas bochechas ainda queimarem de vergonha, mas o coração parou por dois segundos e voltou a bater loucamente como se seguisse uma batida de música, o encarou quando o mesmo levantou seu rosto e sorriu mais ainda. As mãos tremiam e o corpo todo seguia o tremor, os olhos não conseguiam desviar nenhum momento. Sentia algo em seu estômago que lhe deixava toda ansiosa e nervosa e em sua mente o tempo todo passava algo que era óbvio demais. Ela estava apaixonada por ele.
Fechou os olhos ao fim da frase dele e entregou-se aquele carinho que recebia, mas não esperava sentir os lábios aos dela. Aquilo que estava sentindo não saberia descrever nem depois de mil anos. O hálito era doce, inebriante, assim como o toque era quente e reconfortante. Não sabia o que fazer, nunca havia passado por aquilo, mas ao lado do rapaz tudo era tão especial e bonito que deixou se entregar ao momento.
Levou a mão livre para o rosto de Ariel e se deixou levar em um início de um beijo doce e calmo, meio desastrado, mas que não se importava. O tempo parou, disso ela teve certeza e ali no mundo todo era só ela e ele. Ela poderia explodir de tanta felicidade que sentia em seu peito, era como se pudesse voar e não sentiria esse sentimento com outra pessoa. Já não podia esconder o que sentia e nem ignorar. O queria por perto, para ser seu, o queria bem mais como um primo. E sabia naquele momento que estava presa à ele por amarras que ninguém podia romper. 
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Mensagem por Alícia Adalberon Qui 28 maio 2015, 02:19


Sai do quarto do Gio, depois de uma viagem longa, andar a tarde toda e ainda conversar um pouco, ir pro meu quarto não era nada mal, ainda pensava se iria na tal festa ou não, talvez eu fosse só pra fumar e comer um pouco, tentar aliviar um pouco a minha cabeça, eu me sentia bem confusa em relação ao Gio, era estranho, mas me sentia bem confusa, me sentia desconfortável em relação a Madness e Bragi, já que eu gostava da Mad e não conseguia nem olhar mais direito na cara de Bragi, tinha o lance do lado negro da força, assim como o lado da luz, planos e planos, minha cabeça não conseguia focar numa festa, muito menos em esvaziar a minha cabeça e fingir que tava tudo bem... Respirei fundo e parei na frente da porta do quarto número 13 e olhei para Cook, estava um silencio dentro do quarto, será que Marien e Ariel já estavam dormindo?Abri a porta com o máximo de cuidado, por sorte ela não havia nem mesmo rangido, assim que entrei me deparei com os ruivos se beijando.

Como eu queria documentar aquilo, estava tão fofo que eu nem sai do quarto, não me importava em ser vela... Mas eles não eram primos?Cocei a nuca e ouvi Cook rosnando e olhando fixamente para Ariel, tinha esquecido do cheiro de lobo, Cook não gostava muito de lobos por causa do Bragi, era complicado fazer o amasso ficar quieto, eu sabia que Ariel era um lobisomem, assim como Mia e Leon eram vampiras, só não queria que Cook acabasse com aquele romance todo no ar, praguejei baixo e tentei me esconder, mas foi uma tentativa bem falha.

D... D...Desculpe... E...Eu já estava de s...saída... 
Alícia Adalberon
Alícia Adalberon

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Mensagem por Ariel Griffonwood Qui 28 maio 2015, 16:20

Os doces lábios de Marien surpreenderam o ruivo quando corresponderam ao seu beijo, ele não se importava do jeito desastrado dela no momento, tentava pensar no seus atos e também no que havia o levado a beijar Marien, sentia o seu coração disparar de um modo bem estranho, nenhuma garota havia o feito ficar daquele jeito, sua prima era bem mais do que apenas prima para ele, era sua paixão secreta, talvez não mais secreta para ela, isso não lhe importava mais, por um momento havia se esquecido completamente de tudo e de todos.O beijo continuou até que um rosnado os interrompeu, Ariel se afastou de Marien um pouco ofegante e olhou para Lícia olhando para eles e parecendo completamente envergonhada, carregava um amasso no colo e provavelmente ele havia feito o som, ele rosnava olhando para o rapaz, que respirou fundo e sorriu um pouco para Lícia, sem soltar a mão de Marien.

Não precisa sair por nossa causa Lícia... —Se incomodava fortemente com o bichano rosnando para ele, olhou novamente para sua prima e lhe deu um rápido selinho, se levantando em seguida, pegando uma toalha. —Irei tomar um banho, já volto. —Sorriu para ambas e entrou no banheiro, trancando a porta do mesmo e olhando-se no espelho, pensando em algo para falar quando voltasse, mas logo deu de ombros.

Assim que saiu do banheiro, olhou para as duas ruivas conversando e pegou um pouco da comida que havia sobrado, sentando-se de frente para o bichano de Alícia e tentando acaricia-lo, fazendo uma leve careta.

Não seja teimoso... —Pediu para o bichinho que insistia em morder o seu dedo com força, riu e olhou de lado para sua prima e piscou para ela, voltando a encarar o amasso quando sentiu uma mordida realmente forte, afastando seu dedo dele e rindo baixo. —Acho que ele não foi com a minha cara.


Ariel Griffonwood
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Mensagem por Marien P. Griffonwood Dom 31 maio 2015, 21:36

a lovely afternoon tea
P
assou a maior parte daquela festa conversando sobre coisas alheias com o rapaz, conversou mais sobre o tempo em que ele passou fora e o tempo que passou na escola, o que estava achando das pessoas e se ainda sentia medo. O tempo passou voando e nem prestou atenção nas pessoas ao redor, muito menos quando sua amiga estava ali e ainda fumando.
Sempre que estava junto dele o mundo todo desaparecia e era só os dois, mas o dia havia sido cansativo e não havia parado um segundo sequer. Os olhos pesavam e estava difícil controlar, podia sentir a cabeça ficar pendendo para o lado e mesmo que se esforçasse o bastante para não dormir estava dando errado. Sem perceber o corpo caiu sobre o menino e já dormia tranquilamente ali mesmo. Sua cabeça lhe levava para vários sonhos, era como se toda a preocupação tivesse sumido e isso era confortante, porque tudo o que passou naqueles dias estava lhe deixando bastante medrosa e preocupada.
A mente a levou para um campo grande e florido, com cheiro de rosas no ar e com pássaros ao fundo, estava sozinha, mas corria como fugisse de alguém, mas não sentia medo. Usava um vestido verde claro e o cabelo estava preso, o dia era lindo e o sol iluminava seu cabelo ruivo, dando um contraste bem bonito. Parou por um tempo e jogou-se na grama que era tão macia que se aconchegou mais ali. – E provavelmente estava aconchegando-se no colo de Ariel. –
Fechou os olhos e respirou fundo, passado um bom tempo ali sentiu uma gota de água cair em seus lábios e escorrer para o lado, abriu os olhos e estava chovendo, mas não ligava porque aquilo estava sendo bom. – Já estava babando no rapaz. – Sorriu e encarou o céu, podendo sentir a brisa leve que lhe desenhava o rosto devagar. Por um momento o corpo tremeu de leve, e uma sensação estranha lhe invadiu, como se afundasse sobre a grama, mas deu de ombros e continuou deitada ali. Sussurrando para si mesma.
- Eu queria que ele estivesse aqui. – Enquanto falava se revirava na cama devagar, falando dormindo e sendo bastante clara em cada palavra.
Encolheu-se na cama e pegou sua própria mão, a mente ainda vagava longe e mesmo em sonho não se dava conta de que estava dormindo, o que era bastante engraçado já que certamente Lícia e Ariel estivessem ouvindo tudo o que ela dizia.
- Eu gosto de você, eu tô apaixonada por você. – Um sorriso bobo apareceu nos lábios dela e então voltou a falar e diminuía o tom, entregando-se no mundo que criava em sua mente. – Fica.... Comigo.
E falando assim logo ficou em silêncio e já não sonhava com mais nada. 
Marien P. Griffonwood
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Mensagem por Ariel Griffonwood Seg 01 Jun 2015, 03:13

Para uma festa, havia se passado tudo realmente bem rápido, após o comentário dela sobre o beijo deles, tudo pareceu fluir mais calmamente, ela perguntava coisas para ele e ele para ela, Marien parecia curiosa com tudo em Durmstrang, pelo que ela havia dito, a apresentação da escola quando chegou em Hogwarts para o tribruxo, havia sido perfeita e impecável, normalmente as coisas em Durmstrang eram daquele jeito, até mesmo as festas, onde eles passavam a noite apenas conversando e bebendo, sem aquela zona que estava sendo ali, a ruiva logo adormeceu em seus braços, segurou o riso e acariciou os cabelos ruivos dela, observando-a dormindo tranquilamente, mesmo com todo aquele barulho, deveria estar realmente exausta, Lícia havia se provado uma verdadeira fumante, fumou a festa inteira, mas parecia de saco cheio.

Quando deu o horário, a ruiva lufana apareceu e logo começou a rir de Marien dormindo no colo de Ariel, chamando-os para ir embora, Ariel suspirou e assentiu, com cuidado, pegou Marien no colo e começou a andar atrás de Lícia que parecia bem disposta ainda, deu uma risada baixa com o comentário da garota sobre Marien babando, o rapaz abaixou o olhar e realmente viu a prima babando em sua roupa, revirou de leve os olhos com uma expressão divertida, não se importava com aquilo.

A lufana abriu a porta para ele e logo deixou a prima na cama, dando um beijo em sua testa e a cobrindo, logo ele também se deitou e ficou conversando com Alícia, outra que era bem curiosa sobre o sangue e o instituto que ele havia vindo, o amasso dela ainda rosnava para ele, Ariel apenas ignorava, quando estava finalmente pegava no sono, ouviu a voz de Marien e sentou-se na cama no mesmo momento, a ruiva remexia-se na cama inquieta enquanto dormia, ela estava sendo bem clara em cada palavra que dizia, olhou para Alícia como se a perguntasse o que faria.

Eu gosto de você, eu tô apaixonada por você.” O coração de Ariel pareceu disparar e apertar no mesmo momento, ouvia risadas de fundo, ignorou os risos e se sentou ao lado de Marien, que pedia para ele ficar, acariciou os cabelos dela e seu rosto delicado.

Estou aqui e vou ficar até você não quiser mais a minha presença... —Sussurrou no ouvido dela e lhe deu um beijo no alto da cabeça, duvidava que ela se lembraria daquilo, sorriu e puxou delicadamente a prima para o seu lado abraçando-a, soltando um suspiro e esperando que ela não acordasse.


Ariel Griffonwood
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Mensagem por Alícia Adalberon Seg 01 Jun 2015, 15:48


Aquela festa tinha acabado e eu não consegui nem ficar brisada, o pior era que tudo estava realmente muito estranho e silencioso, pelo menos eu havia conseguido pegar alguns doces da festa, eu já estava elétrica e com aqueles doces estava só piorando, ia saltitando na frente de Ariel durante o caminho, girando também, cheguei na porta do quarto tão tonta que quando fui abrir a porta quase cai no chão, no mesmo segundo que ia cair no chão, me deixei cair de cara na cama, fiquei ali por um tempo e me sentei na cama, voltando a comer os doces como se nada tivesse acontecido, Cook fechou a porta e logo pulou nas minhas pernas pedindo comida, mostrei a língua pro amasso.

Fiquei um bom tempo conversando com Ariel, ele me contou bastante sobre Durmstrang e eu contei sobre o meu sangue, principalmente algumas histórias que meu pai me contava quando era pequena, mas teve uma hora que ele nem mesmo respondia, devia ter dormido, só eu não estava com sono?Fiquei conversando com Cook e brincando com ele, quando Marien começou a falar, olhei para ela e vi que ela ainda estava dormindo, arregalei os olhos e coloquei as duas mãos na boca pra não deixar a risada acordá-la, vi que Ariel também acordou para ver. Quanto mais Marien falava, mais impossível era de segurar o riso, deixei uma risada ou outra escapar, quando Ariel deitou com ela, sorri largamente e peguei a minha varinha, “Conjurius Army” conjurei um castiçal já com as velas, peguei um fósforo da minha bolsa e acendi as velas, peguei uma lasca bem grande de madeira que estava jogado ali no chão e peguei a faca do meu bolso, me sentei no chão e comecei a fazer uma flecha com aquele pedaço de madeira.

Essa noite o amor chegou, chegou pra ficar no ar... —Cantei baixinho, mas o baixinho era meio alto pra madrugada. 
Alícia Adalberon
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Mensagem por The Question Seg 01 Jun 2015, 16:38

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Mensagem por Ariel Griffonwood Sex 12 Jun 2015, 16:26

Após fazer a ronda e também lembrar Dimitri de tomar a poção, Ariel caminhou até o seu quarto, o corredor estava vazio a única movimentação vez ou outra eram dos monitores entrando e saindo dos quartos, mas a maioria já havia feito o seu trabalho, se sentia cansado, mas sabia que no próximo dia estaria o dobro de cansaço graças a transformação, após tentar abrir a porta do quarto diversas vezes e também chamar por Marien e Alícia, mas nada adiantava, respirou fundo irritado com a situação que se encontrava, pegou a sua varinha e apontou para a fechadura da porta.

Alohomora!—A porta se destrancou e ele entrou no quarto, fechando a porta exagerando na força, o barulho da mesma foi como uma explosão, se surpreendeu quando viu que ela não havia quebrado, deu de ombros e retirou sua blusa, jogando a mesma em cima da cama e logo em seguida se jogando na mesma.

Olhou para a janela e via o céu escurecendo aos poucos, pegou o frasco da poção e ficou analisando-a por um tempo, suspirando e abrindo o frasco, fez uma careta e prendeu a respiração, aquilo não tinha um cheiro agradável, tomou a poção e ignorou o gosto, deixou o frasco vazio de lado e olhou para a porta, esperando as garotas chegarem.


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Mensagem por Marien P. Griffonwood Sex 12 Jun 2015, 16:51

a lovely afternoon tea
H
avia terminado todas as rondas e estava exausta, enquanto voltava pelo corredor procurou por Ariel, mas constatou que o mesmo havia voltado para o quarto já que várias vezes chamou por ela e Lícia para que voltassem juntos, mas as duas pareciam tão animadas conversando que nem deram tanta bola para o garoto assim. Ao parar na ponta do corredor se assustou ao ouvir uma batida de porta muito forte, arregalou os olhos e olhou para menina e a puxou pela mão em direção ao quarto. 
- Será que ele tá muito bravo? - Sussurrou e abriu a porta devagar, colocou um pé de cada vez e soltou a mão de Lícia. 
Viu o semblante dele e se preocupou na hora, estava sério e um tanto cansado e estava evidente a tristeza e confusão em seu olhar, suspirou e sentou-se ao lado dele. Inflou as bochechas e pensou em alguma para dizer, mas naquela altura nada do que falasse iria ajudar, portanto segurou a mão dele e acariciou a mesma. 
- Nada do que eu disser vai fazer isso passar, mas eu não vou sair daqui. - Disse baixinho, enquanto mexia os pés para cima e para baixo, tentando alcançar o chão com os mesmos, mas como era baixinha não conseguia encostar nem o dedão. 
O clima estava estranho e tudo silencioso, se não fosse pelo bichinho da lufana estar rosnando como sempre, riu com aquilo, mas Ariel pareceu estar bravo, então se afastou um pouquinho e sentou-se na outra cama, olhando para janela e torcendo que nada de ruim acontecesse.


Última edição por Marien P. Griffonwood em Dom 14 Jun 2015, 23:06, editado 1 vez(es)
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Mensagem por The Question Sex 12 Jun 2015, 16:53



Chegou a hora.

O céu finalmente ficara escuro, exceto por vários pingos brilhantes das estrelas que se espalhavam por ele. Aos poucos, por todas as janelas dos quartos, se via uma grande esfera prateada no céu se revelando por trás de algumas nuvens. A lua cheia clareava a praça da Cidade dos Vampiros e despejava seu esplendor por dentro de cada um dos quartos. O uivar de lobos era audível ao longe, além de gritos agonizantes que começavam lentamente, tomando maior intensidade a cada segundo. Um bilhete pelo senhor Focinho de Porco estava preso em cada uma das janelas sem cortinas:

Boa sorte.





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Mensagem por Ariel Griffonwood Dom 14 Jun 2015, 01:21

Aquela mania de Marien achar que tudo era culpa dela e que fazia tudo errado, realmente o incomodava muito, não gostava de quando ela falava de si mesma daquela forma e muito menos que achasse que ele pensasse da mesmo, ela não precisava nem mesmo dizer, a sua expressão quando entrou no quarto dizia tudo, sorriu com o que a ruiva havia dito e não comentou nada, apenas assentiu. O amasso de Alícia como sempre rosnando para ele feito doido, com certeza pioraria após a transformação, chegava até a ser engraçado, não entendia o motivo do bichinho rosnar tanto para ele.

As horas passaram rápido, sabia que logo chegaria a hora, não poderia esperar mais tempo, se levantou e foi até Alícia que parecia dopada e exausta, mas teria que pedir um favor a ela da mesma forma, sentou-se ao lado da garota empurrando o amasso rosnando para ele para fora da cama, não pode deixar de rir um pouco.

Não a deixe se aproximar ou se arriscar muito, o mesmo para você e o seu bichinho... —Sussurrou para que apenas ela ouvisse, se levantou novamente e caminhou para o banheiro, onde fechou a porta e retirou a varinha do bolso, apontando a mesma para a fechadura da porta. —Colloportus!—Guardou a varinha novamente e se sentou no chão, encostado na porta, esperando.

Pela pequena janela que havia no banheiro, era possível ver a luz vinda da lua cheia, sua pupila aumentou o dobro do que realmente era, as finas veias ficaram completamente visíveis, todos os pelos de seu corpo começaram a crescer rapidamente, Ariel sentia seus ossos latejarem por estarem aumentando também, soltou um gemido meio alto e bateu a cabeça na porta, mesmo estando acostumado com as transformações, aquilo era realmente incomodo. A real transformação era o que acontecia na mente dele, aquilo tentando tomar posse de si, era impossível lutar, piscava algumas vezes tentando se livrar daquilo, não acompanhava mais a transformação do seu próprio corpo, perdia mais sua consciência a cada segundo que se passava.

O enorme lobo de pelos escuros, uivou para a lua, seu uivo era alto e parecia duplicar o som graças ao local que estava, balançou a cabeça de leve, sua respiração regulando aos poucos, sua raiva e fúria que normalmente era descontrolada, estava controlada pelo garoto que estava no seu interior, ficou em silencio por um momento enquanto farejava por debaixo da porta, arranhando-a um pouco, suas garras eram fortes , algumas lascas de madeira caíram no chão, se ele quisesse derrubaria facilmente aquela porta, sentia o cheiro das garotas e principalmente do amasso do lado de fora, seus pelos arrepiados e rosnou alto, levou uma das patas até a maçaneta da porta e arranhou a mesma, com tamanha força acabou quebrando.


Ariel Griffonwood
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Mensagem por Marien P. Griffonwood Dom 14 Jun 2015, 23:09

a lovely afternoon tea
E
stava deitada na cama e praticamente dormindo, via pelo canto do olho uma movimentação aqui e outra ali, mas dava de ombros porque estava tão cansada que simplesmente sabia que não era a melhor companhia para ninguém naquela noite. Quando estava quase dormindo viu o rapaz entrar no banheiro e ficou se perguntando se o mesmo estava tão bravo assim com ela, sentou-se na cama e inflou as bochechas. 
- Ele tá chateado comigo. - Sussurrou para Lícia, encarando a ruiva com dúvida no olhar. 
Sabia o quanto ele odiava que ela ficasse se culpando, mas era tão inevitável que às vezes ela fazia isso sem perceber, só notou que havia feito aquela hora por conta da reação. E enquanto conversavam a menina ouviu barulhos totalmente estranhos vindo do banheiro e assustou-se, estava tão alheia em seus pensamentos que não lembrou que era noite de Lua Cheia, percebeu quando a luz passou pela janela do quarto e invadiu a mesma. Arregalou os olhos e saltou da cama com um pulo, olhando desesperada para a menina a sua frente e a porta do banheiro. 
Um barulho grande foi ouvido e um silêncio enorme possuiu o local em que estavam, só podia ouvir um arranhar na porta e um farejar muito alto. Deu um passo para trás e agarrou a mão da menina, não se mexia e nem ousava desviar o olhar. 
- Está calmo porque tomou a poção, mas essa porta não vai segurar ele por muito tempo, ele sabe que tem gente aqui fora. - Dizia tão baixo que temia que ela não escutasse. 
Não podia sair, não podia fazer escândalo algum e nem mesmo pedir ajuda de outra pessoa porque isso chamaria atenção e ele não era o único Lobisomem naquela hospedaria, então o máximo que poderiam fazer era ficar em alerta e usar algum feitiço por mais que fosse inútil para pará-lo caso ele quisesse sair. Soltou por fim a mão dela e encostou-se na parede, deixando seu corpo cair sentado no chão, ainda encarando a porta.
Marien P. Griffonwood
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Mensagem por Alícia Adalberon Seg 15 Jun 2015, 03:56

Marien foi me pegar no quarto do Gio no meio de sua ronda, mas tive que acompanha-la em uma de suas rondas, ouvia Ariel chamando nós duas e por fim um estouro que me fez dar um salto e acordar para a vida, ou ele estava bravo por estar trancada ou com alguma outra coisa que eu ainda não sei o que, Marien me perguntou se ele estava muito bravo, fiz bico e neguei com a cabeça.

Ele não tem motivo para estar bravo, Marie... — Fomos até o quarto e finalmente eu me joguei na minha cama, cochilando ao ver os dois conversando ou não, eu estava realmente cansada e o efeito do que havia comido tinha passado.
Acordei com algo pulando em minha cama, quando abri os olhos para xingar Cook, vi Ariel sentado e bem próximo de mim, tanto que arregalei os olhos e ele sussurrou em meu ouvido, pedindo para deixar Marien longe dele, para que eu e Cook fizéssemos o mesmo, por um momento fiquei me perguntando o motivo de ele ter falado aquilo, mas ai me lembrei que era noite de lua cheia e que ele era um lobisomem... Eu não sabia se aquilo era foda ou assustador, então com certeza seria assustadoramente foda.

A ruiva grifina estava dormindo em sua cama, apenas assenti e observei os passos de Ariel, ele parecia preparado para aquilo, com certeza não era a primeira vez que ele se transformava, achei inteligente da atitude dele de se trancar no banheiro, mesmo não sabendo quanto tempo aquela porta iria o segurar, mordi o lábio e me assustei um pouco quando Marien apareceu do meu lado sussurrando.

—Ele não está chateado com você, apenas está preocupado. —Eu a reconfortei, não sabia exatamente o que dizer, iria ajuda-la ao máximo que conseguia, mesmo a conhecendo a tão pouco tempo a considerava amiga minha, eu não havia ficado próxima de uma pessoa tão rápido, até mesmo com Bragi havia sido difícil eu me aproximar, ela era meiga e fofa, impossível de não gostar de sua companhia.

O tempo passou e alguns barulhos estranhos vinham do banheiro, principalmente batidas na porta, com certeza eram cabeçadas, olhei para Marien e a abracei de lado, como se tivesse a preparando para algo e estava ali para lhe dar apoio, o uivo me assustou e não pude conter o sorriso, Ariel ou lobisomem farejava e arranhava a porta, que com certeza seria quebrada em pouco tempo.

QUE FODA MANO!—Não aguentei, mas logo olhei para a minha amiga e respirei fundo, a garota se sentou no chão olhando para a porta como se estivesse de luto, engoli seco e peguei a minha varinha, apontando para a porta. —Reparo!—Me sento ao lado dela e encosto a cabeça no seu ombro. —Espero que o segure por enquanto...
Alícia Adalberon
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Mensagem por The Question Qua 17 Jun 2015, 00:46

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