[RAÇA] Summer Völkers

Summer busca querer saber quem ela é e não a vejo com outra raça ou de outro modo, ela é perfeita para isso, se encaixa tanto em sua personalidade quanto em sua trama, a garota que nasceu no verão e permaneceu nele, o vivenciando todos os dias dentro de seu coração.
Quero a raça para a personagem se descobrir, ser quem ela verdadeiramente é e se orgulhar disso, sua história vai se basear demais nisso e por isso também preciso dela, fazê-la olhar para o mundo de um modo diferente, uma coisa para ela não entender as pessoas, desejar viver sempre o dia de hoje, sem se importar com o passado ou o futuro.

Summer é uma pessoa extremamente bondosa que não sabe ver a maldade no mundo, diz que nunca se encaixou nele, procura sempre estar ajudando os outros custando o que custar, não consegue mentir ou brigar,é meio tímida quando vai falar com as pessoas, inocente e gosta de acreditar que todo mundo tem um lado bom dentro de si, está sempre procurando ajudar as pessoas e fazê-las sorrir, mesmo que esteja triste deixa seus problemas para trás, não consegue falar nenhum tipo de palavrão e odeia drogas e bebidas alcoólicas, sempre sorrindo e enfrentando o mundo de sua forma calorosa de ser, sempre bem humorada e rindo das coisas, Summer busca dar ao seu nome um sentido, ser o verdadeiro calor do verão e representa-lo.

 Filha de uma sereiana com um bruxo de sangue-puro, Summer se considerava única em meio ao resto de sua família, sendo a única que poderia falar com os peixinhos, a única que conseguia nadar com os golfinhos como uma igual, conseguir respirar em baixo d’água, se sentia privilegiada por ter isso, uma verdadeira sereia, estar na água a fazia se sentir completa e feliz, como se nada lhe faltasse ou precisasse, se tornava o verdadeiro verão. Aquele que vivia dentro de si.
Naquele dia se pegava olhando para o lago que tinha perto de si, tudo estava tão silencioso. Se sentia dentro de um quadro de natureza morta. Opaco, sua beleza sendo apenas seus traços, escuro e principalmente sem vida. Aquilo tudo não fazia parte de si, seu mundo era colorido e cheio de vida, as águas pareciam sussurrar para ela, convidando-a para entrar. Engoliu seco e olhou a sua volta, era apenas ela, o lago e alguns grilos em um bosque próximo, será que Engi notaria se ela saísse por alguns minutos?Ela queria se tornar parte do mar. Fechar os olhos e ser ela mesma. Respirar e conversar com os peixinhos. Seus amigos. Seus melhores amigos.

 Deixou suas possíveis preocupações de lado e mergulhou, rindo e sorrindo feito boba, seus cabelos loiros espalhados por conta do choque com a água, nadou um pouco para a parte mais profunda do lago. Fechou os olhos e respirou fundo. Sentia-se completa. Sentia-se viva, como se nada fosse capaz de detê-la naquele momento.

 Acenava para os peixinhos que haviam naquele lago, para todas as criaturas que passavam por si, o tempo corria de uma forma impressionante, tudo parecia mais vivo lá embaixo, o silencio, a calma, tudo parecia correr perfeitamente, não sentia vontade nenhuma de voltar para a superfície, o lago não era tão grande, mas a vida dentro dele era imensa, a quantidade de cores, suas branquias logo apareceriam por completo, faltava tão pouco para ela poder passar o tempo que desejasse naquele mundo incrível, o seu mundo.
Seu pequeno espaço de tempo já estava acabando, voltou para a superfície para respirar e viu sua irmã já procurando por ela, fez uma careta e voltou a mergulhar, nadou rapidamente em direção a sua irmã e saiu do lago, ouvindo Engi lhe falando para não assustá-la mais daquela forma, elas estavam sozinhas com sua tia Jane, eram apenas elas por elas, deu de ombros ao sair da água e se sentou na beira do lago, mexendo os dedos controlando uma pequena quantidade de água e sorrindo, quando Engi chamou sua atenção,virou para sua irmã e sorriu calorosamente.
—Eu estou ouvindo, pode continuar… —Mentiu, bufou quando sua irmã falou para ela voltar para dentro de casa, queria aproveitar mais, mas um banho na banheira não seria nada ruim, ficar umas horas por lá, assentiu e entrou na casa, acenando para aquele pequeno lago, despedindo-se de seu mundo. Despedindo-se das cores. Despedindo-se de parte de si.