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Laboratório de Pesquisa

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Mensagem por The Deep Sea Qua 04 Nov 2015, 10:18

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Laboratório de Pesquisa Empty Re: Laboratório de Pesquisa

Mensagem por Enoch M. Heidemann Sex 06 Nov 2015, 16:16

A união de diversos papéis formavam um livro escrito a mão. Todas as modificações feitas desde aquela semana estavam sendo anotadas ali. Os olhos visivelmente cansados olhavam atentamente para sua prancheta, repassando tudo o que havia notado nas Smit’s para um novo papel. Ele pensava seriamente na possibilidade de por asas na Brynhildr, porém isso deveria ser estudado mais afundo, de preferência, com sua equipe. Massageou suas têmporas e se levantou da cadeira, indo para o outro lado da sala na direção de uma prateleira específica. Recolheu alguns frascos de poções e as colocou sobre a mesa. Utilizou uma pena para descrever o que era cada poção e líquido, para que, em seguida, pudesse avaliar as crianças.  

- Três furinhos no seu braço vou fazer, eles são para você crescer. Mas não precisa se preocupar, quando acordar não vai lembrar. - Repetiu o que dizia para as gêmeas, achando graça da situação. Enoch sabia o real motivo para aqueles furos, que estavam se tornando um pouco maiores. O doutor deveria retroceder a escolha da espessura das agulhas, para não provocar comentários nas meninas. Uma cabeça, um polvo, uma boca. Voltou a se sentar na cadeira assim que guardou os frascos, pegando a ficha de uma das crianças e analisando os desenhos, consertando algumas fórmulas e anotações.   

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Mensagem por Gaia Monalisa A. Durkheim Sex 06 Nov 2015, 22:25


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Heitor, sempre tão sistemático, não deixa nenhum detalhe lhe passar despercebido. Meu tio possui certa dificuldade para esconder sua obsessão por controle e suas atitudes me faz rir. Ele, que neste momento perdeu toda a calma que matinha, aperta o pescoço de uma das enfermeiras novas, pressionando o corpo da frágil garota contra a parede. Estou sentada de frente para eles com as pernas cruzadas e uma taça de champanhe na mão, observando o show como uma convidada VIP. Também possuo dificuldades, uma delas é prender minha atenção em algumas coisas banais, tais como o pequeno show que acontece. Levanto-me sem dar a mínima importância e deixo a sala, ainda rindo da cena.

A maioria dos funcionários não estão na sede, está tarde. O silêncio do lugar faz com que o som de meus saltos no corredor torne-se algo estrondoso. O tecido negro do meu vestido ajusta-se perfeitamente ao meu corpo, o preto profundo combina perfeitamente com o branco cintilante dos diamantes. Caminho com calma pelo longo e vazio corredor com a taça nas mãos. Um barulho no laboratório de pesquisas chama minha atenção. Jerome?! Não... Dr. Heidemann. Posso ver o belo homem de olhos azuis pela enorme parede de vidro. Enquanto me aproximo, minhas características mudam. Cabelos escuros, rosto mais quadrado, curvas mais acentuadas... Agora possuo a aparência da Dra. Felícia Boulanger.

Aproximo-me de Heidemann e o surpreendo, deslizo minhas mãos por seu peitoral e sussurro em seu ouvido. - Trabalhando até tarde, Heidemann. - mordisco sua orelha e me afasto, apenas para sentar-me na mesa de frente para ele. - Asas?! - o indago ao pegar um de seus relatórios. - Quanta criatividade... Chega a ser excitante. - comento e sorrio. É quase impossível de não perceber os olhares tortos que Heidemann direciona à Felícia. Desejo?! Passatempo?! Não tenho uma opinião formada, mas logo terei. Mordisco os lábios e deixo um sorriso transparecer. Simplesmente adoro usar minha habilidade para perturbar, mexer com a mente dos demais. É terrivelmente adorável.





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Mensagem por Enoch M. Heidemann Sex 06 Nov 2015, 23:43

Ao riscar uma palavra, o homem acrescentava mais três, marcando "X" nas devidas opções e assim as fichas logo iam sendo preenchidas e carimbadas. Uma pilha aceitável estava se formando sobre a mesa, junto com dois pares de livros velhos. Mas a sua atenção foi desviada do seu trabalho quando uma mulher tão bem conhecida por ele entrou na sua frente, sendo surpreendido com o fato dela estar usando artimanhas para conseguir a atenção do homem. O que a Doutora não sabia era que ela já havia conseguido a total atenção de Enoch a um certo tempo. O homem balançou a cabeça para os lados, soltando um ligeiro pigarro. - Como sempre, doutora. É um das coisas que faço melhor. - Falou, demonstrando, talvez, segundas intenções. Felícia era uma mulher adimirável, ela fazia qualquer homem se perder por entre as suas curvas, sendo comtemplada com beleza nos lugares certos.

- Sim, asas. Mas por enquanto é apenas uma ideia inicial. Estava conversando com uma das Smit e uma de suas reações me chamou atenção quando ela tocou no assunto sobre uma borboleta. - Explicou a Boulanger, que estava a sua frente. Aproximou a cadeira para frente, pegando um outro papel que estava ao lado da moça, levando até a altura dos olhos. - Já se encontra assim, Boulanger? - Deixou que uma risada escapasse da sua boca, pondo uma de suas mãos na cintura da doutora ao mesmo tempo que a mirava nos olhos. Percorreu os dedos pelo lugar, descendo até parar em uma de suas coxas. Os dois nunca tiveram uma relação intensa, sendo que Heidemann não era um rapaz para ter relacionamentos longos e ele acreditava que a mulher tinha o mesmo pensando, já que a mesma nunca demonstrou o contrário. - Mas o que veio fazer aqui a essa hora, minha querida? Deveria estar dormindo para fazermos os testes amanhã.
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Mensagem por Gaia Monalisa A. Durkheim Sáb 07 Nov 2015, 00:36


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"É um das coisas que faço melhor." As palavras de Heidemann estigam minha curiosidade. Sem perder tempo, ele me explica seus planos e aproveita para me tocar. Ah, Dr. Heidemann... Quanto desejo oculto por sua colega de trabalho. Será que é contagioso?! Talvez. Em pouco tempo ele relaxa, está mais brincalhão. O que causou essa mudança repentina?! Meus seios?! Não... Minhas pernas. Heidemann coloca suas mão em minha cintura e as desliza até minha coxa. Acompanho seus movimentos com os olhos e não consigo conter o riso. - Sim. Deveria estar dormindo, mas algo chamou minha atenção. - explico enquanto levanto um pouco sua camisa com a ponta do sapato. Encaro os belos e azuis olhos dele por certo tempo, então pouso minha mão sobre a dele. Neste momento minha forma original volta aos poucos e com ela, uma gargalhada quase infantil.

- Seus olhos estão queimando, Heidemann. - digo e arranho sua mão. - Não sabia que possuía um desejo tão devastador por Felícia. - desço da mesa e caminho pelo laboratório, passando a ponta dos dedos nos frascos. - Está difícil de conseguir o que quer, não é?! Isto é tão frustante. - digo com certa compreensão. Viro-me de frente para ele e sorrio. - Mas quando conseguir... - minhas palavras saem arrastadas, passo a mãos no pescoço e a deslizo até meu colo. A ponta da língua desenha o contorno dos meus lábios e meus olhos se fecham. Quanto mais demorado, mas excitante. É como um acumulo de desejo que, quando liberado de uma só vez, causa tremores incontroláveis. Abro os olhos e o observo, acho que ele entendeu. - Estamos nos encaminhando para um futuro tão maravilhoso.

- Um futuro que só será possível conosco. Então acho justo que nós possamos desfrutar completamente dos sete pecados. - sento-me novamente na mesa, mas desta vez na posta oposta a Heidemann. - Principalmente a luxuria. - finalizo. Apesar de fazermos parte de uma organização repleta de regras, conseguimos burlar cada uma delas ao nosso modo. Nosso paradoxo. - Já falou com ela sobre seus desejos? - indago. - Sexo é a melhor forma de relaxar, aposto que ela não recusará. Uma mulher com tantos propósitos, precisa ter a mente e o corpo relaxados. - digo enquanto fecho os olhos e inclino o corpo para trás. Deito na mesa e solto um longo suspiro.





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Mensagem por Enoch M. Heidemann Sáb 07 Nov 2015, 12:44

Um suspiro pesado se fez naquela sala. Encarava a mulher a sua frente que parecia divertir-se em provocar o homem. Hoje o homem pretendia gastar o pouco que restava de suas energias com a doutora, para que depois pudesse desfrutar-se da cama macia para um perfeito final de noite. Entretanto, a animação do médico se deu por fim no exato momento em que a figura a sua frente se transformou em alguém bem menos encorpada. Gaia. Mulher de suas faces. Não que Heidemann não a achasse bonita, mas sim porque respeitava o relacionamento dela com o seu colega de trabalho. Mesmo que, as vezes, achava que a mulher necessitava causar discórdia entre os dois homens. Enoch enfureceu-se com a risada dada pela mulher, retirando sua mão que estava na perna dela ao mesmo tempo que inclinava o corpo para trás. - Mas que droga, Durkhein. Não tem nada melhor para fazer do que vir aqui para me instigar? - Heidemann passou a mão direita em seu rosto, apoiando o cotovelo na mesa. Dando adeus para uma noite agradável.

Perseguiu a mulher com o olhar, vendo-a caminhar pelo laboratório.- Onde está o seu namorado? Deveria estar brincando com ele. - Continuou, achando pouca graça pelas atitudes vindas dela. Ele percorreu o olhar sobre as mãos dela, indo do pescoço ao início do colo. Deixou que escapasse uma curta risada.- Está falando de mim, minha cara? Sei que é frustante não me ter, mas respeito o seu caso com o Schatten. - Levantou-se indo na direção da mulher, segurando seu rosto com uma das mãos, como se a analisasse. - E também... Você não faz o meu tipo. - O doutor sorriu, soltando-a. Deu as costas para a mulher, pegando as fichas e guardando-as na gaveta do outro lado da mesa, o qual, agora, os separava. 

- Tem razão, o futuro será algo maravilhoso. - Concordou, voltando a se sentar na cadeira. - Está utilizando muito dos pecados, minha cara. Seria a avareza? Não... A soberba. Sua arrogância é notável. - Heidemann apoiou as mão na beirada da mesa, vendo a mulher de costas à medida que ela se virava e comentava novamente sobre a doutora. - Não tenho necessidade de falar para ela... Já demos um passo muito além de meras palavras, Durkheim. - Afirmou, fechando os olhos por alguns segundos. O rapaz imaginava a Boulanger deitada naquela mesa, no lugar de Gaia. Tornou a abrir os olhos, deixando o pensamento de lado.
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Mensagem por Gaia Monalisa A. Durkheim Seg 09 Nov 2015, 22:28


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Não contive o riso. A decepção estampada no rosto de Heidemann se tornou a parte cômica da noite. Poderia explicar o quão entediada estou e que ele fora a única vítima que encontrei para infernizar neste começo de noite, mas prefiro me guardar. Ele me indaga sobre Jerome, mordisco meus lábios e os umedeço. - Awn, sim... Deveria. - digo com a voz arrastada, quase um gemido. - Mas ele está no St. Mungos, assim como sua doutora. - explico e junto os lábios em um biquinho de decepção. Quanto mais nos falamos, mais irritação vejo nas atitudes de Heidemann. Está não é a primeira vez que faço isso, mas ele parece não se acostumar. Pobre Heidemann... Sempre caindo em minhas armadilhas.

Seu narcisismo dá as caras e ele se aproxima, toca meu rosto com rispidez e faz seu teatro de "moço difícil". Meus olhos encontram os dele e, mais uma vez, não contenho o riso. Ele continua, agora exaltando o que seriam meus defeitos. Continuo rindo e a risada aumenta a cada palavra de Heidemann. - Tão bravo, awn. Quanta barreiras, Heidemann. - digo com o máximo de sarcasmo que uma frase pode conter. Viro-me de bruços e pego alguns desenhos, observando-os. Não posso discordar que Heidemann é bom no que faz... Detalhista, consegue dar vida a cada traço de seus esboços. - Estes estão muito bons, ainda não tinha os visto. - digo. É possível sentir sinceridade em minhas palavras. Fui criada pelos Bórgias em meio as maiores belezas do mundo e sei apreciar uma boa arte quando vejo uma.

- Estive monitorando os treinamentos de Angrboda. Ela vem melhorando a cada dia. - mudo de assunto. - É mais esperta do que Brynhildr. - o assunto perde o tom descontraído e se aprofunda na seriedade na qual estamos inseridos. - No último monitoramento, Angrboda reclamou de dores próximas ao peito. Tudo está no relatório que fiz, estará em suas mãos neste final de semana, mas prefiro adiantar. - explico. Pego um dos lápis e marco alguns pontos cruciais no desenho de Heidemann, indicando os locais onde as dores são frequentes. Minha expressão é séria, tento conter os resquícios de mágoa que ainda restam em mim. Já estive em um desses esboços há dezessete anos atrás. Já fui um projeto. Respiro fundo e, sem demostrar qualquer emoção, devolvo o esboço para Heidemann.

- Resolva isso e será um dos seus melhores projetos. - ergo o corpo e sento-me na mesa. Um vulto passa pela janela seguido de sons conhecidos. Vidros se quebrando, talvez. Fito a janela por alguns segundos antes de me levantar e ir até a mesma. Abro-a com cuidado e me deparo com o corpo de uma mulher estirado de maneira bizarra no chão, sob vários vasos quebrados. - Heidemann... Precisará de uma ajudante nova. - informo ao perceber que se trata da enfermeira que Heitor enforcava no andar superior. Com o indicador o chamo e, quando ele se aproxima, indico com a cabeça o corpo da jovem mulher. - Devemos concordar que a pose a qual ela caiu, a favoreceu completamente. Eu diria que ela está dormindo. - brinco. No mesmo instante, mudo de assunto ao dar um soquinho no peito de Heidemann. - Conte-me mais sobre Felícia e você... - o induzo a uma conversa amigável, como velhos amigos que somos.





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Mensagem por Enoch M. Heidemann Qua 11 Nov 2015, 18:46

Heidemann sabia que a mulher não o deixaria em paz após aquele ocorrido. A personalidade de Durkheim era conhecida pelo homem, por mais que ele não admitisse, algumas de suas características de ambos eram similares. Revirou os olhos por conta das risadas proferidas pela loira. O doutor se levantou e apoiou suas mãos sobre a mesa. - Continuando... Essa parte aqui são só pesquisas, infelizmente não posso fazer os testes sem antes saber os efeitos colaterais que poderão sofrer. - O homem apontou para os papéis do lado esquerdo, onde haviam mais esboços e anotações de outra remessa. - Não podemos perder mais cobaias. - Continuou, se referindo aos ratos de laboratório. Olhou para a mulher com a testa franzida, ouvindo-a enquanto procurava o desenho de Angrboda, porém o mesmo já se encontrava nas mãos dela. - Brynhildr é mais inocente, o contrário da sua irmã. Estava pensando em arrumar esse pequeno defeito, mas teria que modificar algumas coisas em seu cérebro. - Coçou a barba, pensativo. Aquilo poderia dar certo, porém o homem temia que ao modificar as reações da Smit poderia influenciar em sua mutação.

O médico semicerrou os olhos, olhando para as marcas de lápis que ela pontilhava no papel. - Dores? Irei verificar isso mais tarde, deve ser algo bobo. Depois a leve na minha sala, tenho algumas perguntas para fazer. - Indagou. As Smit estavam saindo como o planejado, apenas mais algumas semanas de avaliações e tudo ficaria pronto. Um ruído vindo do lado de fora chamou a atenção de Gaia, enquanto o homem abaixou o papel próximo ao rosto, olhando para a mesma direção que a mulher. A mesma citou que o homem precisaria de uma nova, hum, enfermeira. Enoch arqueou a sobrancelha e caminhou até a janela, ficando ao lado da mulher. Inclinou a cabeça para fora, ultrapassando a janela, vendo a figura de uma mulher estendida no chão. Virou a cabeça para cima, tentando ver de qual andar ela foi arremessada e em seguida, retornou para dentro da sala. Enoch deixou que escapasse uma gargalhada da sua garganta, achando graça do comentário negro de Durkheim. - A primeira impressão que teria era que ela estaria tomando um banho de Sol. - Fez um breve comentário, balançando a cabeça para os lados com a mão no queixo. - Acho que ela não saciou as vontades de alguém ou levaram o assunto de masoquismo sério demais. - Balançou os ombros e olhou para a mulher. Se apoiou na parede, rindo do gesto da loira.- Não tem o que falar muito sobre mim e ela, Durkheim. Somos amigos, nos damos super bem... - Falou ao cruzar os braços contra o peito. - E ela não pode reclamar do sexo comigo. - Um sorriso malicioso se abriu nos lábios de Heidemann, rindo após a observação feita por ele.
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Mensagem por Gaia Monalisa A. Durkheim Seg 23 Nov 2015, 22:03


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- Banho de sol a noite, Heidemann?! - Indago observando o homem com um sorriso incrédulo, somente ele para fazer esse tipo de comentário. Nos olhamos por algum tempo, achando graça do momento e ele continua seus comentários, insinuando que a enfermeira morta seria mais uma das amantes de meu tio. - Talvez. - Dou de ombros e olho, mais uma vez, pela janela. Observo o corpo da garota por alguns segundos, pensando nos diversos motivos que teriam a levado para aquele fim. - Heitor está muito nervoso ultimamente. Acho que a viagem para Romênia está afetando seu humor, ansiedade demais. - Comento. Meu tio sempre foi um homem de poucos amigos, afinal não consegue controlar seus instintos. Me perco por alguns segundos na visão macabra do jardim, mas Heidemann me desperta do transe.

Elevo o olhar na direção do médico, depois me viro lentamente. Ele cita a amizade que possui com Felícia e isso me faz rir. - Amigos, Heidemann?! - Indago com ironia, mas ele me interrompe com suas observações. Não consigo conter-me e me deixo levar pelo momento, rindo junto à ele. - Acho que ninguém reclamaria. - Comento. Passo a ponta do indicador em seu braço, que está cruzado sobre o peito, e o deslizo até seu abdome. Estalo a ponta da língua e sorrio. Caminho até a mesa, afastando-me de Heidemann. Deixo um longo suspiro escapar e passo os olhos pela sala. A arquitetura do lugar assemelha-se bastante com a antiga sede do Vaticano. Até mesmo o clima sombrio das noites silenciosas e frias.

Encosto na mesa e fixo os olhos no chão, me perco em lembranças boas e ruins. Afundo-me em cada detalhe. Heidemann se aproxima e me encara, estala os dedos chamando-me para a realidade novamente. A forma como ele me olha é irritante. É o mesmo jeito que ele olha para suas cobaias. Sinto-me um pouco anestesiada, então coloco a mão em seu rosto e faço uma breve carícia. Minha mente parece estar voltando aos poucos. - Precisamos de um bom vinho, Heidemann. Quer fazer as honras? - Sento-me na mesa e cruzo as pernas, farei companhia à ele até que Felícia apareça.





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Mensagem por Enoch M. Heidemann Ter 24 Nov 2015, 15:12

Massageou as têmporas e soltou um murmúrio. - Um banho de lua então, já que se incomoda tanto. Uma das frescuras de uma mulher. - O homem rolou os olhos, virando o rosto para dar mais uma olhada da mulher estirada. Agora Heidemann teria outro trabalho de arrumar outra enfermeira e explica-la tudo, mais uma vez. - Ele é um louco, já disse isso a ele. Heitor se preocupa demais com besteira e age, muitas vezes, por impulso. - Comentou, olhando para a mulher que permanecia com um olhar perdido. 

Gaia comenta com ironia quando o homem citou que o mesmo e a doutora seriam amigos, mas não era mentira. Seriam amigos com benefícios, como costumam falar. - Claro que ninguém reclamaria, isso eu tenho certeza. - Confirmou, arqueando uma sobrancelha ao escutar aquilo vindo da Durkheim e a sua reação de passear o dedo indicador pelo braço do homem, porém seu ego era maior e não perdeu a oportunidade para se exaltar. Enoch era um homem dominador, conseguia conquistar todos em sua volta, não apenas pela sua bondade ou carisma. Era muito mais. - Você me conhece, não brinco em serviço. - O homem soltou uma risada curta e baixa, maneando a cabeça para os lados.

Afastou-se da janela, acompanhando a loira de volta a mesa. O doutor sentou-se na cadeira de frente para ela, apoiando os cotovelos nos braços da cadeira. Um olhar perturbado estava presente no rosto de Gaia. Enoch ergueu a mão até a direção do rosto da mesma, estalando os dedos ao mesmo tempo que fez um barulho com a boca, com a intenção de chamar a sua atenção. - Algum problema, Durkheim? - Perguntou, inclinando a cabeça para o lado para que pudesse olha-la. A atitude da mulher a seguir foi a mais engraçada para o homem. O gesto de carinho expressado por Gaia fez com que o homem segurasse uma risada. - Você precisa muito mais que um vinho... - Lhe lançou o olhar sugestivo mas logo sorriu. - Mas como o seu palhaço não está aqui. - Terminou sua fala, abaixando-se para a abrir a última gaveta. Havia dois vinhos guardados ali que o médico costumava guardar caso Felicia aparecesse. Retirou dois copos, colocando-os sobre a mesa. Heidemann abriu a garrafa de vinho, despejando o líquido nas duas taças e em seguida colocou  garrafa de vinho sobre a mesa. Pegou um dos copos, entregando para Gaia. - Saúde, querida. - Brincou enquanto erguia a taça, logo levou para a boca, bebericando o vinho.

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