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Mensagem por The Horcrux Qui 12 Fev 2015, 12:23



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The Horcrux
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Mensagem por Convidado Dom 12 Abr 2015, 02:02

A vida de um Ministérial nunca e fácil ainda mais tratando-se de um Chefe de Departamento, ou melhor, o Departamento. Não há dúvidas que o setor sobre minha responsabilidade e o maior e mais problemático do Ministério - Departamento de Execução da Leis da Magia - local onde reina a monótonia e a correría estressante do dia a dia. Por assim dizendo. Também há a vida de pai solteiro, três filhos adolescentes, e a falta de tempo para com eles. Mas não hoje. Domingo, por volta de 04:50 da manhã, todos ainda estão dormindo na Mansão. E eu como de costume havia acordado cedinho para ver o nascer do sol, no lugar mais belo da propriedade, o lago. Sentado a beira do lago, fitando um clarão imponente surgir no céu turvo em escuridão, era a luz do sol atingindo seu ápice ao céu, trazendo o brilho peculiar da manhã. _A cada dia fica mais belo.. _Retruquei, em meio a um bocejo. Ainda de olhar fixo num ponto adentre as nuvéns, o sol.
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Mensagem por Kairos D. von Stoichkov Dom 12 Abr 2015, 02:25


Papi Soberano
Abra a janela e veja eu sou o sol…




Naquela noite acordei assustado. Um grito ecoou por meu quarto. Em meu sonho eu era uma bela princesa com um terno cor de rosa com muitas borboletas cor de rosa de asas brilhantes ao meu redor. O sonho era maravilhoso, contudo o motivo do meu susto fora outro. No sonho minhas irmãs rasgavam meu terno e logo aparecia vestindo roupas parecidas com a do meu papai. O suor frio escorria em minha testa. A madrugava ainda reinava, embora os primeiros raios solares parecia despontar ao horizonte. Um roupão cor de rosa que havia pegado emprestado escondido do quarto da minha maninha Maureen cobria meu corpo. Os pés aquecidos por pantufas em forma de joaninhas. O sono não retornaria, dessa forma optei por abandonar o conforto do quarto em direção à área externa da casa. Ao cruzar os jardins observei meu papi próximo ao lago. A minha felicidade em encontrar aquele homem era nítida, ele era o meu ídolo e tinha verdadeira adoração sempre acatando suas ordens como tentativa de agradá-lo. Os braços abriram e corri saltitando em sua direção. - Paaaaaaaaaaaaaaaapiiiiiiiiiiiiiiiii soberano! O abracei sorrindo. - O que faz aqui a essa hora papi? O escutei atento em seguida o larguei interrompendo o abraço. - Papi quer assistir a apresentação que eu criei para fazer em Hogwarts? Não esperei sua resposta, que possivelmente seria negativa e passei a iniciar a dança. Uma mescla de passos de ballet e pole dance. - Quem é que tem a cor verdinha? É o Kairos borboletinha! Quem usa um terno rosinha? É o Kairos borboletinha! Quem é uma flor frágil e bonitinha? É o Kairos borboletinha! Quem é a diva da sonserina? É o Kairos borboletinha! Quem é uma linda menininha? É o Kairos borboletinha! A música foi interrompida por um grito do meu pai. Os meus olhos arregalados fitavam sua expressão sisuda com veias saltando na face.





Kairos D. von Stoichkov
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Mensagem por Convidado Dom 12 Abr 2015, 02:44

words: xxx
tagged: borboletinha
location: home sweet home
humour: happy
Excuse me sir, am I your daughter?
Havia perdido as contas de quantos cigarros já havia fumado naquela noite, tudo porque estava confusa demais. Depois de alguns pesadelos durante a noite – eu nunca lembro do que, apenas acordo suada, cansada e esbaforida – que são bastante costumeiros, estava enfrentando aquela merda de momento onde você quer tudo, mas não quer nada, sente tudo, e ao mesmo tempo não sente. Um misto de desespero e angustia, tranquilidade e paciência. Um grandioso buraco que você mesma cava, mas decide que não quer se jogar e o fecha novamente. E aí volta a cavar. Um ciclo vicioso do caralho.

Estava atirando no escuro, sem alvo ou objetivo. Não era o estado emocional que eu havia escolhido estar, porque não há como escolher, e ainda arrisco dizer que não há como sair dele propositalmente. As horas haviam sido divididas em alguns maços de cigarros e em algumas posições diversificadas, no chão, na cama e outras, ainda, em frente ao espelho analisando minha própria imagem, que em outros dias me agrada tanto, mas que neste apenas me deixa mais inconstante. Instável. Incerta. Tantas palavras para dizer o simples: estava insegura, coisa que estava me deixando putamente brava. De todas as minhas características, as que mais tenho orgulho em ressaltar são as que definem minha autoconfiança, meu excesso de amor próprio, de certeza e de estabilidade. São coisas que eu gostaria que todos tivessem, e que quem as tem, de imediato já está na lista de pessoas que considero interessante. O raciocínio é demasiado simples. Eu não podia estar me sentindo assim. Mas estava. Merda!
Engraçado, era final de semana e eu estava em minha casa, e mesmo assim não me sentia bem. Minha cama, mil vezes mais confortável do que a do dormitório, não era suficiente. Estava de saco cheio de ficar naquela situação patética, então resolvi cortar o barato da tristeza e migrar para alguma parte da casa. Olhei rapidamente no relógio barulhento sobre o criado-mudo e dei um tapa em minha própria testa. Ainda era cedo demais para andar transitando pela casa. Se bem que fumar pela casa sem neura de ser pega ia ser ótimo. Levantei – pela milésima vez naquela noite – e corri até o guarda-roupa, tirando um maço de cigarro de um dos fundos falsos. Se aquilo não desse certo teria que furtar as ervas de Maureen, e isso não ia ser muito gentil de minha parte. Por fim, me despi, deixando as roupas jogadas pelo chão, colocando somente um biquíni estampado que achei. Já que estava em casa, nada como desfrutar da piscina. Desci as escadas dançando e cantarolando baixo, afim de não acordar ninguém. Peguei uma das garrafas de vodca que estavam sobre a bancada, dando um longo gole na mesma e largando-a exatamente onde a achei, indo rumo a piscina.

Já na área externa, ouvi uma cantoria besta. Aquela voz só podia ser do borboleta. Ah, cheguei até a sentir saudades. Voltei para dentro de casa, pegando algumas balas e as jogando na boca, simplesmente pra disfarçar o odor da bebida e caminhei para o lago, de onde eu acreditava vir o som. - Cheguei a tempo para a reunião, senhor ministerial? Dei uma volta em torno de mim mesma, me jogando no colo de papai em seguida. - Estava com saudades do pai mais ausente do mundo bruxo. Arrumei a parte de cima do biquíni, evitando mostrar coisas que devem permanecer escondidinhas. - Agora só falta a Mauzinha. Aproveitei o momento para beijar as bochechas de Chace e o colo que eu não usufruía há muito tempo.
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Mensagem por Convidado Dom 12 Abr 2015, 18:12

Estava completamente distraído observando o resplandescer da manhã, quando minha atenção foi roubada por um grito espalhafatoso, era meu peculiar filho, Kairos. _Tsc.. _Cerrei os dentes e revirei os olhos, retribuindo seu abraço. _Quantas vezes já falei para não me chamar assim rapaz.. Só "Pai" basta.. _Sibilei, em seguida respondendo sua pergunta. _Observando o nascer do sol.. _Logo o fitando, notando seu traje. _O que diabos você está usa.. _Minhas palavras foram interrompidas pela cena ridícula do garoto que fez meu sangue ferver, cerrei os punhos, estreitando os olhos. _CHEGA! _ Um grito de fúria saiu de minha boca até então entreaberta de perplexidade com o que acabará de ver. _O que pensa que está fazendo? Você não é uma MENINA! Quantas vezes vou ter de repetir, agora vá tirar essa merda que você está trajando.. _Fiz uma pequena pausa para respirar, e continuei. _Antes que eu te encha de porrada.. Anda! _E então mais um rosto familiar surgiu no local, Mikaela. A fitei franzindo o cenho ao notar como ela estava vestida. _Mas o que! Que poha e essa.. São 05:00 da manhã e você já está vestida assim.. _Arqueei a sobrancelha direita, encarando-a enquanto a mesma se jogava sobre meu colo. _Oh desculpe princesa.. Ando trabalhando muito só isso.. Também estava com saudades._Sorri, ao receber seus beijos, retribuindo-os com um beijo em sua bochecha. _Agora me digam o que deu em vocês para estarem acordados a essa hora? E você Kairos, já mandei tirar esse roupão rosa! Não me faça mandar de novo. _Fuzilei o garoto com um olhar rígido.
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Mensagem por Kairos D. von Stoichkov Seg 13 Abr 2015, 16:02


Papi Soberano
Abra a janela e veja eu sou o sol…




O meu pai havia ficado de fato furioso. A sua pele clara estava vermelha. A minha vontade era chorar e gritar para ele que não poderia mais mandar em mim, que a partir daquele momento eu faria, usaria e seria nomeado da forma que quisesse. A cena foi retratada com precisão em minha mente, contudo sempre terminava comigo pendurado pelos pés nas masmorras ou virando almoço de dragão. Os meus olhos brilhavam pelas lágrimas devido a suas rudes palavras. - Papi... As explicações que ali iniciariam foram cessadas pela abruta presença de uma das minhas irmãs. Um suspiro aliviado ao constatar que aquela não era a dona do roupão. A cena de carinho paternal que seguiu despertou minha inveja, afinal eu era a garotinha do papai e não Mika. A ordem foi reafirmada. A contragosto entreolhei ambos. - Papi o senhor tem certeza? A expressão do ministerial era incontestável. O meu olhar procurou minha irmã. - Maninha, não tenha um ataque de pelanca por favor! A menina parecia não entender. Alguns passos para trás, na tentativa de ficar um pouco distante dos punhos de Chace. - Quem pergunta o que quer, escuta o que não quer. Quem pede para ver, ás vezes pode não gostar aquilo que os olhos encontram. O roupão foi retirado. O meu corpo desnudo, apenas a parte íntima coberta por uma calcinha rosa pink roubada da minha irmã. O meu olhar foi em direção ao solo segurando o roupão nas mãos, com medo da reação do meu pai.




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Mensagem por Convidado Seg 13 Abr 2015, 16:40

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Borboletas sempre voltam e... ops!
Uma voz estridente e altamente chata me fez virar levemente o rosto. Estava tão distraída com o carinho de papai - e meio desnorteada - que acabei esquecendo a presença dele, o borboletinha mais lindo de Hogwarts. No início, a ideia de ter Kairos na família havia me tirado do sério, quase me levando a uma greve de fome ou algo nesse estilo dramático para que ele fosse devolvido para o lixo de onde havia vindo - uma pessoa morta não pode ter outros filhos, me nego a acreditar. Mas minhas infantilidades não foram suficientes para mudar a ideia de papai e acabei me adaptando. Vê-lo ali, com aquele roupão rosa, só me fez gargalhar. O sonserino trajava um roupão rosa que até havia combinado com sua pele pálida e cabelos claros, pena que ele pertencia a uma família de pessoas mais discretas e conversadoras. Não que eu fosse um exemplo, porque fui mais mimada e tendo a ser mais "dócil", mas vendo aquilo, até me senti normal dentro daquele lar. Não conseguia tirar meus olhos dele, sentindo nojo e graça, ao mesmo tempo. Desejei voltar para dentro de casa e terminar com aquela garrafa de vodca, porque bêbada talvez aquilo ficasse menos esquisito. Se bem que aquele ser de trajes retirados do mundo da Barbie era Kairos, o que era completamente compreensível se tratando dele. Estaria bem mais apavorada se fosse Dorothy ou Sáskis ali. 
Papai estava de mau humor, sinal de que não transava via tia Carmen a pelo menos uns dois dias. Kairos e eu fomos as vítimas do dia, sendo repreendidos por nossos trajes. Olhei para meu biquíni, ainda em seu colo, e o encarei confusa. - Acho que esse biquíni me deixa linda, papai. Não entendi o motivo de não ter gostado dele! Eu estava entrando na onda de Kairos? Não pode ser. - E pra ser sincera, eu planejava nadar nua na piscina, já que tecnicamente vocês deveriam estar dormindo, então essa roupa é até adequada para o horário! Disse, por fim, levantando de seu colo rapidamente a fim de evitar uma surra. Levei as mãos até minhas nádegas afim de amortecer o possível tapa que viria, mas mesmo que papai estivesse zangado, as ações congelaram no ar. Antes que eu pudesse contestar o que poderia me levar a ter um ADP, desejei estar cega. - Não sei do que... ai meu Deus! Desatei numa daquelas gargalhadas que a barriga dói, vendo meu irmão remover o roupão e exibir um corpo magro seminu. - Kairos Deutsch von Stoichkov, essa calcinha é minha? Questionei assim que me notei uma leve semelhança com uma de minhas roupas íntimas. Puta que pariu! Levei as mãos ao rosto, protegendo a mim mesma daquela visão do inferno. Senti que papai iria pirar com nós dois e resolvi concertar as coisas antes que todos acabacemos amordaçados e pendurados nas masmorras. Liberei minha visão, me aproximando do roupão largado ao chão e colocando-o a frente do corpo de Kairos. - Acho que foi uma péssima ideia remover ele, querido. Estava muito mais bonito com o corpo tapado! Olhei-o por alguns minutos, sentindo um dó que nem mesma sabia de onde havia vindo. Abracei-o, protegendo-o como se fosse uma mamãe leoa. - Pai, deixa a Kairosa, vai! No fim das contas ele era meu irmão, e se era pra alguém arrancar suas tripas, nada mais justo que esse alguém fosse eu.
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Mensagem por Convidado Ter 14 Abr 2015, 02:32

Arqueei as sobrancelhas escutando as palavras de Mikaela, e então. _Querida não fica bem você vestida assim a essa hora, está frio, pode pegar um resfriado ou algo.. Espera você.. _Elevei um pouco o tom de voz nas últimas palavras, lançando um olhar sevéro para a garota. _Você disse "nua" ficou maluca, Mikaela? Se seus primos acordam e te veem assim, como fica? _Cerrei os punhos contendo a vontade de dar algumas palmadas na jovem. _Nunca faça uma coisa absurda dessas, mocinha! _Foi ai que uma coisa realmente absurda aconteceu, Kairos retirou o roupão em uma cena um tanto grotesca - um tanto não, muito grotesca - o garoto ficou totalmente desnudo, ou quase desnudo, se não fosse por uma única peça de roupa. Uma Calcinha. A perplexidade tomou conta do meu ser, jamais pensei que passaria por uma situação tão bizarra como está, ainda mais tratando-se de meu próprio filho. O sangue me subiu a cabeça. _Que poha e essa! _Gritei furioso, ao mesmo tempo que Mikaela saltava de meu colo e agarrava o garoto afim de protegê-lo. Levantei-me sacando a varinha. _Saia da frente, MIKAELA! _Puxei a menina bruscamente pelo braço para meu lado. _E você Kairos, vai aprender a ser homem, por bem ou por mal. _Apontei a varinha para o garoto. _Cruc.. _Estava disposto a usar a maldição cruciatus no garoto como forma de punição pelo seu comportamento e atitudes, mas ao fitar seus olhos, observei algo que me fez parar, vi minha imagem pondo terror no meu próprio filho. Isto não era digno de um pai, aliás, um pai não impõe medo nos filhos, e sim respeito; abaixei a varinha, respirando fundo. E fitei a menina ao meu lado que parecia tão assustada quanto o garoto. _Me desculpe, os dois.. Acho que me descontrolei.. _Levei a mão ao rosto, deslizando-a inquietamente sobre este. _Mikaela, por favor. Tire o Kairos da minha frente e o faça trocar de roupa.. _Murmurei, voltando a me sentar na beira do lago.
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Mensagem por Kairos D. von Stoichkov Ter 14 Abr 2015, 19:48


Papi Soberano
A dança da borboletinha…




O meu pai explodiu em gritos. A varinha apontada em minha direção em meio ao abraço apertado vindo da minha irmã. O homem conseguiu afastar Mikaela ficando próximo ao meu corpo. A sua varinha apontada com olhos em fúria. Não acreditava que ele fosse capaz de fazer nada cruel, contudo ao iniciar o feitiço que pretendia lançar minhas pernas estremeceram. O meu pai seria capaz de usar uma maldição imperdoável no filho. A sua investida foi interrompida. O ministerial estava visivelmente transtornado. As suas palavras seguintes ativaram minha revolta e sentimentos reprimidos por muito tempo vieram à tona. - Eu não irei a lugar nenhum e não tente me levar a força Mikaela. Os meus olhos desviaram em direção ao homem aproximando alguns passos. - Se as minhas vestes o incomodam, não seja por isso. Ao terminar a frase abaixei a calcinha a retirando, ficando literalmente como no momento do meu nascimento. - A partir de agora só andarei pelado, assim o “Grande” senhor Stoichkov não terá motivos para ficar irritado. As minhas mãos simularam aspas dando um reforço ao tom irônico usado para referir a ele. A calcinha embolada em minha mão foi arremessada próximo aos seus pés. - Talvez essa revolta seja inveja e vontade de ser o senhor a estar usando ela. Um sorriso irônico, mantendo a face de raiva e indignação. - Faça bom proveito papi soberano, pode usar a calcinha. O senhor não precisa brigar comigo ou ameaçar para que eu a empreste, afinal ele nem mesmo é minha, roubei do closet da Mika. A voz um pouco alterada ganhou entonação de gritos. - NUNCA MAIS ME CHAME DE KAIROS, A PARTIR DE HOJE TODOS VÃO ME CONHECER COMO KAIROSA A BORBOBOLETINHA DA CALCINHA ROSA. Ao terminar permaneci desnudo com os braços cruzados. - Ficarei assim até o senhor pedir perdão pela forma que me tratou a pouco. O encarava esperando que meu pedido fosse atendido. Apesar da raiva o medo de apanhar permanecia, contudo não me importa mais com isso.




Kairos D. von Stoichkov
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Mensagem por Convidado Qua 15 Abr 2015, 19:11

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Borboletas sempre voltam e... ops!
Olhei para papai com a careta mais zangada que minha face podia se contrair. Quanto machismo em um único corpo! - Papai, é só uma porcaria de biquíni, tá vendo? Apontei para meu próprio corpo. - Pare de fazer tanta polêmica! Eu estava com calor e resolvi apagar o fogo na piscina, sem malícias, claro. Não vim nua justamente pra não correr o risco de encontrar Sáskis ou Saw, mas o último é tão fofo e respeitoso com a namorada, que iria sair correndo. Você sabe, ninguém aqui tem desejos com outros membros da família. Mantive os braços em torno de Kairos, não apenas o cobrindo, como também o protegendo, quando papai explodiu mais uma vez. Aquilo estava perdendo o controle. Fitei seus olhos e notei a fúria em que seu espírito se encontrava. Apliquei mais força em meus braços, afundando o rosto no pescoço de Kairos. Se fosse pra um de nós apanhar, o outro apanharia junto. A gente se detesta, mas eu não iria deixar algo desse tipo acontecer com a minha barbie humana. Quando papai gritou meu nome, senti as pernas amolecerem. - NÃO VOU SAIR! Deixa o Kairos ser assim, caramba. Mas já era tarde. Senti uma dor no braço e em seguida meu corpo foi puxado de forma brusca, quase me fazendo cair. Eu quis gritar e chorar, mas congelei. Meus olhos e ouvidos não podiam estar certos. Meu pai não poderia estar apontando uma varinha para o próprio filho e iniciando o feitiço que eu imaginava que iria conjurar. Eu não conseguia me mover para tomar uma atitude, estava apavorada. Além disso, não havia a trazido a varinha junto a mim. Papai mudou de ideia, respirando fundo - quase como se o ato anterior fosse embora junto com o gás carbonico - e se desculpou. Dei dois passos para trás, tentando com todas as minhas forças não chorar. - Eu gostaria que você tivesse morrido no lugar da mamãe. Ela jamais seria tão baixa com os próprios filhos! Falei em um tom baixo, as palavras magoando mais a mim mesma do que provavelmente machucariam a ele. Virei de costas a ambos, sentindo a cabeça latejar e o corpo ir perdendo a força aos poucos. Kairos estava tendo um ataque de "pelancas" e eu não iria conseguir defendê-lo. No momento, me manter em pé era a maior das minhas prioridades.  
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Mensagem por Convidado Qui 16 Abr 2015, 01:19

As palavras da menina atingiram-me em cheio - literalmente - ela acabará de abrir uma ferida que jamais iria cicatrizar. Foi como se tivesse me tirado o ar, ou melhor, me tirou, já que me faltou respiração nos momentos seguintes. Porém não demonstrei qualquer tipo de sentimento, por mais duras que fossem as palavras da menina, meu rosto permaneceu com a mesma expressão rigída e fria. Fitei-a nos olhos e com um tom seco comecei a falar. _E como acha que me sinto? Eu mesmo queria isso. Não há um só dia que não deseje ter morrido no lugar de sua mãe.. Ao menos ela saberia cuidar melhor de vocês... _Cerrei os olhos agora sem conseguir absorver o impacto daquelas palavras, e suspirei voltando a falar. _Mas não podemos mudar o que aconteceu, ela se foi e eu fiquei.. Se não consegue aceitar isso e problema seu.. _Em seguida, me afastei erguendo a face e observando o céu quando Kairos começou a gritar como louco, retirando a calcinha e jogando a meus pés. Encarei o garoto com o único sentimento que estava sentindo naquele momento, desprezo. - A partir desse momento você pode fazer o que quiser.. Não merece minha atenção... _Então ergui a mão em sua direção, apontando o dedo indicador para o mesmo. _Mas que fique claro que se continuar com essas atitudes e esses modos, deixará de ser meu filho.. Se é que ainda e meu filho. Não acredito que meu garotinho, que cuidei e eduquei todo esse tempo se tornou esse ser tão.. Enfim, sua falta de respeito e seu comportamento grotesco já me rendeu muita dor de cabeça por hoje.. SUMA DA MINHA FRENTE! _Gritei furioso, apontando a varinha para calcinha ao chão. _Incendio! _Observando as chamas consumirem o tecido por completo.
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Mensagem por Kairos D. von Stoichkov Qui 16 Abr 2015, 09:07


Papi Soberano
A dança da borboletinha…




A minha atitude havia sido um pouco exagerada. O ataque de pelanca foi totalmente desnecessário, todavia piores foram as palavras de Mikaela. A encarei com raiva. - Mikaela cala a boca, não diga isso. Não seja estúpida! A raiva por aquele homem era verdadeira e grande, mas o carinho que nutria por ele superava facilmente qualquer sentimento negativo. Umas verdades precisavam ser ditas e acredito ter feito isso com maestria, porém não permitiria jamais que alguém ofendesse ou tentasse magoar o meu pai. O único com direitos para soltar o verbo com ele era eu. A menina me olhou com cara de indignação, do tipo, estou lhe defendendo e você fala essa merda. A reação de Chace devido às palavras rudes e cruéis ditas por nós reverteu em uma explosão de frases que pareciam espadas afiadas a cortar meu peito. Não consegui segurar as lágrimas. - Papi desculpa, me perdoa por favor. Nunca mais usarei calcinhas na sua frente papi. O que era aquilo. Não conseguia resistir e novamente eu cedia às vontades do meu pai. O meu comportamento causava sofrimento e tristeza a pessoa mais importante em meu mundo. A felicidade dele era mais importante que a minha, desse modo tentaria agir como ele queria, afinal era melhor a minha infelicidade a dele. - Papai eu sempre serei seu filho, me perdoe. Nunca mais usarei coisas de garotas. A calcinha sendo consumida pelas chamas revertia a meu pensamento como se aquela peça de roupa fosse meu corpo e as chamas a vontade do ministerial. A partir daquele momento não mais seria a borboleta cor de rosa, apenas uma corpo sem vontade e felicidade vivendo para não decepcionar sua família. A sua ordem era clara, mas não conseguia mover. O roupão envolto na cintura encobria a genitália.



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Mensagem por Convidado Qui 16 Abr 2015, 13:33

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humour: happy
Borboletas sempre voltam e... ops!
As palavras de ambos eram duras, afiadas como facas e haviam me atingido em cheio. Novamente quis gritar e espernear, mas eu era mais forte que isso. Enxuguei uma lágrima teimosa que caíra sem permissão e virei de frente a eles, enfrentando suas imagens novamente. - Você quer calar essa boca, Kairos? Eu até tentei te proteger, mas você é mesmo um baita bobo! Olhei-o, furiosa e ao mesmo tempo indignada. - Você não faz ideia da vontade que eu tenho de esfregar essa sua fuça no chão até sua pele parecer queijo ralado! Mas diferente de todo mundo, eu tentei aceitar e respeitar a sua borboletinha interna, um erro, obviamente! E agora, aprenda com sua irmãzinha como se faz pra ter um verdadeiro ataque de pelancas! Virei a cabeça bruscamente, buscando os olhos de meu pai. -E você, senhor ministerial, é engraçado como diz que dedicou carinho e amor ao Kairos, quando nem eu nem Maureen tivemos a mesma sorte. Se o problema de não aceitar ter perdido a minha mãe é meu? Sim, é. Mas é doloroso ver como as coisas funcionam aqui. Se a gente soubesse que para deter de seu precioso tempo teríamos de ser polêmicas, poderíamos muito bem ter virado lésbicas, cometer incesto ou quem sabe sermos as irmãs vadias dentro de Hogwarts! Mas eu não espero que você entenda, Chace. Mulher você arruma duzentas, mas pai e mãe a gente não acha na rua! Eu estava furiosa, nem sequer pensando direito no que estava dizendo. Só estava colocando pra fora, cuspindo palavras como um machucado que jorra sangue. - Eu só... suspirei, baixando o tom de voz. - Não deve ter sido fácil pra você, Chace. Mas também não foi pra nós duas. Perdemos a mamãe e logo em seguida você, tens noção? Olhei para cima, tentando não chorar. - Mas, de tudo, acho que você deve se desculpar com a Maureen, que de fato merece uma estátua. Se eu caía na escola, era ela quem fazia os machucados. E as birras? Problemas? Conselhos? Ela era o colo de mãe que ninguém foi capaz de dar a mim, quem dirá a ela. Já estava esperando ser a próxima vítima de um feitiço doloroso, mas não me importava mais. A dor já estava instaurada em meu corpo. Virei-me de costas, suspirando audivelmente antes de deixar o local.


Última edição por Mikaela von Stoichkov em Sáb 31 Out 2015, 13:04, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Convidado Sáb 18 Abr 2015, 14:23


Meus olhos reluzente em chamas fitavam vidrados a garota. Semblante rigído como pedra, minha expressão usual, não deixaria que algumas poucas palavras de uma garota que acha que entende da vida me abalar. Pigarreei um pouco e comecei a falar. - Como é? Deixa eu ver se entendi.. Você está reclamando que não te dei carinho e atenção? - Arqueei as sobrancelha a encarando sarcasticamente. - Tem idéia do que está dizendo? O mesmo carinho e atenção que dediquei a um compartilhei com os outros igualmente, então não me venha reclamar disso.. - Comecei a andar descontroladamente de um lado a outro, respirando fundo e suspirando. - Sabe como e perder ro amor de sua vida, seu chão, seu tudo? Sabe, ela era sua mãe. Mas você sabe o que é ter 21 anos entrar em depressão, e ter de cuidar de três filhos pequenos sozinho sem a ajuda de ninguém? Sabe como era ter de se segurar todos os dias para não cometer suicidio e deixa-los orfãos e desamparados? Não, não sabe. Não estou tentando me justificar mas eu era jovem, bastante jovem, tive de cuidar de você três sozinho sem ter a menor expêriencia.. E sinceramente acho que fiz o que pude ou ainda estou tentando fazer, talvez não o quanto mereçam, mas a vida não e um mar de rosas princesa. - Cerrei os punhos e continuei a locomoção nervosa e sem controle, ainda falando. - Se não fazem essas coisas e porque no fundo no fundo sabe que eu tento ser o melhor que posso. Sua irmã estava lá quando você precisou porque ela sabe o que passei.. Ela ajudou a passar isso, ele merece uma estátua, sim por ter sido madura ainda criança e tomar em parte as rédeas da situação. Porém não tem o direito de me julgar ou cobrar nada, dei muito duro para vocês serem assim, saudaveis, bem vestidos, para sempre terem o melhor de tudo. A falta de carinho que você diz e inexistente, em tudo que um pai faz por um filho há carinho. - Parei e a encarei. - Só que acho que errei sim em alguns pontos, como te mimar muito, e deixar o Kairos fazer tudo o que desejou e agora estou sendo punido por isso.. - Um sorriso torto delineou-se em meus lábios. - Entenda uma coisa você acha que entende algo da vida, ou que sofreu muito, mas não entende. Há pessoas com vidas realmente tristes marcadas por tragédias e nem por isso vivem culpando os pais ou mães por falta deg carinho e atenção.. Agora volte para a casa, suba para seu quarto e reflita sobre isso. Já! - Desviei o olhar para Kairos. - Quanto a você pirralho da próxima vez que ousar gritar comigo arranco sua língua. Fui claro? - Indaguei furioso. - Ponha esse roupão ridículo e não ouse usar mais roupas fimininas, ou te dou uma surra de fazer chorar lágrimas de sangue. - Sibilei, voltando a me sentar a beira do lago. - O que estão fazendo aqui ainda? Para casa os dois! - Exclamei

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Mensagem por Convidado Sex 08 maio 2015, 11:53

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