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Quarto 0021

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Mensagem por The Holy Death Qui 22 Jan 2015, 22:55



Quarto do Caldeirão Furado

Os quartos do Caldeirão Furado são praticamente todos iguais; sujos, com mobilha velha e apertados. Alguns contém mais de três camas, outros apenas uma ou duas. Os quartos sempre estão ocupados por bruxos viajantes vindos de lugares estranhos. Estão localizados no segundo e terceiro andar do local.

Locador: Vago[/color][/size]
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Última edição por The Death em Qua 22 Jul 2015, 21:57, editado 1 vez(es)
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Quarto 0021 Empty Re: Quarto 0021

Mensagem por Chrono T. Kathullu Seg 26 Jan 2015, 00:57


Ouvi falar em férias?!
O caldeirão da "furada".

 
Férias? Eu ouvi mesmo falar sobre férias? Ou melhor, você ouviu falar sobre as férias que mal tinham chegado e que eu já amava mais do que qualquer coisa? Afinal, não tinha hora melhor pra chegar e pra mim, assim que cheguei naquele castelo, pensava que estávamos longe das férias, mas era bem pelo contrário. Eu não sabia o porque de meu pai resolver de me colocar junto com minha irmã no final de um período letivo, muito menos tinha noção se teria que completar novamente o terceiro ano ou estaria já no quarto devido as transferências. Mas aquilo por enquanto deveria ser esquecido, era época de descanso. Uma época de descanso que talvez não fosse tão pra descansar assim já que eu estaria com Mad agora, ainda por cima no mesmo quarto, cercado por toda a animação que a garota obteve no período que ficamos longe. 

Pode se perguntar onde pra onde é que iríamos, mas uma promoção estranha no Beco nos fez preferir um tempinho longe de nossa família. Não que eu fosse um filho desnaturada e negasse os poucos momentos que poderia ter com meus pais, eu só queria um tempo pra aproveitar, poder estar um tempo mais com as pessoas que eu teria que conviver bem mais dali pra frente. Por isso a opção de alugar um quartinho no Caldeirão Furado, afinal, não pagaríamos nada por isso e teríamos todo o dinheiro da mesada apenas pra curtir as férias. O problema? O quarto não era lá essas coisas, tanto em qualidade, tamanho e limpeza. E incrivelmente, se quiséssemos que nossos quartos estivem limpinhos, teríamos que pagar um pouco mais pra isso ou alguma coisa do tipo. Eram detalhes que perdi em meu querido tempo de sono quando estávamos voltando de Hog via Expresso, a lufana que eu conheci na festa e Mad decidiam os detalhes já que nossos pais tinham mandado uma carta permitindo tal coisa que, até pouco tempo, era considerada absurdas pra eles. Na verdade, eu duvidava um pouco de Mad, ela poderia ter mandado algo que agarrou o pescoço do papai e o fez concordar com ela, ao contrário, a morte lhe encontraria rapidinho. 

Eu estava só, com uma maleta de rodas e uma outra mala em mãos quando cheguei no local. O papel em meu bolso indicava o número 0021, e eu esperava muito que aquele lugar não fosse a coisa mais lotada do universo. Até porque, meu baralho estava no meu bolso, e os diabretes que me visitavam de vez em quando estavam loucos pra mais uma partida de Poker. Isso mesmo, Poker. Eles são inteligentes ou passaram a ser depois de algumas coisas, pelo menos aquele grupo que sempre me visitava. Olhei ao letreiro que indicava o lugar e olhei para os lados, fazia um pouco de tempo que não visitava o lugar, talvez por ser uma sede de pessoas barbudas, velhas, metidas, berrantes e marrentas que costumavam me olhar sempre que passava por ali. E sabe como é, uma pessoa te encarar demais, isso não é muito legal. Quando entrei no lugar, fui direto a recepção, entregando a mulher o papel estranho que era o provável requerimento do quarto. - Eu acho que tenho uma reserva... - Falei, assim que lhe entreguei o bilhete, que estranhamente tomou uma forma estranha e começou a falar com a voz de meu pai. Eu arqueei a sobrancelha, assim como a mulher e esperei um pouco pra ver o final daquilo tudo. - Bom, talvez eu tenha entendido o recado... - Disse a moça, que parecia tão doce e encantadora e ao mesmo tempo terrível. - O que essa coisa disse? - Peguei o bilhete de volta, olhando e tentando achar algum tipo de dica pra fazer aquilo de novo.  - Bom, disse pra não me dizer o que disseram... A propósito, tome. A chave, 0021, é só subir aquela escada. - Peguei a chave, ouvindo e agradecendo, e logo em seguida fui até a escada, parando e  observando-a. - Droga.. - Sussurrei, tentando ajeitar uma mala em volta do meu pescoço e puxando a outra na marra, degrau por degrau, como se fosse um corpo. 

A poeira no lugar não era uma coisa muito agradável, muito menos pra uma pessoa alérgica. Mas continuei andando, puxando a mala e com a outra em meu pescoço feito um idiota doente enquanto espirrava sem parar. Aquilo pararia assim que eu pudesse achar o remédio que minha mãe sempre colocava em minhas coisas. Sim, remédio. Como tenho uma mãe trouxa, obviamente teria algumas soluções trouxas que eu usaria. Além do mais, eu não sabia um feitiço que me fizesse parar de espirrar, ou de retirar. Quando encontrei o quarto com meu número, abri e escutei o rangido que a porta fez, mas fiquei parado olhando para dentro do mesmo. Até teia de aranha tinha em alguns armários, até mesmo em uma cama. E por falar nisso, tinham três e não duas. - Essa coisa de não saber de nada nunca não é uma coisa boa... Não mesmo - Disse, por fim entrando no quarto e colocando minhas malas em cima de uma cama não tão suja. Ao me virar, pude ver que uma barata estranha estava parada me olhando. Me olhando SIM! Eu tenho certeza que ela estava me olhando, mexendo as antes e dizendo que invadir o quarto dos outros não é certo ou coisas desse tipo. Você deve imaginar minha expressão... E imaginar que eu não ficaria ali daquele jeito.
Chrono T. Kathullu
Chrono T. Kathullu

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Mensagem por Madness T. Kathullu Seg 26 Jan 2015, 16:01



Caldeirão arrombado.

Finalmente as férias haviam chegado. Estava tudo lindo, tudo maravilhoso. O expresso correu rápido e logo todos nós já estávamos no caldeirão furado. Seria a primeira vez que eu passaria as férias longe dos meus pais. No meu malão, havia um "kit depressão" no qual estavam inclusos filmes de romance trouxas, laminas, livros e CDs emos. E daria um jeito para aquelas budegas trouxas funcionarem ali. Choraria tudo que tivesse de chorar. Até porque eu ficaria segurando vela as férias inteiras. Reservei até uns tampões caso Chrono e Raven fizessem barulho demais enquanto eu dormia. 

Enfim, cheguei até o tal do Caldeirão furado. Raven havia feito uma reserva adiantada, e o bom era que alunos não pagavam, então, os unicos galeões que eu tinha seriam gastos em gordices bruxas. Depois de tanto batalhar para chegar até o quarto 0021, por conta das escadas e dos dois malões enormes que eu carregava, finalmente havia chegado até o corredor. Alguns alunos já estavam lá, havia cantoria, animação, pegação. Abri a porta do quarto e levei um susto com a cena que vi. Era algo completamente imundo e desorganizado. Logo aquela coceirinha nas mãos começou a me atormentar. Pois é, vida de gente que tem TOC não é fácil. 

Fiquei parada na porta olhando o local imundo quando meus olhos se encheram d'água. — Ai Merlin! Como isso é sujo. — Disse derramando algumas lágrimas, percebendo que Chrono estava ali olhando pra não sei o que. — Chrono, por acaso você tem Veja ai? Puta merda. — Murmurava. Rapidamente saquei minha varinha. — Limpeza! — Em pouco tempo o quarto estava aparentemente limpo. — Bom, melhorou... — O quarto parecia mais limpo, mas continuava horroroso. Nas paredes haviam alguns quartos de sabe lá quem, e um relógio, todos não alinhados. — Qual o problema de deixar algo certinho? — Dizia caminhando até os quadro e os deixando completamente alinhados. — Bom, acho que agora isso aqui tá um pouco descente. — Voltei até a porta e peguei meus malões e colocando em cima de uma cama colada na parede.

Com calma, abri um dos malões e comecei a colocar algumas peças de roupa sobre a mesa, quando uma enorme barata começou a andar sobre as mesmas. — PORRA É UMA BARATA! — Gritei. — CHRONO MATA ISSO, MATA ISSO. PORRA, PORRA, PORRA. — Dizia dando alguns pulos. Pois é, eu era aquele tipo de menina que morria por baratas. — MATA ESSE CARALHO, CHRONO. ANDA! — Dizia me afastando e indo até o outro canto do quarto.
Madness T. Kathullu
Madness T. Kathullu
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Mensagem por Raven V. M. C. Crownford Ter 27 Jan 2015, 14:59


Enfim eu poderia esticar as minhas pernas e poder dormir até mais tarde sem qualquer preocupação. Acho que se eu fosse um animal eu iria ser um urso, só para poder hibernar. Agora sim, nada de provas, nada de aulas chatas com professores chatos que querem arrancar sua cabeça quando fala ou faz alguma gracinha... Livre de tudo. Iria passar essas férias com a Madness e o Chrono no Caldeirão furado. Havia feito uma reserva naquele lugar que diziam ser bom e o mais importante, era de graça a hospedagem. Ainda bem né, porque ter que ganhar meu suado dinheirinho e ainda ter que gastá-lo em um quarto em plenas férias. Se eu fosse gastar, gastaria com coisas úteis para meu futuro negócio.

Cheguei ao Caldeirão indo até a recepção. Sorri para um velhinho gordo que estava atrás do balcão e vasculhei o lugar. Uma campainha se encontrava no balcão, dei um leve tapa no botão fazendo um "tlim". — Caaaaara, sempre quis fazer isso. — Disse empolgada, rindo em seguida. — Ok, ok. Eu tenho uma reserva aqui com mais duas pessoas. Raven Louise Crownford. — Falei para o moço que logo me entregou uma chave do quarto 0021. O agradeci e segui em rumo ao meu quarto carregando minhas malas.

Assim que girei a chave e a maçaneta da porta, um berro ecoou pelo lugar. Arqueei a sobrancelha entrando no quarto e fechando a porta, soltando as malas em um canto. Acabo de presenciar a cena da Madness pulando pelos cantos enquanto gritava para o seu irmão matar alguma coisa. — Mas o que... — Disse olhando para a garota de uma forma estranha, como se ela fosse uma completa aberração. Andei até uma cama vazia e me joguei nela, apertando a almofada contra o rosto. — Que viadagem é essa, Madness? — Perguntei olhando na direção em que ela apontava. Uma barata e... CARACA, que grande. — Uuuuuhhhh, cuidado Fire. Vai que ela entra na sua boca no meio do seu sono? — Disse me virando para o lado contrário da garota, fechando os olhos.
   

Raven V. M. C. Crownford
Raven V. M. C. Crownford

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Mensagem por Chrono T. Kathullu Qua 28 Jan 2015, 00:42



Ouvi falar em férias?!

O caldeirão da "furada".

Não demorou muito tempo até que alguém aparecesse no quarto. Afinal, aquela era a hora marcada e geralmente Mad e Eu não temos o costume de chegar atrasado ou alguma coisa do tipo, pelo menos tínhamos, ou eu ainda tinha. Eu estava abrindo uma das malas quando a porta se abriu, fazendo com que eu olhasse pra trás com curiosidade e ver Mad quase imóvel, com uma cara mais suja e desacreditada do que a própria sujeira do quarto. Espirrei mais algumas vezes antes de vê-la entrar e pegar sua varinha. Tentei andar e fazer com que ela não executasse, mas em vão. O quarto tornou-se limpo de pouco em pouco, não tão limpo, mas totalmente habitável dessa vez. Cruzei os braços, sério e espirrei mais uma vez olhando a garota agir com seus TOCs e deixar o lugar o mais arrumadinho possível. Esperei que ela terminasse até poder falar.  - Você é louca! Não sabe que feitiço fora da escola é proibido? Tá querendo ser pega e sair nas capas dos jornais loucos, é? -

Mas antes de obter uma resposta, alguns pulos foram dados por ela feito louca por causa de uma... Quer dizer, por causa de um monstro que se denominava como barata e que, se dependesse de mim, dividiria o quarto com a gente. Talvez fosse por isso a terceira cama, pra aquela barata que tinha quase o seu tamanho se duvidar. E é lógico que não atendi aos pedidos de Mad pra mata-la, a coitada estava quieta, parada e olhando pra nós com sua anteninhas mexendo pra lá e pra cá. Como eu disse, sua cara(sim, baratas tem cara) deixava claro que ela falava em sua lingua milhares de coisas pejorativas, xingando-nos de todas as coisas.  - Eu não vou mat...  AH, olha só. Então é esse o motivo da terceira cama. - Olhei Ravena entrar no quarto com suas malas. Era claro que ficaríamos com mais alguém, mas logo a parceira de loucuras de Mad? Uma garota que um dia tá fofa, etc e que no outro te recebe com uma bola de lama e sai como se nada tivesse acontecido é demais. Tudo bem que o beijo da garota compensava, mas compensou pra aquela noite.  - Oi, Ravena. - Acenei, cumprimentando-a e sentei na cama.
Chrono T. Kathullu
Chrono T. Kathullu

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Mensagem por Bragi M. Cancheski Grhal Qua 28 Jan 2015, 03:26



Férias... Aquele momento de socializar com o mundo, de conseguir novos clientes e aumentar minha network, por isso precisava frequentar os melhores e os piores lugares de Londres e adjacências, nada que eu já não tenha feito antes mesmo de entrar em Hogwarts e que venho mantendo o costume de fazer ano após ano. Nessas férias já tinha até um bom dinheiro que lucrei ano passado com o meu negócio paralelo às aulas, um bom pé de meia para o futuro, ainda mais estando tão próximo de me formar e ir embora do Castelo. A vida de adulto poderia ser bem traiçoeira e precisava estar preparado com o meu pé de meia para esses momentos de vacas magras que possam surgir. Como meus negócios andaram rápido, fiquei com bastante tempo livre para curtir as férias em alto estilo. Eu não sabia bem para onde ir, pois o céu era o limite para uma pessoa como eu. Por acaso, Alícia disse que estaria no Caldeirão Furado, pois alunos sem família não pagariam esse ano. Achei justo, iria para lá também e tenho certeza que encontraria todo mundo de Hogwarts. Preparei minha mochila e avisei ao meu pai, que por sua vez deve avisar à minha mãe sobre a minha decisão. Coloquei tudo que precisaria dentro da bolsa, uma caixa de poções feita de madeira, um pequeno baú com um desenho de uma folha engraçada na tampa e mais algumas peças de roupa, pois não sabia quanto tempo passaria lá.

Usei a rede de flú para chegar ao Caldeirão Furado. O lugar estava movimentado como nunca, alunos por todos os cantos, falatório e cantoria. Observei o carinha do balcão que estava quase cochilando, não iria acordá-lo para pedir informações... Apenas resolvi subir as escadas e explorar, seria muito mais emocionante. O segundo andar era bem maior que o primeiro, o que só poderia ser explicado por um feitiço de extensão, como os que ouvi existirem em Azkaban e algumas barracas encantadas de camping. Me distraí tanto com a imensidão do lugar e a decoração que acabei indo parar em um corredor sem saída. Segurei as alças da mochila e olhei ao redor, já passavam das dezenas e eu nem havia notado. Mas qual seria o quarto de Alícia? Ela não tinha me falado e eu teria que arriscar. Coloquei a mão em uma das portas e forcei devagar a maçaneta, mas estava trancado. O mesmo aconteceu com a segunda e a terceira. Na quarta tive uma surpresa, tinha uma mulher de peruca que me lembrou a Máximinia, mas bem mais velha e estranha. Ela estava nua, o que me deixou traumatizado. Bati a porta e corri dali. Virei uma esquerda, depois uma direita e coloquei a mão na primeira porta. Número 021. Ao abrir me deparei com uma cena curiosa, três rostos muito conhecidos. Fechei lentamente a porta atrás de mim. – Aaaaah, mas que surpresa. Os três bandidos de Hogwarts em um só lugar. Ainda bem que um adulto responsável chegou. – Joguei minha mochila em uma das camas e pulei em cima dela. – Mad, Mad, Mad. Minha querida Garota em Chamas.

Os outros dois presentes era a Raven Corvolina e o Chrono, irmão da Mad e peguete da Raven. – Ah e olá para vocês também. Estaremos todos nesse lugar, vamos poder apron... CARAI! UN BARATÓN! – Saltei da cama e comecei a correr atrás de uma barata que mais parecia um cachorro. Fui pisando, pisando, mas ela era bem mais rápida e ágil que eu. Começava a ter dúvidas se a esmagaria ou se ela acabaria me carregando pelo quarto. Eu quase a acertei, mas ela conseguiu saltar para trás da cortina. – É seu fim! – Me preparei para puxar a cortina e então um bando de fadas mordentes começaram a voar de lá empesteando o quarto. Ah sim, e a barata era voadora! Puta que pariu! – Alguém dá uma mãozinha aqui? – Arranquei a cortina e comecei a tentar enrolar todas as fadas em um bolo só. A barata eu teria que tomar conta depois, mas algo estava me assustando ainda mais. A forma como o chão rangia e afundava um pouco a cada passo que eu dava. – Caralho, que quarto mais doido!

Bragi M. Cancheski Grhal
Bragi M. Cancheski Grhal

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Mensagem por Raven V. M. C. Crownford Qui 29 Jan 2015, 01:17


A barata do tamanho de um rato ainda estava rondando pelo quarto e a Madness ainda pulava de um canto para o outro feito uma macaquinha. Retirei o travesseiro do rosto ao ouvir o meu nome. Era o irmão da Madness. Me levantei e fui até a cama em que ele se encontrava, apertando suas bochechas com uma das mãos, fazendo com que seus lábios se juntassem para formar um bico. — Oi Chrono, tudo belezinha? — Disse com uma voz de criança, roubando-lhe um selinho. Soltei sua bochecha e sentei ao seu lado, colocando o travesseiro em meu colo.

Minutos depois um alguém invade o nosso quarto. — Fala malandrão... — Ri me levantando e indo em direção a porta, trancando-a em seguida. Vai que mais um louco entrasse ali e matasse todo mundo? O resto aconteceu tudo muito rápido, Bragi começou a pisotear o chão atrás da barata e eu pulei na cama, ficando atrás do Chrono, para que ela não saltasse para cima de mim. — Isso, Bragil! Pisa, pisa, pisa na barata. — Disse ficando de joelhos sobre a cama com as mãos apioadas no ombro do sonserino. — Ali Bragil, não cara. A sua esquerda... Agora na sua direita. CERCA ELA. — Falava aumentado o tom de voz cada vez que o lufano conseguia chegar perto da barata. O garoto puxou a cortina e do nada começou a sair várias fadas esquisitas. — Olha só o que você fez. — Comecei a rir me levantando para ajudar o menino. Segurei nas duas pontas da cortina e fui seguindo as fadinhas junto com o Bragi, cercando-as para prende-las com o pano.


Raven V. M. C. Crownford
Raven V. M. C. Crownford

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Mensagem por Chrono T. Kathullu Qui 29 Jan 2015, 03:11


Ouvi falar em férias?!
O Caldeirão da "Furada".

De uma pra outra o lugar desanimado, sujo e estranho iria passando pra algo mais animador e limpo. Mesmo que tivesse Mad pulando feito louca pra lá e pra cá por causa de uma barata. Tudo bem que era uma barata monstruosa que parecia um rato marrom, mas mesmo assim uma animação começava a surgir. A barata continuava no mesmo lugar, parada, nos olhando quando a porta abriu mais uma vez. Eu por um momento não entendi tão bem o porque mas aquilo me parecia engraçado. Mais engraçado do que isso? Uma pessoa estranha ficando com uma cara de peixe(?). Ravena tinha apertado minhas bochechas e provocado isso, completando com um selinho que me deixou um pouco confuso logo em seguida. Eu arqueei a sobrancelha, mas logo tornei a sorrir, mas ainda confuso. Eu não sabia se o que tinha rolado na festa era algo que ficaria apenas lá ou se sairia dali, mas acho que aquilo era uma resposta. E além do mais, ela ainda me devia a apostar. Antes que eu pudesse responde-la, mais uma pessoa, Bragi, o lufano chegou jogando sua mochila em na mesma cama que Mad havia colocado algumas coisas e pulou sobre ela, de onde saiu um pouquinho de poeira, cumprimentando minha irmã com um apelido por razões como o cabelo da menina. E se você pergunta "Ué, vocês são gêmeos e não têm os cabelos iguais?" Tem uma resposta... De igual em nós, já basta tudo. Como o cabelo é algo que dita muito a aparência de uma pessoa, uma mudança ali seria ótimo pra não ser tão idêntico a alguém. Então já deve imaginar. - E ai, Brag... - Tentava dizer, mas não pude deixar de gargalhar ao vê-lo pular feito um louco em cima da barata. Me contorci um pouco ao ouvir alguns gritos de Ravena, que agora estava atrás de mim ou ao meu lado ou sei lá onde. Sabe quando você perde a noção da vida quando gritam, bem foi isso. Eu peguei uma almofada caso precisasse de um escudo. Escudo pra que? Pra barata, logicamente. Baratas são nojentas e não venha tentar negar isso. - Não adianta ficar atrás de mim, porque se ela vier pra cá, sua cabeça vai ter que voar. - Disse, olhando Bragi pisotear o chão e fazer barulhos estranhos. O chão rangia a cada passo dado, e só fui perceber aquilo naquele momento. E ainda por cima afundava. - Que droga é essa... Só falta isso cair e matar todo mundo soterrado.... EITA PORRA - Disse, aumentando a voz nas duas ultimas palavras e pulando da cama ao ver o que estava atrás da cortina. Eu corria, juntamente com Raven vendo que milhares de fadinhas estranhas apareceram. Peguei uma outra parte do pano e juntos, conseguimos prender as fadinhas que tentavam escapar. O problema? É que a cortina estava completamente cheia de poeira, e aquilo me fez espirrar. E bem... Eu acabei soltando minha parte, fazendo com que elas fugissem mais uma vez. O resultado: Tentamos mais algumas vezes capturar as danadas até que conseguíssemos. Bragi amarrou a cortina formando uma pequena bola e jogou pela janela. Eu não entendi muito bem o porque, mas por mim estava tudo ótimo. Em seguida, saímos dali, todos os quatro(Madness, Chrono, Raven, Bragi).
Chrono T. Kathullu
Chrono T. Kathullu

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Mensagem por Madness T. Kathullu Ter 10 Fev 2015, 23:52


Todos haviam saído do quarto, incluindo eu. Falaram sobre um tal jogo no bar do caldeirão arrombado, onde rolaria umas brincadeiras com putarias. Raven e Chrono insistiram bastante pra eu ir, só que eu não estava no clima. Os dias haviam passado, e mesmo assim ainda me sentia triste pelo fim do namoro. No fundo, havia perdido um pouco da minha alegria interior. Abraham havia sido meu primeiro amor, e eu rezava, para que não fosse o ultimo, e que um dia eu conseguisse esquece-lo. Depois que terminamos, eu não vivia mais feliz pelos corredores. Não sentia muita vontade de aprontar, e minha comida favorita havia mudado do empadão para o chocolate. 
Horas já haviam passado, enquanto eu estava sozinha no quarto, me entupindo de chocolate e lendo um livro trouxa. As lágrimas escorriam pelo meu rosto enquanto minha boca devorava uma barra de chocolate suiço. Meu cabelo estava meio bagunçado e minhas roupas um trapo só. Eu estava em um estado tão podre, que poderia me enrolar em um saco plástico e me jogar fora. Mas a vida não perdoa, e mesmo de coração perdido, precisava fazer minhas necessidades.

Olhei para minha barriga e levantei a blusa. Os chocolates deveriam ter me engordado, pois minha barriga se dividiu em três partes. Eu estava cheia de gorduras localizadas, mas prefiro chamar de excesso de gostosura 8) . Minha barriga roncava, mas não sabia se era fome ou qualquer outra coisa. Deitei na cama com a barriga virada para baixo e fechei os olhos, me concentrando, para que meu corpo se transfigurasse em minha forma animalesca. Não demorou muito, e ali na cama, jazia um lindo lobo cinzento, ou melhor, uma lobona. 

Apoiei minha cabeça sobre as patas dianteiras e fitei a parede desgastada. Minha barriga começou a dar umas contrações involuntárias, o que me fez perceber que realmente não era fome. Me coloquei de pé sobre as quatro patas e fui até o chão. Uma necessidade tomou meu corpo, mas não queria sair do quarto. Fui até a cama do Chrono e me coloquei em posição de "defecação". Pois é, aquilo daria merda. Em todos os sentidos.
Madness T. Kathullu
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Mensagem por Madness T. Kathullu Ter 10 Fev 2015, 23:54


Após terminar, desci da cama, passando a língua pelos caninos. Me transformei em um pulo em minha forma humana e olhei a caquinha sobre a cama do meu irmão gêmeo. Teria de sumir antes dele aparecer, e precisava de um banho também. Fui até minha cama e peguei algumas roupas limpas. Por um momento um sorriso travesso apareceu em meu rosto. Queria muito poder ver a reação dele quando voltasse para o quarto. Peguei a varinha e tudo que precisava, e depois segui em direção à porta.

Madness saiu do local.
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