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Sala de Jantar

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Sala de Jantar - Página 2 Empty Sala de Jantar

Mensagem por The Holy Death Sáb 30 Ago 2014, 01:27

Relembrando a primeira mensagem :

Repleta de quadros valiosos e de uma mobília barroca, a sala de jantar da toca é um dos maiores cômodos da casa. Usada a dezenove anos para alimentar uma grande quantidade de hospedes, hoje é de pouca inutilidade. A sala possui uma lareira que ascende-se sozinha e emite ruídos jamais entendidos. Sala de Jantar - Página 2 33


Última edição por The Death em Seg 15 Set 2014, 22:51, editado 1 vez(es)
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Sala de Jantar - Página 2 Empty Re: Sala de Jantar

Mensagem por Augustus O. Howard Ter 10 Fev 2015, 01:57

Eu queria recusar o charuto, primeiro por que não gostava muito deles, eles eram fortes e os primeiros que eu fumei me fizeram engasgar, segundo por que eu nem sequer gostaria de estar sentando naquela mesa, mas certamente algo que me tirou dos pensamentos foi o relato do rei dos mercenários, nunca diria isso a ninguém, mas não existe nada que me deixasse mais interessado que historia da arte das trevas, principalmente a pratica da mesma, se eu contasse isso para alguém, principalmente para algum familiar, imagino o deboche que seria, não, é simplesmente muito mais pratico ser reservado. Fazia o que fazia em um local reservado. Deuses, como queria estar em um local distante agora, no meu quarto provavelmente, distante dos Howard, distante do meu pai, preso em minha leitura, ou mais provável que estivesse tocando violão a essa altura. Peguei o charuto, acendi e traguei o mesmo: - Com certeza, eu não fumo charutos, somente cigarros. - Comentei olhando pra ele e em seguida olhei para o fogo a crepitar em um canto. Enquanto fumava, voltei a me calar, notei como odiava minha hiperatividade nesses momentos, queria tanto sair daquele local, tentei pensar em qualquer coisa e evitar ao máximo fazer isso, mas não teve jeito: - Sr. Howard? - Falei me dirigindo a Dionísio. - Posso ir para o meu quarto? Não estou com fome. - 
Augustus O. Howard
Augustus O. Howard

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Mensagem por Tiffany Ray Howard Ter 10 Fev 2015, 14:24




Tiffany se sentou em qualquer lugar, não estava realmente com um bom pressentimento sobre aquilo tudo, apenas esperava seu pai ou Augustus dar o primeiro cutucão no outro, eles não resistiam, sempre brigavam, a garota preferia se manter neutra no meio de tudo isso, mas aquilo chegava a incomodar. Se perguntava o que passava na cabeça de seu pai, ele vivia falando do passado, ela não fazia a mínima ideia de quem era a mulher que seu pai falava, muito menos do homem que sentava ao seu lado.

Pai, posso beber vinho? —Ela pergunta olhando para o pai, enquanto passava o dedo devagar na boca da taça a sua frente, ela nunca havia bebido na frente dele, queria logo ter essa pequena liberdade dentro da casa e também distrair um pouco seu velho, pois não queria que ele “espirrasse” um avada em Augustus.

A garota se perguntava o motivo de eles terem uma sala de jantar tão grande, aquele lugar era sempre tão vazio, sem uma alma viva normalmente, eram apenas eles e do jeito que todos “amavam” sua família, iria continuar assim por um booom tempo, deu de ombros e soltou um suspiro, meio entediada para dizer a verdade.


Tiffany Ray Howard
Tiffany Ray Howard

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Mensagem por Augustus O. Howard Qua 11 Fev 2015, 00:49

Fiquei encarando meu pai por alguns segundos, então me levantei fazendo o máximo de barulho possível. - Eu não preciso da sua permissão de qualquer maneira. - Falei olhando no fundo do olhos dele, peguei o meu charuto, traguei o mesmo e me dirigi até o meu quarto sem olhar pra trás, quando cheguei ao local tranquei a porta e coloquei uma cadeira travando a mesma completamente.
Saida do local.
Augustus O. Howard
Augustus O. Howard

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Mensagem por Convidado Qui 12 Fev 2015, 23:50

 
Um homem de vestes negras e má formação facial nos recebeu, abrindo a porta da sala de jantar, certamente ele era um dos mercenários que trabalhavam para meu tio. Quando a porta foi aberta pude ver mais homens como aquele, porém em características diferentes. Eles estavam lá parados feito estátuas esperando qualquer ordem vinda de Dionísio. Particularmente, eu não gostava daquilo, todos aqueles homens ali passeando pela casa, mas eles trabalhavam para Dionísio, e ele confiava neles, ou pelo menos era oque parecia. 
Puxei uma cadeira e me sentei no lugar de costume, na fileira de cadeiras à direita, ao lado da de Mischa. 
-Ah, é claro que me lembro. - Sorri fraco, pegando a taça que havia sido colocada ali há poucos minutos. - E você adorava aquilo. - Olhei discretamente para um dos homens parados atrás de Dionísio - Não sei porque ainda insiste nisso. - Retornei a taça para a mesa enquanto ouvia meu tio contar para as crianças sobre fatos ocorridos naquela sala. Haviam sido bons tempos. 
Tiffany parecia estar a vontade ouvindo o pai, já Augustus deixava claro que não se interessava pelo assunto, tão claro que se retirou da mesa com palavras um tanto brutas para seu pai. Pensei em falar, até fiz menção, mas acho que não era uma boa hora para abrir a boca. 
- Hm... Mas e a Mischa? Aonde ela está? - Disse, tentando sair do clima desagradável. 
Convidado
Convidado

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Mensagem por Henry D. Howard Sáb 14 Fev 2015, 02:00



Henry: O início
Os olhos negros encaravam aquele quadro. O quadro duma mulher que apesar de seu semblante sério transpassava felicidade. "Como ela pôde ser feliz ao lado daquele crápula? Porque um ser tão podrido tinha que ser sua mãe? Ela não merecia a vida... ", pensava Henry enquanto coçava a barba.
Trajava um terno desabotoado e sem gravata. Desde que tomara o controle do duende bêbado esteve obrigado a se arrumar formalmente. Pelo menos aquilo era digno e não ter que buscar ervas. Agora só lhe faltava uma coisa para derrubar o velho Howard, seu livro de magia. 
Sem seu amuleto, Dionisio não seria nada e um embate resolveria-se fácil com sua insegurança. Consecutivamente, Henry estaria livre daquela escória que era obrigado a chamar de família. Logo seria única e soberano chefe da mafia. Valquiria logo sairia de cena, Charles seria um tanto difícil mas Dio e Remo seriam fáceis de se abater com um golpe de confiança...
- O lorde Howard deseja a sua presença na sala de jantar.- Disse uma vez feminina e ríspida. 
Henry então gargalhou e apertou os lábios com os dedos indicador e polegar. Olhou para a possuinte da voz e viu a governanta da casa e a via pressionar os dedos.-Deseja é? Hm... interessante.- Henry então fitou a governanta com seu olhar insano e negro.- Vê o quadro?- A mulher confirmou com a cabeça- Se ela fosse como você, a minha história seria diferente. Mas ela não é como você, eu queria que fosse, mas já que não é... odeio pessoas como você!- Antes que a mulher pudesse lhe dizer algo, Henry sacou sua varinha na cintura e a apontou para a senhora- Avada Kedavra!.
O flash esmeralda então tomou o corpo da mulher e a mesma encontrou o chão. Henry sorriu e guardou a varinha enquanto andava em direção ao corpo.- Agora você, mais tarde, Dionisio.- O homem sorriu e então desceu as escadas e deparou-se com a porta de metal da sala de jantar. Sorriu e empurrou os dois lados da porta, assim entrando rapidamente e com os braços arqueados.- Família, papai. Agora me digam...- Henry fuzilou Sophie com o olhar e aproximou-se da mesa, pegando uma faca e a encravando na mesa.- O que querem com essa palhaçada?.

O homem então jogou-se na cadeira e ficou a observar a família.
 


© Ross at CupcakeGraphics
Henry D. Howard
Henry D. Howard

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Mensagem por Dionisio R. Howard Sáb 14 Fev 2015, 02:38

I Feel Pretty
Havia começado a chover na mansão, a friagem já tomava conta da sala quando a lareira acendeu sozinha e aqueceu todos os corpos ali presentes. Dionisio bebia e olhava para o seu relógio enquanto se perguntava o porquê de estar sendo legal com aqueles ali presentes. Talvez porque havia levado muito tempo só. 
Augustus era como sempre um problema, um selvagem. Além de novamente partir com aquele ironismo fraco ainda fez questão de se retirar da mesa. Como Dionisio não estava nem ai para ele, sequer trocou uma palavra com o filho ou olhou-o ir. Apenas pegou sua taça e bebericou mais um gole. 
Mercenários então entraram na sala em duas fileiras. Eram vários e em sua maioria deformados. Dionisio não pôde evitar o sorriso quando se levantou e tirou o colete. Vestiu então um manto negro e de couro e passou a mão nos dreads, fazendo-os magicamente desaparecer e darem lugar aos seus cabelos corridos.- Poção- Sorriu para a  filha que logo em seguida lhe fez uma indagação um tanto curiosa. Dionisio manteve-se em silêncio enquanto colocava a lente e  sequer olhou para Tiffany.- Encha a taça dela... mas não dos melhores vinhos... deem-la uma redução.- Os mercenários então se entreolharam assustados e  logo fizeram o que foi ordenado. 
O liquido plasmático cor de vinho então foi derramado na taça da garota. Aquilo além de enjoado era terrível, na certa era mais um jogo de disciplina do Howard que agora sentava-se no centro da mesa.- Eu não vivi o suficiente para ter que ver uma filha em estado de prazer e embriagues. Se quiser fazer, faça longe dos meus olhos.- Fitou a garota.

Então Sophie começou a falar na tentativa de quebrar o clima criado, mas havia piorado ainda mais as coisas.... lembrar de Mischa não era nada prazeroso para Dionisio. Não vê-la naquela mesa uma única vez era doloroso e a sua sobrinha sabia disso e fazia questão de lembrar-lhe.- Mischa deixou de ser uma Howard quando escolheu viver ao lado dos Shacklebolts, então não é do meu interesse onde ela está. Por mim, ela estaria morta.- Dionisio bebericou novamente a bebida e então deu um tapa na mesa que ecoou em um baque assustador.- Eu estou faminto, vão matar o jantar ainda?- Perguntou olhando para os mercenários.
- Irei tratar disso já, sr. Howard.- Disse um mercenário corcunda e careca que saiu da fileira dos mercenários e foi em direção a porta. O homem pegou na maçaneta e foi rumado contra a parede pela porta que se abria revelando Henry. Dionisio rosnou feito um cão e bebeu o líquido da sua taça de vez.- Tragam mais.- Ordenou enquanto observava o show particular de Henry e o servente que se apressava. Dionisio então gargalhou.- Palhaçada... tá ai uma coisa que eu quero ver.
O mercenário olhou para dois de seus capangas. Um deles segurou Henry contra a cadeira e o outro começou a surra-lhe o peito enquanto Dionisio batia palmas e seu filho gritava de dor. - Belo show, lindo espetáculo. Agora basta ou perderei o apetite.- Os mercenários se afastaram deixando Henry deitado sobre a mesa. Uma trovoada ecoou por todo o castelo. Dionisio gargalhou.

A porta de metal novamente abriu-se e revelou um carrinho de comida. Um suculento frango foi posto no meio da mesa juntamente com seus complementos mais diversos. Todos foram servidos por um mercenário enquanto Dionisio observava.- Onde está a governanta?-. O mercenário não soube lhe responder.- Depois trato disso.- Dionsio deu uma garfada no filé de frango do seu prato e levou o pedaço até a boca.

Dionisio R. Howard
Dionisio R. Howard

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Mensagem por Tiffany Ray Howard Sáb 14 Fev 2015, 03:45


O jantar dos Howard, as tretas de sempre
 
Tiffany viu Augustus saindo da mesa, não sabia o que pensar daquilo naquele momento, deixava sua expressão neutra, já que para ela não passava de muita frescura, tanto por parte de seu pai, quanto da de Augustus, mas não queria se meter numa briga que não fosse de sua conta, muito menos colocar sua opinião naquilo tudo, observar e agir apenas quando necessário, era o que ela preferia fazer, evitava se ferrar na vida, ela deu de ombros e olhou para seu prato, com uma expressão de tédio bem visível, ela não gostava de esconder algumas verdades, os Howard não eram uma família tão unida, era bom até, evitava confusão e mortes de familiares, sabem como um caixão está caro nos dias de hoje?Ela deu uma risada baixa com esse pensamento, mas logo disfarçou, mordendo o lábio e voltando a prestar a atenção, tanto em Sophie quanto em seu pai, Dionísio fazia alguma coisa com seu dread, fazendo-o sumir e no lugar aparecer um pedaço de cabelo colorido, o que fez Tiffany dar uma risada baixa, mas aquilo logo desapareceu totalmente ao ouvir seu pai falando “Redução”, aquilo fez franzir a testa e fitar seu pai de um jeito bem curioso.

A taça da garota foi enchida, com um liquido realmente nojento, ela fez uma careta que chegava a ser engraçada para quem via, aquilo poderia criar vida facilmente e sem magia, bebida... Coisa barata, a sonserina colocou o dedo dentro da taça e tocou o liquido, se recusava a beber aquilo, ou qualquer coisa similar a aquilo, nesse meio tempo, Henry chegava com uma entrada “triunfal” ou melhor, ele pensava que sim, logo em seguida houve uma cena que ela realmente não esperava ver, simplesmente arregalou os olhos por um segundo enquanto se assustava mais com a gargalhada de Dionísio do que com o trovão, mercenários, Henry e luta estranha juntos, viu que a taça de onde Henry estava sentado, estava vazia, o que a fez dar um sorriso brincalhão e antes que seu irmão visse, trocou sua taça com a dele, dando um largo sorriso e apenas esperando Henry beber aquilo, torcia para que aquilo acontecesse logo, precisava de um momento divertido naquele meio também.

A comida foi servida, a garota pediu para que enchessem sua taça dessa vez com água, enquanto dava uma garfada e encarava os presentes ali, encolheu-se um pouco, iria terminar de comer e talvez, falar com Augustus, se o jantar ficasse interessante ela continuaria ali, se perguntava o que mais poderia acontecer, soube que a governanta tinha... Batidos as botas... E permaneceu-se calada, aquela história toda chegava a ser repetitiva, queria quebrar alguma coisa na cabeça de Henry, só para ver se ele tinha alguma salvação, normalmente não tinha, o problema vem de berço, alguém devia ter acertado alguma coisa na cabeça dele ou algo do tipo.

O que eu fiz para merecer isso?—Ela se pergunta, referindo-se a palhaçada de Henry e também as gargalhadas de seu pai, misturado com as brigas, todos dali tinham um parafuso a menos, até mesmo Tiffany achava que tinha algum a menos, deu uma outra garfada e logo em seguida bebeu um gole da água em sua taça, meio pensativa e sem dizer mais nada, comentários desnecessários e conversas desnecessárias, apenas encarava os mercenários ali presentes, servindo a família, não podia dizer que não se sentia desconfortável com aquilo, voltou seu olhar para a taça de frente para Henry, ainda esperando e com esperanças de ele tomar aquilo.
Thx Vetra @ LG 


Tiffany Ray Howard
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